terça-feira, 31 de março de 2020

Coronavírus: A União Europeia está Ruindo

Soeren Kern

Diante de uma ameaça existencial, os Estados Membros da UE, longe de juntarem forças para enfrentarem a pandemia como bloco coeso, estão instintivamente se voltando ao interesse nacional.

Após anos de críticas ao presidente dos EUA, Donald J. Trump, por promover a política do "América em primeiro lugar", os líderes europeus estão revertendo àquele nacionalismo que tanto abominaram publicamente.

Desde que a ameaça representada pelo coronavírus virou o centro das atenções, os europeus mostraram muito pouco da altiva solidariedade multilateral que por décadas fizeram crer ao restante do planeta ser o baluarte da unidade europeia.

A singular marca de soft power da UE, considerada modelo para a ordem mundial pós-nacional, mostrou ser nada mais do que uma utopia.

De algumas semanas para cá, os Estados Membros da UE fecharam suas fronteiras, proibiram as exportações de suprimentos essenciais e contiveram a ajuda humanitária.

O Banco Central Europeu, garantidor da moeda única europeia, tratou com menosprezo sem precedentes a terceira maior economia da zona do euro, a Itália, no singular momento de necessidade.

Aos Estados Membros mais castigados pela pandemia, Itália e Espanha, foram dadas as costas pelos demais Estados Membros.

Gatestone Institute

31 de Março de 1964

General Gilberto Pimentel

Se você viveu o episódio, participou dele, e teve discernimento para compreender o que testemunhou, então você pode, ao final, enquanto lúcido, com toda a autoridade replicar as falsas versões, as equivocadas, e as contaminadas pela ideologia radical e cega.

Do 31 de Março de 1964 conheço as origens, vi eclodir, participei, embora jovem tenente, ao lado de um bom número de valorosos brasileiros, militares ou não, que ainda se encontram entre nós.

Asseguro, pois, aos "críticos", a maioria nem nascida à época, que não somos nós os que distorcem a história.

31 de Março é uma data para ser louvada, sim. E de muita reflexão.

Procurem compulsar mais as fontes históricas originais, elas aí estão, verifiquem o que dizia e exigia a mídia daqueles anos.

O que ansiavam as forças vivas da nação, sobretudo a sociedade.

Depois concluam.

segunda-feira, 30 de março de 2020

Trump fala sobre a máfia da mídia

Ricardo Roveran

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu ontem (28/3), na conta dele no Twitter, que a grande mídia deve ser forçada a revelar suas fontes.

O argumento dele é que isto colaboraria no combate às notícias falsas, que no passado este procedimento já foi adotado e que “mídia seria confiável novamente”.

“One of the reasons that Fake News has become so prevalent & far reaching is the fact that corrupt “journalists” base their stories on SOURCES that they make up in order to totally distort a narrative or story. When you see, “five sources say”, don’t believe the story, it is very often FAKE NEWS. Lamestream Media should be forced to reveal sources, very much as they did in the long ago past. If they did that, the media would be trusted again, and Fake News would largely be a thing of the past!“, tuitou o mandatário norte-americano.

Tradução:
“Uma das razões pelas quais o Fake News se tornou tão predominante e abrangente é o fato de que “jornalistas” corruptos baseiam suas histórias em FONTES que eles inventam para distorcer totalmente uma narrativa ou história. Quando você ver “cinco fontes dizem”, não acredite na história, muitas vezes é FAKE NEWS. A Lamestream Media [grande mídia] deve ser forçada a revelar fontes, da mesma forma que fizeram no passado. Se eles fizessem isso, a mídia seria confiável novamente e o Fake News seria uma coisa do passado!”


Terça Livre

domingo, 29 de março de 2020

China pode flexibilizar regras de emissões para montadoras

Bloomberg News.

A China estuda flexibilizar alguns padrões de emissões para trazer alívio às montadoras, que enfrentam uma crise sem precedentes no maior mercado automotivo do mundo, segundo pessoas a par do assunto.

As discussões envolvem um aspecto-chave das chamadas regras China VI, que devem entrar em vigor no país em 1º de julho, disseram as pessoas, que não quiseram ser identificadas.

Especificamente, autoridades chinesas avaliam se devem reduzir as restrições à quantidade de partículas nocivas que os veículos emitem pelo escapamento – uma medida conhecida como número de partículas, ou NP – disseram as pessoas.

A medida mostra o aumento da pressão para que países sacrifiquem metas ambientais de longo prazo para salvar as economias após a pandemia de coronavírus. O crescimento da China já estava desacelerando antes que o surto paralisasse a indústria, e as montadoras foram particularmente afetadas. Economistas do Goldman Sachs estimam que a segunda maior economia do mundo deve encolher 9% no primeiro trimestre.

“Com montadoras e revendedores sob pressão sem precedentes, é necessário que formuladores de políticas flexibilizem as regras de emissão e salvem o setor”, disse Cui Dongshu, secretário-geral da Associação de Carros de Passeio da China. “É especialmente crucial para revendedores, pois poderiam ir à falência caso não consigam diminuir os estoques.”

O adiamento daria às montadoras mais tempo para vender modelos mais antigos dos estoques, que aumentaram em meio à desaceleração prolongada exacerbada pela propagação do vírus. A indústria pede um adiamento porque, sem isso, as montadoras correm risco de ter que se desfazer ou reformar milhões de veículos que não poderiam ser vendidos na China sob as novas regras.

O Ministério de Ecologia e Meio Ambiente não estava disponível para comentários, e o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação, que precisaria concordar com qualquer alteração na política China VI, também não. A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China, principal agência de planejamento econômico do país, não respondeu a um pedido de comentário.

sábado, 28 de março de 2020

Réus da Lava-Jato deveriam ser julgados pelo STM

Martim Berto Fuchs

Considerando que o STF tem mais de 30.000 processos para serem julgados, e que para cada processo cada Ministro fala no mínimo por 1 hora, ou, 10 horas por processo, teremos 300.000 horas de blá, blá, blá.
“Trabalham” 160 horas por mês x 10 meses = 1.600 horas/ano

Logo, o último mafioso será julgado daqui exatos 187 anos.

Assim sendo, para que sejam julgados ainda nesta encarnação, sugiro que os processos contra os políticos corruptos, passem a partir do mês que vem para o STM – Superior Tribunal Militar

A população, de quem são extorquidos os impostos sob pena de multa e/ou prisão, mas que depois são ROUBADOS pelos políticos envolvidos, antecipadamente agradece.

Ou, extingam o STF e aposentem aqueles 11 Ministros indicados pelos próprios réus. Aí ficaremos eternamente gratos.

Ah sim, não esqueçam de passar a chave na OAB, ou então, pelo menos, mudar a fórmula como eles escolhem seus dirigentes. Da UNE nem adianta falar. Caso perdido.

sexta-feira, 27 de março de 2020

China retoma construção de 65 projetos aeroportuários

China hoje

Até o final de 2019, país tinha um total de 238 aeroportos civis
Autoridades de aviação civil revelaram que as obras de 65 projetos aeroportuários foram retomadas em toda a China, representando mais de 80% do total em construção no setor.

“Entre eles, 27 são grandes projetos aeroportuários nacionais, representando 90% da soma total de 30”, revelou a Administração de Aviação Civil da China.

Até o final de 2019, o país tinha um total de 238 aeroportos civis.

Tais espaços são infraestruturas públicas fundamentais que sustentam o crescimento contínuo e rápido da indústria da aviação civil da China.


Comentário-MBF:  O Brasil tem 99 aeroportos, sendo 18 internacionais e 81 para vôos regionais. 

quinta-feira, 26 de março de 2020

Brasil se incorpora ao complexo industrial-militar dos Estados Unidos

Jorge Castro

Os EUA e o Brasil assinaram em Miami, no dia 6 de março, o "Acordo de Pesquisa, Desenvolvimento, Teste e Avaliação (RDT&E), na área de Defesa, que é o primeiro resultado do relacionamento entre os dois países após os EUA terem classificado o Brasil como aliado preferencial extra OTAN, em 2019.

O objetivo do acordo é incorporar a indústria brasileira de defesa - a Embraer em primeiro lugar - ao imenso complexo militar-industrial americano, o primeiro do mundo tanto em poder financeiro e de investimento quanto em capacidade tecnológica (nos últimos quatro anos, os EUA investiram US$ 2,5 bilhões em suas forças armadas - Exército, Marinha, Força Aérea, Corpo de Fuzileiros Navais e Guarda Costeira -, valor superior aos gastos em Defesa dos demais países do sistema global somados).

A incorporação do Brasil a esse imenso complexo produtivo, tecnológico e militar tem sua peculiaridade mais relevante no processo de investimento do sistema, com um significado imediato para a Embraer após a aquisição da controladora por US$ 4,2 bilhões pela Boeing Corp.

Neste ano, os EUA, por decisão do presidente Donald Trump, criaram a sexta força armada, o "Comando Espacial", para enfrentar a guerra no espaço.

O gasto com defesa estabelecido no orçamento 2019/2020 dos Estados Unidos totaliza US$ 741 bilhões, e é de longe o primeiro do mundo (o da China, que é o segundo, chega a US$ 280 bilhões).

"O objetivo do RDT&E é que o Brasil e os EUA desenvolvam em conjunto projetos de defesa de alta tecnologia”, disse o Almirante de Esquadra Craig Faller, da Marinha dos EUA, atual comandante do Comando Sul. O segundo comandante é o general brasileiro Alcides Faria, ex-chefe da 5ª Brigada de Cavalaria Blindada.

O RDT&E dá à indústria brasileira de defesa acesso imediato ao "Fundo do Departamento de Defesa dos EUA", de US$ 100 bilhões, destinado ao desenvolvimento de projetos de alta tecnologia. A adesão ao RDT&E significa que após o acordo político/estratégico/militar assinado por Donald Trump e Jair Bolsonaro em Washington, o Brasil mudou seu status internacional e saiu da estrutura regional da América do Sul.

Assim, o Brasil retoma a política externa lançada pelo Barão do Rio Branco (ministro das Relações Exteriores do Brasil de 1902 a 1912), o primeiro estadista sul-americano a perceber a importância mundial dos EUA, depois de o país se impor à Espanha na guerra entre Cuba e as Filipinas (1898/1899) e de forçar a paz como mediador entre a Rússia e o Japão na Guerra da Manchúria (1904/1905) na presidência de Theodore Roosevelt (1901/1909).

A partir de então, o Brasil se tornou o principal aliado estratégico dos EUA na América do Sul, o que foi um fator decisivo na disputa geopolítica com a Argentina. O país manteve essa posição até a década de 1950 e seu ponto culminante foi a participação da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Campanha Italiana (1944/1945) contra o Terceiro Reich, na Segunda Guerra Mundial, liderada pelos generais João Mascarenhas e Zenóbio da Costa, enquadrada no 5º Exército Americano comandado pelo General Mark Clark.

Entre outras, a Força Expedicionária Brasileira participou das batalhas de Montecastelo, Castelnuovo e Montese, bem como em Montecassino contra os paraquedistas alemães do general Kurt Student, consideradas as melhores forças de infantaria da Segunda Guerra Mundial.

O Brasil agora pretende estabelecer um acordo de livre-comércio com os EUA, condicionado apenas à implementação prévia de quatroreformas fundamentais: a reforma do sistema de previdência social, já sancionada; a reforma tributária destinada a cortar o “custo Brasil”, que impõe uma sobretaxa de 40% à produção brasileira; a privatização de mais de 140 empresas estatais, exceto a Petrobras; e a última e decisiva, a abertura da economia brasileira, a mais fechada do mundo depois da do Sudão.

O dado central da inserção do Brasil na economia global nos últimos 25 anos é a produtividade zero ou negativa de sua indústria e, portanto, sua absoluta incapacidade de competir no mercado internacional, exceto no Mercosul, ou seja, na Argentina, protegida pela "tarifa zero" que caracteriza o acordo regional como uma "zona de livre-comércio", a partir do Tratado de Assunção de 1991/1994.

O RDT&E é um ponto de inflexão na história do Brasil e das relações da América Latina com os EUA e coloca a nação brasileira, pela segunda vez, - a primeira foi quando Getúlio Vargas, antes de enviar a Força Expedicionário para lutar na Itália, cedeu aos EUA quatro bases militares no Norte e Nordeste - diante da possibilidade de cumprir sua mais profunda e até agora sempre frustrada vocação para alcançar o status de potência mundial nas condições do século 21.

Clarín em Português

terça-feira, 24 de março de 2020

O que você definitivamente ainda não entendeu sobre a China

Wagner Hertzog

Sem dúvida nenhuma, alguns dos meus artigos sobre a China – especialmente a relação do atual governo com o dragão asiático – tem despertado algumas polêmicas entre os leitores, especialmente por parte dos eleitores mais ardorosos do presidente e do seu governo. No entanto, basta analisa-los para entender que eles são muito mais de conteúdo ético e moral do que político. Explico. 

Hoje, a China sem dúvida nenhuma é a pior de todas as ditaduras totalitárias, e o governo dirigido pelo PCC (Partido Comunista Chinês) está ativamente envolvido no assassinato da própria população. Pessoas de todas as religiões – cristãos, budistas, muçulmanos – estão sendo arbitrariamente encarcerados, porque o governo ditatorial pretende estabelecer um estado totalitário ateu. Bíblias estão sendo confiscadas, cristãos estão sendo presos, e a ditadura afirmou que pretende reinterpretar a Bíblia de acordo com os princípios do socialismo. 

Membros de uma religião chamada Falun Gong são sequestrados por agentes do estado para serem assassinados – para terem seus órgãos internos extraídos –, com o objetivo de alimentar o tráfico internacional de órgãos humanos. Isso é realizado como política de estado. Mais recentemente, um ativista americano, Steven Mosher, descobriu que o governo está retirando os órgãos com as vítimas ainda vivas. Turcomenos uigures, que são de maioria muçulmana, são mantidos em campos de concentração, onde são sistematicamente torturados e forçados à renunciar as suas crenças, para jurar lealdade absoluta e incondicional ao governo chinês. Atualmente, mais de um milhão deles estão encarcerados. 

Dizer que a China é o novo III Reich é abrandar demais a situação. É muito pior do que isso. A Alemanha nazista, por comparação, seria um governo dos ursinhos carinhosos. 

A China tem a distinção de ser a pior ditadura totalitária que já existiu na história humana. Durante o período maoísta (1949-1976), aproximadamente sessenta milhões de chineses morreram, embora alguns estudiosos afirmem que esta estimativa é bastante modesta, e que os números factuais seriam bem mais elevados. O Grande Salto Adiante – que provocou a Grande Fome da China – e a Revolução Cultural, que foi um festival de atrocidades, execuções e carnificinas, sem dúvida nenhuma foram os piores e mais dramáticos eventos deste período. 

Depois de Mao, vieram Deng Xiaoping, e depois deste, Jiang Zemin, que reintroduziram o capitalismo e afrouxaram um pouco os grilhões tirânicos que asfixiavam e castigavam o povo chinês. Não obstante, desde 2012, a China tem como líder máximo o déspota Xi Jinping, que é descrito por não poucos estudiosos e comentaristas políticos como o novo Mao. Com Xi Jinping no poder, uma nova era de terror totalitário teve início, e agora o povo chinês está experimentando um período renovado de atrocidades, perseguições e violência estatal institucionalizada, com um nível de furor e brutalidade que deixaria os próprios nazistas parecendo um grupinho de adolescentes amadores. 

Por isso é tão deplorável ver o atual governo se envolvendo em negócios com a China, e pior ainda, ver pessoas aplaudindo e comemorando. Onde está a ética? Onde está a moralidade? Princípios morais não podem ser abandonados. Estamos falando de crueldade gratuita cometida contra seres humanos pacíficos. Evidentemente, ninguém vai poder criticar o PT por fazer negócios com ditaduras totalitárias, se estamos fazendo a mesma coisa.  

Seria correto fazer negócios com a Alemanha Nazista? Não, não seria. Da mesma forma, não é correto fazer negócios com a China. Persistir nesse erro é assinar um atestado de condescendência, é afirmar que somos coniventes com um governo totalitário que está ativamente empenhado em assassinar pessoas pacíficas e inocentes, e exterminar a própria população. O que ocorre hoje na China é um morticínio monumental, executado com níveis inenarráveis de brutalidade, como pouquíssimas ditaduras no mundo foram capazes de igualar. 

Jamais vou me isentar de criticar aquilo que está errado, meu humanitarismo não o permitiria. E vou criticar o governo sempre que achar necessário. Se este governo continuar no caminho em que está, irá invariavelmente se igualar ao PT, tornando-se apenas mais um governo tupiniquim parceiro de ditaduras socialistas. Seres humanos vem em primeiro lugar, não a economia, muito menos formalidades diplomáticas ou políticas. Não podemos ignorar o que está acontecendo hoje na China, em nome de um suposto pragmatismo material. A crueldade contra seres humanos é o que o socialismo tem de mais deplorável, e a primeira coisa que o atual governo deveria fazer seria debater estas questões delicadas, e afastar-se impreterivelmente da China, a pior ditadura que o mundo já viu. 


Re-União

segunda-feira, 23 de março de 2020

Nossa principais TV’s abertas, BAND e Globo, já estão nas mãos dos chineses

Martim Berto Fuchs

Ontem escrevi um texto sobre a compra da BAND por um grupo estatal chinês, China Média Group, com contrato assinado em 11/11/19. Link abaixo.

Hoje, sou surpreendido com uma publicação num jornal chinês, editado em português, de que exatamente no mesmo dia, 11/11/19., a Globo também tinha assinado um contrato, nos mesmos moldes, com o mesmo Grupo. Link abaixo.

Considero isto grave por dois motivos:

1.- A recíproca não é verdadeira. A China não permite que nenhum grande grupo da mídia ocidental, e defensor de governos democráticos, tenha a mesma regalia no seu país. A mídia lá é estatal e controlada com rédea curta.

2.- Os dois negócios foram concretizados em novembro/19. Por quê só agora, março/20., vieram à publico ? Por quê só agora, quando o vírus chinês invadiu também o Brasil, e a China começou a ser criticada ?

Note-se ainda, que a única crítica levada em consideração e que mereceu uma resposta grosseira e mal educada por parte da Embaixada Chinesa, foi a proferida pelo Deputado Federal e filho do nosso Presidente.

Nem é preciso muito para entender, agora, porque as duas empresas, BAND e Globo, passaram a atacar violentamente o Governo neste affair, e defender a China.
Nossa elite sempre teve o Complexo de Vira-Latas. Se não são sustentadas pelo Poder Público, ou fecham as portas, ou se vendem para o primeiro que tenha dinheiro para comprá-las.

Ou seja, se estes dois órgãos de divulgação já atacavam este Governo por não mais receber as generosas verbas à que estavam acostumadas na era petista, agora então, passarão a atacá-lo para defender seu novo patrão. Comprova-se com isto que o jornalismo que era praticado, com raras exceções, nunca foi isento. Só as redes sociais podem nos ajudar a enfrentar a mídia parcial, venal e hipócrita.

Mas a história da invasão chinesa nas mídias ocidentais não acaba aqui. Eles estão fazendo a mesma coisa nos outros países das Américas Central e do Sul.

No Brasil, por enquanto, BAND e Globo.

Na Argentina, se aproximaram de todos grupos próximos ao kirchnerismo, enquanto o gigante televisivo China Global Television Network (CGTN) fez o mesmo com o Grupo América, a segunda maior corporação argentina do setor.

Na Venezuela, a CGTN mantém uma aliança semelhante com a Telesur.

No Peru com a IRTP, a emissora estatal de rádio e televisão.

Estão fazendo o mesmo no Panamá e na República Dominicana, os dois últimos países da região a romper relações com Taiwan e que, portanto, vivem uma lua de mel com Pequim. Link abaixo.

BAND


América

domingo, 22 de março de 2020

China Media Group assina memorando de cooperação com Grupo Globo

(*)

Dia 11 de novembro, o China Media Group (CMG, sigla em inglês), o maior grupo de comunicação do país, assinou um memorando de cooperação com o Grupo Globo no Rio de Janeiro. Ambos realizarão cooperações em cinema, televisão, esporte, entretenimento, 5G e outras áreas.

No mesmo dia, o presidente do CMG, Shen Haixiong, e o presidente do Grupo Globo, Roberto Irineu Marinho, tiveram um encontro, discutindo sobre o aprofundamento das cooperações. O cônsul-geral da China no Rio de Janeiro, Li Yang, participou do evento.

Shen Haixiong apontou que as cooperações entre a China e o Brasil são consideradas como um exemplo de cooperação entre os países em desenvolvimento. A participação do presidente chinês, Xi Jinping, para a Cúpula do BRICS, no Brasil, vai promover a amizade e as cooperações bilaterais entre os dois países para um novo patamar. Segundo ele, com base no compartilhamento de recursos de notícias com o Grupo Globo, o CMG quer explorar mais cooperações em áreas como a troca de programas, produção conjunta, utilização de tecnologia de 4K/8K e 5G.

Roberto Irineu Marinho disse que o desenvolvimento do CMG é impressionante. Ele quer aproveitar as plataformas de radiodifusão, televisão e novas mídias, para desenvolver mais cooperação com o CMG em áreas como produção conjunta de telenovela, troca de conteúdo de programa, aplicação de nova tecnologia e o intercâmbio pessoal.

Criado por meio da fusão da Televisão Central da China (incluindo a China Global Television Network), a Rádio Nacional da China e a Rádio International da China, o CMG foi formalmente estabelecido em 19 de abril de 2018. O Grupo opera 47 canais de televisão, dos quais sete deles são internacionais e oferecem conteúdo de seis idiomas para 162 países e regiões em todo o mundo, além de 17 frequências de rádio direcionadas ao público chinês e programação de rádio em 44 idiomas estrangeiros direcionados ao público global. Também administra três grandes sites de notícias e 20 jornais e periódicos de circulação nacional. O CMG é a principal organização de mídia do mundo em escala de operações, com as linhas de negócios mais abrangentes, a maior produção de programas e as maiores coberturas.

Site chinês em português:


(*) Comentário do editor do blog-MBF:  no mesmo dia o Sr. João Saad, acionista majoritário do Grupo BAND, anunciou um contrato igual com esta empresa chinesa, China Media Group.
Preocupante, que as duas maiores Redes de Televisão e Rádio do Brasil, passem ao controle dos chineses.
Sim, esse papo de cooperação é para inglês ver, ou brasileiro ver, mas não cola.
Como o Governo cortou a verba milionária de publicidade, eles se venderam aos compradores do momento, os chineses. Antes eram os americanos. Antes ainda, eram os ingleses.
Esta é nossa elite. Ou o Governo do momento os sustenta a peso de ouro, ou se vendem.



Grupo BAND e sua “parceria” com um Grupo de mídia chinês

Martim Berto Fuchs

Continuamos uma colônia de exploração. Ou nossa elite é sócia privilegiada do Tesouro Nacional, privatizando o lucro e socializando o prejuízo, ou vende “sua empresa”, conseguida através de benesses públicas, para investidores estrangeiros, e passa a viver de renda.

No século XIX eram os ingleses que nos dominavam economicamente, com alguma sobra para franceses e alemães.
No século XX os americanos nos dominaram.
Agora, século XXI, como ainda não tomamos vergonha na cara, chegou a vez dos chineses. Só para lembrar: em 1984 éramos a 11ª economia do mundo e os chineses a 21ª.

Somos um país que desde a Monarquia é dominado por uns poucos monarquistas, por um grupo maior de conservadores acomodados, por liberais de mentirinha e positivistas estatizantes, neste grupo incluso a maior parte do exército.
Como miséria pouca é bobagem, ainda se formou o grupo dos socialistas, todos empoleirados em empregos públicos sem trabalho, e vivendo exclusivamente a custa do dinheiro dos impostos, e na falta deste, dos empréstimos dos rentistas. Até agora só produziram burocracia e desavenças na família brasileira.

Está havendo neste Governo uma séria tentativa de mudança, mas por incrível que pareça, o uso do cachimbo deformou a boca da nossa elite. Acostumada a trabalhar sob as regras da corrupção, não consegue imaginar um novo cenário, e por bem não abrirá mãos dos seus arraigados “princípios”.

Ou Legislativo e Judiciário aceitam trabalhar em conjunto com o Poder Executivo, regime Presidencialista, sem condições “extras”, ou o Poder Executivo terá que executar as reformas por conta própria, para finalmente deixarmos de ser uma colônia de exploração e de sustentação de parasitas.

Se a China disputa hoje o 1º lugar com o EUA, lembrando que em 1984 ela era apenas o 21º PIB, nós temos obrigação moral de nos juntar a este seleto grupo, e elevar a outro patamar as condições de vida da nossa população.

Se isto não for conseguido por bem, terá que ser na marra, mas terá que começar no Governo Bolsonaro.

sábado, 21 de março de 2020

Não existe imprensa livre e imparcial

Martim Berto Fuchs

Mídia nacional
No longo reinado de Vargas, consolidou-se a empresa Diários Associados de Assis Chateaubriand. Falecido Getúlio, os Diários Associados foram minguando.

Também teve apoio de Getúlio e depois Jango, o Jornal Última Hora do Samuel Weiner. Acabou nos Governos Militares, e foi vendido para os donos do Grupo Folha de São Paulo.

Na época do Juscelino, logo após Getúlio, quem tinha as “graças” do Governo Federal era o Adolpho Bloch e a Manchete.

Com o advento dos Governos Militares, quem recebeu apoio financeiro via publicidade foi o Roberto Marinho e sua rede Globo; o Estadão dos Mesquita e o Grupo Abril.

No entanto, a COMPRA de apoio, agora escancarada, dos meios de comunicação, se deu nos Governos petistas. Principalmente no de Lulla, que injetou BILHÕES de reais nos caixas dessas empresas.
Nunca houve na história do Brasil, um gasto de tal envergadura de um só governo, com os meios de comunicação.

2.019. Os motivos de não mais receberem verba pública em profusão são secundários. A verdade é que o Governo Bolsonaro fechou a torneira por onde jorrava dinheiro fácil para comprar apoio dos grandes órgãos da mídia nacional aos seus atos.

Não é por outro motivo que todos eles se voltaram contra o atual governo. Esta guerra declarada de todos contra Bolsonaro, ao ponto de trabalharem abertamente pela sua derrubada, se deve ao fato de que consideram obrigação do governante supri-los com dinheiro público. Como isto não está acontecendo, deixaram de lado os escrúpulos que deveriam aparentar e partiram para o tudo ou nada.

A mídia tradicional, consolidada nos últimos 50 anos, está falindo. O espaço será ocupado por outros. CNN já chegou. Terá uma atitude de imparcialidade, ou buscará verba pública como condição para apontar os atos positivos do Governo ? Sem verba pública, distorcem tudo para atos negativos, ignorando que agora existem as redes sociais para desmenti-los.

Políticos
Não muito diferente é a situação daqueles que fazem da política sua profissão. Sem os costumeiros acordos de “governabilidade”, o bom emprego de político profissional, leia-se polpuda arrecadação anual, ficou a perigo. Pelo menos, deixou de ser tão “atrativo” e compensador.

PSL. Um partido nanico, de dois Deputados Federais, se viu de uma hora para outra (efeito Bolsonaro) com 54 Deputados em sua folha de pagamento, e milhões do Fundo partidário e Eleitoral à disposição. Foi só o Presidente pedir prestação de conta do dinheiro gasto, que a parceria acabou. Não acreditaram que Bolsonarro fosse honesto.

Desde então, o PSL uniu-se aos outros que fizeram da politicagem uma profissão, e aos órgãos de comunicação, órfãos de verba pública, para derrubar o atual Governo.

Justiça
Nossa “Justiça”, nos últimos 30 anos e até 2018, rendeu-se de vez aos políticos. São parceiros no crime. Nem mais se preocupam em disfarçar.

sexta-feira, 20 de março de 2020

A História Não Contada De 1964

Stephen Kanitz

(*)

Por que intelectuais, jornalistas, historiadores, professores e escritores tem tanto ódio dos militares brasileiros?

A razão jamais divulgada, até hoje, é essa.

Uma semana depois de assumirem o governo, os militares patrocinaram uma emenda constitucional que se tornaria o maior erro deles.

Promoveram a emenda constitucional número 9 de 22 Julho de 1964, e logo aprovada 81 dias depois.

Essa emenda passou a obrigar todo jornalista, escritor e professor deste país a pagarem imposto de renda, algo que nenhum destes faziam desde 1934.

Pasmem.
Este é um dos segredos mais bem guardado pelos nossos professores de história, a ponto de nem os novos militares, jornalistas, professores de história e escritores de hoje sabem o que ocorreu de fato.
Além de serem isentos do IR, jornalistas tinham financiamento imobiliário grátis, vôos de avião grátis, viviam como reis.

Nenhum livro de história, nenhum jornalista de esquerda jamais irá lhes lembrar que o Artigo 113, 36 da Constituição de 1934 e repetido no artigo 203 da constituição de 1946, rezava o seguinte.

203 .“Nenhum imposto gravará diretamente a profissão de escritor, jornalista ou professor.”

Por 30 anos foi uma farra, algumas faculdades vendiam diplomas de jornalista “até arcebispo era jornalista.”
Por 30 anos esse favoritismo classista era um nó na garganta de nossos médicos, enfermeiras, bombeiros, polícias e militares, que se sacrificavam pelos outros sem reconhecimento.

Que mérito especiais tinham esses privilegiados, além a de poderem chantagear governos, que muitos faziam.
Especialmente os privilegiados de esquerda, pois o Imposto de Renda é o imposto que por definição distribui a renda dos mais ricos para os mais pobres.
Hipocrisia intelectual maior não há.

Até a família Mesquita entrou na justiça pleiteando a isenção dos lucros do Estadão, alegando que os lucros advinham de suas profissões de jornalistas.
Só que com esta medida os militares de 1964 antagonizaram, em menos de dois meses de poder, toda a elite intelectual deste país.

Antagonizaram aqueles que até hoje fazem o coração e as mentes dos jovens.
“Grande parte dos jornalistas que tiveram suas crônicas coletadas para este livro, Alceu de Amoroso Lima, Antônio Callado, Carlos Drummond de Andrade, Carlos Heitor Cony, Edmundo Moniz, Newton Rodrigues, Otto Lara Resende, Otto Maria Carpeaux, entre outros, foram aqueles que logo se arrependeram do apoio dado ao golpe.”

Essa gente apoiou a luta pela democracia, ela só se tornou golpe depois da PEC que tirou seus privilégios classista.

“Jornalistas apoiaram o regime, mas antes dele fazer aniversário de um ano, já eram adversários do regime que ajudaram a instalar”, continua Alzira Alves.

Só por que mexeram no bolso dos jornalistas e historiadores, dos intelectuais a professores, numa medida justa, democrática, e que combateu a má distribuição da renda, que esses canalhas incentivavam.
Se os militares fossem de fato de direita, como jornalistas, professores de história e escritores não pararam de divulgar, eles teriam feito o contrário.
Eles se incluíram nesta lista classista.

Mas foram éticos e não o fizeram.
Jornalistas também não pagavam imposto predial1, imposto de transmissão1, imposto complementar2, isenção em viagens de navio, transporte gratuito ou com desconto nas estradas de ferro da União, 50% de desconto no valor das passagens aéreas e nas casas de diversões. 3,4
Devido a estas isenções na compra de casa própria, a maioria dos jornalistas tinha pesadas dívidas, e a queda de 15% nos seus salários causou sérios problemas financeiros e familiares.

Some-se a inflação galopante que se seguiu, o baixo crescimento do PIB, e levaria uns 10 a 15 anos para esses jornalistas, escritores e professores recuperarem o padrão de vida que tinham antes.

O “golpe” que os militares causaram foi esse.
Contra os intelectuais e não contra a nação.

Não é de se espantar que passados 50 anos os militares continuam sendo perseguidos por comissões da verdade, reportagens, e tudo o mais, apesar dos militares hoje serem outros.

Foi uma desfeita e tanto.
Colocaram estas classes a nu, calhordas que todos eram, por que todos se beneficiaram sem exceção.

Em 2013, a Revista Exame da Editora Abril, comenta esta isenção da seguinte forma.
“A isenção (infelizmente) foi revogada em 1964, por meio da Emenda Constitucional nº 9 de 22 de julho de 1964.”
Infelizmente ? A Exame achava essa isenção justa? Mesmo 40 anos depois?
Alberto Dines, do Observatório de Imprensa, em 2012 comenta:

“Getúlio, muito inteligentemente, atuou para melhorar o padrão social do jornalista. A legislação do Getúlio nos deu grandes vantagens.”

Alberto Dines apoia ainda hoje esse previlégio?
Em discurso no dia do Professor na Associação do Ensino Superior, seu presidente conclama:
“Os professores mais antigos devem sentir saudades dos tempos em que os professores eram respeitados e valorizados, como acontecia, por exemplo, durante a vigência da Constituição Federal de 1946 artigo 203.“

Por que então os militares foram tão burros, segundo Alberto Dines, de se indispor justamente com a imprensa?

De serem acusados de desrespeitar e não valorizar os professores deste país?

Por que foram fazer esta medida logo no início, quando ainda estavam com outros problemas para resolver, e não cinco anos depois, por exemplo?

Por que pretendiam ficar pouquíssimo tempo.

Castelo Branco de fato pretendia ficar 18 meses, somente até o fim de mandato de João Goulart.

Essa PEC é a maior prova disso, mas antes de irem embora, era preciso corrigir essa malandragem classista.

Agora vem o pior.

Foi esta súbita mudança de tom dos jornalistas, professores de Sociologia, História, Política e Ciências Sociais, que assustou a ala mais radical do Exército a não devolver o poder como Castelo pretendia .

Foi essa hostilidade, e os preparativos feitos em Ibiúna por José Serra e José Dirceu, que mostraram que a democracia continuava em risco.
Quero deixar bem claro que não conheço nenhum militar, tudo aqui é fruto de pesquisa na Internet.

Notas de Rodapé.
1 Art 27 – Durante o prazo de quinze anos, a contar da instalação da Assembleia Constituinte, o imóvel adquirido, para sua residência, por jornalista que outro não possua, será isento do imposto de transmissão e, enquanto servir ao fim previsto neste artigo, do respectivo imposto predial.

2. LEI Nº 986, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1949.

3. Jânio de Freitas “Até a década de 60, os jornalistas gozaram do privilégio, por exemplo, de não pagar Imposto de Renda e de só pagar 50% das passagens aéreas. Uma das consequências, para citar uma de tantas, era o grotesco princípio de gratidão que proibia publicar-se o nome da companhia de avião acidentado.”

4. Alberto Dines “O Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro era uma agência de viagens. Era uma corrupção tremenda.”

5. antes da regulamentação, todo mundo era “jornalista”. Todos queriam os mesmos privilégios da isenção do Imposto de Renda e desconto de 50% nas passagens aéreas. Até o arcebispo tinha carteira de jornalista

(*) Comentário do editor do blog-MBF: isto demonstra o quanto Getúlio Vargas foi populista. Comprou a imprensa. Esta prática, no Brasil, se estendeu ate 2018.
Políticos populistas são uma desgraça para o país e para a democracia.
Lulla/Dilma fizeram o mesmo. Compraram a imprensa com verbas fenomenais para os grandes da mídia.

Por que Bolsonaro é tão duramente criticado por esta mesma imprensa ? Porque cortou as verbas bilionárias dos mesmos.

quinta-feira, 19 de março de 2020

Nós, os brasileiros

Paula Felix

Nós, os brasileiros, lutamos contra toda sorte de adversidades: lutamos pra ter uma alma sã mesmo tendo crescido em famílias destroçadas; lutamos pra aprender alguma coisa num sistema de ensino vigarista; lutamos para saber o que acontece apesar da mídia enganosa; lutamos pra conservar nossos valores vendo-os ser massacrados a cada dia por artistas drogados e prostituídos e pela elite social mais torpe e fútil do planeta.

Quando o país quebrou seguidas vezes por causa dos roubos e da incompetência dos políticos, lutamos para por na mesa o pão de cada dia com esforço hercúleo, acordando as 4 da manhã, perdendo 3, 4 horas no transporte ruim, sem direitos trabalhistas, sem férias, sem 13o, sem carteira, muitas vezes sem emprego algum, fazendo bicos, brigadeiros, vendendo badulaques.

Lutamos sem trégua, lutamos sem saúde, consumidos por dengue, zika, tuberculose (sim, somos campeões mundiais nisso!), com hospitais precários, sem leitos, remédios ou médicos. Pagamos muito caro! Pagamos em dobro o carro, a segurança, a escola dos filhos, o plano de saúde. Pagamos a infra-estrutura que não nos deram! Vivemos sem tratamento de esgoto e lixo, em cidades alagadas, bebendo água suja, transportamos por estradas arruinadas.

Vimos, por décadas, o fruto do nosso suor ser devorado por outros, que nunca suam. Vimos sucessivas levas de políticos se elegerem e traírem os votos que lhes demos. Nunca desistimos, nem quando os bandidos, que eles adulavam, se sentiram tão seguros e confortáveis que passaram a nos emboscar em público, de dia, a céu aberto, na frente de todos.

Não há povo mais forte que este. E hoje a força do brasileiro encontrou um fio de esperança num Presidente que, eleito, não inverteu as pautas da campanha.

Mas quando começamos a sonhar, uma crise fabricada na China transtorna os povos e os mercados. Os números são maus, e ficam piores, manejados pela mídia puta pra gerar pânico e caos. Os apóstolos do quanto pior melhor sorriem sorrisos cínicos, mal disfarçados de preocupação piedosa com os velhinhos mortos. Quanto mais brasileiros morrerem, quanto mais a economia for abalada, mais esperam poder jogar o povo contra o Presidente para, enfim, impichá-lo e retomar como antes o jogo sujo da velha política.

Eles não nos conhecem
Não sabem quem somos, não sabem o que queremos, no que acreditamos, não sabem pelo que já passamos para chegar até aqui. Cercados de servidores mimados, que tiram 3 dias de atestado a cada dor de cabeça, ali mesmo, no serviço médico da própria repartição, não sabem que trabalhamos gripados, trabalhamos com dor e com febre. Não sabem que rimos com dengue, que parimos com zika filhos saudáveis. Principalmente, não sabem que odiamos trairagem, e que, não, não é a economia, estúpido!

O coronavírus virá e nós choraremos os que ele nos levar, como choramos os que são levados pela dengue, pelos bandidos e pelas enchentes. Depois levantaremos e vamos trabalhar, e vamos crescer, porque nenhum outro povo está tão acostumado a superar crises. Nós sairemos desta maiores e mais fortes. Vocês não nos conhecem.


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quarta-feira, 18 de março de 2020

É CHANTAGEM, SIM!

Percival Puggina

Domingo, 15/03, retornando de Goiânia, uma substituição de voos entre Congonhas e Porto Alegre me reteve no aeroporto de São Paulo. De lá, escrevi a mensagem abaixo, lida aos manifestantes do Parcão na capital gaúcha.

Meus queridos! É chantagem, sim. E assim tem sido desde o início. Engavetamento de propostas. MPs que vencem sem explicação. Projetos do governo virados do avesso. O ano de 2019 se esgotou sem que tenham votado algo tão simples quanto a prisão após a condenação em segunda instância. Por quê? Por que anunciaram que o blocão tem 300 votos? A quem e de quê esses votos ameaçam? Desde o início do governo tem sido uma busca desenfreada por recursos! Por que não se contentam com os subsídios e as verbas de gabinete? Por que buscam, sempre, dispor de bilhões do nosso dinheiro?

É claro que Bolsonaro entendeu o recado. O recado é o impeachment sendo urdido para alegria da grande imprensa. Esta, em seu afã cotidiano de infernizar a vida do presidente, mudou de ideia. O que antes era toma lá, dá cá, síndrome do Benedito Domingos, coisa feia, virou “autonomia do parlamento”. E quando o governo perde, a derrota recebe o nome de "incapacidade de negociação"! Quem pode negociar direito com a faca no pescoço?

Há uma arapuca permanente, montada para enganar a população. Chega a ter luzes pulsantes em volta da porta. Em nome da “democracia” dizem que nós - NÓS? - estamos atacando às instituições. Disparate para iludirem, também, a si mesmos! Atacamos procedimentos individuais. Desde quando um congressista, ou muitos congressistas, são o Congresso? Desde quando os indivíduos eleitos significam o parlamento? Da mesma forma, desde quando um cidadão ou muitos cidadãos são O povo? E vale o mesmo para ministros do STF.

É chantagem sim!
A ameaça de não ter projetos aprovados é sinal de alarme para o governo. E há, sempre, um preço a pagar. Sempre um valor imenso, bilionário. Por isso o ambiente todo é de chantagem. Só não vê quem deixa de lado todos os princípios e valores quando pega o avião para Brasília.

As exceções já salvaram o Brasil muitas vezes. E salvarão de novo. Há bons deputados e bons senadores, mas desafortunadamente são exceções. Estarmos junto das exceções, ao longo da lava-jato, em 2016, em 2018, foi salvação para nosso amado Brasil.

Lembremo-nos! Tenhamos presente. Tem sido chantagem, sim. O problema que tanto nos entristece e desconforta é termos nosso país de volta e sabermos que tantas dificuldades sobrevêm apenas porque o presidente não loteou o Estado, o governo e a administração, nem fez jorrar dinheiro em muitas mãos.

Saibam: tudo já estaria resolvido numa sala fechada, se ajustado o preço a pagar por 300 unidades de voto parlamentar!

Se apoiarmos os bons e denunciarmos os maus estaremos apoiando a democracia e ajudando o Brasil. Bolsonaro não será submetido! Deus abençoe o Brasil e os brasileiros.


blog do puggina

José Dirceu teme a volta da "ditadura" militar

Wagner Hertzog

José Dirceu, bandido do PT que enriqueceu substancialmente o seu patrimônio através de muita corrupção — tendo sido condenado pela Operação Lava Jato por corrupção passiva e lavagem de dinheiro — recentemente escreveu em um jornaleco onde ele assina uma coluna (no Brasil, até bandido condenado pela justiça é colunista de jornal) que, com Bolsonaro no poder, ele teme um possível retorno da "ditadura" militar. Claro, ele não citou justificativas plausíveis para isso, apenas repetiu o festival de asneiras e baboseiras que a esquerda frequentemente profere, citando o assassinato de Marielle Franco como uma das prováveis "causas" para o seu temor. Pura falácia. O que esse bandido realmente quer é inflamar os ânimos da esquerda e incendiar o ambiente político. 

Como sabemos, a esquerda tem tudo a ganhar lutando pelo cenário do quanto pior melhor. Por isso a aliança com o centrão nessa questão é tão importante; eles se concentram em barrar e impedir que sejam implementadas todas as reformas necessárias ao desenvolvimento do país, na tentativa de, posteriormente, alegar que o governo Bolsonaro foi ruim, e não atendeu aos anseios e interesses da população. Isso é uma estratégia para voltar ao poder. Nós sabemos que a esquerda — na sua obsessão desmesurada pelo poder —, é capaz de tudo. E eles não tem absolutamente nada a perder colocando lenha na fogueira, especialmente porque na situação em que se encontram, eles tem tudo a ganhar inflamando os ânimos. 

José Dirceu é mais uma daquelas figuras nefastas, que infelizmente são responsáveis por grande parte do atraso que acomete a nação. Sabemos que todas as coisas ruins e prejudiciais que afetam o povo brasileiro são consequência dos sórdidos, exprobatórios e destrutivos governos petistas, cuja militância se mantém graças a uma falaciosa narrativa demagógica, que perpetua uma ideologia de desgraça e destruição. Sem a sua narrativa e as hordas de militantes que acreditam cegamente na mentira apregoada pelos ditadores do partido — em virtude de lavagem cerebral sistemática que sofreram —, uma organização criminosa como o PT não teria capacidade alguma de dar continuidade ao seu sórdido e depravado projeto de destruição. 

José Dirceu é o representante do PT por excelência. Reclama da "ditadura" militar, mas elogia, venera e se acaba em apologias às ditaduras cubana e venezuelana. Recentemente, para coroar o festival de falácias, asneiras e hipocrisia típicas da esquerda, Lula disse que Maduro é um "democrata".

Lamentável que o povo brasileiro ainda tenha obrigação de tolerar esses bandidos soltos por aí, falando besteira, e sendo louvados e adorados pela mídia nacional e internacional, que trabalham contra os verdadeiros valores patrióticos e acima de tudo, contra o desenvolvimento da nação. Há muito tempo essa gente se vendeu para o Diabo, e — assim como o seu mestre —, suas maiores obsessões são destruir, usurpar, mentir e difamar.  


Re-União

terça-feira, 17 de março de 2020

Eleições gerais em 2022

Ney Lopes

Uma tese recorrente tem sido a coincidência de mandatos no país. Diversas vezes o Parlamento debateu essa proposta e dividiu opiniões.
Sem dúvida, tema polêmico, que deve, entretanto, ser analisado à luz da racionalidade e do pragmatismo político.

Agora, com a tragédia do coronavirus volta à cena a possibilidade de prorrogação dos mandatos dos atuais vereadores e prefeitos e realização de eleição geral em 2022.

Não se pode negar que a não-coincidência de mandato é prejudicial à administração pública. Na prática, quando um governador assume o cargo, o prefeito está renunciando ou se desincompatibilizando para concorrer a próxima eleição. O fato causa nociva descontinuidade. O ideal, portanto, na realidade brasileira é que as eleições fossem ao mesmo tempo.
Nos Estados Unidos pode não ser., Mas no Brasil é assim.

Ao contrário da alegação de que a realização de eleições de dois em dois anos aperfeiçoa a democracia, fazer as eleições ao mesmo tempo seria mais democrático, além de significar economia dos recursos públicos.
Considerem-se algumas circunstancias concretas no quadro econômico, social e político do Brasil atual.

Além de menos dinheiro gasto e barateamento das campanhas eleitorais cabe analisar que a eleição geral fortaleceria os partidos políticos, tendo em vista que exigiria de cada legenda maior controle e coerência com os princípios do estatuto partidário nas coligações homologadas. A principal consequência seria o favorecimento da governabilidade, o que resultaria em políticas públicas mais eficazes nas áreas de saúde, saneamento, segurança pública e educação. Os eleitos teriam compromissos efetivos com as teses de campanha, ao invés da “babel” atual, em que termina uma eleição e começa outra.

Tramita no Congresso a emenda à Constituição (PEC) 56/19, de autoria do deputado Rogério Peninha Mendonça (MDB-SC), que propõe a prorrogação por dois anos dos mandatos dos atuais prefeitos e vereadores eleitos em 2016, adiando o término para 2023, mesmo ano em que se conclui os mandatos dos governadores, deputados federais e estaduais eleitos em 2018. O objetivo é unificar as eleições.

O quadro de dificuldades que vive o Brasil torna oportuno o debate urgente da proposta contida na PEC 56/19. Além das reformas inadiáveis, sempre prejudicadas por questões políticas, a pandemia do coronavirus exige da Nação somas fabulosas de dinheiro para tranquilizar a população. Portanto, aprovar eleições gerais no momento significaria economia de recursos públicos.

Uma eleição é fonte de despesas, legais e ilegais, além de acirrar ânimos e aumentar tensões. Não se nega que esse fenômeno é normal e útil às democracias, por gerar contraditório. Sem dúvida. Porém, nas eleições de 2020 existe concretamente uma “excepcionalidade”, que é a pandemia que atinge todo o planeta. Além do mais, o objetivo final não seria restringir o debate democrático, mas sim ampliá-lo através de uma  eleição geral, que, em 2022,  poderia ser realizada até com a vigência da necessária reforma eleitoral, política e partidária.

Outra circunstância que colocaria muito bem a classe política seria a destinação do atual fundo eleitoral de R$ 2 bilhões de reais, previsto para gastar nas eleições municipais, que passaria a ser usado no combate ao coronavirus, diante dos riscos à saúde pública nacional.

Os partidos já têm como sobreviver, independente do Fundo Eleitoral, pela existência do Fundo Partidário, criado em 1995 para bancar as despesas administrativas cotidianas, além do funcionamento de Institutos para análises de temas que levem ao aperfeiçoamento democrático. Em 2020 esse fundo ultrapassa a cifra de um bilhão de reais.

O debate acerca de eleições gerais em 2022 está aberto! Sobretudo, o gesto nobre da classe política aprovar a destinação dos 2 bilhões de reais do Fundo Eleitoral para atender as despesas no combate a pandemia do coronavirus.


Diário do Poder

segunda-feira, 16 de março de 2020

Reaproveitamento de rejeitos de lítio reforçará pauta de exportações

Redação

O reaproveitamento de rejeitos de concentrado de lítio, resultantes da produção de tântalo de duas antigas barragens desativadas desde 2018, construídas a montante em uma mina no município de Nazareno, em Minas Gerais, vai reforçar a pauta de exportações do Brasil. O projeto, que conta com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é realizado pela empresa AMG Mineração S.A.. Em consequência dos rompimentos das barragens em Brumadinho e em Mariana, o método a montante foi proibido no Brasil pela Agência Nacional de Mineração (ANM).

O BNDES entra no projeto com o financiamento de R$ 221 milhões, que representam 18% do investimento total e, segundo o chefe do Departamento de Indústria de Base e Extrativa do BNDES, Flávio Mota, está prevista a produção de 90 mil toneladas por ano do concentrado de lítio.

Todo o material extraído nos três primeiros anos já tem como destino a exportação para a China, o que resultará no aumento em 10 vezes da produção nacional de concentrado de lítio, insumo considerado de alto valor agregado e de crescente demanda internacional, especialmente para a energia renovável.

“É emblemático para o Brasil. Hoje o país produz 9 mil toneladas de concentrado de lítio por ano. Esse projeto multiplica por dez a capacidade de produção do Brasil de concentrado de lítio. O projeto passa a produzir 90 mil toneladas por ano e isso insere o Brasil como fornecedor relevante nessa cadeia de alto valor”, revelou o chefe do Departamento.

Mota informou ainda que essa produção vai favorecer também a produção de energia renovável. “O aumento da capacidade de armazenamento de energia renovável é considerado um fator super importante neste momento da economia global para uma matriz de baixo carbono. Esse projeto conversa diretamente com isso, porque o viabilizador do movimento são as baterias de lítio, que têm impacto na sociedade como um todo”, concluiu.

As barragens estão localizadas em uma mina operada há 38 anos pela AMG, que integra um grupo holandês com atuação nos setores de mineração, metalurgia e engenharia de materiais. A empresa identificou que nos rejeitos do tântalo, principal elemento químico explorado no local, havia um nível de concentrado de lítio e que seria interessante a sua exploração econômica. “Eles vão pegar os rejeitos dessas barragens, vão extrair o concentrado de lítio, que vai ser comercializado. O concentrado de lítio é a primeira etapa do processo para a obtenção do elemento químico para a aplicação final nas baterias ou produtos eletrônicos. Ele já é considerado de alto valor agregado”, observou.

Descaracterização da barragens
O projeto vai contribuir para a descaracterização das duas barragens desativadas e dar um fim econômico e social aos rejeitos, reduzindo os riscos para a população, além de contribuir na produção de energia renovável. “Ao mesmo tempo em que ajuda a empresa em seus resultados econômicos, por meio da exploração de um material de alto valor agregado em uma cadeia associada à utilização de baterias, que é uma demanda hoje no mundo bastante crescente, ataca o problema que a gente vive hoje aqui no Brasil, e o grande start foi o acidente de Brumadinho, que é a questão de descaracterização de barragens que teve a sua expansão via método a montante”, observou.

Geração de empregos
O projeto gerou 2 mil postos de trabalho indiretos durante as obras e 130 novos empregos. A prioridade é para a mão de obra local das cidades de Nazareno e São Thiago. Não está descartada a possibilidade de o banco apoiar iniciativas semelhantes em outras mineradoras. De acordo com Mota, sempre que a instituição identificar ou receber projetos com impacto social e ambiental estará disposto a analisar. Isso se estende a outras áreas da mineração.

“Hoje tem aplicações diversas para esses resíduos, que têm impactos sociais muito diretos. Por exemplo, estuda-se utilizar a aplicação de rejeitos na fabricação de tijolos para a construção de casas, outra alternativa é na fabricação de material asfáltico para fazer rodovia e pavimentação. Então, existem outras aplicações. O BNDES tem contato com alguns parceiros no intuito de estudar e ajudar a viabilidade desses projetos de dar uma aplicação aos rejeitos”.

“A participação do BNDES no projeto está alinhada com a estratégia da instituição de investir mais no social”, completou.


O Sul

domingo, 15 de março de 2020

Manifestações dia 15 de março contra a atuação do Legislativo e do Judiciário




































Grutas com maior acervo de arte budista do mundo ganham tour online


Em meio ao surto do novo coronavírus, muitos pontos turísticos foram fechados para evitar aglomerações públicas e reduzir o número de infecções. Foi pensando nisso que a Academia de Dunhuang, responsável por administrar as Grutas de Mogao, lançou um tour online pela região, que possui o maior acervo de arte budista do mundo.

Ao entrar no site Digital Dunhuang, os visitantes podem mergulhar nas imagens de mais de 4.430 metros quadrados de murais em 30 cavernas. A página atraiu mais de 5 milhões de visitas em 10 dias. As exposições online também estão em outras plataformas, incluindo a mídia social WeChat e o aplicativo de compartilhamento de vídeos TikTok.

As Grutas de Mogao apresentam uma grande coleção de obras de arte budistas, incluindo mais de 2 mil esculturas coloridas e 45 mil metros quadrados de murais, em 735 cavernas esculpidas ao longo de um penhasco.

Sentada em casa, a chinesa Wang Nan fez sua primeira visita às Grutas de Mogao por meio do smartphone. “Fiquei profundamente emocionada com as relíquias culturais de tirar o fôlego e posso conversar com outros visitantes durante a viagem online. Isso é bem diferente do tour em pessoa”, disse Wang.


China  hoje.net