segunda-feira, 30 de setembro de 2019

O AEROPORTO DAS "EXCELÊNCIAS"

Helder Caldeira
Não é incomum que o cidadão brasileiro pagador de impostos questione como o colarinho-branco se movimenta desde que o Escândalo do Mensalão e a Operação Lava-Jato revelaram como figurões transitavam pelos aeroportos oficiais com malas — e até cuecas! — recheadas de dinheiro afanado dos cofres públicos.

Pois bem... a resposta finalmente chegou! Ei-la: desde então, Suas Excelências passaram a usar um espetacular AEROPORTO CLANDESTINO na zona rural de Brasília, a exatos 35 km de distância da

Deputados, senadores, governadores, prefeitos e até magistrados de tribunais superiores fazem uso constante dessa pista pirata com 1.700 metros de extensão e que já conta com 119 hangares abrigando quase 250 jatinhos luxuosos, que custam em média R$ 20 milhões, tudo à revelia da Força Aérea Brasileira.

O aeroporto clandestino fica encravado nas terras de uma das antigas olarias utilizadas na década de 1960 para fornecer tijolos e matéria-prima para a construção da nova capital. Está localizado às margens da Rodovia Júlio Garcia (BR 251), no Núcleo Rural Capão Comprido da paupérrima Agrovila São Sebastião.

Um local afastado e bastante adequado para toda e qualquer autoridade que deseja embarcar em jatinhos particulares "na encolha", sem passar pela fiscalização da Polícia Federal - PF no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck - Brasília/DF, ou ser obrigado a pagar os caríssimos impostos e taxas aeroportuárias, como faz o cidadão brasileiro, reles mortal.

A denúncia está nas páginas da Revista Crusoé deste final de semana, em matéria investigativa assinada pelo repórter Renato Alves, que capturou, em imagens reveladoras e depoimentos assombrosos, como políticos de grande envergadura estão utilizando diariamente a pista clandestina, conhecida como "Aeroporto Botelho".

A matéria flagrou até um deputado e ex-ministro — filho de senador e também ex-ministro — que, enquanto sua casa e gabinete eram alvos de operação da PF, escapava com seis malas imensas no jatinho de um empresário. Tudo lá, registrado em fotos para quem quiser ver!

A quem interessar possa, segue o link para a matéria da Revista Crusoé -> https://crusoe.com.br/edicoes/74/pista-pirata/

Quando você acha que já viu e ouviu todas as mazelas e desgraças que o Brasil é capaz de produzir, lá vem a alta roda de colarinho-branco esfregar na cara do Povo Brasileiro o quanto somos trouxas.

O Brasil é a tonga da mironga do kabuletê!

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domingo, 29 de setembro de 2019

O desespero de quem investiu as economias em bitcoins e teme nunca recuperar o dinheiro

Letícia Mori

A Polícia Militar foi chamada duas vezes semana passada à sede da Atlas Quantum, uma empresa de arbitragem de bitcoins que opera na alameda Santos, nos Jardins, em São Paulo, por causa de uma confusão envolvendo clientes que não conseguiram sacar o dinheiro investido.

A startup enfrenta uma série de ações na Justiça movidas por clientes que desde o início do mês tentam sacar o dinheiro convertido em moedas virtuais e não receberam.
Alguns dos clientes conseguiram liminares da Justiça ordenando a empresa a fazer o pagamento, mas na semana passada, em duas ocasiões, os funcionários se recusaram a receber os ofícios comunicando a decisão judicial — e a polícia foi chamada.
Na segunda vez — testemunhada pela BBC News Brasil — as recepcionistas do prédio ligaram diversas vezes para a empresa. A resposta era de que ninguém do departamento jurídico havia chegado e, portanto, não seria possível receber os papéis.
Só em São Paulo, a Atlas Quantum enfrenta 20 ações na Justiça — pelo menos quatro já resultaram em liminares com ordens de pagamento.
Clientes ouvidos pela BBC News Brasil relatam a impossibilidade de recuperar suas criptomoedas, prejuízos causados pelo congelamento de seus ativos, quebra de contrato, falta de transparência da empresa e dificuldades na comunicação.
Alguns acumulam dívidas, um investiu mais de R$ 500 mil e corre o risco de perder tudo, outro teve até de mudar a cesariana da esposa da rede particular para o SUS.
À BBC, a empresa diz que não está quebrada: aponta um relatório da consultoria Grant Thorton que demonstra que eles possuem uma grande quantia de cripomoedas — 15,2 mil bitcoins e 34,7 milhões de criptodólares.
"A questão atual dos saques se deu em razão de bloqueios dos saldos nas exchanges [corretoras que fazem a conversão]", diz a empresa.
Em comunicados a clientes e em nota à BBC News Brasil, a empresa diz que "está se empenhando ao máximo, com equipe dedicadas em suas operações, para resolver a questão dos saques dos clientes no prazo mais breve possível", mas não dá um prazo exato para regularizar a situação.
Rendimento para bitcoin e propaganda com 'globais'
A Atlas Quantum opera desde 2015 e oferecia rendimentos para clientes que comprassem bitcoins com ela, com ganhos atrelados a "operações de arbitragem automatizadas".
Nos contratos, dava um prazo de um dia útil para devolver o valor para quem quisesse sacar — prazo que tinha sido respeitado, segundo os clientes, até o mês passado.
No entanto, a Atlas não tinha autorização da Comissão de Valores de Mobiliários (CVM) para "ofertar títulos ou contratos de investimento coletivo", o que fez a comissão de regulação proibir a empresa de fazer ofertas públicas de investimento em bitcoins.
Em sua decisão, a análise técnica da CVM diz ainda que as propagandas da Atlas Quantum — feitas em rede nacional, com atores famosos como Cauã Reymond e Tatá Werneck — "carecem de uma linguagem serena e moderada, advertindo os potenciais investidores para os riscos do investimento".
A proibição levou dezenas de clientes a ficarem receosos e começarem a fazer pedidos de saque. Desde então, a Atlas começou a adiar os prazos, e, a partir de certo momento, parou de pagar.
Procurada pela BBC, a empresa diz que o alto volume de saques em um curto espaço de tempo gerou uma dificuldade técnica na conversão dos bitcoins para reais nas corretoras com que opera no exterior.
Mas não deu um prazo para regularizar a situação nem explicou porque as ordens judiciais de pagamento para os clientes que obtiveram liminares não foram cumpridas.
A assessoria do ator Cauã Reymond, que fez a propaganda para a Atlas Quantum na TV, disse que "na época da contratação não havia nada de irregular [com a empresa] que a desabonasse". Procurada pela BBC, Tatá Werneck não respondeu.

Noites sem sono: empresário tenta resgatar mais de R$ 500 mil
O empresário Marcos Vinícius Vieira da Silva, de 35 anos, do Rio de Janeiro, é um dos mais de 25 mil clientes que a Atlas Quantum declara ter "em 50 países" e um dos muitos que tentaram sacar seu dinheiro e não conseguiram.
Dono de 14 bitcoins em posse da Atlas Quantum — o equivalente a cerca de R$ 580 mil reais — ele descreve os prejuízos. "Não é só o dinheiro que está parado, minha vida está parada, eu vivia desse rendimento", diz ele, que desde o mês passado não conseguiu recuperar um centavo.
Ex-militar do Exército, Marcos começou a comprar moedas virtuais aos poucos em 2016. No início do ano, saiu do emprego para viver somente do rendimento dos seus investimentos.
No início, seus bitcoins tinham sido comprados por meio de outra corretora. Mas alguns meses atrás ele começou a deixá-los na Atlas Quantum.
"Tinha sede fixa no Brasil, bastante funcionário, CNPJ, eu conhecia uma pessoa que já investia lá. E principalmente, não oferece bônus de indicação (que é indício de pirâmide financeira), e também não oferece um valor exorbitante de rendimento", diz Marcos à BBC News Brasil, citando os motivos que o levaram a confiar na empresa.
Durante o ano todo, conseguiu fazer o saque dos rendimentos normalmente — ele sacava toda semana — e o dinheiro caía na conta em até dois dias.
Mas, quando os prazos dos saques começaram a aumentar, ele resolveu retirar o dinheiro todo — e percebeu que não ia conseguir tão cedo.
"Foi promessa em cima de promessa, mas o dinheiro não vinha. Aí eu resolvi entrar na Justiça", diz ele, que está acumulando dívidas por causa do atraso no pagamento.
"Cobrança do telefone, a fatura do cartão, prestação do veículo, tenho obra, tenho que pagar funcionário. Não estou conseguindo dormir. Como vou falar para meus credores que não vou pagar?", diz ele.
"Tenho outros investimentos, mas esse justamente era o de maior liquidez. A empresa não está cumprindo com o contrato e está perdendo todo o sentido da criptomoeda, que é ser livre."
A Justiça concedeu a Marcos o direito de receber de volta seus mais de R$ 500 mil em até 48h, com uma multa de R$ 2 mil para cada dia de atraso. Mas o prazo já passou e a empresa nem o procurou para tentar fazer um acordo.
"Até agora nada. A gente fica muito vulnerável. Dá uma grande apreensão. Eu corro o risco de perder tudo"
"Essa falta de contato é um sinal de abandono jurídico", afirma Leandro Vidotto, advogado de São Paulo que conseguiu a liminar para Marcos.
A empresa se defende: "Para normalizar o acesso aos saques, a Atlas vem trabalhando incessantemente com equipes dedicadas para reunir todos os materiais e a documentação necessária para liberar o acesso. Esses materiais ainda estão sendo verificados pelas exchanges. Devido aos procedimentos internos das corretoras, todas sediadas no exterior, esse processo leva tempo. Mas a Atlas vem buscando fornecer todas as informações solicitadas."
Quanto ao descumprimento da liminar de pagamento, afirma que "sobre questões judiciais, a Atlas Quantum se manifestará nos autos dos processos."

Família não consegue sacar dinheiro para parto
O funcionário público Jacó Vieira, de 39 anos, do Ceará, tinha 1,3 bitcoin na Atlas Quantum, e estava contando com a moeda virtual para o pagamento da cesariana do filho, que nasceu na quarta (25) — a gravidez de sua mulher era de risco e ele desejava fazer o parto na rede particular.
Ele tentou fazer o saque no início de setembro, mas a empresa não transferiu o dinheiro.
Com o saque que faria na Atlas Quantum, iria pagar o parto, comprar o enxoval do bebê e terminal de construir sua casa — hoje, ele mora de aluguel. Sem receber o dinheiro, todos esses planos foram por água abaixo.
"Uma semana antes, tive que desmarcar o médico, desmarcar o parto. Foi uma humilhação grande e um transtorno", diz ele.
Jacó ganha um salário de cerca de R$ 1 mil como funcionário público em um hospital na cidade de Madalena, no interior do Ceará. Os cerca de R$ 60 mil que tinha em bitcoins foram acumulados em dez anos, através de pequenos investimentos e da venda uma casa, que havia comprado com condições mais vantajosas do pai.
"Em Madalena não fazem parto no hospital, eu tive que ir para Canindé com minha esposa, tive que fazer pelo SUS. Eu ia com ela, eles mandavam de volta, dizendo que não estava no tempo, mas já estava no tempo, minha esposa não entra em trabalho de parto — não entrou nos meus dois outros filhos, tem risco se ficar demais na barriga", afirma.
Ele inicialmente comprou bitcoins com a Atlas para que fosse enviados para sua carteira, mas, diz ele, sem sua autorização, a empresa não fez a transferência e manteve as moedas, deixando-as no sistema de arbitragem.
"Normalmente quem fazia a arbitragem era eu, porque sou day trader, mas como eu estava sem tempo, minha capacidade de investimento não é grande, e deixando lá eles prometiam um rendimento, eu deixei", diz ele.
O funcionário público também achou que a empresa tinha todos os indícios de ser confiável. "A gente só via gente falando bem, eles estavam na TV."
Depois de não conseguir receber, Jacó também conseguiu uma liminar da Justiça de São Paulo para receber seus bitcoins da Atlas Quantum com urgência, com pena de multa para a empresa para cada dia de atraso, mas assim como os outros clientes, também não recebeu mesmo com a ordem judicial.
"Se eles não pagarem vou ficar no prejuízo total, ter que começar tudo do zero", lamenta ele, cuja esposa e filho recém-nascido ainda nem tiveram alta do hospital.

Prestação de contas
A crise fez os princípais executivos serem demitidos da empresa no mês de setembro.
O escritório de advocacia que atendia a startup, Malgueiro Campos, encerrou o contrato com a Atlas Quantum por quebra de confiança na relação advogado-cliente, mas disse que iria concluir "trabalhos remanescentes dentro dos termos contratuais". Procurado pela BBC, o escritório confirmou a nota que anunciava o encerramento, mas não quis comentar o caso.
O fundador e CEO da Atlas Quantum, Rodrigo Marques, foi chamado para um audiência pública na Câmara dos Deputados na quarta-feira (25), pelo deputado federal Áureo Ribeiro (Solidariedade/RJ).
No entanto, na audiência pública, Marques não respondeu quantos dos bitcoins dos clientes estariam presos nas bolsas internacionais mesmo sendo questionado quatro vezes sobre o assunto.
Em meio à crise, a empresa chegou a ser acusada de ser um esquema de pirâmide financeira — o que nega. "A empresa não tem nenhum programa de referral, indicação ou algo que caracterize marketing multinível, muito comum em esquemas fraude financeira. Nunca garantiu rendimentos fixos, tendo em vista que seu produto principal é a arbitragem automatizada de alta frequência. Sempre deixamos claro que pela natureza do nosso produto e do mercado, a renda é variável podendo, inclusive, ter dias com a rentabilidade negativa, apesar de trabalharmos arduamente para que isso não aconteça."
A empresa afirma que também fez ajustes no quadro de funcionários e busca outras forma de capitalização para reforçar a liquidez para os saques solicitados, o que inclui a possibilidade empréstimos ou abertura de capital.
Clientes frustrados
Além dos casos de Marcos e Jacó, só em São Paulo a Atlas Quantum enfrenta pelo menos outras 18 ações na Justiça, e ao menos quatro já conseguiram liminares ordenando o pagamento.
Uma delas é de dois clientes que, juntos, têm 444 criptomoedas — a startup deve a eles cerca de R$ 18 milhões de reais.
Mas nem todos o clientes entraram na Justiça — ainda.
O programador Eduardo Silva, de 33 anos, de São Paulo, investiu um capital de risco — cerca R$ 20 mil — na Atlas Quantum porque a empresa foi indicado por amigos do trabalho.
"Meu amigo já tinha conseguido sacar, indicou, e vi que parado o dinheiro rendia. A gente sabe que bitcoin tem um grande risco, mas parecia uma empresa sólida. Até prêmio de melhor startup eles ganharam", afirma.
"Eu estou um pouco inseguro e um pouco chateado, e se não conseguir sacar também vou procurar os meios legais", diz ele.
"Como eu já pedi o saque, o dinheiro não está rendendo, mas também não está comigo, é como se estivesse num limbo."

Da BBC News Brasil em São Paulo


sábado, 28 de setembro de 2019

Por Que Não Temos Empresários de Esquerda?

Stephen Kanitz

Por que uma ideologia que possui tantos intelectuais brilhantes, com capacidade de liderança, de aglutinar massas, que querem ética e mudar o mundo, não abrem empresas para servir seus correligionários?

Empresas que não cobrariam lucro, que teriam uma imensa vantagem competitiva de preços bem mais baixos, e com 47% de clientes já ideologicamente alinhados.

Destruiriam empresas que “maximizam lucro” em menos de 10 anos, e venceriam essa luta ideológica folgadamente.

Oferecendo produtos bem mais baratos, com qualidade, sem sacanagens, truques e propaganda enganosa.

Artistas milionários, funcionários públicos que abocanham 40% da massa salarial forneceriam o capital necessário de bom grado.

No Capitalismo Democrático, que a Direita defende, qualquer um pode entrar no livre mercado, por isso ele é livre.

E se empresários de Esquerda decidirem não cobrar os exorbitantes lucros que Marx diz que existem, não há nada que a Direita possa fazer.

Como já não podem competir com o Capitalismo de Estado, defendido pela Esquerda, contra a Petrobras, a Globo, a Eletrobras, o Correio, por serem monopólios ou concessões do Capitalismo de Estado.

Por mais de 200 anos a Esquerda tentou implantar o Capitalismo de Estado, via golpes revolucionários como fizeram na Rússia, China, Cuba e no Brasil, manipulando as urnas recentemente, sem sucesso.

Mataram mais de 100 milhões de pessoas, quando poderiam ter conquistado o Capitalismo Democrático em menos de 30 anos, com preços mais baixos, sem matar ninguém.

Organizados eles são, porque no crime são extremamente organizados, sabem negociar com empreiteiras como ninguém, teriam o apoio total dos trabalhadores e sindicatos.

Mas nenhum marxista, petista, social democrata, comunista, jamais pensou em abrir uma empresa, produzindo bens e serviços para a sociedade.

Os serviços que a Esquerda brasileira presta hoje nas faculdades, hospitais e jornais que controlam é de péssima qualidade e custam caro.

Se você é jovem e quer mudar o mundo, faça administração e não história, filosofia, sociologia ou jornalismo.

Monte uma empresa sem fins lucrativos.

O que para você será fácil porque você já não é egoísta.

Você que pensa nos outros, produza o que o povo quer consumir, com preços justos, pagando o dobro do salário mínimo, dando o 14º e 15º salários, semana de 4 dias.

Em vez de encherem o nosso saco todo santo dia, nos chamando de exploradores, desejando morte aos burgueses, criticando todo dia sem produzir absolutamente nada.

blog do kanitz

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Implantada a Ditadura do Judiciário

Martim Berto Fuchs

O Presidente Bolsonaro procurou desde o 1º dia do seu mandato, manter a harmonia entre os Três Poderes. Hoje, 26/09, foi finalmente vencido: 7 x 3 no STF, onde a Corte editou uma nova Lei, que passa a vigorar retroativamente.

A ênfase que se deu no novo governo ao combate à corrupção, inclusive nomeando como Ministro da Justiça o juiz Sérgio Moro, não permitiu que a mão estendida fosse aceita.

Duas terças parte do Congresso Nacional enfrentam processos na “Justiça”. Se ainda não são réus, é porque a “justiça” engaveta os processos.

No STF dá-se o mesmo. Tem Ministros que já deveriam ter sido impedidos de exercer o mandato, pois estão sob suspeição. E, se o problema não passa da suspeição, é porque os trâmites que poderiam esclarecer os fatos, são bloqueados, ou pela mesa do Senado, ou pelos próprios Ministros.

A elite que controla o Estado no Brasil nunca foi santa, nem exemplo para ninguém. Apenas que, com a chegada do PT e sua quadrilha ao Poder, o que ainda tinha de aceitável, evaporou.

Moral e intelectualmente desonestos, a quadrilha petista comandada por Luiz Inácio, vulgarmente conhecido por Lulla, corrompeu os que ainda tinham resquícios de honestidade e vergonha na cara.

Hoje, a maioria do Congresso Nacional e do STF mostraram a sua verdadeira face. Proibiram que se ataque a corrupção endêmica. Ela passou a fazer parte da nossa cultura e dos nossos negócios.

O próximo passo desse pessoal, em clara maioria na Corte, e agora que ousaram ultrapassar a linha que divide a moralidade do salve-se quem puder, será mandar prender quem ousar se insurgir contra as novas regras.

Com a palavra o Presidente da República, ainda chefe do Poder Executivo no nosso ex-sistema Presidencialista, e, de quebra, ainda Comandante em chefe das FFAA. Diria que, se deixar isto passar incólume, vão demiti-lo. Não por improbidade administrativa, mas por ser honesto.

Nossa elite convive melhor com a corrupção e com seus ícones.

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Bolsonaro assina nomeação de Augusto Aras como PGR

Redação

Nomeação foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União nesta quarta

O presidente Jair Bolsonaro nomeou Augusto Aras como novo procurador-geral da República. O decreto com a nomeação foi publicado edição extra do Diário Oficial da União nesta quarta-feira (25).

Mais cedo, o plenário do Senado aprovou a indicação de Aras 68 votos a favor, 10 contrários e uma abstenção. Era a última etapa que faltava para que o subprocurador-geral estivesse apto a assumir o cargo, para um mandato de dois anos.

No início da tarde, Augusto Aras também havia sido aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, após sabatina que durou pouco mais de cinco horas. Aos membros da CCJ, ele respondeu perguntas sobre Operação Lava Jato, meio ambiente, separação dos poderes, dentre outros temas.

Depois de ter seu nome aprovado pelos senadores, Aras foi até o Palácio do Alvorada para se reunir com o presidente Jair Bolsonaro.

Perfil
Augusto Aras ingressou no Ministério Público Federal (MPF) em 1987. Ele é doutor em direito constitucional pela PUC de São Paulo. Foi procurador regional eleitoral na Bahia de 1991 a 1993, representante do Ministério Público Federal (MPF) no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), entre 2008 e 2010, e corregedor auxiliar do MPF.

O subprocurador também é professor da Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU) desde 2002 e da Universidade de Brasília (UnB), onde leciona direito comercial e eleitoral. Como membro do MPF, Aras também teve atuação em processos no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e integrou o Conselho Superior do MPF, além de ter sido titular da 3ª Câmara de Coordenação e Revisão em matéria de direito econômico e do consumidor do MPF. (ABr)

Diário do Poder

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Para quê serve o Estado ?

Martim Berto Fuchs

Sem entrar na história da civilização, na sua evolução, nas suas complexidades, poderíamos dizer que a comunidade criou o Estado para atender suas necessidades coletivas, começando por Segurança.
Segurança contra outras comunidades, e segurança contra membros da sua própria comunidade. Em vez de cada elemento da comunidade providenciar segurança para si e para sua pequena comunidade (família), contribuia com uma pequena parcela do seu ganho para que houvesse segurança coletiva.

Infra-estrutura. Da mesma forma as vias de locomoção. Contribuindo com mais uma pequena parcela do seu ganho, ruas e estradas seriam construídas para o uso coletivo.

As disparidades de ganho financeiro entre os membros da comunidade, levou esta, mediante mais uma pequena parcela dos ganhos dos seus membros, a instituir escolas com o ensino gratuito e atendimento em saúde da mesma forma.

Estado. Alguém tinha que receber estas pequenas parcelas do ganho de cada membro da comunidade e tornar realidade a sua finalidade. Aí entra a serventia do que chamamos de Estado. Basicamente, atender as necessidades coletivas da comunidade em Segurança, Infra-estrutura, Educação e Saúde.

A comunidade então, através de seus membros, deveria estruturar e dimensionar o Estado para que este, da melhor forma possível, com os valores que lhe foram confiados, exercesse esse desiderato.

Deveria. A triste realidade é que os membros da comunidade que criaram o Estado, também se outorgaram o direito de tornar o Estado patrimônio particular. Passaram a receber pequenas parcelas do ganho de cada membro da comunidade para mantê-lo, e à medida que gastavam a contribuição de forma irresponsável, descabida e supérflua, passaram a EXIGIR valores cada vez maiores, não mais para atender as demandas básicas que originaram sua criação, mas apenas para manter-se como fim em si mesmo, sem se preocupar em retornar à comunidade, os serviços pelo qual foram pagos.

Democracia (Governo, poder do povo). Após a Primeira Guerra Mundial, os donos do Estado começaram criar as Nações e à elas aplicar o termo Democracia,  para encobrir que apenas os rótulos estavam sendo alterados; a essência continuava exatamente a mesma. Cem anos se passaram e continuamos com a OBRIGAÇÃO de sustentar o Estado. Este nos devolve as sobras, e se não sobrar nada, como quase sempre acontece, nos cobra mais, sob pena de multa e prisão.

Este é o desafio que temos pela frente. Um primeiro passo, pois o desafio é grande, o Governo Bolsonaro se propos realizar, começando por inverter o fluxo da arrecadação, fazendo com que retorne à quem de direito: a comunidade.

Os “donos” do Estado não estão aceitando a perda daquilo que consideram propriedade particular. Sim, o Estado no Brasil tem dono, e não somos nós, e os “donos” declararam guerra, abertamente.

Este tem que ser nosso foco, e não podemos permitir que nos desviem a atenção com assuntos menores, como já estão fazendo, e como, infelizmente, muitos estão aceitando.


Ou o Estado representa a comunidade, ou esta estrutura de poder que o mantém tem que ser totalmente desmontada, e instituída uma nova.

terça-feira, 24 de setembro de 2019

Discurso do Presidente Bolsonaro na ONU

"Senhor Presidente da Assembleia Geral, Tijjani Muhammad-Bande, senhor Secretário-Geral da ONU, António Guterres, chefes de Estado, de Governo e de Delegação, senhoras e senhores,

Apresento aos senhores um novo Brasil, que ressurge depois de estar à beira do socialismo.
Um Brasil que está sendo reconstruído a partir dos anseios e dos ideais de seu povo.
No meu governo, o Brasil vem trabalhando para reconquistar a confiança do mundo, diminuindo o desemprego, a violência e o risco para os negócios, por meio da desburocratização, da desregulamentação e, em especial, pelo exemplo.
Meu país esteve muito próximo do socialismo, o que nos colocou numa situação de corrupção generalizada, grave recessão econômica, altas taxas de criminalidade e de ataques ininterruptos aos valores familiares e religiosos que formam nossas tradições.
Em 2013, um acordo entre o governo petista e a ditadura cubana trouxe ao Brasil 10 mil médicos sem nenhuma comprovação profissional. Foram impedidos de trazer cônjuges e filhos, tiveram 75% de seus salários confiscados pelo regime e foram impedidos de usufruir de direitos fundamentais, como o de ir e vir.
Um verdadeiro trabalho escravo, acreditem...
Respaldado por entidades de direitos humanos do Brasil e da ONU!
Antes mesmo de eu assumir o governo, quase 90% deles deixaram o Brasil, por ação unilateral do regime cubano. Os que decidiram ficar, se submeterão à qualificação médica para exercer sua profissão.
Deste modo, nosso país deixou de contribuir com a ditadura cubana, não mais enviando para Havana 300 milhões de dólares todos os anos.
A história nos mostra que, já nos anos 60, agentes cubanos foram enviados a diversos países para colaborar com a implementação de ditaduras.
Há poucas décadas tentaram mudar o regime brasileiro e de outros países da América Latina.
Foram derrotados!
Civis e militares brasileiros foram mortos e outros tantos tiveram suas reputações destruídas, mas vencemos aquela guerra e resguardamos nossa liberdade.
Na Venezuela, esses agentes do regime cubano, levados por Hugo Chávez, também chegaram e hoje são aproximadamente 60 mil, que controlam e interferem em todas as áreas da sociedade local, principalmente na Inteligência e na Defesa.
A Venezuela, outrora um país pujante e democrático, hoje experimenta a crueldade do socialismo.
O socialismo está dando certo na Venezuela!
Todos estão pobres e sem liberdade!
O Brasil também sente os impactos da ditadura venezuelana. Dos mais de 4 milhões que fugiram do país, uma parte migrou para o Brasil, fugindo da fome e da violência. Temos feito a nossa parte para ajudá-los, através da Operação Acolhida, realizada pelo Exército Brasileiro e elogiada mundialmente.
Trabalhamos com outros países, entre eles os EUA, para que a democracia seja restabelecida na Venezuela, mas também nos empenhamos duramente para que outros países da América do Sul não experimentem esse nefasto regime.
O Foro de São Paulo, organização criminosa criada em 1990 por Fidel Castro, Lula e Hugo Chávez para difundir e implementar o socialismo na América Latina, ainda continua vivo e tem que ser combatido.


Senhoras e Senhores,
Em busca de prosperidade, estamos adotando políticas que nos aproximem de países outros que se desenvolveram e consolidaram suas democracias.
Não pode haver liberdade política sem que haja também liberdade econômica. E vice-versa. O livre mercado, as concessões e as privatizações já se fazem presentes hoje no Brasil.
A economia está reagindo, ao romper os vícios e amarras de quase duas décadas de irresponsabilidade fiscal, aparelhamento do Estado e corrupção generalizada. A abertura, a gestão competente e os ganhos de produtividade são objetivos imediatos do nosso governo.
Estamos abrindo a economia e nos integrando às cadeias globais de valor. Em apenas oito meses, concluímos os dois maiores acordos comerciais da história do país, aqueles firmados entre o Mercosul e a União Europeia e entre o Mercosul e a Área Europeia de Livre Comércio, o EFTA. Pretendemos seguir adiante com vários outros acordos nos próximos meses.
Estamos prontos também para iniciar nosso processo de adesão à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Já estamos adiantados, adotando as práticas mundiais mais elevadas em todo os terrenos, desde a regulação financeira até a proteção ambiental.


Senhorita YSANY KALAPALO, agora vamos falar de Amazônia.
Em primeiro lugar, meu governo tem um compromisso solene com a preservação do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável em benefício do Brasil e do mundo.
O Brasil é um dos países mais ricos em biodiversidade e riquezas minerais.
Nossa Amazônia é maior que toda a Europa Ocidental e permanece praticamente intocada. Prova de que somos um dos países que mais protegem o meio ambiente.
Nesta época do ano, o clima seco e os ventos favorecem queimadas espontâneas e criminosas. Vale ressaltar que existem também queimadas praticadas por índios e populações locais, como parte de sua respectiva cultura e forma de sobrevivência.
Problemas qualquer país os tem. Contudo, os ataques sensacionalistas que sofremos por grande parte da mídia internacional devido aos focos de incêndio na Amazônia despertaram nosso sentimento patriótico.
É uma falácia dizer que a Amazônia é patrimônio da humanidade e um equívoco, como atestam os cientistas, afirmar que a nossa floresta é o pulmão do mundo.
Valendo-se dessas falácias, um ou outro país, em vez de ajudar, embarcou nas mentiras da mídia e se portou de forma desrespeitosa, com espírito colonialista.
Questionaram aquilo que nos é mais sagrado: a nossa soberania!
Um deles por ocasião do encontro do G7 ousou sugerir aplicar sanções ao Brasil, sem sequer nos ouvir. Agradeço àqueles que não aceitaram levar adiante essa absurda proposta.
Em especial, ao Presidente Donald Trump, que bem sintetizou o espirito que deve reinar entre os países da ONU: respeito à liberdade e à soberania de cada um de nós.
Hoje, 14% do território brasileiro está demarcado como terra indígena, mas é preciso entender que nossos nativos são seres humanos, exatamente como qualquer um de nós. Eles querem e merecem usufruir dos mesmos direitos de que todos nós.
Quero deixar claro: o Brasil não vai aumentar para 20% sua área já demarcada como terra indígena, como alguns chefes de Estados gostariam que acontecesse.
Existem, no Brasil, 225 povos indígenas, além de referências de 70 tribos vivendo em locais isolados. Cada povo ou tribo com seu cacique, sua cultura, suas tradições, seus costumes e principalmente sua forma de ver o mundo.
A visão de um líder indígena não representa a de todos os índios brasileiros. Muitas vezes alguns desses líderes, como o Cacique Raoni, são usados como peça de manobra por governos estrangeiros na sua guerra informacional para avançar seus interesses na Amazônia.
Infelizmente, algumas pessoas, de dentro e de fora do Brasil, apoiadas em ONGs, teimam em tratar e manter nossos índios como verdadeiros homens das cavernas.
O Brasil agora tem um presidente que se preocupa com aqueles que lá estavam antes da chegada dos portugueses. O índio não quer ser latifundiário pobre em cima de terras ricas. Especialmente das terras mais ricas do mundo. É o caso das reservas Ianomâmi e Raposa Serra do Sol. Nessas reservas, existe grande abundância de ouro, diamante, urânio, nióbio e terras raras, entre outros.
E esses territórios são enormes. A reserva Ianomâmi, sozinha, conta com aproximadamente 95 mil km2, o equivalente ao tamanho de Portugal ou da Hungria, embora apenas 15 mil índios vivam nessa área.
Isso demonstra que os que nos atacam não estão preocupados com o ser humano índio, mas sim com as riquezas minerais e a biodiversidade existentes nessas áreas.
CARTA (conteúdo não foi divulgado pelo Planalto)
A Organização das Nações Unidas teve papel fundamental na superação do colonialismo e não pode aceitar que essa mentalidade regresse a estas salas e corredores, sob qualquer pretexto.
Não podemos esquecer que o mundo necessita ser alimentado. A França e a Alemanha, por exemplo, usam mais de 50% de seus territórios para a agricultura, já o Brasil usa apenas 8% de terras para a produção de alimentos.
61% do nosso território é preservado!
Nossa política é de tolerância zero para com a criminalidade, aí incluídos os crimes ambientais.
Quero reafirmar minha posição de que qualquer iniciativa de ajuda ou apoio à preservação da Floresta Amazônica, ou de outros biomas, deve ser tratada em pleno respeito à soberania brasileira.
Também rechaçamos as tentativas de instrumentalizar a questão ambiental ou a política indigenista, em prol de interesses políticos e econômicos externos, em especial os disfarçados de boas intenções.
Estamos prontos para, em parcerias, e agregando valor, aproveitar de forma sustentável todo nosso potencial.
O Brasil reafirma seu compromisso intransigente com os mais altos padrões de direitos humanos, com a defesa da democracia e da liberdade, de expressão, religiosa e de imprensa. É um compromisso que caminha junto com o combate à corrupção e à criminalidade, demandas urgentes da sociedade brasileira.
Seguiremos contribuindo, dentro e fora das Nações Unidas, para a construção de um mundo onde não haja impunidade, esconderijo ou abrigo para criminosos e corruptos.


Em meu governo, o terrorista italiano Cesare Battisti fugiu do Brasil, foi preso na Bolívia e extraditado para a Itália. Outros três terroristas paraguaios e um chileno, que viviam no Brasil como refugiados políticos, também foram devolvidos a seus países.
Terroristas sob o disfarce de perseguidos políticos não mais encontrarão refúgio no Brasil.
Há pouco, presidentes socialistas que me antecederam desviaram centenas de bilhões de dólares comprando parte da mídia e do parlamento, tudo por um projeto de poder absoluto.
Foram julgados e punidos graças ao patriotismo, perseverança e coragem de um juiz que é símbolo no meu país, o Dr. Sérgio Moro, nosso atual Ministro da Justiça e Segurança Pública.
Esses presidentes também transferiram boa parte desses recursos para outros países, com a finalidade de promover e implementar projetos semelhantes em toda a região. Essa fonte de recursos secou.
Esses mesmos governantes vinham aqui todos os anos e faziam descompromissados discursos com temas que nunca atenderam aos reais interesses do Brasil nem contribuíram para a estabilidade mundial. Mesmo assim, eram aplaudidos.
Em meu país, tínhamos que fazer algo a respeito dos quase 70 mil homicídios e dos incontáveis crimes violentos que, anualmente, massacravam a população brasileira. A vida é o mais básico dos direitos humanos. Nossos policiais militares eram o alvo preferencial do crime. Só em 2017, cerca de 400 policiais militares foram cruelmente assassinados. Isso está mudando.
Medidas foram tomadas e conseguimos reduzir em mais de 20% o número de homicídios nos seis primeiros meses de meu governo.
As apreensões de cocaína e outras drogas atingiram níveis recorde.
Hoje o Brasil está mais seguro e ainda mais hospitaleiro. Acabamos de estender a isenção de vistos para países como Estados Unidos, Japão, Austrália e Canadá, e estamos estudando adotar medidas similares para China e Índia, dentre outros.
Com mais segurança e com essas facilidades, queremos que todos possam conhecer o Brasil, e em especial, a nossa Amazônia, com toda sua vastidão e beleza natural.
Ela não está sendo devastada e nem consumida pelo fogo, como diz mentirosamente a mídia. Cada um de vocês pode comprovar o que estou falando agora.
Não deixem de conhecer o Brasil, ele é muito diferente daquele estampado em muitos jornais e televisões!


A perseguição religiosa é um flagelo que devemos combater incansavelmente.
Nos últimos anos, testemunhamos, em diferentes regiões, ataques covardes que vitimaram fiéis congregados em igrejas, sinagogas e mesquitas.
O Brasil condena, energicamente, todos esses atos e está pronto a colaborar, com outros países, para a proteção daqueles que se veem oprimidos por causa de sua fé.
Preocupam o povo brasileiro, em particular, a crescente perseguição, a discriminação e a violência contra missionários e minorias religiosas, em diferentes regiões do mundo.
Por isso, apoiamos a criação do 'Dia Internacional em Memória das Vítimas de Atos de Violência baseados em Religião ou Crença'.
Nessa data, recordaremos anualmente aqueles que sofrem as consequências nefastas da perseguição religiosa.
É inadmissível que, em pleno Século XXI, com tantos instrumentos, tratados e organismos com a finalidade de resguardar direitos de todo tipo e de toda sorte, ainda haja milhões de cristãos e pessoas de outras religiões que perdem sua vida ou sua liberdade em razão de sua fé.
A devoção do Brasil à causa da paz se comprova pelo sólido histórico de contribuições para as missões da ONU.
Há 70 anos, o Brasil tem dado contribuição efetiva para as operações de manutenção da paz das Nações Unidas.
Apoiamos todos os esforços para que essas missões se tornem mais efetivas e tragam benefícios reais e concretos para os países que as recebem.
Nas circunstâncias mais variadas – no Haiti, no Líbano, na República Democrática do Congo –, os contingentes brasileiros são reconhecidos pela qualidade de seu trabalho e pelo respeito à população, aos direitos humanos e aos princípios que norteiam as operações de manutenção de paz.
Reafirmo nossa disposição de manter contribuição concreta às missões da ONU, inclusive no que diz respeito ao treinamento e à capacitação de tropas, área em que temos reconhecida experiência.
Ao longo deste ano, estabelecemos uma ampla agenda internacional com intuito de resgatar o papel do Brasil no cenário mundial e retomar as relações com importantes parceiros.
Em janeiro, estivemos em Davos, onde apresentamos nosso ambicioso programa de reformas para investidores de todo o mundo.
Em março, visitamos Washington onde lançamos uma parceria abrangente e ousada com o governo dos Estados Unidos em todas as áreas, com destaque para a coordenação política e para a cooperação econômica e militar.
Ainda em março, estivemos no Chile, onde foi lançado o PROSUL, importante iniciativa para garantir que a América do Sul se consolide como um espaço de democracia e de liberdade.
Na sequência, visitamos Israel, onde identificamos inúmeras oportunidades de cooperação em especial na área de tecnologia e segurança. Agradeço a Israel o apoio no combate aos recentes desastres ocorridos em meu país.
Visitamos também um de nossos grandes parceiros no Cone Sul, a Argentina. Com o Presidente Mauricio Macri e nossos sócios do Uruguai e do Paraguai, afastamos do Mercosul a ideologia e conquistamos importantes vitórias comerciais, ao concluir negociações que já se arrastavam por décadas.
Ainda este ano, visitaremos importantes parceiros asiáticos, tanto no Extremo Oriente quanto no Oriente Médio. Essas visitas reforçarão a amizade e o aprofundamento das relações com Japão, China, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Catar. Pretendemos seguir o mesmo caminho com todo o mundo árabe e a Ásia.
Também estamos ansiosos para visitar nossos parceiros, e amigos, na África, na Oceania e na Europa.
Como os senhores podem ver, o Brasil é um país aberto ao mundo, em busca de parcerias com todos os que tenham interesse de trabalhar pela prosperidade, pela paz e pela liberdade.


Senhoras e Senhores,
O Brasil que represento é um país que está se reerguendo, revigorando parcerias e reconquistando sua confiança política e economicamente.
Estamos preparados para assumir as responsabilidades que nos cabem no sistema internacional.
Durante as últimas décadas, nos deixamos seduzir, sem perceber, por sistemas ideológicos de pensamento que não buscavam a verdade, mas o poder absoluto.
A ideologia se instalou no terreno da cultura, da educação e da mídia, dominando meios de comunicação, universidades e escolas.
A ideologia invadiu nossos lares para investir contra a célula mater de qualquer sociedade saudável, a família.
Tentam ainda destruir a inocência de nossas crianças, pervertendo até mesmo sua identidade mais básica e elementar, a biológica.
O politicamente correto passou a dominar o debate público para expulsar a racionalidade e substituí-la pela manipulação, pela repetição de clichês e pelas palavras de ordem.
A ideologia invadiu a própria alma humana para dela expulsar Deus e a dignidade com que Ele nos revestiu.
E, com esses métodos, essa ideologia sempre deixou um rastro de morte, ignorância e miséria por onde passou.
Sou prova viva disso. Fui covardemente esfaqueado por um militante de esquerda e só sobrevivi por um milagre de Deus. Mais uma vez agradeço a Deus pela minha vida.
A ONU pode ajudar a derrotar o ambiente materialista e ideológico que compromete alguns princípios básicos da dignidade humana. Essa organização foi criada para promover a paz entre nações soberanas e o progresso social com liberdade, conforme o preâmbulo de sua Carta.
Nas questões do clima, da democracia, dos direitos humanos, da igualdade de direitos e deveres entre homens e mulheres, e em tantas outras, tudo o que precisamos é isto: contemplar a verdade, seguindo João 8,32:
- “E conheceis a verdade, e a verdade vos libertarás”.
Todos os nossos instrumentos, nacionais e internacionais, devem estar direcionados, em última instância, para esse objetivo.
Não estamos aqui para apagar nacionalidades e soberanias em nome de um “interesse global” abstrato.
Esta não é a Organização do Interesse Global!
É a Organização das Nações Unidas. Assim deve permanecer!
Com humildade e confiante no poder libertador da verdade, estejam certos de que poderão contar com este novo Brasil que aqui apresento aos senhores e senhoras.
Agradeço a todos pela graça e glória de Deus!
Meu muito obrigado."

Movimento Conservador no Rio de Janeiro

Valdinei Martins

Na última quinta-feira, 19/09, o Rio de Janeiro recebeu o lançamento de mais um núcleo do Movimento Conservador, pelo Brasil.

Estiveram presentes o presidente do Movimento, Edson Salomão, o Deputado Federal Márcio Labre e o escritor Diogo Simas. A exposição principal foi a do Dr. Miguel Nagib, criador do Escola Sem Partido, dentre outros.

Diogo Simas expôs a importância de uma obra com seu livro “A Luz – Editora Viseu”. O autor acredita que um romance repleto de aventuras e conflitos cotidianos que expõem a fragilidade das ideologias esquerdistas, é uma ferramenta essencial para atrair especialmente os mais jovens e instruí-los politicamente.

Para o Deputado Marcio Labre, o ESP é um conceito já enraizado na sociedade brasileira. De modo que, ainda que não seja aprovado como lei, já tem uma eficácia. Ele enalteceu o fato de se discutir em um evento como este os direitos dos alunos e deveres dos professores. Disse que isso já inibe os maus profissionais e encoraja os alunos.

Edson Salomão defendeu que o MC/RJ tenha uma atuação incisiva dentro da Assembleia Legislativa, mas principalmente nas Câmaras Municipais. Ele se mostrou bastante entusiasmado com os trabalhos no Rio, enfatizando a importância de disputarmos todo espaço no ambiente político.

Já Vivian Oliveira, fez um convite às mulheres para que se engajem no Movimento Conservador e se organizem para dar suporte àquelas que trouxerem seus filhos. Para ela, essas mães não podem ficar de fora e é dever de todo conservador oferecer um ambiente que facilite a participação delas.

Miguel Nagib, foi mais uma vez brilhante. Mostrou que a própria esquerda já reconhece e teme a eficácia do ESP, mas alguns expoentes da direita insistem em desqualificá-lo. Ele explicou como os argumentos daqueles que criticam o Projeto demonstram desconhecimento em relação ao mesmo.

O Movimento Conservador chega ao Rio de janeiro preservando seu compromisso com os pilares que consolidaram o trabalho desde o antigo Direita Paulistana. Dentre estes compromissos, a defesa de uma educação livre de doutrinação ideológica, tem seu lugar de destaque.

Gazeta Conservadora

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

OS DEZ PRINCIPAIS INIMIGOS DE BOLSONARO

Percival Puggina

 Dedicado ao que habitualmente faço, ou seja, a observar a cena política nacional, percebi que o Presidente da República está no meio de um fogo cerrado desencadeado pelo conjunto de forças que a ele se opõem. Vem bala de todo lado. Ocorreu-me então que identificar as origens desses ataques poderia organizar as estratégias de defesa muitas vezes difíceis de hierarquizar quando são simultâneos. Foi assim que cheguei a esta lista dos 10 principais inimigos do governo Bolsonaro. São eles:

1 – Os eleitores de Haddad, Ciro Gomes, Marina Silva, Guilherme Boulos e demais candidatos pela esquerda derrotados em 2018.

 2 – Os estatistas. Compõem um conjunto muito poderoso de pessoas, habituadas a viver à sombra do Estado. São competentes, normalmente ascenderam às suas posições mediante concurso público, têm uma vida confortável e segura à qual se habituaram. Há em torno de si um grupo bem mais numeroso de servidores que participam de benefícios análogos. A maioria dessas pessoas não quer nem ouvir falar em cortes de verbas, dificuldades fiscais, contigenciamentos e outros termos igualmente incômodos.

3- As muitas seitas do movimento comunista atuantes nas novas formas de luta de classe introduzidas no país durante as últimas décadas. Buscaram prerrogativas e direitos especiais e os querem proteger de um presidente que sempre se opôs a isso.

4 – A visão de mundo que domina as posições do STF. A expressão “visão de mundo” aparece repetidas vezes nas manifestações de muitos senhores ministros. Eles consideram que el color del cristal con que miran é o único certo. Nenhum deles é conservador ou liberal. Sua manifesta visão de mundo torna-se, pelo poder que detêm, um dos maiores problemas do país.

5 – O aparelhamento político do Estado. Sucessivos governos de esquerda permitiram um generalizado, profundo e manhoso aparelhamento da burocracia nacional. Essa máquina, que inclui toda a Administração, penetrada pela influência política ao longo de décadas, usa contra o governo, à exaustão, os instrumentos públicos de que dispõe.

6 – Os partidos de esquerda com atuação no Congresso Nacional, a saber: PT, PSOL, PCdoB, PDT, PSB e Rede e o Clube dos Corruptos. O grupo não tem representação parlamentar suficiente para parar o governo, mas tem votos e prerrogativas regimentais para atrapalhá-lo. Em muitos casos, partidos de esquerda agem em parceria com o Centrão e com parte da direita no Clube dos Corruptos, dedicados a legislar em causa própria, chantagear o governo e extorquir o Erário. Com raras exceções, são inimigos da Lava Jato e da Lava Toga.

7 – O jornalismo militante que, de modo individual ou coletivo, com determinação editorial ou não, faz do combate ao governo o eixo de sua atividade cotidiana. De momento, está em grupos da mídia o principal agente opositor, substituindo os partidos, aos quais falta credibilidade para a tarefa.

8 – A miríade de organismos que orbitam e parasitam a esquerda e a ela, direta ou indiretamente prestam serviço. Refiro-me, entre outros, à OAB, à CNBB e suas pastorais, aos sindicatos e suas centrais.

9 – O movimento comunista internacional. É ativa e vigorosa a solidariedade que entretêm com seus parceiros daqui, através de instituições e organizações, periódicos e, em especial, de entidades que, muito seletivamente, atuam no campo dos direitos humanos. Passam longe de Cuba, Venezuela e Nicarágua e vêm cá contar o número de bandidos mortos em confronto com a polícia.

10- O ambiente cultural e acadêmico. Ambos perderam poder, receita, e olham o futuro com insegurança. Sempre foram bem sucedidos e bem remunerados agentes da hegemonia esquerdista.

Diante desse cenário podemos, em contrapartida, construir a lista dos apoiadores, que incluirá, certamente, setores do empresariado, Igrejas Evangélicas, o governo norte-americano e cidadãos de pensamento liberal e/ou conservador que foram eleitores de Bolsonaro em 2018, tendo feito, então, uma opção por mudança. É contra tal segmento demográfico, numeroso e disperso que se voltam, igualmente, os ataques dos inimigos do governo. Nas últimas semanas não tem faltado articulistas, colunistas e comentaristas disparando contra esses cidadãos, visando a seu constrangimento.

Deles se diz serem agentes de um apoio cego, irracional e acrítico. Em outras palavras, se você não preserva sua isenção no cume de um rochedo inatingível como mosteiro medieval, você é um idiota robotizado. Noutra leitura dos mesmos fatos, deve-se presumir que quem ataca o Presidente e seu governo faz uma oposição lúcida, iluminada e iluminista, sincera e veraz, sublime nas intenções e nos métodos.

A ideia desses movimentos táticos é impor a retração da base popular de apoio ao governo. Usam com esse intuito uma falsa coerção moral, uma fake reason que desconhece a natureza da política. Se prosperasse a ideia, o governo e seu Presidente, em meio a tanto chumbo grosso, perderiam sua mais consistente sustentação política. Não é hora de soltar a ponta da corda. É hora de redobrar energias. O Brasil está sendo atacado e precisa.

blog do puggina

sábado, 21 de setembro de 2019

Invasão do bem na Amazônia

Ator Carlos Vereza

deu a seguinte sugestão a Bolsonaro:

“Convoque as Forças Armadas e faça uma invasão do bem na Amazônia.
Expulse as ONGs que estejam ilegais. Grave as queimadas, os garimpos ilegais, os índios que fazem contrabando, as pistas de aterrissagem clandestinas.

Grave tudo. Convoque uma cadeia de rede nacional em horário nobre e revele tudo! Não adianta esperar honestidade de setores que foram derrotados nas últimas eleições!

Aja agora! Ou depois perderá o controle das ações! Cadê os militares que estudaram estratégia e devem ter aprendido que articula-se no país um estado de insurreição ao novo governo?

Quando Napoleão esperou a chuva passar para o ataque final em Waterloo, no dia seguinte era tarde e perdeu a batalha!

Alô! Não perceberam ainda que estamos num estado de pré-convulsão social? Que todos os dados indicam a tentativa de derrubada do novo governo?!

Eles plantam notícias de "minação" diariamente, e nós, parecendo abestalhados, saímos atrás apagando incêndios. Passou da hora deste governo AGIR e mostrar pra que foi eleito. Estão muito preocupados em dar desculpas a sociedade e aos jornalistas.

Ora, parem com isso!!! ATUEM!”

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sexta-feira, 20 de setembro de 2019

A Soberania nunca foi um elemento da Carta internacionalista de 1988

Maurício Waissman

Qualquer iniciativa de organização político cultural, ou seja, militância de base, corpo a corpo, rua a rua, bairro a bairro, só tem sentido se houver a perspectiva em torno do projeto de plantar as bases para uma futura constituinte dentro de uma década ou mais. O atual governo e atual presidente, historicamente, representam a possibilidade de transição para uma nova Constituição no futuro, com bases num novo pacto social, um que represente de fato as pessoas de carne e osso.

O momento hoje é o de falsas institucionalidades, de uma “Lei” deteriorada, que nada mais comunica à maioria, que se direciona para a tirania com ares de instituições sólidas e outras baboseiras mais, que no fim, apenas sedimentarão um Estado Socialista/Comunista internacionalista eterno e ad infintum. O Olavo mencionou como prioridade a Soberania nacional num post de hoje. Fica claro que a CF de 1988 é um design de Estado internacionalista, bem no estilo p....teiro do mundo, e que aquilo que ali é estabelecido não veio, assim, do nada. Forças internacionais já vislumbravam o experimento social que foi o Brasil pós 1988, a concessão de TV à Rede Globo e a revolução cultural/comportamental colocada em ação por ela não veio do nada ou do acaso.

Um movimento de base hoje, só tem sentido se tiver a perspectiva de fazer do governo atual o link histórico para algo maior, que deixe um legado para as próximas gerações. Sem isso, é continuar a brincar de ir às ruas, reclamar da vida, brincar de xingar comunista na internet e ficar no desabafo infantil.

Ou se pensa em fundar um novo país, em sermos protagonistas de uma nova Constituição no futuro, ou então estamos enxugando gelo com ciclos e mais ciclos de oportunistas surfistas da onda anti petista, anti esquerdismo, etc.... Ou as pessoas se espelham nos Founding Fathers norte americanos e no que eles vislumbraram naquele momento, ou é brincadeira e micareta.
A geração da Dilma, do FHC, do Zé Dirceu, bem ou mal, teve peito de gerar a pressão na atmosfera para que estourasse as Diretas Já e houvesse a Constituinte de 1987, que gerou o país deles. Exatamente isso, eles fundaram o país deles, só deles, um pacto social fake, de universitários e do partidão do Prestes, com pequenas concessões a oligarquias míopes como o carlismo, fazendeiros ruralistas e tipos que sempre se julgaram espertinhos maquiavélicos.

Muitos dos que estão aqui hoje se perguntam como se deu algo assim, como um grupelho de estudantes botou todo um país de joelhos e fez uma Constituição só deles, desprezando a grande maioria da população brasileira. A resposta está em ação, motivação, militância, boca a boca, projeto de uma década ou mais, visão de poder e não mesquinharias do fisiologismo. Eles, a geração dos anos 70, fizeram. Resta saber se a atual direita vai viver a vergonha de não ser capaz de realizar algo, mesmo tendo eleito um presidente a despeito de todos e tudo e tendo o apoio maciço da maioria absoluta da população. Será uma vergonha como nunca vista, ter tido a chance, mas não ter feito nada em nome das institucionalidades e servilidade a uma Carta Constitucional completamente esvaziada de sentido, farisaica. A Lei imoral, invertida, ou quando se torna braço da inversão de valores, é apenas a reedição da simbologia que vemos no Evangelho.

A Soberania nunca foi um elemento da Carta internacionalista de 1988. E ficar nessa de mera luta anti corrupção é ser idiota útil demais para quem tem bom senso.

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quinta-feira, 19 de setembro de 2019

E se tudo der em nada?

Jorge Serrão 

O espectro da insegurança não só assombra, mas também inviabiliza o futuro imediato do Brasil. Pergunta básica: É legítimo que um ministro do Supremo Tribunal Federal emita uma sentença prévia, antecipando que o STF mandará trancar a CPI da Lava Toga, caso seja instalada no Senado?

O Senado não tem independência? A máquina do Judiciário é intocável? É justo que um presumido guardião da Constituição a interprete como bem deseja? Definitivamente, contrariando o ex-árbitro de futebol Arnaldo Cezar Coelho, no Brasil, “a regra não é clara”.

Tamanha insegurança jurídica torna muito difícil acreditar que o Brasil conseguirá melhorar, no curto prazo. O curioso é que o mesmo problema que  alimenta o pessimismo também é gerador de um processo de revolta. O ambiente fica mais insuportável e, por conseqüência, intolerante. Quando a situação sair de controle, o gatilho da mudança pode ser acionado de forma implacável.       

As pré-condições para uma Revolução Brasiliana estão em andamento, como nunca antes na História deste País... No entanto, o Mecanismo do Crime Institucionalizado se reinventa para barrar as mudanças estruturais, sabotando as reformas estruturantes. O grande desafio do momento é a luta pela efetiva implantação da Democracia no Brasil, através da discussão e elaboração de um Projeto Estratégico de Nação. Sem isso, o Brasil seguirá no ritmo merdejante.

Insistir é preciso... O problema do Brasil é estrutural: o Estado-Ladrão, sob regime Capimunista Rentista (alta usura improdutiva), com uma Constituição-Vilã que se finge de “cidadã”. O regramento excessivo, a cultura da impunidade e a falta de Educação (Base moral familiar + Ensino de qualidade) formam a base para a prevalência do Crime, da Injustiça e da Impunidade. Assim, Crise é Institucional – e não apenas conjuntural. Os poderes refletem os defeitos e vícios da estrutura social. Temos Democracia (Segurança do Direito) só na formalidade, mas não na vida real dos “sobreviventes”.

Os poderosos de plantão deveriam saber que não é só o governo Bolsonaro que entra em processo de questionamento crítico. A bronca popular com o Poder Legislativo e com o Poder Judiciário é muito maior e crescente. A eleição de Bolsonaro foi a insatisfação com a situação vigente, principalmente com corrupção que inviabiliza a vida pública, na medida em que promove e consolida a ilegalidade, a impunidade e a injustiça social.

Até que ponto o Brasil agüenta mais um fracasso de governo? É a pergunta que os poderosos deveriam se fazer, antes que a situação “exploda”... Insatisfação com a realidade gera depressão ou porrada... O eventual fracasso de Bolsonaro custará caso para todo mundo, inclusive para os bandidos institucionalizados, mas principalmente para os Generais que apostaram no projeto de poder pela via eleitoral... O Brasil é cruel...

Alerta Total

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Projeto de Capitalismo Social

Martim Berto Fuchs


Um novo Contrato Social
Introdução a Capitalismo Social
Estado-Nação
Estrutura administrativa do Estado
Poder Constituinte
Poder Parlecutivo
Sistema Eleitoral
Prova de Qualificação
Empresas Sociais
FIPS-Fundo de Investimento e Previdência Social
Impostos, taxas, royalties, multas
Setor público, algumas remunerações
Legislação trabalhista e sindicatos