Talita Lopes
Cavalcante
(*)
O termo
favela inicialmente referia-se, no século XIX, a uma árvore muito comum na
Bahia.
O
governo havia prometido aos soldados do Rio de Janeiro que estavam na Guerra de
Canudos (1895 – 1896) entregar-lhes residências caso saíssem vitoriosos do
conflito.
Ao
retornarem em 1897 e verem a promessa não ser cumprida, os soldados se
apropriaram da região de um morro que passou, a partir daí, a ser chamado de
Morro da Providência, em referência à providência tomada pelos soldados.
Depois de renomearem como “Morro da Favela”, em referência à árvore arbustiva nativa da localidade onde ocorreu a vitória contra os rebeldes de Canudos, foi criada a primeira “favela” brasileira.
Depois de renomearem como “Morro da Favela”, em referência à árvore arbustiva nativa da localidade onde ocorreu a vitória contra os rebeldes de Canudos, foi criada a primeira “favela” brasileira.
A
intensificação desse tipo de moradia e da favela do Morro da Providência se deu
no início do século XX, durante a gestão do prefeito Francisco Pereira Passos.
Em sua
gestão, Pereira Passos colocou em prática o chamado Bota Abaixo, processo
responsável pela demolição de centenas de prédios de sobrados nas ruas centrais
da cidade para dar lugar à abertura da sua principal avenida: a Avenida Central
(atual avenida Rio Branco).
A população pobre que morava nesses velhos casarões, deslocada à força, se fixou nos morros próximos, criando as demais favelas da cidade e aumentando o contingente populacional do Morro da Favela.
A população pobre que morava nesses velhos casarões, deslocada à força, se fixou nos morros próximos, criando as demais favelas da cidade e aumentando o contingente populacional do Morro da Favela.
No fim
do ano de 1910, o morro da Favela era considerado o lugar mais violento do Rio
de Janeiro. O nome favela estendeu-se a outros morros e, na década de 1920, as
ocupações de colinas com barracos e casebres também passaram a ser conhecidas
como favelas.
Museu de Imagens
Museu de Imagens
(*) Comentário do editor do
blog-MBF: continuamos uma Monarquia, com
o povo sustentando a Corte parasitária. Apenas, a sucessão não é mais dinástica
e sim disputada a foice e martelo entre os cortesãos, nos salões dos inúmeros
Palácios.
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