Stephen Kanitz
No
Brasil, leva mais ou menos dois minutos de leitura para perceber que um
jornalista brasileiro é marxista, e luta pela Ditadura do Proletariado e não
pela Democracia.
E todo
filósofo Kantiano sabe que as suas observações dos fatos do mundo são sempre
deturpadas pelas premissas ideológicas sobre como o mundo funciona.
Nós
leitores não somos burros, mas estamos ficando, queremos fatos e não
“interpretações”.
Nenhum
jornalista liberal, comunitário, libertário, conservador cristão, conservador
clássico, jamais será contratado e se for, sobreviverá por mais de seis meses.
Uma
contra revolução de blogueiros liberais, comunitários, conservadores na mídia
social não é a solução, estão fazendo o mesmo erro, xingando-se uns aos outros.
Nós que
observamos o mundo, nós que apontamos as mudanças de tendências, que é o que o
leitor quer, pois ele quer informação e não ruído, precisamos todos ser
neutros.
E não
ideólogos que somente querem uma ditadura onde o trabalhador chão de fábrica se
apodera dos meios de produção.
E passam
a comandar a empresa, e nós vendedores, engenheiros, contadores, auditores,
advogados, operadores logísticos precisamos obedecê-los.
Nunca
entendi a ordem aos trabalhadores dada por Leon Bronstein Trotsky nas primeiras
horas da revolução dentro da revolução de 1917, “retirem todos os
administradores dessas empresas num carrinho de mão”.
Carrinhos
de mão? Eles não andam?
Um amigo
russo me explicou. Foram todos retirados mortos, junto com os contadores e
auditores, espiões do capitalismo.
Em 1918,
a produção russa caiu 40%, e até hoje intelectuais de Esquerda não desconfiam o
porquê.
Por isso
a Rússia, como o Brasil, por 100 anos não tem uma classe de administradores
profissionais para alertar o PT e a Esquerda, dos erros monumentais
administrativos que cometem.
E vão
continuar cometendo.
blog do kanitz