por Martim Berto Fuchs
Com a implosão da URSS em 1989 e o fim da experiência comunista na Rússia, deu-se a derrubada do muro que simbolizava a distinção dos dois regimes: liberalismo cristão – capitalismo - da cultura judaico-anglo-germanica de um lado e seu contra-ponto, o marxismo materialista de outro.
Com a implosão da URSS em 1989 e o fim da experiência comunista na Rússia, deu-se a derrubada do muro que simbolizava a distinção dos dois regimes: liberalismo cristão – capitalismo - da cultura judaico-anglo-germanica de um lado e seu contra-ponto, o marxismo materialista de outro.
Para o Partido dos Trabalhadores, mais conhecido pela sigla PT e recém fundado, 1980, o mundo acabava ali.
Tínhamos em um passado recente a dicotomia entre empresas privadas e empresas estatais. A prática nos demonstrou que empresas estatais não funcionaram à contento em lugar algum, mesmo quando se tratava de monopólios. No Brasil, conseguiram quebrar dezenas de bancos estatais e quase todas demais empresas “administradas” pelo Estado; sobrou a Petrobrás, que por mais esforço que fizessem, por se tratar de petróleo, produto de alta lucratividade, conseguiu resistir ao ataques indiscriminados de suas “administrações” e de seus sindicatos.
Dos bancos estatais que sobraram, o BB foi reerguido pela injeção de 8 bilhões de reais na administração FHC e então, juntamente com a CEF passaram à explorar seus clientes na mais explícita usura praticada pelos demais bancos da iniciativa privada. Até o Banrisul, estatal e quebrado, conseguiu sobreviver com as novas taxas praticadas, encobrindo sua ineficiência histórica.
De 1994 em diante, FHC e sua social-democracia, incentivada pela onda privatizante no mundo, passaram à “vender” essas estatais, que começaram apresentar resultados positivos em seus balanços, mas sem respeitar o público consumidor - telefonia -, pelo contrário, à explorá-lo inescrupulosamente, deixando também, por mero “esquecimento”, de premiar seus trabalhadores com parte dos lucros extorquidos. O negócio se tornou tão bom, que nem a família “imperial” escapou à sedução de tais lucros, pois o primeiro filho largou dos seus “importantes” afazeres no zoológico, para “administrar” os novos negócios da família, enquanto o pai cuida até hoje de escapar do mensalão e agora também da cachoeira de lama que escorre sob seus pés.
O PT, órfão de um sistema político em decadência, ainda depositava sua confiança na atuação dos irmãos Castro em sua fazenda experimental de nome Cuba. Mas, depois que secou a transfusão de “adubo sonante” da extinta URSS, também esta parou de demonstrar “eficiência”, pois de uma produção de 5,6 milhões de ton/ano de açúcar no fim do governo Batista, 1960, quando lhe “compraram” a propriedade sem pagar pela mesma, estava produzindo apenas 1,2 milhão de ton/ano em 2010, em mais uma cabal demonstração da impropriedade de entregar a administração de empresas na mão do Estado.
O modelo que vingou e que passou a despertar os olhares cobiçosos dos donos do PT, foi o chinês, que com sua sabedoria oriental, pressentiram o fracasso do sistema político ao qual haviam aderido em 1949. De inimigos declarados e viscerais do capitalismo, fizeram uma parceria proveitosa para ambos. A China entrava com mão de obra escrava, salário registrado de US$ 50/mês, contra US$ 3.000/mês no Japão; as multinacionais cada uma com sua tecnologia; a Alemanha com as máquinas operatrizes; a plutocracia, leia-se Rothschild & Rockfeller com o capital e o mundo passava à comprar porcaria à preço de banana. Foi tão promissor o negócio, que até industriais brasileiros fecharam parte de suas fábricas aqui e reabriram lá, exportando então para cá seus novos bagulhos.
Não podendo implantar no Brasil tal modelo, pois ainda não conseguiram sucatear suficientemente as FFAA para que não lhes barrem a tentativa e nem calar a imprensa, para que não os denunciem, o PT, auxiliado por seus camisas pardas do PSTU e PSOL, tropas de choque, assume temporariamente o modelo do seu extinto co-irmão alemão, o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores alemães, qual seja o nazi-fascismo com roupagem mais atualizada, se aliando com empresários chapa branca, pouco importando se Delta falam cobras e lagartos.
Os empresários que não cooperam com o partido, mas antes, o combatem, são perseguidos por Leis mascaradas como a PEC do Trabalho Escravo, sem contar os sindicatos cada vez mais pelegos, modelo copiado de ditador, Mussolini, para ditador, Getúlio Vargas, que amparados pelo patrão governo, se impõem às empresas privadas e ditam as normas internas para seus departamentos de Recursos Humanos.
Sem ter um novo modelo para apresentar, pois não conseguirão retroagir ao ponto de estatizar a economia, nem impor um Estado Absolutista como seria da sua vontade, mas usando do poder que o cargo lhes confere, esta república sindicalista está destruindo o que funciona, colocando em risco com sua insensatez o futuro do Brasil. E pior, com a cumplicidade do que um dia se chamava oposição e que agora para glória e gozo do PT, puxou a descarga e sumiu pelo ralo.
Não será com suas propostas do século 19 e abandonadas no século 20 ou a falta delas, que o PT conseguirá substituir com vantagem a cultura judaico-anglo-germânica - vulgo capitalismo selvagem - nas empresas, nem edificar um novo contrato social, que contemple a maioria da população brasileira com liberdade e dignidade.