Jorge Serrão
O Grande
Manicômio Tupiniquim se amplia a cada nova doideira. Diante da paranóia com a
pandemia transnacional do Coronavírus, autoridades do Ministério da Saúde
soltaram uma pérola de “sugestão” para impedir uma eventual disseminação da
gripe chinesa entre os brasileiros: “Jenial” - com J de jeque...
O
negócio é parar de dar beijos.... Nada de um beijinho, nem de dois ou três
beijocas... Claro, além da economia oscular, também é bom restringir os apertos
de mão... Só vale com quem você viu ter lavado, com sabão, até o cotovelo.
Aliás, ele é o protetor na hora de espirrar ou tossir.
A dica
de restrição ao beijinho é como pedir ao Governo Federal que pare totalmente de
dialogar e negociar com o Congresso Nacional, com o Poder Judiciário e com os
Governadores. O vice-versa também vale. Não adianta propor sugestões
estapafúrdias ou paliativas para resolver problemas práticos impostos pela
realidade.
A guerra
de todos contra todos os poderes, que já era intensa, tende a se aprofundar
ainda mais. As cúpulas do Legislativo e do Judiciário, junto com a oligarquia
financeira, seus vassalos da politicagem e da extrema mídia não cessam de
desafiar e provocar o Poder Executivo. Por sua vez, o Presidente Jair Bolsonaro
reage em seu estilo direto, contundente e sem meias-palavras.
Embora
fique distante a cada “canelada”, algum diálogo terá de ser restabelecido, em
nome de um problema acima de todos: a persistente crise econômica. Apesar das
melhoras inegáveis com juros mais baixos e inflação sob controle, seguem altos
o desemprego, a inadimplência (às vezes, calote) e a insegurança (no sentido
amplo do termo). O dinheiro ainda anda sumido para grande parte das classes
média e baixa.
Não tem
outro jeito: o Governo Federal terá de liderar a retomada da agenda positiva.
Terá de enquadrar os inimigos, sem promover ataques autoritários. Não pode
ficar refém da burocracia, da tecnocracia e muito menos da politicagem
profissional que nada mais é que um sofisticado fantoche de poderosos
econômicos daqui e de fora. Estes parasitas são vassalos que só temem a pressão
do povo. Por isso morrem de medo das manifestações de rua programadas para 15
de março.
Estão
com os dias contados atos canalhas e criminosos, antidemocráticos, de Nhonhô,
Batoré, comedores de sanduíche fast-food e outras múmias ou latas velhas menos
votadas. Só quem tem poder e legitimidade de fato para exercer toda pressão é o
Povo (aqui considerando os segmentos esclarecidos da sociedade, aqueles que
estudam, trabalham e produzem, sendo diretamente afetados pelas crises). Não
existe mais margem para vacilação, nem conivência. É tolerância zero contra os
inimigos do Brasil e dos brasileiros.
Ao
Presidente Bolsonaro cabe a ação prioritária de bem governar, sem cometer
vaciladas primárias de gestão. Como os inimigos não dão mole nem trégua para o
Presidente, ele também não pode agir candidamente. A resposta precisa ser dura
e imediata. Aí sim, vale a dica da turma da saúde: nada de beijinhos nos
inimigos, porém é recomendável não exagerar na dose da porrada.
Depois
da eleição, novamente, o Povo fará sua parte. Só que, a partir de 15 de março,
o Governo terá de ser mais ágil, eficaz, eficiente e efetivo – o que não é
fácil, mas não é impossível. Bolsonaro tem de exibir sua Agenda com mais
clareza, deixar claras as pautas e cumpri-las contanto com a pressão do Povo.
Os conservadores precisam agir, em vez de ficar só reclamando da esquerda
perdida.
A
Democracia é garantida pelo Poder Armado da Nação. Os Generais já sabem o que
fazer... E não vão dar golpe... A fórmula combina Inteligência,
Pressão e Ação por resultados objetivos. O resto é “beijinho, beijinho, pau,
pau”... O momento do Xeque-Mate nunca esteve tão próximo...
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