quinta-feira, 31 de outubro de 2013

6 - Projeto suprapartidário por um novo Brasil – Marcus Pestana


Marcus Pestana (PSDB-MG), deputado


“No período do Ulysses, tinha um grupo que pensava o Parlamento, a ‘turma do poire’. Na época do Luís Eduardo Magalhães, tinha uma turma multipartidária, com Aécio, Genoino, Miro Teixeira, que pensava estrategicamente. Isso está faltando. Estamos num clima de telecatch, brincando com coisas sérias. [...] O debate, se todo mundo apostar nisso, será uma grande contribuição para sair desse impasse, em que tudo vai para o plenário no ritmo de Fla x Flu, Cruzeiro e Atlético. A Câmara está desnorteada, perdida em termos de agenda.”

Comentário do Blog:  
1.   “No período do Ulysses, tinha um grupo ... Na época do Luís Eduardo Magalhães, tinha uma turma ... Isso está faltando.”  Ulysses-do PSD fundado por Getúlio Vargas para acomodar a oligarquia.  Luíz Eduardo-PFL da burguesia.  Agora, Lulla-PT, com seus sindicalistas. São os três grupos que compõem nossa Corte. Acontece, que o grupo dos sindicalistas não pensa repartir as benesses e o mando com grupo nenhum. Essa é a diferença. Eles continuarão com seu “papo” de não ser contra nem a favor muito antes pelo contrário, até conseguir seu objetivo que é mandar sozinhos e impor o seu conceito de “democracia”.
2.   A Câmara está desnorteada, perdida em termos de agenda.”  Não tem agenda porque isso não interessa ao lullo-petismo e seus companheiros de esquerda, PSOL e PSTU. O PMDB na sua ânsia por cargos e os outros “partidos” da base enlameada, PDT (acabou com a morte do Brizola) e tantas outras legendas de aluguel,  são úteis aos sindicalistas enquanto esses não conseguirem alcançar seus objetivos, que em nenhum momento coincidem com os do PSDB. Engana-se quem pensa o contrário.

O que o deputado precisa encarar de uma vez por todas, é que os marxistas continuarão marxistas, jamais abrindo o jogo, jamais dizendo claramente a que se propõe. Eles só mostram a cara através dos “black blocs” e como pode se ver, encoberta. A contribuição deles para nossa “democracia” é a baderna organizada. Aí eles tem agenda.  

Deputado Marcus Pestana. E vocês o que tem a propor ? Até hoje as propostas do PSDB - coincidentemente o velho PSD com mais o B – não passam de remendos na velha colcha de retalhos que é usada desde a tal de proclamação da república. Não basta criticar e ser contra, marca registrada do lullo-petismo quando oposição. É preciso encarar a evolução que acontece independente da nossa vontade política. Para mudar um país, é preciso se antecipar aos fatos e não estar sempre à reboque. Agora mesmo, quando a sociedade, cansada da TOTAL falta de atitude desse Congresso LAMAÇAL foi às ruas protestar pacificamente, o “governo” contrapôs com sua tropa de choque, Black blocs, desarticulando por completo o movimento e confundindo a mente das pessoas menos avisadas, que já começam a confundir alhos com bugalhos.
E onde estão vocês, pseudo-oposição, que aceitam bovinamente essa desfaçatez ?

Um novo paradigma é imprescindível se realmente queremos mudar o Brasil. Debater, numa reforma política (?!?!?!), questões como essa excrescência do Voto em Lista ou quantas dessas organizações criminosas que vocês pomposamente chamam de partidos políticos devem permanecer, é chover no molhado. Não mudará em nada a m... em que o país se encontra e com tendência a piorar.

Se vão se reunir suprapartidariamente, mas com salários e despesas pagas pelos contribuintes, que pelo menos, para variar, repensem esse Contrato Social que já deu o que tinha que dar e que eu chamo de Monarquia Republicana. E chega desse papo de esquerda x direita, capitalismo x comunismo ou socialismo ou bolivarismo ou que nome queiram dar agora para o marxismo, que é toda mudança que a esquerda consegue implementar para esse projeto anacrônico e falido.

Capitalismo Social.  Projeto completo: agosto 2012.

Nota. Estas foram as entrevistas dadas pelos políticos presentes, 4 senadores e 5 deputado, no encontro patrocinado pelo site/Revista Congresso em Foco no restaurante Olivae , em Brasília, em 18 de outubro. Também estou postando as entrevistas aqui no blog em ordem alfabética.


quarta-feira, 30 de outubro de 2013

5 - Projeto suprapartidário por um novo Brasil – Jean Wyllys

Jean Wyllys (Psol-RJ), deputado


“De alguma maneira, essa ideia dialoga com a comissão extraordinária de direitos humanos que a gente vem realizando, com reuniões em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Salvador. Senti falta, entre os temas propostos, do tema das liberdades individuais. Esse tema não está na periferia do interesse do povo brasileiro. Acho importante incluir a discussão das liberdades individuais, as políticas de afeto ligadas às minorias. Sei que elas atravessam os outros temas. Mas seria bacana dar destaque a isso numa quinta cidade, que é Salvador. A Bahia é o quarto maior colégio eleitoral do país. A gente notou em todas as manifestações que o tema das liberdades individuais, das políticas de afeto e identitárias apareceu muito. Os problemas do Brasil estão em jogo.”

Comentário do Blog:  
1.   “De alguma maneira, essa ideia dialoga com a comissão extraordinária de direitos humanos que a gente vem realizando, com reuniões em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Salvador.” Confesso que sempre tenho dificuldade em entender o linguajar da esquerda brasileira. Via de regra não sei do que eles estão falando.
2.   “Senti falta, entre os temas propostos, do tema das liberdades individuais.” Liberdades individuais de quem ? Adoradores do regime dos irmãos Castro, da antiga Alemanha Oriental, dos países cercados por muros com guaritas de homens armados que atiram para matar, de qual liberdade individual o deputado está falando ? A liberdade com que os “black blocs” estão fazendo o trabalho sujo para o governo ?
3.   “A gente notou em todas as manifestações que o tema das liberdades individuais, das políticas de afeto e identitárias apareceu muito. Os problemas do Brasil estão em jogo.”   Dispenso maiores comentários, pois como escrevi acima, tenho dificuldade de entender os “vieses” de tais afirmações.

A minha proposta é um Capitalismo Social e está muito claramente expressa aqui no blog, com palavras que até um leigo consegue entender. Parece que consultamos um dicionário diferente quando procuramos uma definição para a palavra LIBERDADE.
Capitalismo Social.  Projeto completo e muito claro, está em agosto de 2012. Escrito sem subterfúgios.

Apenas para relembrar: Estas foram as entrevistas dadas pelos políticos presentes, 4 senadores e 5 deputado, no encontro patrocinado pelo site/Revista Congresso em Foco no restaurante Olivae , em Brasília, em 18 de outubro.
Também estou postando aqui no blog em ordem alfabética.


terça-feira, 29 de outubro de 2013

4 - Projeto suprapartidário por um novo Brasil – Cristovam Buarque

Cristovam Buarque (PDT-DF), senador


“O que une esse grupo que ganhou o prêmio é que nós não somos indiferentes. Eu não sei ser indiferente em relação aos problemas que estão aí. O imediatismo está consumindo o trabalho da gente. A gente está vivendo uma guerrilha com uma arma poderosíssima, a internet, colocando focos em cada cidade. O que aparece mais é Rio e São Paulo por causa da violência, mas é raro um dia em que não há ocupação de uma câmara de vereadores, uma manifestação que toma a rua que vai para o aeroporto. Isso vai crescer. Não tem como achar que isso vai diminuir. Quem acha que vai diminuir graças à policia está errado. Claro que tem de haver polícia para parar quebra-quebra. Mas tem menino que está indo aí para rua que o que ele mais deseja é ser preso, porque, em um regime democrático, não vai haver prisão demorada, ninguém vai ser torturado ou desaparecido. Há um clima de indignação de muitos, de desilusão de muitos e de desespero de outros, que nunca nem tiveram ilusão. Bota uma máscara e sai para quebrar. Uns saem para mudar o Brasil, outros para quebrar as coisas do Brasil. Isso vai crescer. E nós o que vamos fazer? O que podemos fazer? Vamos manter o divórcio? Deixar que o assunto seja de polícia ou entender o que está acontecendo?”

Comentário do Blog:  
1.   “E nós o que vamos fazer?”  Tenho acompanhado seus artigos nos jornais. Leio e entendo que o senhor está preocupado com a situação. Mas Senador, para mudar é preciso se basear numa proposta concreta. Não basta apenas falar em educação e defendê-la como caminho para mudanças na sociedade. Na Constituição está escrito que o Estado tem obrigação com a mesma. Está provado e COMPROVADO que o Estado brasileiro é um fim em si mesmo, consumidor voraz de toda arrecadação apenas para satisfazer seus apetites, esquecendo-se de cumprir com as obrigações básicas que lhe cabem e pelas quais justamente arrecada: educação, saúde, segurança e infra-estrutra.
2.   Mas fiquemos apenas na educação, que é seu tema preferido. O atual governo aumentou a arrecadação sobre o PIB, de 26% - último ano governo FHC – para 38%. Onde foi parar esse dinheiro ? Boa parte em excesso de publicidade, sabemos – agora, mais 300 milhões da Petrobrás em publicidade de elogios à esse “governo” -, mas quanto à parte prática, o que se fez e se faz se até médicos já estamos importando ?

Portanto Senador, chega de querer mudar os efeitos sem atacar as causas, caso contrário serei obrigado a modificar o conceito que do senhor faço. Está mais do que na hora de atacar as causas que mantém a sociedade brasileira refém dos políticos e seus financiadores, e essas causas começam por declararmos nossa independência em relação aos países do primeiro mundo e à Oligarquia Financeira Internacional e proclamarmos uma república realmente democrática.
Isto só será possível se rompermos definitivamente com nossa “Monarquia”, não mais a absolutista, mas a republicana que a substituiu, pois a “Coroa” continua mudando de mãos, apenas que agora entre os comensais da Corte, repartidos entre dezenas de partidos políticos, e mantendo de fora dessa disputa quem não pertencer à uma dessas organizações criminosas que vocês tão elaboradamente denominam de partidos.  

Vamos educar nosso povo SIM, é imprescindível, mas com ações concretas e não apenas através de propaganda paga. Para isso acontecer, não é mais possível que o Estado dilapide e roube através de seus representantes, TODA arrecadação extorquida dos contribuintes indefesos.

As escolas públicas estão viradas num lixo !!! 


segunda-feira, 28 de outubro de 2013

3 - Projeto suprapartidário por um novo Brasil – Chico Alencar

Chico Alencar (Psol), deputado


“Entendo essas discussões inaugurais do projeto como um início. O tema das comunicações é fundamental. A gente arruma cinco outros temas. Mas com as características do ano que vem, temos de ter uma objetividade absoluta. A proposta de direitos e liberdades individuais terá de ser encaixada porque o nosso cronograma é curto. No calor da campanha, não vai funcionar. A gente tem de conter nossa ansiedade. Ver o que é possível. A gente tem de partir disso, da objetividade, depois vai elencando os outros temas. Se pensar no ótimo, nem o regular sai. A proposta é muito boa, objetiva, a gente tem de dar carne e vida a ela.”
  
Comentário do Blog:  
1.   “A proposta de direitos e liberdades individuais terá de ser encaixada porque o nosso cronograma é curto.”  Qual é a proposta do Psol para direitos e liberdades individuais ? A mesma imposta em Cuba ? É esse seu conceito e do seu partido para direitos e liberdades ?
2.   No calor da campanha, não vai funcionar.”  Sem dúvida que no calor da campanha vocês todos esquecerão esses propósitos e será um salve-se quem puder.  Começa aí o erro do nosso sistema político. Os candidatos se elegem ou reelegem falando mal dos seus iguais. Propor algo para uma agenda positiva não rende votos, logo, fica de fora da campanha.
3.   “Ver o que é possível.”  Em razão de vocês virem buscar nosso concorde em 2014 para mais 4 anos de mordomias, o ano legislativo estará perdido ? Creia, é difícil para nós sustentá-los, em troca de produção tão exígua.
4.   “A gente tem de partir disso, da objetividade, depois vai elencando os outros temas.”  Quem sabe seja por isso - deixando para depois - é que nunca chegam à um acordo, pois não tratam do conjunto e sim apenas das partes, e aí entram os interesses de grupos. Chegará o dia, à continuar os remendos no nosso sistema político, que vocês levarão o país à uma guerra civil. Aliás, dentro do seu partido político, Psol, creio que é uma idéia acalentada.
 
A proposta do liberalismo dos cristãos, inicial, era boa. Perdeu-se pelo caminho. Tornou-se selvagem. O deus dinheiro tomou conta. Mas pelo menos não propunha a morte dos contrários como condição sine qua non. A ganância desenfreada pelo ganho fácil, especulação, tomou conta do liberalismo, alertada por Adam Smith, fazendo com que, não obstante o desenvolvimento material alcançado, vai deixando mortos e feridos pelo caminho.

Marx, em vez de apoiar e aperfeiçoar o trabalhismo emergente inglês, optou por uma nova proposta: deus seria o Estado ou o Estado seria o deus e todos que não concordassem, mesmo após uma lavagem cerebral, seriam  executados pelo bem da maioria. Só depois, então, daria crédito à Bakunin (anarquismo) e também o Estado seria destruído. 
Até hoje acho que essa proposta surgiu de uma mente embotada pelos chopes, chucrute e salchichas.

Em Capitalismo Social proponho alcançar os dois objetivos: desenvolvimento com liberdade e justiça.
Pelo menos espero que leiam e analisem, antes de desconsiderá-la pura e simplesmente por se tratar de um enfoque que foge ao atual paradigma.
Creio que é chegada a hora de parar de remendar a velha colcha de retalhos que é o nosso sistema político em vigor, e partir para um novo Contrato Social, onde capital e trabalho tenham o mesmo retorno, pois um não vinga sem o outro.


domingo, 27 de outubro de 2013

2 - Projeto suprapartidário por um novo Brasil – Alessandro Molon


Estas foram as entrevistas dadas pelos políticos presentes, 4 senadores e 5 deputado, no encontro patrocinado pelo site/Revista Congresso em Foco no restaurante Olivae , em Brasília. Por ordem alfabética:

Alessandro Molon (PT-SP), deputado


“O tema da internet, da participação através da internet, da democracia participativa com a internet como ferramenta, é uma reflexão que vale a pena. É um debate importante. Outro ponto é a questão da mobilidade urbana. Dentre os principais problemas que as manifestações levantaram, uma das questões foi a vida nas cidades. É um problema da maior gravidade. As pessoas estão dizendo que está difícil viver nas cidades brasileiras. É uma questão municipal, mas metropolitana. Não temos um nível de governo entre município e estado. Os consórcios não funcionam, salvo exceções. Os principais problemas no Brasil estão num nível que a gente não tem governo, não tem responsável. São problemas metropolitanos a mobilidade, a segurança pública, a saúde. A vida nas regiões metropolitanas é um tema que a gente tem de refletir, que deve merecer nossa atenção, porque foi um dos motivos que levaram as pessoas às ruas: está difícil viver nas regiões metropolitanas brasileiras. Isso pode entrar em outro ciclo, não precisa ser neste primeiro ano.”


Comentário do Blog:  
      1. “Democracia participativa”. Isto me faz lembrar outro tema muito explorado pelo PT de Porto Alegre-RS, que era o “Orçamento Participativo”. Depois de muito enganar as pessoas com essa promessa e vencer diversas eleições, tiveram que trocar por outra “bandeira”, pois simplesmente não cumpriam.
      2. “Os principais problemas no Brasil estão num nível que a gente não tem governo, não tem responsável.” Faz MUITO tempo que a gente não tem governo, nem municipal, nem estadual, nem federal.
2    3.   “São problemas metropolitanos a mobilidade, a segurança pública, a saúde.” Não são problemas apenas nas metrópoles. Mobilidade é problema de todos municípios brasileiros onde transitem um número razoável de veículos. Segurança pública e saúde, são problemas de TODOS municípios.
4    4.   “Isso pode entrar em outro ciclo, não precisa ser neste primeiro ano.” NADA pode esperar. Não se trata de encarar os problemas de forma individual. O que precisamos e vocês não entenderam ainda, é um novo sistema político. Com o atual, a situação tende à piorar ano à ano e não apenas nas regiões metropolitanas. Ali, em função da quantidade de pessoas, a questão apresenta-se pior, mas o problema existe em todas cidades.  

De tudo isso, gostaria de chamar atenção para o fato de que seu partido, PT, está há 12 anos no Poder e tendo a caneta na mão acabou com a oposição e consegue praticamente tudo que se propõem; então por que os problemas aumentam em vez de diminuir ?
Tenho comigo que a proposta original do PT está sepultada junto com o Muro de Berlim. De 1989/1991 para cá vocês caminham num vazio e apenas às vezes, depois de eleitos, arriscam levantar algumas das suas bandeiras originais.
Abandonem de vez o marxismo, que é uma experiência fracassada. Para atender bem à sociedade não é preciso cercá-la com arame farpado e atirar em quem quer fugir do “paraíso”. Nem devolver os fugitivos para seus carrascos. Nem dar moradia, saúde e educação e depois fazê-las trabalhar por US$ 17/mês para seus patrões para o resto de suas vidas.


Capitalismo Social tem uma proposta bem mais simpática e exeqüível, alcançando os objetivos que Marx propôs e, importante, SEM ter que matar todos contrários. 


sábado, 26 de outubro de 2013

1 - Projeto suprapartidário por um novo Brasil – Aécio Neves

Estas foram as entrevistas dadas pelos políticos presentes, 4 senadores e 5 deputado, no encontro patrocinado pelo site/Revista Congresso em Foco no restaurante Olivae , em Brasília. Por ordem alfabética:

Aécio Neves (PSDB-MG), senador


“As pessoas querem respostas rápidas para problemas de ontem e anteontem. Poderíamos pensar em abrir espaço para a busca de respostas diárias para os problemas que vivemos nos grandes centros. A discussão da realidade das cidades, seja nas relações humanas, seja na mobilidade, no transporte, na carência da saúde, o atropelo que virou a vida de todos nós em razão da ausência de quase tudo, é uma discussão que tem de ocorrer no Parlamento. Mas está sendo tratada de forma marginalizada. Há hoje absoluta ausência no Parlamento brasileiro de pessoas que se disponham a construir a agenda do Parlamento, que é a agenda da sociedade. Cada vez mais somos demandados pela agenda do governo. Cada vez vejo menos o Parlamento tem sido o intérprete que deveria ser da sociedade e de sua capilaridade. Isso depende de uma ação objetiva. O Parlamento é feito por pessoas e aqui tem um time de extraordinária capacidade para, quem sabe, estabelecermos uma metodologia nova. Há um vazio enorme. Cada vez mais aumenta o divórcio da sociedade com os seus representantes. Essas manifestações foram um tapa na cara de todos nós. Vamos acordar com esse tapa na cara e escrever outras páginas mais nobres e dignas do que as escritas pelo Parlamento nos últimos anos.”


Comentário do Blog:  Você afirma que se reúnem na Câmara e no Senado mais para atender as demandas do Governo do que para legislar. Natural. 

1. Enquanto houverem Medidas Provisórias continuará assim. O Governo legisla e apenas os força à referendar.
2. Se o Executivo não agir assim, nada se fará, porque vocês nas duas Casas, Senado e Câmara, estão sempre em seus redutos fazendo campanha para a próxima eleição, ou seja, pouco ou quase nada fazem. Assuntos de interesse da sociedade são jogados no fundo da gaveta. Só são analisados quando também são do interesse dos senhores. E ainda assim, ganha quem pagar mais.
3. Isso só prova que se depender dos senhores, jamais sairemos dessa situação. A tendência é piorar, pois cada vez mais o Congresso “Lamaçal” se comporta como um balcão de negócios. Só atendem “lobies” e cada atendimento tem seu preço.

Aproveitem essa oportunidade que o site/Revista Congresso em Foco criou e façam as vezes de uma Constituinte, analisando e propondo um novo sistema político para o país. Esse no qual vocês operam o balcão de negócios já deu o que tinha que dar.


Podem começar lendo a proposta completa apresentada por um Capitalismo Social, em agosto de 2012 aqui no blog.


quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Lançado projeto suprapartidário por um novo Brasil

Ideia é reunir os parlamentares mais bem avaliados com representantes da sociedade civil e especialistas em torno de grandes temas nacionais. Discussões podem resultar na apresentação de propostas legislativas

por Edson Sardinha | 18/10/2013 07:30
Cristovam, Sylvio, Simon e Randolfe, no almoço ao qual compareceram nove parlamentares, de diferentes partidos
Um encontro realizado ontem no restaurante Olivae, em Brasília, costurou as linhas gerais de um projeto ambicioso. Promover um debate suprapartidário entre as lideranças mais bem avaliadas do Congresso Nacional, personalidades de diferentes áreas e a sociedade com a pretensão de propor soluções concretas para os grandes problemas nacionais. A ideia nasceu de parlamentares agraciados este ano com o Prêmio Congresso em Foco, e o Congresso em Foco aceitou o desafio de viabilizá-la.
Debates nas principais capitais do país, com transmissão ao vivo pela internet, contemplarão temas tradicionalmente negligenciados pelo Parlamento brasileiro e que voltaram à tona com as manifestações deflagradas em junho, como educação, saúde, previdência, mobilidade urbana, combate à corrupção e à criminalidade e desenvolvimento econômico sustentável.
As discussões serão realizadas a partir de março, e os seus resultados serão reunidos em livro e, conforme sugestão aprovada pelos parlamentares participantes do almoço de ontem na 405 Sul, convertidos em propostas legislativas a serem apresentadas no Congresso.

Nove parlamentares prestigiaram o lançamento do projeto: 

Senadores:
- Aécio Neves (PSDB-MG),
- Cristovam Buarque (PDT-DF),
- Pedro Simon (PMDB-RS),
- Randolfe Rodrigues (Psol-AP).
Deputados:
- Alessandro Molon (PT-RJ),
- Chico Alencar (Psol-RJ),
- Jean Wyllys (Psol-RJ),
- Marcus Pestana (PSDB-MG),
- Paulo Teixeira (PT-SP).

Os senadores Humberto Costa (PT-PE), Ana Amélia (PP-RS), Delcídio do Amaral (PT-MS) e Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) e a deputada Luiza Erundina (PSB-SP) se desculparam pela impossibilidade de comparecer, mas afirmaram apoio à iniciativa.
O fundador do Congresso em Foco, Sylvio Costa, apresentou um esqueleto da idéia, que foi enriquecida com diversas sugestões de aprimoramento, tanto em relação aos temas a serem tratados quanto ao formato do projeto, cujo nome provisório é “Brasil em foco”. Em 2014, ele substituirá o Prêmio Congresso em Foco, que não será realizado no ano que vem em razão da coincidência com a campanha eleitoral (o prêmio será retomado em 2015).
A conexão entre o prêmio e o novo projeto é forte. Os parlamentares premiados, além de participarem dos debates a serem realizados, atuarão como curadores informais, indicando por exemplo nomes representativos para participar das mesas de discussão.

Aos presidenciáveis
Jean, Chico, Paulo Teixeira e Marcus Pestana apresentaram sugestões para o ciclo de debates.

Autor da idéia de reunir os parlamentares premiados em torno de discussões sobre o futuro do país, o senador Randolfe defendeu que os debates não se limitem a “teses acadêmicas”. “Mais importante que o debate é propor conclusões. Dos debates, sairiam propostas legislativas”, sugeriu. O senador recomendou, ainda, que essas conclusões sejam tema de debate entre os candidatos à Presidência da República, mediado pelo Congresso em Foco.
Pedro Simon também demonstrou entusiasmo com a possibilidade de abertura de uma nova janela de debate sobre questões nacionais, algo que, segundo ele, deixou de existir no Parlamento há algumas décadas. “Antes da redemocratização, a gente fazia muito esse tipo de debate. A gente ouvia a voz do povo sobre a anistia, as Diretas Já. É a primeira vez que faremos esse debate dentro da democracia. Defendo que vocês do Congresso em Foco coordenem isso”, afirmou.
Marcus Pestana também lamentou o desaparecimento de espaços para encontros suprapartidários entre congressistas que se preocupam em discutir os grandes temas. “O debate, se todo mundo apostar nisso, será uma grande contribuição para sair desse impasse, em que tudo vai para o plenário no ritmo de Fla x Flu, Cruzeiro e Atlético”, declarou, em alusão ao acirramento da rivalidade entre governo e oposição no Congresso.

Tapa na cara
Na avaliação dos parlamentares presentes, os ciclos de debate representam uma oportunidade imperdível para os congressistas aprofundarem o entendimento sobre as reivindicações que vêm das ruas. “Essas manifestações foram um tapa na cara de todos nós. Vamos acordar com esse tapa na cara e escrever outras páginas mais nobres e dignas do que as escritas pelo Parlamento nos últimos anos”, disse Aécio, pré-candidato à Presidência da República. Para o tucano, é hora de direcionar o esforço legislativo para os problemas que afetam as pessoas no cotidiano, como transporte e outros serviços públicos.
O tucano Aécio e o petista Molon defenderam prioridade para discussões sobre mobilidade urbana
Aécio e o petista Alessandro Molon deixaram de lado as divergências partidárias e sugeriram a inclusão da mobilidade urbana entre os objetos de discussão. “As pessoas estão dizendo que está difícil viver nas cidades brasileiras”, afirmou Molon.  “É uma questão municipal, mas metropolitana. Não temos um nível de governo entre município e estado”, acrescentou.
Paulo Teixeira e Jean Wyllys também defenderam a discussão de temas levantados pelas manifestações. “Os jovens que foram às ruas em junho levantaram a plaquinha ‘eles não me representam’. O tema da democracia vai além do Parlamento. Talvez possamos dar uma abrangência maior a esse item”, disse o petista. “A gente notou em todas as manifestações que o tema das liberdades individuais, das políticas de afeto e identitárias apareceu muito. Os problemas do Brasil estão em jogo”, observou Jean, que conquistou o prêmio de melhor deputado em setembro, pelo segundo ano consecutivo.

Guerrilha da internet
Eleito o melhor senador pelos internautas este ano, Cristovam Buarque destacou que os parlamentares premiados têm em comum o fato de não serem indiferentes às reivindicações populares. Na avaliação dele, o Parlamento tem perdido relevância e ainda não compreendeu o que está ocorrendo nas ruas. “O imediatismo está consumindo o trabalho da gente. A gente está vivendo uma guerrilha com uma arma poderosíssima, a internet, colocando focos em cada cidade”, avaliou. “O que podemos fazer? Vamos manter o divórcio? Deixar que o assunto seja de polícia ou entender o que está acontecendo?”
Chico Alencar ponderou que, no primeiro ano do projeto, que coincide com as eleições para parlamentares, governadores e presidente da República, não convém abrir demais o leque de debates. “No calor da campanha, não vai funcionar. A gente tem de conter nossa ansiedade. Ver o que é possível”, recomendou. Novos encontros com a presença, inclusive, de outros deputados e senadores premiados, devem ocorrer em breve para a definição das pautas das rodadas de discussão.

Prêmio
Pelo oitavo ano consecutivo, o Prêmio Congresso em Foco distinguiu, no último dia 26 de setembro, os deputados e senadores que, na avaliação da população, melhor a representam no Congresso. Na votação pela internet, foram validados mais de 254 mil votos, após auditoria que envolveu a análise da origem do voto e da autenticidade do e-mail utilizado para confirmá-lo, num trabalho cuidadoso e paciente que contou com o monitoramento da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) .
Criado em 2006, o Prêmio Congresso em Foco tem como objetivo estimular a sociedade a acompanhar de perto o desempenho dos congressistas e combater o mito de que todos os políticos são iguais, reconhecendo e valorizando aqueles que se destacam, de maneira positiva, no exercício do mandato.

Comentário do blog:  não obstante a idéia ter partido de parlamentares, de quem levo pouca fé, estarei transcrevendo as matérias que tratarem desse assunto, pois espero por isto há muitos anos.
Por enquanto, é melhor isto do que nada. Talvez seja o início de uma grande transformação. Vamos acompanhar e acreditar que isso possa acontecer.


Capitalismo Social.  Projeto completo:  agosto de 2012.


Endereço eletrônico do Congresso em Foco:



terça-feira, 22 de outubro de 2013

No Brasil atual, o Estado quer substituir Deus, sendo seu profeta o autonomeado Luiz 51 de Piracicaba y Bourbon 20 anos

O materialismo teve em Marx o seu expoente político. Desiludido este com o Deus reverenciado pelos cristãos daquela época, decidiu, entre um chope, uma salchicha e um chucrute, que “deus” tinha que ser o Estado, com poder de vida e morte sobre os humanos e sem essa de dar a outra face para bater. Ele, Estado, batia logo nas duas para não deixar dúvidas e tirar qualquer idéia contrária da cabeça dos incautos.

Relevou a realidade da reencarnação, que aliás os cristãos no II Concílio de Constantinopla em 553 da nossa era, comandado pelo Imperador Justiniano, subtraíram da Bíblia substituindo por mais dogmas - leis humanas impostas à revelia – e adotou o evolucionismo materialista, onde o humano descende do macaco e o macaco do nada. Logo, morto o vivente, acabou a vida. Fim.

Esse materialismo dialético que está sendo aplicado pelos atuais donos da chave do cofre, disfarçado de bolivarismo ou coisa que o valha, continua pregando o fim da luta de classes, como eles a denominam, resolvendo a questão pelo simples expediente de rebaixar todos ao nível da pobreza. Simples assim. Lógico, menos eles, que continuarão morando em Palácios e desfrutando de suas “dachas”.

Num país como o nosso de 200 milhões de habitantes, sabemos que 40 milhões são miseráveis; outros 50 milhões são pobres; 90 milhões são classe média com suas subdivisões e apenas 20 milhões vão de ricos a milionários, aí incluídos os pobres e classe média que se “adonaram” da chave do cofre, ou saltitam em sua volta nos palácios da Corte.

Pois bem, esses ex-pobres que NÃO sabem o que é produzir, NÃO sabem o que é administrar, pois a única coisa que produziram foi greves e quebra quebra, agora com o Poder na mão, só enxergam uma maneira de acabar com a pobreza: tirar de quem tem e distribuir com quem não tem. Menos eles, por óbvio, que continuarão nos Palácios ditando as regras e pagando regiamente para marqueteiros criarem publicidade para iludir a todos.
Tiveram a chance de trazer os de baixo para cima, gradativamente, nesses últimos 12 anos. Trouxeram os contemplados com o bolsa-votos e criaram a novíssima classe média, aquela onde a família ganha R$ 1.240,00/mês. Lógico, e eles, que passaram de assalariados em sindicatos à categoria dos novos ricos.

Se não fossem tão convenientemente materialistas, saberiam que no início todos nasceram ignorantes e pobres. O evoluir dependia e depende de vontade e esforço de cada um. As chances eram iguais.
Com as seguidas reencarnações começam aparecer as diferenças, pelo mérito somado de cada um. Isso se manteve sempre.
Cabe aos governantes, que coletam dinheiro de todos (Impostos), utilizar esse dinheiro para auxiliar aos mais atrasados sair da miséria (educação e oportunidade), aos pobres saírem da pobreza (educação e oportunidade), sem que para isso tenham que os outros voltar à condição de pobres.

Se empregassem com honestidade e sabedoria o dinheiro coletado, pois se pediram nosso voto para serem administradores do dinheiro público, deduz-se que saberiam o que fazer quando alcançado o objetivo; mas a realidade é bem mais dolorosa do que poderíamos ter imaginado.
Confundiram etílico com ético e para encobrir sua incomPeTência e leviandade, após 12 anos de desmanche da máquina pública, sem nada produzir à não ser publicidade, estamos importando médicos, empilhando presos cada vez mais nas mesmas celas, empresas estrangeiras para assumir a infra-estrutura, apenas repintando ruas e avenidas para criar corredores para ônibus e minimizar os problemas de tráfego e acabando de vez com a aposentadoria, até dos funcionários públicos concursados, pois da iniciativa privada já acabaram desde 2001.

E isso ainda não é o pior. Pior é saber que se perderem a eleição, teremos um quebra-quebra geral no país, que exigirá pulso firme do novo governante, e a aposta numa primavera qualquer para nos levar ao quanto pior melhor.

Novo governante. Nem precisará que os derrotados, governo atual, hipótese muito remota, o atrapalhe deliberadamente. Nenhum dos eventuais vencedores tem proposta. Nem melhor nem pior do que acontece hoje. Quando muito vão parar de flertar com o Foro de São Paulo e provar mais uma vez que no Brasil, com essas eleições e esse sistema político, só se trocam as moscas.


Capitalismo Social. Projeto completo: agosto 2012.


domingo, 20 de outubro de 2013

Grilo, em que mãos estás metido ?

Por Arlindo Montenegro
A dieta de notícias servidas nos noticiários de cada dia, além de escandalosa é retocada, transfigurada e politicamente interpretada. Os que estão no poder, servindo à montagem  da ditadura global, no interesse dos controladores econômicos, políticos e mentais deste “admirável mundo novo” das drogas, da violência, da hipnose coletiva, foram escolados pelas ditaduras comunistas.
Na década de 60/70, como guerrilheiros, aterrorizavam o Estado ditatorial militar, empresas, famílias e pessoas que nada tinham a ver com o risco do bordado. Tanto quanto ou mais, que os bandos de hoje, organizadamente infiltrados sabe-se lá a mando de quem. O mando invisível pode ser do crime organizado e seus mentores internacionais. Os políticos acabam por tirar proveito das manifestações de “protesto e reivindicação” que ganham as ruas para a alegria dos “ditadores” da hora, travestidos de democratas ou fascistas, chame-se com o apodo preferido.
Há meio século, eles eram “militantes pró Cuba, China, URSS, Albania...”, todos “internacionalistas proletários”. Agora são democratas, capitalistas, globalistas, (tem diferença?), importando a legislação que emana da ONU. Nas ruas os “humanóides” mascarados e superprotegidos, misturados com traficantes de armas e drogas, graças à política desta “democracia” que os mima, combatem como baderneiros anarquistas. Nunca existiu organização “espontânea” tão bem coordenada, nem ideologia tão bem entranhada nas mentes das massas drogadas.
É preciso manter a esperança nas poucas individualidades, imunes ao discurso emburrecedor das equipes e dos coletivos, para que no futuro bem próximo, ainda restem mentes livres, dedicadas a pensar contra a corrente globalista (ou internacionalista, no jargão comunista) e suas instituições apodrecidas, suas políticas e instituições mantidas pela lavagem do dinheiro do comércio das drogas. Isto desde o tempo daquela remota guerra que os ingleses fizeram para controlar o comércio do ópio, com os lucros que permitiram à Inglaterra manter o colonialismo na Índia e o fortalecimento capitalista da Grã Bretanha, Holanda e posteriormente nos Estados Unidos. Bancos viraram gigantes globais com dinheiro sujo que lavaram.
Entre nós, os pequenos traficantes elegem seus representantes, tudo na moita. Aqui, onde impera a corrupção em todos os níveis, em todas as instituições, a realidade é abafada com a cumplicidade de uma mídia que,  dependente dos recursos publicitários do governo e sua propaganda científica massiva, colabora  para formar a “opinião” de cabresto, para manter os carneiros no redil do coletivismo. Para obter votos, nem é preciso. As maquininhas se encarregam de eleger os escolhidos nos bastidores.
E o eleitor do voto obrigatório, maioria devidamente “enojada” com a política e os políticos, desconfia dos resultados apurados com celeridade pelas urnas eletrônicas. Os erros e abusos que poderiam ser expostos são devidamente engavetados pelas instituições. Agora com o investimento de alguns milhões a mais, para ativar as tais maquininhas que fazem a leitura das impressões digitais, o controle dos poderosos ganha mais espaço.
É comum ouvir-se: “tem dinheiro pra altos salários”, tem dinheiro pra mordomias, tem dinheiro pra emprestar aos “países amigos”, tem perdão de dívida para os mesmos, tem dinheiro pra campo de futebol... E é muita grana, que aparece da noite para o dia enquanto somem da execução, por obra e graça da corrupção, as verbas para escolas, hospitais, logística para a lavoura e safras, habitação e outras tantas mazelas que se arrastam há séculos.
Em todas as áreas, o Estado é campeão da falta de produtividade dos que mandam em todos os níveis. Tome-se um município minúsculo e o candidato a vereador só pensa na grana que vai ganhar e promete aos eleitores, mundos e fundos... Claro, só quando estiver no exercício do mandato.
O exemplo vem de cima. E como o sistema eleitoral “de primeiro mundo” (embora o primeiro mundo o descarte) não passa de um jogo de cartas marcadas, (os partidos sabem disto muito bem). É preciso um grande esforço para “legitimá-lo”, dotando-o com as mais avançadas tecnologias da informática.
Os super computadores estarão a postos, para mapear de cabo a rabo quem pensa o quê. Logo virão as peças publicitárias, os discursos comoventes bem direcionados para formar a “opinião”, com a ajuda das novelas e piadas, com o cansativo massacre das mentes para mostrar como será o país do futuro para os bem comportados. Tudo cientificamente planejado e executado.
- Tô fora meu! Vou curtir o “rock in rio” numa boa!
- Tá dentro meu. Vai fazer exatamente o que está programado desde o tempo em que a galinha tinha dentes.
- Qualé, tio? Tá pensano q’eu sô robô?
- Acorda Mané! Estão envenenando seus neurônios todo santo dia.
Será que ele sabe o que são “neurônios”? Será que ele sabe que age como um “cyborg”. Só sei que me disseram que, embora seja um pequeno traficante, de drogas, arrecada o milho que, de grão em grão, se transforma no milhão para o sistema financeiro internacional, para o investimento das mega empresas. Depois de lavadinho, o dinheiro é emprestado aos países do terceiro mundo, através do FMI, rede bancária, Banco Mundial...
Os controladores globalitários sabem disto. Escondem. Mentem.
Eu, perdido no mato com cachorros passando fome, pergunto: “Grilo, em que mãos estas metido?”.

Arlindo Montenegro é Apicultor.

Transcrito do site: www.alertatotal.net/
 

sábado, 19 de outubro de 2013

A Morte da própria Política

Por Milton Pires
Uma das tentações mais fortes a que pode ser submetido no Brasil um funcionário público, médico ou não, é a do “diagnóstico administrativo”. Desafio qualquer um de vocês a negar que, uma vez em contato com departamentos de recursos “humanos”, setor “pessoal”, ou qualquer coisa parecida, não tenha saído de lá furioso acusando quem atende naquela área de ser desinformado, desorganizado ou corrupto, mas procurando sempre definir tudo numa palavra só.

Afirmo eu que no Brasil nada pode ser mais enganoso: a “máquina” não funciona desse modo. O que existe é uma combinação quase perfeita de indiferença, corrupção e incompetência. Acusado, com razão ou sem de um dos defeitos, o “sistema” muda de linguagem deixando com cara de palhaço o pobre diabo que se encontra na frente do guichê.

Essa sensação que mistura raiva, impotência, e abandono vem se alastrando pela sociedade brasileira. Seus frutos são o egoísmo e a indiferença..a perda da capacidade de se comover e da caridade além de uma ânsia constante pela “normalidade” e pelo lugar comum..É nesse lugar comum que o homem sem crítica, que o cidadão vazio e “democrático” se sente acolhido pelos iguais e deixado em “paz pelo sistema”. 

Chefiado por alguém sem rosto, assustado por um terror sem face, esse homem-oco vaga de repartição em repartição preenchendo formulários e apresentando documentos para finalmente ser reconhecido como igual pelos “colegas” de trabalho.
Nada pode ser mais triste do que essa hiperdemocracia, do que essa ditadura dos medíocres que cria a desesperança com relação à política. Dessa sensação de que nada vai mudar surgiram os berços dos monstros...as incubadoras das serpentes...os fornos dos ditadores.

Perigosa confusão se faz quando, ao lembrar de Hitler, Mao ou Stalin pensa-se em “ditadura” pois são todos eles filhos máximos de uma noção doente de democracia. Chegaram ao poder carregados nos ombros dessa entidade fantasma, desse “ser místico”, que tudo pode e que tudo justifica: o povo. Nunca, em toda história da humanidade, depois de 1789 se matou, se prendeu e se torturou tanto quanto em nome desse conceito aberrante, dessa máxima coletividade cuja força é tão grande que esmaga qualquer indivíduo.

Dramático é perceber que tudo que se fez em nome do bem, do belo e do justo espelha-se – durante toda nossa história – na alma de poucos; não na concordância de muitos e que dessa confusão demoníaca entre verdade e consenso resulta o caos que impera na sociedade brasileira.

Em 2003 chegou ao poder no Brasil a ralé da sociedade. Não se entenda nessa definição que me refiro às pessoas sem cultura, pobres ou corruptas. Nada disso se restringe ao nosso país e pouco esclarece no sentido de apontar soluções. Por ralé quero aqui me reportar àqueles que vivem num mundo onde palavras como honra, dever e justiça não fazem sentido algum. 

Isso é assim não por causa de uma personalidade formada na pobreza ou psicopatias mimadas por ricos. Digo que essas pessoas não são imorais, mas amorais e que sua ascensão ao poder só poder ser entendida num contexto de crise de consciência dos melhores..num sentimento de culpa inexplicável metodicamente implantado pela mistura mágica de marxismo com a religião católica.

Nada há que se pleitear no sentido de mudar uma sociedade que não reconhece mais diferenças..no sentido de melhorar um mundo em que não se reconhecem méritos e onde sucesso deve ser motivo de vergonha. Pudéssemos nós todos entender o quão profundo é o impacto da unanimidade e haveríamos de compreender seu efeito sobre a política...sobre essa necessidade constante e inerente à condição humana de mediar conflitos entre os que são diferentes sem fazer da igualdade de pensamento uma religião.

Digo que, entre a ditadura mais cruel e a hiperdemocracia petista em que vivemos, nada de diferente pode sobreviver e que todo pensamento original há de agonizar num mundo sem espaço para filosofia e onde só impera a morte...a morte da própria política.

Milton Simon Pires é Médico.

Transcrito do:  www.alertatotal.net

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

E do Aécio e suas PPP ?

Será que tudo que podemos esperar dele é, além de continuar cobrando impostos extorsivos,  dividir novamente os custos das obras com a iniciativa privada com suas Parcerias Público Privadas ?

O que as pessoas não se dão conta, a maioria, é que além de cobrar impostos para fazer, os governos não fazem e devagarzinho passam a obrigação, assim como quem não quer nada, para a iniciativa particular. Com uma retórica muito bem estudada, eles te convencem à adotar, p.ex.,  uma praça. Isso mesmo, uma praça pública. Eles cobram o imposto, colocam todos seus cabos eleitorais na folha de pagamento do Estado, e é você quem acaba tendo que cuidar de praças públicas, porque o dinheiro para esse fim eles usaram para fazer “política”. Já fazem assim com estradas (pedágio), segurança (guardas de empresas particulares), aposentadorias (previdência privada), saúde (planos de saúde), educação (escolas particulares): “educação é obrigação do Estado”. Lembram ?

Numa grande cidade catarinense, não tendo mais dinheiro a Prefeitura, o Prefeito bolou uma maneira de arrumar e ficar bem na foto: vendeu todos bens públicos, levantou uma bela grana e depois alugou dos novos proprietários, por um preço exorbitante, os mesmos bens para a Prefeitura continuar usando. A coisa só agora está estourando. O aluguel passou dos limites. É mais barato construir novamente, só que agora não tem mais grana, nem onde buscar, e a receita já está toda comprometida.

Que nome devemos dar à essas idéias “miraculosas” ? O dinheiro arrecadado com os impostos, desperdiçam e roubam. Depois, começam os “milagres”. Lógico, depois de levantar todos papagaios possíveis em bancos.

Aécio só terá alguma chance se Serra e Alckmin não o traírem, como ele Aécio fez com os dois nas duas últimas campanhas.

E seria de muito bom tom, antes das eleições, que dessem ordem para o seu Ministro no STF, Gilmar Mendes, desengavetar o processo do mensalinho mineiro. Agora não precisam mais ter medo, pois já foi infringida a ética e embargada a responsabilidade. Liberou geral. Esse processo só terminará quando todos já estiverem lá embaixo ludibriando o diabo em sua própria casa.

TODOS esses atuais candidatos, pelo sistema eleitoral proposto em Capitalismo Social, poderiam concorrer; mas não seriam bancados por partidos políticos nem por financiadores privados. Apenas, teriam que concorrem com outros candidatos, esses muito mais preparados do que eles e não criados e acostumados a meter as duas mãos nos cofres do Estado. Em pouco tempo sobraria dinheiro para pagar professores, formar médicos e honrar seus compromissos, sem ter que dar calote até nos precatórios.

Entre as três duplas com chances de vitória, Lulla/Dilma x Marina/Eduardo x Aécio/Serra, nenhuma trará alguma mudança significativa para o país. Daqui 4 anos estaremos conversando as mesmas coisas, como já vimos fazendo desde 1989.
A única diferença será, caso perca a dupla Lulla/Dilma, o que por enquanto não se configura, é que teremos uma sensível diminuição na politização de toda máquina pública, nos Três podres Poderes. O que o Lullo-petismo está fazendo, trocando técnicos por analfabetos funcionais, mas filiados aos partidos de esquerda, e obedientes à um esquema de tomada total do Poder, corrompendo as regras democráticas, é de perder o sono.

E a tal de direita, quando teve o Poder e a chave do cofre na mão, nada fez para evitar que esse dia chegasse. Agora, corrupta como todos eles, para continuar se locupletando do dinheiro dos impostos e das benesses da Corte, nem mais se opõem à esse projeto de Poder em andamento, desde que possa continuar participando do butim.

A bem da verdade, essas eleições não passam de guerra de quadrilhas. É o roto falando do esfarrapado. E dentro dessa ótica é que o eleitor brasileiro tem que escolher o Presidente da República. É piada.
Os currículos que eles apresentam são forjados. Verdadeiro mesmo só os seus prontuários, mais extensos que os discursos do Fidel.


Capitalismo Social.  Projeto completo: agosto 2012.



segunda-feira, 14 de outubro de 2013

O que esperar da dupla Marina/Eduardo ?

No estatuto registrado em cartório, a Rede se declara
"uma associação de cidadãos e cidadãs dispostos a contribuir voluntária e de forma colaborativa para superar o monopólio partidário da representação política institucional, intensificar e melhorar a qualidade da democracia no Brasil e atuar politicamente para prover todos os meios necessários à efetiva participação dos brasileiros e brasileiras nos processos decisórios que levem ao desenvolvimento justo e sustentável da Nação, em todas as suas dimensões".

É. Pois é. Por isso e por sua preocupação com o meio-ambiente, que diga-se de passagem, deveria ser tema de todos que tomam decisões, é que ela se apresenta como capaz de modificar a forma de fazer política e de administrar o país ?
Nenhum administrador público pode deixar de lado a preocupação com a exploração sustentada da natureza, pois esse assunto já foi negligenciado por tempo demais.
Logo, não vejo nisto a descoberta da pólvora para que se faça tanto alarde em torno do assunto. Ela já conseguiu uma soma expressiva de votos na eleição passada, explorando esse filão. Não conseguirá o mesmo resultado desta vez, pois os outros partidos também estão dando suas bicadas nesse tema.

Mas, considerando o acaso da dupla ganhar a eleição, algumas questões se impõem desde logo:

- Que tipo de empresas vão trabalhar nesses projetos ? Estatais nacionais, empresas privadas brasileiras ou estrangeiras de qualquer tipo, principalmente ONG’s ?
- Amazônia. Que resposta Marina dará para os brasileiros quanto à ocupação por organizações estrangeiras, já em andamento ?
- Para resolver divergências, dentro da Lei vigente, como serão eleitos ou nomeados os integrantes dos Tribunais ? Continuarão seus membros sendo indicados pelo principal ocupante do Executivo , onde teremos que conviver no STF com figuras despreparadas e menores do tipo Toffoli ?
- Na propaganda política na TV, para ganhar alguns segundos, vão comprar uma dúzia desses partidecos de aluguel e corromper irremediavelmente seu governo, ou terão coragem e combaterão essa esbórnia desde agora, dando mostras de que pelo menos em alguma coisa querem elevar novamente a moral brasileira, colocada abaixo do nível desde que FHC comprou sua reeleição ?
- Legislar por medidas provisórias ? Vai mudar ?
- Sindicatos. Continuarão sendo apêndices do governo e em especial obedecendo “O Chefe”, “Ninefinger”, ou passarão à representar os interesses dos trabalhadores ?
- VANDAlismo ? Continuarão enfiando a cabeça na areia, se se tratarem de organizações criminosas, mas que fazem parte da base enlameada ?
- Aposentadoria. Já fazem 11 anos que estão “garfeando” os aposentados. Passarão os 4 anos no Poder fazendo de conta que o problema não existe ?
- Manterão ativo o DIP, Departamento de Imprensa e Propaganda, que tão bem serviu ao PT e penduricalhos, gastando dinheiro como se a fonte fosse inesgotável ?
- Esse “S” do PSB quer dizer o que ? Vamos ser encaminhados novamente para a socialização da economia, empresas estatais, ou é só para “inglês ver” e iludir eleitores ?
- Vão enfrentar a burocracia estatal, o maior câncer da economia brasileira, ou continuaremos nadando contra a maré ?

E os trabalhadores ? Continuarão sendo tratados como os bobos da Corte, onde tudo se faz em nome deles, mas pouco para eles ?

Essa dupla terá chances de ganhar a eleição se encarar desde a campanha os problemas colocados acima, e são apenas alguns; caso contrário a chave do cofre permanecerá na mão do Lullo-petismo até a morte do rei Luiz 51.


Capitalismo Social.  Projeto completo: agosto 2012.



sábado, 12 de outubro de 2013

Mais uma governança Lulla/Dilma

O que a dupla poderá prometer, que já não tenham prometido e não realizado ?
Desde o primeiro governo Lulla até este terceiro, em andamento, para quem analisa números, estatísticas, entre a promessa e a realização vai uma distância quilométrica.

Para executar o que seria apenas obrigação, nada mais do que obrigação de governo eleito para isso, o mais atuante dos tantos Ministérios paridos, o de propaganda, criou uma marca para as futuras realizações: PAC – Programa de Aceleração do Crescimento.
As estatísticas nos comprovam - desmentindo a enormidade de propaganda oficial - que praticamente todas obras prometidas emPACaram ou se arrastam por falta de verbas.

No caso de um quarto mandato para a dupla Lulla/Dilma, ou até, quem sabe, Lulla na cabeça de chapa só para garantir a vitória, o que será que vão prometer de tão espetaculoso que consiga novamente enganar boa parte da população mais esclarecida ? Digo mais esclarecida, pois os bolsa-família votam na dupla independente do que prometam e deixem de fazer.

É oportuno lembrar, para justificar o parágrafo acima, de que o ex-Presidente FHC gastou em publicidade com verbas federais no último ano do seu mandato, 2002, 250 milhões de reais, ano em que mais gastou.
O Presidente Luiz Inácio, só em 2008, repito, só em 2008, gastou a “bagatela” de 5,2 bilhões. Para se ter uma idéia do que isso representa, nesse ano foi distribuído em bolsa-familia 11,5 bilhões, ou seja, para cada 2 reais distribuídos para os necessitados, ele TORROU em auto-promoção, 1 real. Com isso ele elegeu sua filha adotiva Dilma para ocupar o trono por ele pelos próximos 4 anos.

E agora, o que a dupla vai prometer para se eleger em 2014, o que seria o seu quarto mandato ?

Vejam, esta semana a Senadora Kátia Abreu, uma das gratas revelações na Casa da Mãe Joana, essa “desnecessidade” conhecida por Senado, trocou o PSD do Kassab pelo PMDB. Creio que de vergonha pela fria que entrou ao abandonar suas raízes, PFL/DEM, pelo partido de aluguel que o Kassab, da turma do quibe de SP, fundou.

Nada disso seria necessário se não houvessem partidos políticos. Essa senhora poderia estar empregando seus conhecimentos sobre este importante item dos negócios, agro-pecuária, em prol de bons projetos,  independente de ideologias, que aliás só servem para atrapalhar e emperrar o bom desenvolvimento do país. É sempre oportuno lembrar, que a esquerda enquanto oposição, leia-se PT, era contra TUDO que era proposto e que não partisse dos seus “teóricos”, ou hoje, do seu equivalente ao tal de Foro de São Paulo.

Partidos Políticos.
É um sofisma a afirmação de que sem partidos políticos não pode haver democracia. A má performance dos ditos partidos, redundante, é a principal causa para que não se modifiquem e se adéqüem as Leis à sua época.
Separar as pessoas por ideologia, insistindo com as idéias de Marx, que tiveram na Rússia e na China todas oportunidades de comprovar na prática sua teoria, e falharam, é persistir num erro que só se compreende em pessoas para quem faltam idéias e conseqüentemente projetos.

Salvo algum fato novo, o lullismo, pois petismo sem Lulla não mais existe, permanecerá mais 4 anos com a chave do cofre na mão, distribuindo benesses para os sindicatos pelegos e base enlameada para se manter, enquanto entrega o resto do país para as organizações transnacionais, agora encarregadas de fazer o que a gangue, incapaz de ter alguma idéia de proveito, não fez em 12 anos.

SE aceitassem discutir o projeto Capitalismo Social, veriam que existe SIM outras opções para que não se precise entregar mais uma fatia do Brasil às empresas de fora.
Mas eles preferem continuar desfilando sua ignorância junto aos analfabetos do bolsa-familia – mantê-los é estratégia - e com isso permanecer no Poder. No mais, é sabido que basta repetir uma mentira tantas vezes quanto necessário para que acabe incutida na mente da maioria, que jamais vai conferir os fatos. Para esses, publicidade na mídia é fato.


Capitalismo Social.  Projeto completo: agosto 2012.