sexta-feira, 30 de março de 2012

1964

Este tema já deveria estar encerrado, mas os defensores de democracias estilo cubana não querem perder a oportunidade de remexer na ferida. Agora, querem porque querem reescrever a história, sob o ponto de vista exclusivo deles, os derrotados de então. Querem que acreditemos que só almejavam democracia, direitos humanos e distribuição de renda.
Democracia para eles continua sendo aquela onde os contrários não tem nada que se manifestar, sob pena de morte no paredón com uns “cascudos”  antes para amaciar. Ou seja, povo bom e ordeiro é aquele com complexo de manada, que obedece quem tem o berrante, que tanto pode ser de chifre de boi como de aço, à base de centenas de tiros por minuto..
Direitos humanos são conceituados de acordo com o país. Por exemplo: na ex-URSS (Sibéria), em todo leste europeu da época, na Coréia do Norte de hoje e na Cuba desde 1960, o conceito é um. No Brasil, é outro. Logo, direitos humanos variam de acordo com o humor dos companheiros.
Distribuição de renda. Nós trabalhamos e recolhemos impostos e eles embolsam. O retorno é dado com porradas contra quem não gostar e com bolsas compra votos, para não falar de ONG’s.
Analisar uma proposta como Capitalismo Social, nem pensar. Em primeiro lugar, teriam que trabalhar e não sabem nem por onde começar, pois são sustentados pelo Estado para fazer baderna e esse tal de trabalho dá muito trabalho. Gostam de estar “empregados” mas não de trabalhar. Em segundo lugar, democracia não faz parte dos objetivos dos companheiros. São viciados em mandar e ser obedecidos sem questionamento. Em terceiro lugar, o ser humano para eles, materialistas, nasce, vive e morre. Fim. Aí, tanto faz, morrer como feto, como recém-nascido ou mais tarde no paredón.  Caso jogar no lixo sua personalidade e adorar o Presidente “eleito” em todas suas fotos e estátuas, vive mais tempo.
Devíamos estar discutindo um projeto para o país, pois essa turma já está há 9 anos no Poder e ainda não disse com clareza à que veio, à não ser remexer no passado. Nos levam à crer que apenas tentam acobertar sua incompetência, pois a administração até o presente momento é exercida pelo departamento de marketing, o que mais se destaca, desde a Presidente até o último dos seus 38 Ministros.
E então, quando vamos debater seriamente um novo contrato social ? Do que vocês tem medo ? Do trabalho ?

terça-feira, 27 de março de 2012

Temos que debater as causas e não efeitos e partir para um novo paradigma

1.Vivemos sob a opressão de uma Monarquia Republicana, onde apenas substituiu-se o Absolutismo – chave do cofre de pai para filho – para o republicanismo, onde a mesma é disputada pelos comensais da Corte. E ainda assim, na época atual houve um retrocesso, pois passaram a chave de pai para filha adotiva, até o momento ainda trabalhando sob as ordens do pai.

2. Declaração da Independência, financeira. Nunca fomos independentes financeiramente. Os comensais da Corte, também chamados de “nossas elites”, sempre preferiram negociar nossa Independência em troca de favores pessoais. Urge renegociar nossa dívida com os credores de forma clara, sem  comissões e favores mas duramente.

3. Proclamação da República. Paralelamente à renegociação da dívida, mudar nosso sistema de governo para uma República Democrática do Brasil, onde a legislação tenha o endosso da sociedade, através de representantes escolhidos e não impostos.

4. E para alcançarmos estes fins, só há uma maneira: extinção e proibição do funcionamento de partidos políticos, uma criação inglesa para dominação e controle da sociedade.
Já são 30 partidos, com mais um tanto na fila de espera. O fundo partidário é apenas a ponta do iceberg dos custos dessas organizações que se tornaram criminosas, consentidas e impunes, tanto que transformaram o Congresso Nacional em balcão de negócios, bem como as Assembléias Estaduais e as Câmaras Municipais.
O sistema de escolha dos candidatos pode e deve ser efetuado diretamente pelo povo, no que poderíamos tachar de poliarquia, uma vez que participariam muito mais pessoas nessa disputa inicial, sem a interferência de ninguém, salvo da capacidade de cada um.

5. Implantação da democracia, com o conseqüente fim da escravidão. O liberalismo sob a égide do anglicanismo e do protestantismo apenas regulamentou a escravidão, registrando os escravos. Não proibiu o desenvolvimento pessoal de quem tinha condições para tanto, mesmo não sendo nobre ou burguês, mas os demais, a maioria, foram usados para o bem de poucos.
E por democracia entende-se a distribuição eqüitativa dos resultados, entre capital e trabalho.

6. Aceitação por parte das igrejas cristãs, o que já vem ocorrendo em número cada vez maior no catolicismo, da doutrina reencarnacionista, base de todas religiões, e que foi expurgada do cristianismo pela esposa do Imperador Romano Justiniano, Teodora, no édito promulgado por ele em 543 DC e confirmado pelo V Concílio Ecumênico de Constantinopla II em 553 DC. Um conclave aliás,  recheado de anomalias, começando pelo fato do bispo de Roma, autoridade máxima da Igreja Católica Ocidental, ter “desistido” de participar ativamente desse Concílio (somente em 607 DC os bispos de Roma passariam à ser chamados de Papa).
Principal cláusula do édipo: “Se alguém sustentar a mítica crença na preexistência da alma e a opinião, conseqüentemente estranha, de sua volta (reencarnação), seja anátema (excomungado).”
Não há mais como as religiões ocidentais escamotearem dos seus fiéis a realidade da reencarnação. Falta pouco para os cientistas a aceitarem tacitamente. E aí, como ficarão os encarregados da parte espiritual ?

“O que plantastes ontem, colhes hoje. O que plantares hoje, colherás amanhã. Esta é a Lei. Inexorável.”

Os materialistas hoje no Poder que me perdoem, pois não sei porque se tornaram ateus. Quem sabe por discordarem do cristianismo dos Imperadores Constantino, Justiniano e sua esposa Teodora, mas o mundo espiritual existe, 
creiam ou não e como crença comum dará um novo enfoque nas relações entre pessoas e por conseqüência, países.
Não é proibido ser rico, desde que não seja mediante a miséria dos demais. Tem para todos.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Estão nos fazendo de palhaço

por Martim Berto Fuchs

Nossa Monarquia Republicana está pronta para ser substituída. Aliás, já passou do ponto. Chega um momento que a situação não tem mais volta, não tem mais conserto e menos ainda remendos como estão querendo fazer.

1. Para segurar a inflação, acharam vantajoso comprar “balatinho” da China e hoje estamos num processo acelerado de desindustrialização e obviamente de crescimento pífio. Mas quando os investimentos cessam, em vez de estudarem políticas de governo condizentes com a situação em que nos encontramos, chamam os mega-empresários. Logo quem ! Esses são os primeiros a querer acabar com a concorrência e ficar sozinhos no mercado. Para que existem ministérios e Ministros ? Só para abastecer os fundos de seus partidos para as próximas eleições ?

2. Aposentadorias. Não satisfeitos em achatar as aposentadorias de 23 milhões de brasileiros até o salário mínimo, querem acabar de vez com elas, deixando à cargo de cada um cuidar da sua velhice. Sem contar que  esse governo dos “trabalhadores” quer entregar também este filé para os banqueiros. Os sindicatos foram todos transformados  em departamentos do governo, onde recebem sem trabalhar. São piores do que os antigos  pelegos.

3. Poder Judiciário & impunidade. Não é mentira não, mas estão propondo, uma vez que não conseguem acabar com a impunidade, que é melhor deixar como está e puní-los simbolicamente e depois tentar proibí-los de participar de decisões da vida pública. À esta fase de imoralidade chegamos.

4. Inflação. Novamente maquiada. Vestimenta, artigos de higiene pessoal, tudo aumentou mais de 30% nos dois últimos anos. Sabem quem é o assessor deste governo para assuntos econômicos ?  Aquele mesmo que já praticou esta farsa durante os governos militares, Sr. Delfim Netto. Aquele mesmo do relatório Saraiva quando embaixador na França nos governos militares. Aquele que tinha o apelido de embaixador 10%. Bem, sejamos honestos, hoje em dia ninguém mais aceita uma embaixada ou um Ministério por esses “míseros” 10%.

5. Gastos públicos. Perderam o rumo e o prumo. Se adonaram descaradamente do bônus e nos impuseram o ônus. Enquanto bons empregos se tornam artigo de luxo, na Corte, mais precisamente no Senado, essa inutilidade, onde se paga 8 mil por mês para ascensorista, 13 mil por mês para motorista/mordomo de madame, e não obstante ter em seus quadros 13.000 pessoas, abre-se concurso fraudulento para encostar legalmente na folha de pagamento mais 426 agraciados com salários de 21 mil por mês. 
Estão subornando a sociedade brasileira com essas propostas vergonhosas. Corrompem as pessoas, que passam a se preocupar apenas em fazer concurso público para ter um emprego estável, salário fora da realidade e que passam automaticamente a defender esse status quo. Produzir ? Nem sabem nem interessa.

6. Direitos humanos. Este é o governo do terceiro grupo a entrar para o fausto da Corte, os sindicalistas, auto-denominados representantes dos pobres e dos trabalhadores. Um festival de propostas abstratas e contrárias a maioria da sociedade, pensadas por quem se diz preocupado com “direitos humanos”. Enquanto enriquecem às custas dos cofres públicos e seus associados da iniciativa privada, enchem a cabeça da população com demagogia e rebaixam todos os que realmente trabalham ao nível do salário mínimo.

Nossa Monarquia Republicana acabou, está morta, fede. As três classes sociais da Corte e que nos exploram impiedosamente, quais sejam, as velhas oligarquias, os mesmos burgueses de sempre – “empresários” com dinheiro público - e agora os sindicalistas, os novos ricos, precisam ser defenestrados urgentemente.

Está mais do que na hora de proclamar a República Democrática do Brasil. Aliás, está passando da hora e isto não é apenas retórica, pois estão nos levando para o buraco que se alarga à cada dia e que vem se tornando maior do que o Brasil.

http://capitalismo-social.blogspot.com.br/2011/12/2-novo-contrato-social.html

sábado, 17 de março de 2012

Sindicatos à serviço do Estado

por Martim Berto Fuchs

Oficializados no Brasil à partir de 1934, sempre estiveram à serviço do Estado. Introduzidos e utilizados para controlar a expansão das idéias totalitárias de esquerda junto aos trabalhadores, comunismo ateu, hoje, é o próprio que tomou conta dos sindicatos e do Estado. É o feitiço virando contra o feiticeiro.
Vestidos e encobertos com a capa da defesa dos trabalhadores, uma minoria que se adonou dos sindicatos os maneja em prol de ideologias estranhas aos brasileiros. Não bastasse os sindicatos, criaram Federações, Confederações e Centrais, tudo para que poucas pessoas possam dominar a grande maioria e em nome delas impor seus objetivos.
Não satisfeitos com a ditadura da minoria, começaram intervir diretamente nas relações entre patrões e empregados, desagregando ainda mais uma relação que nunca foi fácil. Em nome da defesa dos trabalhadores, distorcem e impingem aos mesmos uma visão mentirosa da realidade.
Sindicatos não podem fazer parte do Estado, do Poder, pois isto acontecendo deixam de ser sindicatos para se transformarem em departamentos do Governo. No Brasil de hoje, misturaram tudo, ao ponto de podermos afirmar sem medo de erro, que nossa Monarquia Republicana nas mãos do 3º e último grupo à fazer parte da Corte, os sindicalistas, está sendo conduzida, sub-repticiamente, à um Estado Absolutista, enganosamente taxado pelas minorias que o dominam como democrático. Não bastasse isto, ainda por cima ateu.
Numa República Democrática praticando um capitalismo social, os sindicatos tem que ser parceiros dos empregadores e não inimigos. Temos um concorrente poderoso na produção de bens de consumo e duráveis, que são os tigres asiáticos, onde sindicatos foram extintos, pois não interessam aos governantes e muito menos aos empregadores lá estabelecidos, apologistas do capitalismo selvagem.
No Brasil, temos que encarar sindicatos sob nova ótica, justificando sua existência e direcionando sua atuação de forma soberana em prol dos trabalhadores, mas considerando como trabalhadores não apenas os empregados e também os patrões. Não mais existirão sindicatos dos empregados e sindicatos patronais. Todos são trabalhadores, mudando apenas as funções,  responsabilidades e distribuição dos resultados das empresas sociais.
É indispensável esta união para poder enfrentar o agigantamento do Estado Absolutista, enganosamente democrático e a concorrência predatória dos tigres asiáticos que já se faz presente há duas décadas.
Os sindicatos, formados por funcionários das empresas sociais filiadas, sendo que haverão tantos sindicatos quantos forem os segmentos em atividade, terão duas funções chaves:
1.    Controle rigoroso quanto ao registro de funcionários em todas empresas do seu sindicato, podendo exercê-lo à qualquer momento sem prévia informação ou autorização.
2.    Será nos sindicatos regionais da categoria que serão debatidos entre todas empresas filiadas os salários básicos dos níveis salariais da empresa - não apenas do menor – sempre levando em conta que além dos salários, todos empregados, desde o principal Diretor e eventual sócio majoritário até o de menor salário, terão distribuídos entre si 50% dos lucros da empresa social, proporcionalmente ao salário de cada um, sendo de 20 x a diferença maior para efeito do rateio.
O Brasil vem sofrendo o processo de desindustrialização desde 1976 e de forma mais acentuada desde 1995. Nem esse pseudo governo dos trabalhadores que nos explora atualmente, mexe uma palha para reverter esta ordem, mais parecendo estarem de acordo com o que se passa. Demonstram querer impor a máxima dos países comunistas, pois outra não concebem nem tem capacidade para discernir, que é dar um mínimo para todos, escolas públicas, SUS, e boca fechada. Não acreditando que possamos ser algo mais do que matéria, nos tratam como boiada, todos igual e por baixo, onde morrer como feto, como recém nascido, mais tarde no paredón ou até de morte natural, não faz muito diferença.
No pico da nossa pirâmide aqui na terra está a oligarquia financeira internacional. Mas acima deles está Deus. E é por isto que podemos nos insurgir contra o caminho que nos estão impondo à revelia e partir para reverter este descalabro engendrado pelos poderosos, começando por valorizar e dignificar o ser humano imbuindo-o à lutar contra esta escravidão que se avizinha, de liberdade vigiada e de pensamentos atrofiados por ideologias que não vingaram.
Contra as empresas brasileiras já temos o Estado extorquindo 40% do produzido, os bancos o quanto conseguirem, os sindicatos insuflando os trabalhadores contra os patrões e a “Justiça” do Trabalho completando o serviço. Não obstante, alguns ainda resistem. Precisamos, para o bem de todos, reverter este quadro.

http://capitalismo-social.blogspot.com.br/2011/12/10-sindicatos-legislacao-trabalhistas.html

quinta-feira, 15 de março de 2012

Religiões versus espiritualidade

Lamento que ao se falar em espiritualidade, logo se pense em pai de santo, macumba e saravá. Estes são ritos espíritas oriundos dos afrodescendentes, alguns, e outros desenvolvidos aqui mesmo no nosso meio e que pouco evoluíram, mas nem por isto deixam de tratar com o mundo espiritual, embora com os espíritos menos evoluídos que por lá habitam.
O espírito não tem raça, cor ou sexo. Ele é apenas mais, ou menos evoluído. Quanto menos evoluído, mais próximo ele se encontra da terra, umbral, onde por falta de discernimento interfere na vida dos encarnados, principalmente com aqueles com quem conviveu e com quem teve desavenças. Quando Jesus expulsava os maus espíritos, era à estes que Ele se referia, afastando-os para longe dos seus desafetos, taxando-os de demônios, ou espíritos do mal, ou da ignorância.
Que naquela época fosse difícil explicar para um povo inculto a questão dos mundos espiritual e material, se entende; mas hoje em dia, com a literatura abundante sobre o tema, ainda haja quem considere toda manifestação espiritual como feitiçaria, demônios ou magia negra, é difícil compreender.
O que é preciso entender, é que o cristianismo não teria vingado como religião, e coesa, se não fosse a intervenção do Imperador Romano Constantino. Os seguidores de Jesus, 300 anos depois do seu desencarne, eram uma amálgama de seitas ou grupos díspares, tendo cada um sua própria interpretação dos evangelhos, sem contar que haviam mais de 80 livros sobre as Boas Novas – Evangelhos em grego -  e duas correntes antagônicas: reencarnacionistas versus os defensores da ressurreição. E não esquecer que esses livros começaram à ser escritos quase 100 anos após o desencarne de Jesus.
Pois bem, não podia se esperar outra atitude do Imperador Romano que não fosse apoiar a tese contra a reencarnação. Esta, não impunha uma religião dirigida por homens  intermediando o contato dos seres humanos com Deus, além da criação de  dogmas e regras mundanas. O Império Romano foi poderoso, independente dos seus deuses, paganismo, pela força e pela armas. O cristianismo de Constantino  abandonou os muitos deuses e partiu para o monoteísmo, selecionando 4 dos 80 Evangelhos e aproveitando as estátuas dos seus templos pagãos para à partir de então nomeá-las com nomes de pessoas “santificadas” de acordo com as regras impostas na ocasião, e que foram se modificando constantemente até os dias de hoje, onde um santo local é importante pois se torna um bom negócio de turismo, independente de seus “milagres”, admitidos no cristianismo e por estes condenados no espiritismo.
Todo conhecimento, gnose, havido até então sobre reencarnação foi extinto para que não houvesse mais nem vestígio, incluso o desaparecimento de bispos participantes do Concílio de Nicéia que advogaram esta realidade já conhecida; e a posterior queima de todo material escrito sobre o assunto.
Este tema só voltou com força no mundo ocidental e com critério, com o trabalho mediúnico desenvolvido por Kardec há 150 anos. Até então queimavam-se vivos ou no mínimo torturavam-se os médiuns que se aventuraram a demonstrar a realidade. Joanna D’Arc. Não admira pois, que com uma catequese de 1.700 anos e extermínio dos não enquadrados, as religiões tenham dificuldade em voltar atrás. Como farão para dizer aos devotos e crentes que a realidade é um pouco diferente ? O que observo no entanto, que à partir do momento que a ciência confirmar a existência do mundo espiritual, a igreja, pelo menos no mundo ocidental, ficará numa saia justa. E este momento iniciou com a física quântica e tem seguimento com a física noética. Já são inúmeros os cientistas e médicos que admitem a reencarnação e o mundo espiritual, mas ainda sofrem as represálias de um sistema adverso e poderoso.
Observo constantemente cristãos de dedo em riste contra a Oligarquia Financeira Internacional, esquecidos que os mesmos também são cristãos e muitos até fundamentalistas, radicais. Será que estes também terão algum dia amor para com o próximo, trabalho desinteressado, sem juros, sem boleto bancário e caixinha de coleta, como só se encontra nas casas espíritas ?
Não custa perder o medo e estudar, conhecer um pouco desta doutrina anterior à vinda do espírito de muita luz que aqui recebeu o nome de Jesus e nos trouxe as Boas Novas, mudando o conceito que se tinha sobre Deus até então, através do judaísmo.
Não custa comparar a pregação espírita com a atuação das 3 principais religiões e ver se também encontra na mesma a intolerância com que se tratam, mesmo professando o mesmo Deus.
E não custa procurar a razão do surgimento dos materialistas. Quem sabe será encontrada no tratamento “cristão” dispensado pelos patrões liberais aos seus empregados no século XVIII e que culminou numa terapia errada no século seguinte, receitada por Marx e que persiste até os dias de hoje, pois perduram até os dias de hoje os mesmos motivos: excesso para poucos e falta total para muitos.
E quando se fala da verdade impressa na Bíblia, sempre é bom perguntar: - De qual delas estamos falando ? Das Bíblias cristãs, católica, protestante ou evangélica, do Alcorão islâmico ou do Torá judaico ? Pois o Deus é o mesmo, inclusive para os espiritualistas. Só lamento por aqueles que desacreditaram e O abandonaram, tornado-se materialistas. Não lhes faltou motivos.
Aquilo que plantastes ontem, colhes hoje. Aquilo que plantares hoje, colherás amanhã. Esta é a Lei. Inexorável.

terça-feira, 13 de março de 2012

Pelo PIB, somos a 6ª colônia do mundo

PIB - Produto Interno Bruto = soma dos resultados da produção do país, onde obviamente está incluído o lucro gerado pela produção.
PNB – Produto Nacional Bruto = PIB menos o que os estrangeiros ganham no país e levam embora, empresas e pessoas, mais o que brasileiros, empresas e pessoas ganham no exterior e retorna. Este é o verdadeiro resultado anual da nossa produção e que os “governantes” não mostram.
Ora, se pouco falta para que a indústria sediada no Brasil esteja quase toda na mão de multinacionais, e as ainda nacionais já tem como sócio grupos estrangeiros, para onde está indo a totalidade dos lucros ? Logo, tem que ser descontado do PIB. Descontado os lucros, para qual posição cai nosso PIB e que então é denominado PNB ? Isto eles não  mostram. E é o que vale.
Cifras apontadas por Flávio Tavares de Lyra e Adriano Benayon de dados extraídos dos mapas do governo e confrontados, mostram uma situação preocupante pelo fato desses números estarem piorando ano à ano, chegando perto do sinal de alarme.
Nos é mostrado e alardeado sempre o PIB – 6º no mundo – mas não nos dizem que quem está produzindo aqui são as empresas estrangeiras e o lucro desta produção é enviado para o exterior, ficando no Brasil apenas o imposto que sustenta um governo como fim em si mesmo e o salário, este cada vez mais aviltado.
Enquanto isto, se entretém o povo debatendo crucifixos.
Enquanto isto, se entretém o povo debatendo Comissão da Verdade, que não passa de uma comi$$ão de verdade que defensores do totalitarismo de esquerda pousando de democratas arrancaram e extorquem dos cofres públicos.
Enquanto isto, se entretém o povo debatendo aborto, feto e infanticídio, recém nascido.
Enquanto isto, se entretém o povo debatendo os direitos das minorias, que passam à ter não direitos iguais e que pela Lei já tem, mas direitos maiores, a mais do que a maioria.
De um lado nossas empresas, o que resta, está entregando o controle acionário para grupos estrangeiros por não suportar carregar o Estado nas costas e ainda pagar, quando necessário, a maior taxa de juros do planeta, enquanto as multinacionais se socorrem à taxas perto de zero % a.a., em suas matrizes.  De outro, nossos salários estão sendo todos aviltados – menos dos membros da Corte – ao ponto de quererem nos incutir a idéia de que R$ 1.500,00/mês é classe média.
Para completar a situação caótica que estão nos levando, a incompetência os leva a sugerir como auxílio às empresas abolir a parte patronal de 22% sobre o salário, que é recolhido pelas mesmas para a INSS/Previdência Social, jogando nossa aposentadoria às traças e em contra-partida instituindo mais um imposto sobre o faturamento, este recolhido para o caixa único do governo.
É o que dá quando uma Diretora de estatal falida é guindada pelos bolsa-família, bolsa-ditadura e Federação das multinacionais à condição de Diretor Presidente da grande empresa Brasil e se cerca de políticos irresponsáveis, para dizer o mínimo, para gerenciar seus departamentos.
Mascaram sua incompetência e má fé com massiva publicidade do que vão fazer e nada sobre o que fizeram, pois pouco fizeram, salvo inaugurar navios só com o casco e obras que depois andam à passo de tartaruga, onde se trabalha 6 meses e 6 meses param por falta de verbas – dilapidadas, diga-se – e com isso demoram anos à fio para fazer aquilo que o país precisa com urgência e já pagou adiantado e superfaturado.
Esses são os efeitos que sentimos no dia à dia pelo fato de nunca atacarmos as causas. E as causas da desgraça à que estamos sendo bovinamente conduzidos  provém do sistema político, que permite à essas organizações criminosas também conhecidas por partidos políticos, nos imporem como candidatos o que há de pior. Escolhem à dedo quem os obedeça cegamente e o país que se lixe. Somos milhões de otários para sustentá-los e infelizmente a grande maioria ainda acredita nos dados mentirosos dos programas políticos, apresentados pelos atores de sempre.

sábado, 10 de março de 2012

Salário do Trabalhador: base do novo Contrato Social

100.000.000 de Trabalhadores, sendo:

  96.000.000 de Trabalhadores de empresas sociais 
    4.000.000 de Trabalhadores públicos, sendo:

    3.762.000 concursados
       238.000 eleitos

100 milhões de Trabalhadores  =  1,86 trilhões de reais/ano de salários, sendo:
Imposto sobre os rendimentos, sempre acrescido:  75% de 1,86 trilhões =
1,4 trilhões/ano

65% entregues à administração pública = 1,4 trilhões x 65% =
893 bilhões/ano, frisando: o dinheiro nos pertence.
35% para a Previdência Social dos Trabalhadores  =  1,4 trilhões x 35%  =  507 bilhões/ano.

Mais:  50% do lucro das empresas sociais distribuídos entre os Trabalhadores, desde o Presidente da empresa até o de menor salário, proporcional ao mesmo, sendo que a diferença máxima entre maior e menor será de 20 vezes.

Todo valor arrecadado para a Previdência Social será direcionado e repartido igual e obrigatoriamente entre os 4 Fundos Sociais de Investimento, sendo dinheiro intocável para qualquer Governante eleito.

Regras simples:
a. Empregador com empregados sem registro: cadeia.
b. Empregado sem registro: só recebe se o patrão quiser pagar.
c. Justiça do Trabalho: só atende trabalhador registrado.
d. Controle exercido pelos sindicatos de cada categoria.
e. Inadimplência gera mudança do controle acionário.

Vantagens:
Fácil controle da arrecadação.

Lembre-se: não tem impostos sobre comida, remédio, material escolar e material de construção. Serão apenas 12 impostos, 3 taxas, 3 royalties e uma multa, de trânsito.

Somos um dos poucos países do globo que podem sair desta pobreza endêmica com as próprias forças. Basta vontade política. Começando por declarar nossa Independência financeira, renegociação da dívida, e paralelamente proclamar verdadeiramente uma República Democrática, abandonando de vez a Monarquia, pois em 1889 apenas passamos de Absolutista para Republicana, pois os comensais da Corte mandaram a família real passear e assumiram o trono. Como sempre no Brasil, trocaram apenas os nomes. Imperador para Presidente e por vergonha abandonaram as perucas e por precaução a coroa, ficando só com a faixa, modificada.
http://capitalismo-social.blogspot.com/2011/12/impostos-taxas-multa-pedagios-e.html

quinta-feira, 8 de março de 2012

Brasil, colônia de multinacionais

por Martim Berto Fuchs

38 Ministérios. Para que servem esses Ministérios, além de empregar cabos eleitorais, parentes, amantes e amigos ? Alguém sabe ? Um mistério.
Enquanto a nossa direita, o que restou, entrega nossas indústrias para o exterior - as que eles querem comprar, e as que não querem são aniquiladas - nossa esquerda se amoitou nas benesses das estatais e nos negócios gerados pelos Fundos de Pensão, e nenhum mais reclama do outro. Depois que a esquerda através dos sindicatos passou à fazer parte da Corte, misturou geral. Oligarcas, burgueses e sindicalistas confraternizam numa boa enquanto os negócios acontecem sempre em favor dos mesmos e eles fazendo parte de todos.
Antes era a turma do FHC, agora é a turma do Lula, ambos atrelados aos interesses externos, que continuam usando o Brasil como colônia - do que nunca passamos - uma vez que ainda estamos sob uma Monarquia Republicana, onde os candidatos à  monarcas precisam o aval externo, como foi o do FHC financiado pela Fundação Ford e o de Lula avalizado pela FIESP, mui digno escritório de negócios das multinacionais.
Para encobrir as verdadeiras causas da concentração de renda por uma lado e do empobrecimento geral da população por outro, resolveram partir para o ataque na questão dos direitos humanos. No Brasil, mas não nos países “amigos”. Lá eles podem continuar fazendo com total apoio do governo brasileiro o que aqui nossos “humanitários” materialistas condenam. Não importa que o assunto em questão tenha ocorrido há 33 anos e que a pacificação tenha se dado pela Lei da Anistia. É a condição “sine qua non” determinada por eles para resolvermos nossas questões de direitos humanos, enquanto vão levando com a barriga – bolsa-família - a miséria do nosso povo e a contínua diminuição da média salarial da grande maioria, começando com os aposentados da CLT. E para demonstrar o quanto estão imbuídos com esta bandeira, direitos humanos, deverão  instituir no SUS o aborto à sucção, para que não haja mais crianças indesejadas; sim, porque interrompe-se a gravidez para que esta criança não sobreviva. Quem sabe introduzam esta matéria no currículo do ECA.
Paralelamente patrocinam o desmonte das nossas FFAA, usando do já conceituado deboche de anunciar para os próximos 30 anos a remontagem da mesma. Por mais que me revolte a idéia de conspiração, dá no que pensar. Já se tornou público que os donos do dinheiro do mundo, reunidos anualmente no que se considerou chamar de Clube de Bilderberg, querer governá-lo através da ONU e obviamente com um exército único, no caso a OTAN, e esta governada por um fantoche do Clube, assim como já são fantoches os principais líderes mundiais, começando pelos dos EUA. O nosso atual maior líder ganhou até diploma e o apelido carinhoso de “O cara”. Se não voltar ao palco, arranjarão outro. Candidatos não faltam, pois o prêmio é bom. Contas correntes nos paraísos fiscais e sociedade em tudo que é negócio que passe pelas mãos do governo.
Profundamente lamentável que se ofusque a visão dos nossos formadores de opinião com factóides e assuntos laterais, e a verdadeira função de governantes seja relegada ao último plano. Somos um dos poucos países do globo que podem sair desta pobreza endêmica com as próprias forças, mas isto parece proibido de ser tema de debate.
Para isto a sociedade precisa discutir à margem do Congresso e de suas “lideranças”, um novo contrato social. Esta brincadeira de mau gosto de 38 inúteis Ministérios com seus despreparados ministros e a verba entregue sem controle para ser usada por ONG’s amigas, é apenas um dos entraves para um debate sério sobre o futuro que queremos para nosso país.  Este debate urge.  Não podemos aceitar que qualquer assunto seja mais relevante que este, que nunca é abordado. Além de que, todo cuidado é pouco, quando querem impor ideologia sobre religião. Também questiono o cristianismo de Constantino, mas muito mais as ideologias canhestras que querem tomar seu lugar, nos isolando por completo de Deus, quando até a ciência já O admite, apenas com outros nomes: Consciência Universal, Mente Universal, Energia Cósmica ...
Um dia, para facilitar, os cientistas acabarão concordando em também nomeá-Lo como Deus. E espero sinceramente que os materialistas, descrentes com o cristianismo, islamismo e judaísmo, que continuam se matando entre si em defesa de suas religiões, aceitem novamente encarar o único Deus, de onde eles também vieram e para onde todos voltarão, com maior ou menor rapidez, creiam ou não. O ser humano é uma experiência que deu certo, mas depende do nosso livre arbítrio comprová-lo, embora este seja abominado pela esquerda.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Somos uma sociedade extorquida via Impostos

Nossa Corte se contentava com 20% do PIB em 1984 e retribuía. Hoje, extorque 40% e não mais retribui. 40% significa algo em torno de 1,5 trilhões/ano, e não obstante, para ter,  pagamos à parte:

saúde, educação, segurança e estradas.

Para quem fez do bolsa-família seu cartão postal, os atuais ocupantes do trono até que destinam pouco: 15 bilhões. Proporcionalmente gastam mais em publicidade daquilo que pretendem fazer, 5 bilhões, do que sobre o feito, onde gastam pouco. Óbvio. Tudo emPACado, há anos.

Dos 3 grupos que compõem nossa Corte, oligarquia, burguesia e sindicalistas, os dois primeiros já estavam ricos antes dos últimos 9 anos. Agora, enriqueceram também os últimos. Diria que todos filiados ao PT em 2002 estão atualmente na folha de pagamento do setor público. Alguns com mais outros com menos, mas todos garantidos.
Ufa ! Será que chegou a nossa vez de pelo menos sermos atendidos ?

São, entre Impostos e taxas, 87 itens de extorsão, onde nem leite, remédio, pão e material escolar escapa.

Na verdade, o setor público sempre foi um fim em si mesmo. Para a Corte, a sociedade é um mal necessário, pois alguém precisa trabalhar para sustentá-la. Eles não podem viver só de empréstimos, pois os banqueiros não aceitariam. Alguém precisa trabalhar para pagá-los. E aí entramos nós, os otários, que entregamos na marra 4 meses e meio do nosso trabalho para gáudio e fausto dos maganos.

O contra-golpe de 1964 estancou um pouco essa transfusão ao contrário, onde o doente é doador, mas de 1986 em diante voltou ao ritmo antigo, qual seja, uma Brasília superfaturada e desviada à cada 4 anos.

Urge um novo contrato social, onde o número de Secretarias não passe de 14, as mesmas tanto à nível federal, estadual, regional e municipal. O número de impostos não passe de 12, 3 taxas e 3 royalties, apenas 18 no total contra os atuais 87. Multa apenas uma, de trânsito, contra centenas atualmente, que nada mais são que impostos, pois Leis são criadas apenas para impor a subseqüente multa.  Nova estrutura e fácil de controlar, difícil de serem sonegados. A arrecadação diminuiria, pois é extorsiva, mas teria completamente outro destino, pois não seria mais trambicada no balcão de negócio também conhecido por Congresso Nacional e sim pré-determinada pelo Poder Constituinte para efetivamente atender as finalidades, justificando sua criação.

Pela primeira vez em nosso país cresceríamos com recursos próprios, deixando os banqueiros apenas para suprir as compras no crediário e a juros civilizados. Creiam, isto é possível e não é milagre.

Mas antes de tudo, temos que declarar nossa Independência financeira e paralelamente proclamar nossa República Democrática, sem antes sermos tangidos para um Estado Absolutista, tão à gosto dos atuais donos da chave do cofre, materialistas não por convicção, mas por desacreditarem no cristianismo de Constantino, o que, diga-se de passagem, faz sentido.

domingo, 4 de março de 2012

Desindustrialização, sinônimo de miséria

por Martim Berto Fuchs

Nosso processo de desindustrialização iniciou à partir de 1976. O choque do petróleo perpetrado pela OPEP em 1973 interrompeu, pelo inesperado, um processo de industrialização que tinha iniciado de forma vigorosa em 1967 e tinha tudo para dar certo, se tivesse tido tempo de amadurecer.
Não que antes de 1967 não houvesse o desenvolvimento da indústria nacional. Apenas, à partir de então, recebeu um substancial apoio e aporte financeiro por parte do governo, através dos Bancos Regionais de Desenvolvimento Econômico. Chegamos a ser a 9º economia do mundo, quando a China estava em 20º lugar.
Enquanto a China, quem sabe pelas dificuldades insuperáveis advindas de um Estado Absolutista com economia estatizada e planejamento centralizado, agricultura idem e uma população passando da casa de 1 bilhão, ao defrontar-se com a encruzilhada de ter que decidir entre matar mais alguns milhões de pessoas, preferencialmente budistas e cristãos, ou deixar morrer de fome como fez a Rússia com os ucranianos em 1932/3, acabou optando por empregar seu povo como escravo de multinacionais, que assim encontraram o paraíso tantas vezes buscado. Nada mais de sindicatos para cobranças cada vez mais abusivas e sim mão de obra abundante e a preço de liquidação. Importante: legalizada. Mais importante ainda: submissa.
Enquanto a China encontrou seu caminho, nós perdemos o nosso. Fizemos o primeiro dever de casa com as privatizações; porém, em vez de vender, as empresas foram doadas para os amigos. Outras, concessionadas de forma bisonha e outras mais de forma criminosa. O resultado para o país, é que de desgoverno em desgoverno, a indústria nacional está em processo final de extinção.
É de se perguntar: - Como pudemos chegar à isso ? A resposta está no sistema político. Nada mais nos pertence. Aquelas empresas ainda nacionais, que se mantém à tona por seus negócios envolverem o governo, estão se endividando de forma suicida. Na primeira estagnação que tivermos de enfrentar, elas não mais honrarão seus compromissos financeiros e aí haverá somente duas opções: ou demitem em massa, ou, transferem seu controle para o exterior, acabando-se de vez a indústria nacional.
Um país como o nosso não sobreviverá da venda de commodities e matérias primas e da importação de produtos acabados para comercialização dentro de um regime democrático pleno. Somente um Estado Absolutista, que é para onde estamos sendo conduzidos pela visão estrábica de nossos “governantes”, conseguirá manter nosso povo no cabresto.
Os resultados já se fazem sentir, onde a média de salário está diminuindo, ao ponto de o governo tentar vender a idéia de que R$ 1.500,00/mês é classe média. No comércio a totalidade, fora os donos, ganham o piso do sindicato, pouco mais do que um salário mínimo. A grande maioria dos aposentados, 27 milhões entre 29, também se encaminham para o salário mínimo.
O lucro das indústrias existentes, quase todas de fora, vai para o exterior e retorna via compra de títulos do governo, que o repassa novamente para as mesmas, via BNDES, para que as mesmas aumentem suas capacidades produtivas, à juros subsidiados.
Nossos sindicatos, se fecharem, ninguém tomará conhecimento, salvo que diminuiria o custo Brasil.
A Justiça Trabalhista trabalha contra o patrimônio público já pelo seu custo, e contra o patrimônio privado ao extorquir os poucos patrões nacionais ainda na luta, seguindo de forma arbitrária uma legislação trabalhista burra e retrógada, que só faz aumentar o número de trabalhadores sem registro, além de contrapor cada vez mais trabalhadores e  empregadores.
E nossos “governantes” ?  Mais preocupados em Comissões da Verdade e comi$$ões outras, controle da mídia e revanchismo contra as FFAA - sem esquecer por um dia sequer de colocar nas folhas de pagamento do setor público todos cabos eleitorais, parentes, amantes e amigos - garantem seus vencimentos integrais, sejam eles quanto forem, mediante o expediente de aumentar impostos e criar novos. Em 1984 recolhíamos 20% do PIB para sustentar o Estado; hoje já nos extorquem 40% e as obrigações básicas do Estado, saúde, educação, segurança e infra-estrutura estão sendo gradativamente repassadas  para as empresas amigas, que nos cobram novamente.
Está na hora de iniciar o processo de reversão desta calamidade anunciada. O país não pode ficar sem indústrias e com tecnologia própria. Nunca é tarde para mudar, desde que se comece. Vamos encarar um novo paradigma, um novo conceito de convivência na sociedade, um novo contrato social, sepultando de vez essa ultrapassada dicotomia de esquerda x direita, onde os dois só fizeram jogar grandes parcelas de seus povos na miséria, quando não em guerras e na própria morte.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Respeito pela Constituição

Militares reformados foram acusados de desrespeito à Constituição,  por declarações manifestadas por escrito, se posicionando contra atitudes da Presidente e duas de suas Ministras.

Como que uma pessoa que pode vir à ser candidato à Presidência da República, contra a atual ocupante do cargo, está impedida de criticar atos da mesma ? Para começar, se merecem punição por desrespeito à Constituição, bastante discutível para não dizer sem respaldo, cabe perguntar: - E os outros, à começar pela atual Presidente ? Esses podem desrespeitar comprovadamente a Constituição, seguidamente, e fica o dito pelo não dito ? Desrespeito desde a campanha eleitoral feita às custas de dinheiro público, ostensivamente. Desrespeito estampado todos os dias na mídia não cooptada. Quem lhes passou procuração através do voto, quando nunca esteve em votação, o respeito ou não as Leis do nosso país ? O respeito às Leis estava implícito no voto que lhes outorgou o direito de presidir, bem assim como no juramento feito no ato da posse. Quem autorizou a Ministra conspurcar sobre as FFAA logo após a posse ? A Presidente ? O Poder público pode e deve agir em face de autorização expressa na Constituição. Baseadas em que Lei constante da nossa Constituição se arvoraram este direito ? Portanto, quem está desrespeitando a Constituição ? 

Já disse aqui uma vez, por ocasião da greve dos bombeiros e PM, que foram presos por desrespeito à Constituição. Por este motivo não seria o caso dos mesmos prenderem as autoridades/governantes ? Por que uns podem e o fazem acintosamente todos os dias e outros não podem sob pena de imediata prisão ? Quem na verdade está promovendo o caos ?

Desde 1964 que os derrotados, sob a capa de reformas sociais tinham por objetivo a implantação de um regime de força e até hoje não modificaram seus intentos. O conceito que o PT e seus seguidores da esquerda tem de democracia não é o mesmo da sociedade brasileira. Pelo menos não é o meu e o demonstro claramente no trabalho que intitulo Capitalismo Social, trabalho que gostaria de confrontar com os projetos do PT, se ele os tivesse claros e à disposição, e não escondidos sob a capa e disfarce de justiça social e que poucos sabem, a bem da verdade, quais são, salvo em seus constantes balões de ensaio, sempre rechaçados e recolhidos e sempre reapresentados sob nova roupagem. Que proposta é essa ?

A provocação é patente em todas oportunidades, começando pelo sucateamento das FFAA, com o claro objetivo de desmoralizá-las material e moralmente. Ou então, como justificar que o exército daqui a pouco passe a utilizar arco e flecha, a marinha vá ao mar com barquinhos de parques de diversão e a aeronáutica passe a voar com ultra-leves, equipamento ainda por cima emprestado, nem comprado ?

Qual a justificativa para tamanha afronta ? Vingança pelo fato de que os militares em 1964 puseram término aos desmandos de um grupo que não representava os anseios do Brasil, não obstante estar envolvido o Presidente da República de então ?

Desrespeito à Constituição estamos observando todos os dias por parte das autoridades de hoje, dos 3 Poderes, as mesmas que no longínquo 1964 foram postos à correr por visarem um golpe na Constituição de então, pois o que não conseguiam pela adesão consciente da sociedade, decidiram, à revelia, impor, sempre em nome de uma cortina de fumaça chamada direitos e justiça social.

Há 9 anos o PT detém o Poder absoluto no país, cooptada que foi a oposição. A tal ponto cooptou, que está se transformando em refém dos mesmos, a tal base aliada. Com aliados como estes, país nenhum precisa de inimigos.

Portanto, como nossos atuais governantes não tem projeto de país, salvo medidas circunstanciais, quem sabe examinam a proposta de Capitalismo Social, infinitamente superior ao pseudo programa PeTista e passem a ser governantes de todos brasileiros, respeitando suas individualidades, deixando em paz as instituições e respeitando a Constituição, olhando o Brasil como um todo à ser levado adiante em seu crescimento e esqueçam essa surrada e ultrapassada dicotomia esquerda x direita, que tanto tem desgraçado a humanidade e em nome da qual foram e são executados/mortos milhões de pessoas, neste nosso mundo desvairado de caso pensado.

O exemplo sempre tem que vir de cima, portanto, passem a respeitar a Constituição antes de cobrar dos outros que o façam. Partidos que se sustentam no Poder à base de ONG’s, mensalões, tráfico de influência mascarado de consultoria e alianças com financiadores de campanha, não tem moral para cobrar nada de ninguém, muito menos de desmoralizar as FFAA e menos ainda de intimidar e ameaçar militares reformados, que inclusive poderão ser candidatos contra os atuais ocupantes dos cargos eletivos.