domingo, 30 de junho de 2013

O criminoso desperdício do dinheiro público


por Martim Berto Fuchs

De 2003 à 2013, governo do PT com sua base “enlameada”, extorquiu mais de 15 trilhões, repito, trilhões de reais das empresas, trabalhadores, ricos, pobres, remediados e aposentados. E, pasmem, eles não dispõem de 50 bilhões para investimento durante o ano. Ou conseguem mais dinheiro emprestado com seus amigos banqueiros para investir em algo necessário e reclamado pela sociedade e com isso aumentam a dívida, ou não fazem NADA.

Seus chefes e chefetes guindados ao Poder com o discurso da ética (ou teria sido etílico ?), fora do “investimento” em publicidade, 5 bilhões por ano, e que lhes trouxe resultados auspiciosos, tudo mais que fizeram foi discursos sobre o que IRIAM fazer, sem nunca apresentar o que fizeram, salvo inaugurar casco de navio semi-acabado e casas populares só com a fachada. No mais, tudo emPACado, a não ser o tedioso e eterno discurso pelos fracos e oprimidos, ou seria frascos e comprimidos ?, e esses fornecidos pelas FARC.

Sejamos justos com o lullismo. Digo lullismo, porque o PT como partido só está no Poder graças à Luiz 51. Não fora por ele, jamais chegariam onde chegaram, nem estariam todos ricos.

Continuemos sendo justos com a gangue do lullo-petismo. Seus antecessores, a gangue do FHC, aquele que apenas assinou o Plano Real e ficou com a fama, não é melhor nem pior, é igual, menos no fator ideológico, onde o PT, alimentado pelo Fórum de São Paulo, laboratório do atraso e do retrocesso, e desavisado de que o muro de Berlim já ruiu e sepultou o comunismo em seus escombros, continuam sonhando com um regime que lhes dê o Poder e o mando total.

No mais, todos eles, partidos, fazem parte da Corte, onde a farra com o dinheiro público é escandalosa, para dizer o mínimo.

Quanto a posição da mídia em relação ao tema, excetuando a Tribuna da Imprensa do mestre Hélio Fernandes, editada por Carlos Newton, toda ela toma partido, umas mais outras menos, entre as duas gangues, o que é lamentável.

Neste ano de 2013 mais uma vez a arrecadação pública deve superar o trilhão e meio de reais, extorquidos da sociedade brasileira sem dó nem piedade, e mais uma vez os Membros da Corte não conseguem investir 50 bilhões, estando de antemão todo esse valor, HUM TRILHÃO E MEIO de reais, comprometido.

Afirmo que, se já fossemos uma República Democrática, ancorados num regime de Capitalismo Social, teríamos disponível para investimentos pelo menos 300 bilhões por ano, independente da dívida externa, que afinal nunca é paga, apenas rolada, como gostava de doutrinar o embaixador 10%, Delfim Netto.

Esta é a realidade que poderemos passar à viver se repelirmos definitivamente da vida política brasileira os partidos, TODOS, e abandonarmos de vez a dicotomia esquerda x direita, que nunca levou país nenhum a  ter um padrão de vida digna para seus cidadãos, pelo menos para aqueles que trabalham para ter algo, mesmo que tenham apenas 9 dedos.

Se deixarmos para o Congresso Lamaçal debater a reforma política, que é apenas a ponta do iceberg, teremos perdido uma oportunidade histórica de realizar mudanças profundas, enterrando de vez nossa Monarquia Republicana, declarando nossa Independência e proclamando nossa República, Democrática, desta vez para valer.


http://capitalismo-social.blogspot.com.br/2012/08/504-capsoc-novo-sistema-eleitoral.html

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Tremem os três podres poderes em Brasília


A semana foi sui generis. Acuados pelas manifestações, o “poste”, as 39 “estacas”, os comensais e cortesãos da nossa Corte, quase afundam no lodaçal que criaram em Brasília, tentando dar uma satisfação à sociedade, fato que eles não estavam mais acostumados a fazer. Há anos legislam, administram e julgam em causa própria, sendo o Estado um fim em si mesmo, sendo eles os beneficiários. Existimos para sustentar o fausto em que vivem e suas contas nos paraísos fiscais.

Stanislaw Ponte Preta deve estar assistindo lá de cima, lamentando essa  oportunidade perdida para fazer um dos seus sarcásticos  comentários no FEBEAPA – Festival de Besteiras que Assola o País.
 
Assistimos também o despreparo da extinta oposição – foi toda cooptada – quando do discurso no Senado do seu principal candidato, Sr. Aécio Neves. Esmerou-se em condenar os gastos excessivos do governo, do qual é apadrinhado, e que já ocorrem tranquilamente há 12 anos. De propostas, apenas algumas correções nos efeitos, sem atacar nenhuma causa.

O momento é apropriado para a discussão de um novo Contrato Social e não apenas de uma reforminha política, desde que tenhamos uma nova proposta - com começo, meio e fim - para colocar em discussão.

O que não dá mais, é continuar  permitindo que os partidos e seus “capos” dominem a cena política, só concedendo alguns “brioches” para os necessitados, quando acuados.

Alguém precisa dizer à eles que estamos no século 21 e que os meios de comunicação ao nosso dispor, há muito deixaram de ser o tambor, o cavalo e o telégrafo.

Começando por um Poder Judiciário independente, com seus membros selecionados por saber e dispondo também de ficha limpa, e com plenos poderes para fazer cumprir as Leis. Será através da Justiça Eleitoral que os candidatos à candidato à cargos eletivos serão colocados à escolha dos eleitores para ocupar os cargos pré-determinados, desde um Vereador até o Presidente da República.

É nos distritos dos municípios que estão os candidatos e os eleitores. É lá que a vida é vivida.  É lá que tudo deve começar. Não há necessidade de diplomas, mas saber ler, escrever e interpretar textos. É o mínimo que tem que se exigir de alguém que se oferece para cargo tão importante como legislar e administrar a coisa pública. Frise-se, coisa PÚBLICA e não particular.

Esses cidadãos serão selecionados pela Justiça Eleitoral em cada município, mediante uma Prova de Qualificação, prova esta desenvolvida em comum acordo com a sociedade. Constará da mesma aquilo que a sociedade acha que o candidato à candidato deve saber minimamente para almejar ocupar um cargo eletivo, cargo bem remunerado mas SEM “atrativos” extras. Quanto à ter um currículo e não um prontuário, é pacífico.
 
Desta primeira escolha sairão os Vereadores, Prefeitos, Deputados, Governadores e Presidente, sempre escolhidos pelos eleitores, sem interferência de partidos ou grupos de financiadores, pois o financiamento será somente público e IGUAL para todos.

A soberba de que o Estado sou eu, rei Luiz 51, será passado. De Vereador à Presidente, serão trabalhadores públicos eleitos e como tal devem ser tratados e respeitados. Com um Poder Judiciário independente, serão retirados de seus cargos se não souberem honrá-los ou se não souberem exercê-los,  seja por incapacidade ou desrespeito para com o mesmo. E não será o fato de terem sido eleitos que lhes assegurará a impunidade.

Isto é democracia. Respeito para com quem paga a conta. Soberano numa democracia, só a sociedade. Todos que se apresentarem para administrar os recursos públicos, serão servidores e não patrões. E, ninguém é obrigado à se candidatar.

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terça-feira, 25 de junho de 2013

Mudanças que se impõem


Duas gerações se perderam. Uma, castrada pelo contra-golpe de 64, à qual pertenço. A geração seguinte, impedida de se manifestar pelos 21 anos de ditadura. Somente agora, esta nova geração, tem a liberdade de se manifestar. E os resultados são espetaculares. Até agora.

Os atuais ocupantes das cadeiras da Corte da nossa Monarquia Republicana, acuados, felizmente, estão dispostos, pelo menos publicamente, a debater com a sociedade uma reforma política. É uma notícia alvissareira, mas pode resultar em nada, se depender das organizações criminosas que se auto-intitulam partidos políticos. Mesmo que se mantenha a pressão até que se aprove dita reforma, em cima de quais bases será discutida o novo sistema ? Novamente alicerçado nos partidos ? É tempo perdido.

Partidos políticos, por mais que permitam algumas modificações, no máximo entregarão alguns dedos para salvar todos os anéis.

Lembrem da famosa Revolução Francesa, 1789. Melhorou a posição pobres ? Melhorou sim. Mas se analisarmos friamente o resultado, foi apenas o de que os representantes dos pobres passaram a freqüentar a Corte e se amoldaram com muita rapidez as benesses que os outros dois grupos já usufruíam e a pobreza apenas subiu um patamar, ainda com gritantes diferenças de renda e desumanamente explorada.

A nossa “proclamação da república”, exatos 100 anos depois, 1889, nem isso permitiu. Os dois grupos que dominavam a Corte continuaram com o mesmo status, apenas mudaram nomes, de títulos nobiliárquicos e perucas bolorentas, para senadores, deputados e ministros. Apenas em 2003 o terceiro grupo, sindicalistas, passou à partilhar da farra com o dinheiro público. Até hoje.

E permanecerá, se forem os partidos políticos que continuarão a determinar quem serão os candidatos aos cargos eletivos. Obviamente, essas organizações jamais indicarão alguém a quem  eles não possam controlar; basta ver os casos da atual Presidente da República e do Prefeito de SP capital. Dois “postes”, para citar apenas os mais famosos. Dois gerentes que nada podem fazer sem autorização dos que os colocaram lá. Numa democracia que se preze, isto é INADMISSÍVEL, pois esses dois eleitos representam apenas os interesses dos seus chefes. No caso paulista, o estrago é pior ainda, pois um dos chefes é procurado pela Polícia Internacional, Interpol, Sr. Paulo Salim Maluf. O outro, Sr. Luiz Inácio da Silva, não é procurado porque conseguiu, pela influência que ainda exerce, impor que seu nome ficasse de fora das conhecidas “maracutaias”.

Deste fato, que aqui me refiro, nem mesmo os mais velhos, sem falar da juventude, parecem se dar conta. A idéia de partidos políticos está tão arraigada na cultura popular, que não consegue atinar com um sistema democrático que os dispense, quando um sistema para ser democrático precisa justamente se livrar da separação em classes sociais, classes estas mantidas e representadas pelos partidos.

Em pleno século 21, à quem interessa manter esse sistema político arcaico, que discrimina grande parte da população, quando um dos grupos está no Poder ?

Para que os políticos eleitos representem efetivamente a sociedade, não podem ser eleitos por uma minoria, apoiada para chegar ao Poder por interesses e alianças escusas, à que dão o nome de base aliada. Melhor seria chamá-las de base “enleada” ou “enlameada”

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sexta-feira, 21 de junho de 2013

Um rastilho de vinte centavos


Precisou alguém contratar os piqueteiros profissionais para, como de outras vezes, em se tratando de tarifas de ônibus urbanos, acordar a população para causas muito além da proposição inicial.

Não obstante, como sempre, os baderneiros aproveitarem para mais uma vez demonstrarem sua intolerância, ato só aprovado pelos próprios, o que estamos assistindo é o despertar  de uma consciência coletiva que poderá resultar em melhorias para a sociedade como um todo.

Modificações substanciais nas relações entre governantes e governados há muito se fazem necessárias, mas não obstante a pressão exercida algumas vezes por grupos instruídos e bem intencionados, nosso sistema político acomoda os eleitos e esses legislam em causa própria.

Desta vez porém o tiro saiu pela culatra e o que era para ser uma manifestação para tratar de determinado assunto, encontrou eco nos grupos instruídos e acuou os políticos de todas organizações criminosas pomposamente intituladas de partidos políticos. E, o mais impressionante e promissor, é que estão impedindo os “partidos políticos” de faturarem prestígio em cima do povão, não aceitando faixas e cartazes dessas organizações em meio as manifestações.

Vivemos numa Monarquia Republicana, diferente da Absolutista apenas na escolha do Rei/Presidente. Esse agora é escolhido entre os comensais da Corte e não mais em família. E, até nisso houve um retrocesso, pois o último Rei, Luiz 51, simulando um respeito pela Constituição que na prática nunca teve, conseguiu passar a Coroa para sua filha adotiva, e, fincar mais um “poste” em SP capital, lá com ajuda do seu, para todos efeitos, arqui-inimigo político, Duque Maluf, mas que no nosso sistema político ajuda eleger um barãozinho qualquer e depois cobrar polpudos “royalties”, não estando ambos nem aí para o fato que nosso Duque está sendo caçado pela Interpol, Polícia Internacional e como todo “bom” político brasileiro, não sabe de nada.

É disto que a sociedade esclarecida está cheia. Que mintam descaradamente para analfabetos, utilizando para isso verba pública, é compreensível, pois são eles que fazem as Leis, mas que tenhamos que agüentar calados essa eterna hipocrisia, tem limite. E, espero, esse limite foi alcançado.

Mas só virá bonança após a tempestade que estamos assistindo e aprovando, se tivermos um novo Contrato Social em discussão; caso contrário assistiremos apenas a eleição de alguns dos atuais organizadores das manifestações para também desfrutarem das benesses da Corte, como já lá estão diversos dos antigos organizadores de passeatas e que nada mudaram a não ser o fato de serem os mais novos ricos à custa do dinheiro público.

Precisamos definitivamente criar uma República Democrática, baseada no conceito original de democracia, qual seja, o Poder emana do povo e por ele é exercido. Incorporar esse conceito na prática e não apenas na propaganda oficial. E para isso é necessário em primeiríssimo lugar tirar a prerrogativa de partidos políticos selecionarem os candidatos à cargos eletivos, assim como mágico tira coelho de cartola. E em segundo lugar, extinguir todos os partidos por desnecessários e contrários ao exercício da plena democracia.

A necessidade de partidos políticos é apenas uma questão cultural, pois desde que o Brasil iniciou a existir, 1808, essa idéia nos foi imposta e jamais discutida, pois servia para separar os rivais que se engalfinhavam pelo dinheiro público, ou seja, que disputavam entre si o dinheiro extorquido da sociedade.

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