terça-feira, 31 de maio de 2016

Confiança nas Forças Armadas - Pesquisa Ipsos

DefesaNet

Pesquisa sobre a imagem do Exército Brasileiro

O Centro de Comunicação Social do Exército (CCOMSEx), seguindo orientação do Comando do Exército, contratou, no final de 2015, a empresa MK Pesquisa, de Belo Horizonte, para planejar, conduzir, executar e tabular dados de uma pesquisa de opinião de âmbito nacional, a fim de identificar o conhecimento e a imagem que a sociedade brasileira possui do seu Exército.

O trabalho foi dividido em duas fases: qualitativa e quantitativa. Na primeira fase, foram estabelecidos grupos de discussão em cinco Capitais brasileiras (Campo Grande, Manaus, Porto Alegre, Recife e Rio de Janeiro). Na segunda, foram aplicados questionários estruturados, que abrangeram todo o território nacional.

Os resultados alcançados foram expressivos, destacando-se que o Exército Brasileiro (EB) caracterizou-se como a instituição com maior disciplina, moral e credibilidade. Foram obtidas, ainda, respostas relevantes sobre a percepção acerca da função principal do Exército, do Serviço Militar Obrigatório, das Escolas Militares, da Infraestrutura do Exército, das missões da Força no Brasil e no exterior, da contribuição para a economia do País, do papel do EB na política, dos Governos Militares e da Comunicação da Instituição com os seus diversos públicos.

Em resumo, o Exército é visto como uma instituição que transmite confiança e credibilidade. O resultado atingido quanto à confiabilidade foi de 80,1% dos que acreditam que o Exército é uma Instituição séria e confiável.

Os resultados da pesquisa foram apresentados na 306ª Reunião do Alto-Comando do Exército (306ª RACE), no mês de maio, e nortearão as principais iniciativas e ações propostas para a comunicação social da Força, como exemplo, cita-se a maior aproximação com os formadores de opinião e a Campanha “Exército Brasileiro, eu confio!”.

Brasil Soberano e Livre



Gastos com saúde e educação cresceram 126% acima da inflação nos últimos 15 anos

Dyelle Menezes

Sob críticas de especialistas, as despesas com saúde e educação também entraram na limitação de gastos públicos anunciada pelo presidente em exercício, Michel Temer, para tentar recuperar a economia. De um ano para o outro, os gastos públicos poderão aumentar apenas o equivalente à inflação, não mais que isso. Nos últimos 15 anos, os gastos nos dois setores cresceram 126% acima da inflação.

Conforme levantamento do Contas Abertas, considerando todas as categorias de despesas, os ministérios da Educação e da Saúde somaram desembolsos de R$ 229,8 bilhões ao final de 2015.

Em 2001, esses dispêndios chegavam a apenas R$ 101,6 bilhões. Os valores estão corrigidos pelo IPCA, isto é, pela inflação do período, o que significa dizer que os dados mais que duplicaram em comparações reais. O aumento mais significativo se deu no Ministério da Educação.

Há 15 anos atrás, os recursos desembolsados pela Pasta atingiram R$ 42,1 bilhões. No exercício passado, depois do implemento de programas como Pronatec e Fies, os números chegaram a R$ 123,8 bilhões. O crescimento real dos valores desembolsados foi de 193,7%.

Na Pasta da Saúde o crescimento foi menor, mas, mesmo assim, significativo. Os recursos disponibilizados para o ministério aumentaram 78,5% entre 2001 e 2015. Naquele exercício, foram desembolsados R$ 59,4 bilhões. Já no ano passado, os números atingiram R$ 106,1 bilhões. Cabe ressaltar, no entanto, que em 2015, os valores desembolsados pelos ministérios da Educação e da Saúde sofreram queda em relação aos recursos de 2014, já como consequência do desequilíbrio das contas públicas.

No caso da Saúde, foi a primeira queda verificado no orçamento pago de um ano para o outro desde 2006. O Ministério da Educação não apresentava redução nos valores pagos para suas iniciativas desde 2003.

De acordo com o presidente em exercício, Michel Temer, as despesas do setor público, estão em uma trajetória insustentável. “Vamos apresentar a proposta de emenda à constituição (PEC) que limitará o crescimento dos gastos”, disse. A limitação de despesas com saúde e educação também devem obedecer o limite de crescimento. A proposta depende de aprovação do Congresso. “Vai ser proposto nessa PEC mudança nos critérios de vinculação da Saúde e da Educação, que terão que ser compatibilizados com esse [teto de] crescimento das despesas públicas.

E, portanto, estamos já finalizando esses estudos, mas devemos propor também que despesas de Saúde e Educação sejam também vinculadas a esse teto de crescimento das despesas totais, baseado na inflação e, portanto, com crescimento real zero”, afirmou.

A procuradora Élida Graziane Pinto, do Ministério Público de Contas de São Paulo, afirmou que não discorda do caráter pedagógico da avaliação das despesas do governo federal. Porém, essa medida, incluindo saúde e educação, está revendo o desenho constitucional das direitos econômicos e sociais da população. “Esses direitos são progressivos. Por isso, são fixados pisos e não tetos nessas áreas”, explica.

Para Élida, o retrocesso de 2% das despesas em relação ao PIB representam o custo de assegurar os cerca de 2,7 milhões de alunos entre 4 e 17 anos que estão fora da escola atualmente ou a manutenção da vacinação de crianças, por exemplo. “Não vai ter recursos para colocar essas crianças na escola. Além disso, é possível que voltemos a conviver com tuberculose e outras epidemias em larga escala no país porque essas medidas se aplicadas ao setor irão desestruturar de vez uma rede universal de acesso à saúde”, afirma.

De acordo com o ministro  Henrique  Meirelles, aplicando-se o teto nos próximos três anos, haverá pela primeira vez desde a Constituição uma queda de 1,5 a 2 pontos percentuais das despesas públicas em relação ao PIB. “Cai de 1,5% a 2% nos próximos três anos, o que é uma reversão fortíssima e importante da trajetória da dívida”, afirmou.

Contas Abertas

Comentário do blog:  uma das despesas que obrigatoriamente deveriam ser encaradas, o empreguismo criminoso, não é nem debatida. Ninguém deles (políticos) tem coragem para tanto. Nem querem, pois todos eles tem sua grande família pendurada nas folhas de pagamento do setor público.
Não obstante que ajuste em diversas áreas tem que ser feito, bastava diminuir na L.R.F. o teto de 60% de gastos com a folha de pessoal para, digamos, 45%, e voltaria a ter superávit primário nas contas.
Estou falando de dispensar pessoas que não tem trabalho e mesmo assim recebem mais do que seus iguais na iniciativa privada, e estes trabalham.(MBF).



segunda-feira, 30 de maio de 2016

Áudios escancaram podridão da República velhaca

Luiz Flávio Gomes

“Tramaram um ‘acordão’ para estancar a Lava Jato. Era uma ‘solução à brasileira’, típica dos grandes conluios históricos que as elites econômicas/financeiras fazem com as oligarquias políticas/administrativas para salvar a pele (e o bolso) de todo mundo que se vale do extrativismo para enriquecer”

1) Sete horas de áudios do Sérgio Machado explodem a República Velhaca (1889-2016), que já nasceu torta e enviesada depois de um conluio entre os militarizados revoltados (Benjamin Constant, Deodoro da Fonseca etc.) e as oligarquias do café (do Partido Republicano Paulista), que protestavam contra o fim da escravidão (decretada em 1888); se num país escravagista o fim da escravidão virou motivo para revolução, a sua perpetuação abre brecha para novas revoluções;

2) A Nova República (1985-2016) incrementou a continuidade da roubalheira republicana: Renan disse “que a situação está grave e vai complicar mais” (com as delações da Andrade Gutierrez, OAS e Odebrecht); Sarney confirmou: “As delações da Odebrecht são uma metralhadora calibre ponto 100”;

3) “Pega todo mundo; sobrarão 5 ou 6 políticos” (disse Renan). Devastação geral. A Lava Jato, para a cleptocracia brasileira, está sendo uma verdadeira febre bubônica (peste negra), que dizimou metade da Europa no século XIV (começando pela cidade portuária de Tanais, no Mar Negro);

4) “Aécio está com medo” (disse Renan); “Dilma pediu ajuda eleitoral diretamente para a Odebrecht” (disse Sarney); “Temos que fazer um
grande pacto, para estancar a sangria” (afirmou Jucá);

5) Tramaram um “acordão” (nitidamente antirrepublicano, que incluía até o Lula) para estancar a Lava Jato e criar um parlamentarismo à la carte, que não se concretizou. Era uma “solução à brasileira”, típica dos grandes conluios históricos que as elites econômicas/financeiras fazem com as oligarquias políticas/administrativas para salvar a pele (e o bolso) de todo mundo que se vale do extrativismo para enriquecer;

6) Os carcomidos e corruptos políticos assim como seus respectivos partidos são pura podridão, degradação, degeneração, devassidão, abominação; o brasileiro que der mais um voto para esses corruptos deverá ser tido como “traidor da Pátria” que não pensa no futuro dos filhos e do país; não podemos trocar a incógnita do novo pela certeza da corrupção do antigo;

7) Todos os tradicionais partidos comprovadamente corruptos (dos novos, se usarmos lupa, restarão 2 ou 3) deveriam ser eliminados do jogo político e arcar com os imensos danos sociais causados para a população; claro que não há solução sem a política, mas que essa Política seja com “pê” maiúsculo;

8) A putrefação do sistema partidário (um sugador de rendas ilícitas) vem dos tempos da colônia e, sobretudo, do Império (1822-1889), quando saquaremas e luzias – PSDB e PT da época – se digladiavam, enquanto na sombra combinadamente prosperava a roubalheira mancomunada das elites/oligarquias econômicas e financeiras junto com as oligarquias/elites políticas e administrativas; os barões ladrões se entendem entre eles, enquanto o povo se mata pelas suas ideologias, em defesa deles; isso é totalmente incompreensível; falta a muitos digladiadores a perspectiva histórica;

9) Se essa roubalheira cleptocrata (Estado governado por ladrões) que une agentes do mercado com agentes públicos (o público e o privado) é da nossa tradição, é absolutamente ininteligível que em pleno século XXI, depois de 516 anos de rapinagens e pilhagens bilaterais (elites econômicas e financeiras + oligarquias políticas e administrativas), o povo perdedor desesperado (sem emprego, sem estudo qualificado, sem saúde, sem escola, sem transporte decente, sem mobilidade social, sem segurança, sem futuro…) ainda fique dividido (fazendo o jogo dos ganhadores) e não reconheça os inimigos do bem comum: os barões ladrões extrativistas que sugam a riqueza do país em benefício deles (elites/oligarquias), que são os donos cleptocratas do poder;

10) É hora de acordar. É hora de união. Vamos esquecer os abomináveis partidos. Os 13 anos de lulopetismo corrupto escancararam a podridão de todo o “sistema extrativista” (político-partidário-eleitoral-empresarial), que mantém a ignorância e o analfabetismo do povo enquanto promove o enriquecimento politicamente favorecido de poucos (das elites/oligarquias). Crise + caos = colapso. É hora de fazer o gigante acordar, sabendo bem quem são todos os inimigos da nação.

Congresso em Foco



As estatais são mantidas pelos políticos para dar suporte aos partidos

Martim Berto Fuchs

Petrobras, a mais forte delas, tem sofrido um assalto constante por parte dos partidos políticos. Não começou com a quadrilha do PT, cujo capo, Lula, em seu primeiro mandato, depois de José Eduardo Dutra, encarregou José Sergio Gabrielli de Azevedo de dirigir a “Financeira Particular dos Partidos”. Gabrielli também foi o dirigente que mais tempo durou no cargo. Não por acaso, foi sob seu reinado que aconteceu o maior rombo nas contas da “Financeira”. Também como seu chefe Lula, não sabia de nada. Aliás, uma constante em toda diretoria da mesma:

Conselho Fiscal, Conselho de Administração, Secretaria-Geral da Petrobras, Ouvidoria Geral, Auditoria Interna, Presidência – Diretorias, Gabinete da Presidência, Estratégia e Organização, Comunicação e Marcas,
Jurídico, Inteligência e Segurança Corporativa

E ... ninguém sabe de nada. Patético.

Sugadas sem dó nem piedade por todos partidos políticos, as empresas dois em um, um trabalha e dois olham, também conhecidas por estatais, de solução foram transformadas em problema.

Iniciadas na era Vargas para finalmente desenvolver o país, país que na mão dos liberais (1889-1930) caminhava rumo ao futuro à passos de tartaruga, foram se multiplicando, e mais rapidamente sob Geisel.

Shigeaki Ueki, Ministro das Minas e Energia no governo Geisel, passou a presidente da estatal no governo Figueiredo (também indicado por Geisel). Ao todo, foram 10 anos em torno da mesma, até que foi cuidar dos seus próprios poços de petróleo nos EUA.

Joel Mendes Rennó, outro que presidiu a “Financeira”, indicado que foi por Itamar Franco e mantido por FHC, notabilizou-se não por sua gestão, mas sim por processar Paulo Francis que acusava os diretores da Petrobras de manterem contas particulares na Suíça no valor de US$ 50 milhões.

A petroleira deve R$ 500 bilhões, não sabe como pagar, e está sujeita à ser processada nos EUA à pagar mais um tanto, pelos prejuízos causados aos investidores americanos. Quem terá que arcar com esse descalabro todo ? Já adivinhou ? Claro, nós, povão, otários sempre à disposição.

Isto que por enquanto falamos apenas da Petrobras, pois nas outras empresas dois em um, as investigações estão no início. O rombo causado pelo nosso sistema político, que permitiu a entrega da “administração” das mesmas aos partidos, se faz sentir em todas elas.

Os defensores das empresas dois em um apontam uma série de vantagens para o país em mantê-las, mas ignoram deliberadamente os prejuízos das mesmas, sempre cobertos através de impostos extorquidos da sociedade. Deixadas à sua própria sorte, estariam TODAS fechadas, ou, vendidas para investidores estrangeiros, ou, simplesmente repassadas para os amigos do Rei/Presidente de plantão.

Assim como aconteceu na CSN-Companhia Siderúrgica Nacional, que ao ser repassada das mãos dos donos dos partidos políticos que a manipulavam, para particulares, bancos e fundos de pensão das próprias estatais, teve o número de pessoas na folha de pagamento diminuído de 21.000 para 8.500, e passando de prejuízos anuais da ordem de R$ 500 milhões, que todos nós cobríamos, para lucro em torno de R$ bilhão, onde o governo recebe 250 em vez de desembolsar 500.

Mas, assim como dos governos militares a esquerda orquestrada, de tanto gritar deixou registrado na mente das pessoas apenas os maus tratos aos “presos políticos” (ou seriam terroristas e ladrões de bancos ?), também no que se refere às empresas dois em um, incutiram, isto desde sua criação, que capitalismo de estado é indispensável para o desenvolvimento do país. E, se as estatais vão à falência, a culpa sempre é dos outros, preferencialmente dos americanos.

Interessantemente, poucos se detém na realidade que o principal culpado é o sistema político que permitiu a entrega de TODAS estatais nas mãos dos partidos. Qualquer provocação para o debate deste fato, é violentamente repudiado pelos partidos de esquerda, que não por acaso tem nas mesmas o emprego sem trabalho para todos seus filiados e apoiadores.

Somam-se a esses mamadores da esquerda, os nacionalistas ortodoxos, que confundem a defesa dos interesses da pátria, inestimáveis, com a manutenção desses feudos políticos. Por que insistem nisso e recusam as estatísticas ?
Registre-se à bem da verdade, que os donos dos partidos ditos liberais, ao mesmo tempo que bradam pelo Estado mínimo, penduram sempre que possível, descaradamente, sua grande família (cabos eleitorais, parentes, amantes e amigo(a)s) nas folhas de pagamento das mesmas.

Em Capitalismo Social defendo a obrigatoriedade para que todas empresas sediadas no Brasil estejam sujeitas as mesmas regras, o que inclui empresas estrangeiras e estatais. 

Este é o novo paradigma para desenvolvimento sustentado, aí incluído o FIPS, que não igualará todos na pobreza (comunismo/socialismo/bolivarianismo, realidade comprovada) nem todos na classe média (utopia do bem-estar-social que também não se realizou), mas diminuirá a fenomenal distância entre ricos e pobres, que vem crescendo ano a ano, e agregará à uma vida digna, milhões de pessoas que também se tornarão consumidores, aumentando o círculo produção/consumo.

Não há mais como manter partidos políticos com seus programas partidários comprados em livrarias e supermercados e seguindo orientação de hábeis marketeiros, enquanto seus donos assaltam impunemente os cofres do Tesouro Nacional.

Da imoralidade do empreguismo, passa-se ao assalto puro e simples, no conluio criminoso entre os três podres poderes, tudo orquestrado pelos donos dos partidos e seus asseclas, os eleitos e os financiadores dessa farsa de eleição.


domingo, 29 de maio de 2016

"Invisíveis", painéis solares na água viram opção para produzir energia

Erica Goode



Uma área de painéis solares azuis se estende por uma parte do reservatório da barragem Yamakura, província de Chiba, no Japão.
Em dois anos, se a construção seguir como planejado, 50.904 painéis vão flutuar sobre o reservatório gerando estimados 16.170 megawatts hora anualmente, eletricidade suficiente para abastecer quase cinco mil casas, segundo a Kyocera, empresa que está construindo a usina solar.

Quando completado, o projeto será a maior instalação do gênero no mundo, e os dispositivos solares flutuantes estão se tornando mais populares, com instalações já operando na Austrália e nos Estados Unidos, e outras mais planejadas ou em construção.

O interesse crescente é movido em parte pelo aumento enorme no mercado solar nos últimos anos enquanto o custo da tecnologia caiu rapidamente.

Dispositivos solares flutuantes -- muitas vezes chamados de "floatovoltaics", nome registrado por uma empresa -- também têm vantagens sobre os painéis solares em terra, afirmam seus defensores. Alugar ou comprar terra é mais caro, e existem menos regras para estruturas construídas em reservatórios, lagos para tratamento de água e outros corpos de água não usados para recreação. Ao contrário da maioria das usinas solares terrestres, os dispositivos flutuantes também podem ser ocultos do público, motivo que levou a empresa sem fins lucrativos Sonoma Clean Power a procurar a tecnologia.

"O condado de Sonoma tem alguns dos morros mais lindos, e as pessoas não os querem ver recobertos de painéis solares", diz Rebecca Simonson, analista de energia do desenvolvedor de energia renovável, que fechou acordos de compra para painéis solares flutuantes serem construídos em seis lagos de água tratada no condado. Segundo ela, os painéis solares não seriam visíveis da estrada.

Os dispositivos flutuantes têm outras vantagens. Eles ajudam a impedir a evaporação da água, tornando a tecnologia atraente em áreas assoladas pela seca e restringem o crescimento de algas. E eles são mais eficientes do que os painéis terrestres porque a água os resfria.

"A eficácia foi o que nos motivou a examinar isto", afirma Rajesh Nellore, diretor executivo da Infratech Industries, que completou a primeira parte de uma usina solar flutuante em Jamestown, Austrália, que terminará cobrindo cinco bacias de tratamento de água. Após entrar em operação no ano passado, a instalação foi construída de tal forma que gere até 57 por cento de energia a mais do que uma usina solar instalada em telhado -- espera-se que quando pronta gere 20 por cento a mais de energia do que uma instalada em terra.

Os painéis recebem uma cobertura especial para impedir a corrosão, e são instalados em um sistema de rastreamento que acompanha os movimentos para maximizar a luz solar durante o dia. A empresa está trabalhando num projeto similar em Holtville, cidade pequena no sul californiano, que há anos sofre com a seca.

Nellore observa que cada projeto solar flutuante tem seus próprios desafios de engenharia. Por exemplo, os painéis solares podem enfrentar ventos mais fortes do que os em terra. De acordo com ele, no entanto, o maior obstáculo que enfrentou foi convencer as agências hídricas do governo de que a tecnologia flutuante atendia a seus interesses.

"A questão está limitada aos incentivos existentes e ao que o governo deseja", diz Nellore. Ele comentou que em Los Angeles, o Departamento de Água cobriu um reservatório com o equivalente a US$ 34,5 milhões de bolas pretas plásticas para reduzir a evaporação; os painéis solares flutuantes poderiam ter servido ao mesmo propósito e ainda gerado energia.

A Kyocera, por sua vez, recorreu aos painéis flutuantes porque a energia solar se tornou tão popular no Japão que é difícil encontrar grandes áreas de terra para a montagem de painéis típicos, explica a porta-voz, Natsuki Doi. Segundo ela, o tempo de construção e o trabalho para montar um dispositivo flutuante foram muito menores do que uma instalação em terra firme.

A vinícola Far Niente, em Oakville, Califórnia, foi uma das pioneiras dos painéis solares flutuantes, colocando 994 em plataformas sobre um lago para irrigação em 2008. Greg Allen, vinicultor da Far Niente que é engenheiro mecânico por formação, conta que a empresa estava interessada em energia solar e desejava eliminar cem por cento de seus custos energéticos.

Descontos da empresa fornecedora de energia e créditos fiscais ajudaram a financiar parte dos US$ 4,2 milhões para a construção do dispositivo flutuante, que levou dois anos e meio para ser projetado e construído, e mais 1.302 painéis solares foram colocados em terra. Espera-se que o sistema pague o investimento até 2020, diz Allen.

Os painéis solares de 90 centímetros por 150 centímetros no lago são montados sobre plataformas flutuantes plásticas preenchidas com espuma, feitas com canos de água.
"Estávamos nervosos com muitas coisas quando começamos o projeto", conta Allen. Colocar os painéis na água economizou espaço na vinícola, e o sistema de flutuação, em conjunto com os painéis em terra, geram até 477 quilowatts de eletricidade no pico da produção.

Pelo menos mais uma vinícola seguiu o exemplo, e Allen diz que a Far Niente recebeu visitantes da Índia, China, Cingapura e de Novas Gales do Sul, Austrália, que estão interessados na tecnologia.

Os moradores do lago parecem tranquilos, acrescenta.
"Os peixes estão contentes, as rãs estão contentes, os patos voltaram. É um lago muito saudável."

noticias.uol.com.br/


Cientistas de Stanford observam ‘Homem que Viaja Fora do Corpo’ até o Espaço Sideral

TôNoCosmos

Cientistas de Stanford alegaram recentemente que observaram uma “viagem fora do corpo” de um homem para o espaço.


Ele foi capaz de visualizar com precisão e descrever um anel em torno de Júpiter, um anel que os cientistas não tinham ideia que existia até que a sonda Pioneer passar por Júpiter, diz o site Cosmic Scientist.

Alguma vez você já ouviu falar sobre um conceito chamado de visão remota? É um conceito que tem sido definida de várias formas nos últimos anos. Alguns podem se referir a ele como a capacidade de algumas pessoas para descrever locais remotos geograficamente,  localizadas até várias centenas de quilômetros de distância de seu local físico original.

Embora o conceito tenha sido comprovado, a comunidade científica dominante não entende como alcançar tal feito. Há várias décadas atrás nave espacial Pioneer 10 da NASA foi lançada para o espaço, e, pela primeira vez, a humanidade foi capaz de testemunhar a primeira nave espacial feita pelo homem voar diretamente através do cinturão de asteroides e viajar para o maior planeta do nosso sistema solar, Júpiter.

Curiosamente, antes que isso acontecesse, a Agência Central de Inteligência e da Agência de Segurança Nacional, em conjunto com a Universidade de Stanford,  estavam envolvidos em um projeto conhecido como “Visualização Remota”. Este é o lugar onde a história fica extremamente interessante. Segundo os pesquisadores, um dos principais participantes da pesquisa nunca antes visto, era um homem chamado Ingo Swann, que foi capaz de visualizar com precisão e descrever um anel em torno de Júpiter, um anel que os cientistas não tinham idéia que existia. A coisa fascinante sobre o caso é que ele indicou o lugar certo antes do voo rasante da sonda Pioneer 10 identificar os anéis ao redor do gigante de gás.

A descoberta e os resultados da visão remota em Júpiter foram publicados pela Universidade de Stanford , antes da descoberta dos anéis. 

O experimento Júpiter não era para ser oficial. Foi embrulhado em protocolos muito rigorosos. Mas os dados brutos de visualização remota teve que ser gravado de alguma forma para que pudesse ser estabelecido que existia antes de que os veículos da NASA chegassem ao planeta. 

Harold Puthoff Ph.D. pela Universidade de Stanford e os principais cientistas do Instituto de Pesquisa de Stanford, que fizeram parte do Programa Stargate afirmou em um artigo publicado na Exploração Revista Científica: “Para determinar se era necessário ter um indivíduo” farol “no local de destino, Swann sugeriu a realização de um experimento para ver remotamente o planeta Júpiter antes da próxima sonda da NASA, a Pioneer 10 chegasse lá.  Nossos colegas na astronomia ficaram bastante impressionados quando o sobrevoo revelou que um anel inesperado de fato existia”. Harold Puthoff, Ph.D., da Universidade de Stanford acrescentou: “Replicação bem sucedida desse tipo de visão remota em laboratórios independentes apresentou uma evidência científica considerável para a realidade do fenômeno.

Dando uma olhada no livro de Ingo Swann, ele descreve os muitos fenômenos que não foram documentados na literatura citada, nos vários estudos publicados após o projeto de sucesso da visão remota .
“Eu achei torres, máquinas, luzes, edifícios, humanóides ocupados no trabalho em algo que eu não conseguia descobrir (na parte de trás da lua)“. 

O fato de que este projeto foi documentado por diversos pesquisadores e agências governamentais nos faz imaginar o que mais está lá fora?
Quantos mais pesquisas similares estão sendo conduzidas enquanto você lia isso?
É notável a pensar sobre as capacidades potenciais humanas, mas é frustrante para pensar sobre a riqueza de informações que está sendo mantida secreta da sociedade.




sábado, 28 de maio de 2016

Não há motivos para prender Lula

Hélio Bicudo

Prender Lula só porque lavou dinheiro ocultando duas propriedades?

Só porque ganhou imóveis e reformas de empreiteiras às quais tinha favorecido?

Só porque recebeu propina fingindo que fez palestras que nunca deu?

Só porque fez o BNDES emprestar 8 bilhões para Odebrecht fazer obras sem concorrência em países bolivarianos?

Só porque comandou uma organização criminosa que quebrou a Petrobrás?

Só porque contratou sondas superfaturadas da Schahim para receber comissões e dinheiro sujo para a campanha?

Só porque mandou acobertar o assassinato do prefeito Celso Daniel pagando com dinheiro da comissão das sondas?

Só porque fez a Petrobras fornecer nafta à Braskem abaixo do valor de mercado por vários anos, causando prejuízo superior a 5 bilhões segundo o TCU?

Só porque saqueou os palácios ao ir embora, levando não só presentes de Estado como até a prataria da casa?

Só porque escolheu e elegeu uma presidente incompetente, despreparada, desequilibrada e burra, propositadamente, esperando com isso sucedê-la 4 anos depois?

Só porque a elegeu tapeando o povo numa campanha criminosamente mentirosa, irrigada com dinheiro roubado da Petrobras?

Só porque permitiu que sua quadrilha saqueasse os fundos de pensão de quase todas as Estatais, prejudicando as aposentadorias de centenas de milhares de petroleiros, carteiros, bancários?

Só porque permitiu que a Bancoop lesasse milhares de bancários para favorecer a OAS e ganhar um triplex no Guarujá?

Só porque deu aval político e dinheiro para que organizações criminosas como o MST invadissem e depredassem impunemente fazendas, centros de pesquisa e prédios públicos? Só porque sistematicamente comprou apoio político através do Mensalão e Petrolão?

Só porque colocou um cupincha no Sesi Nacional, que transformou a instituição num cabide de empregos para os companheiros e parentes vagabundos?

Só porque ajudou o enriquecimento ilícito de seus filhos em troca do favorecimento de empresas de telefonia e outras?

Só porque vendeu medidas provisórias isentando montadoras de impostos em troca de comissões?

Só porque inchou o governo e as estatais com centenas de milhares de funcionários supérfluos, quebrando o Estado e provocando déficit público Record?

Só porque loteou mais de 30 mil cargos de confiança com seus apaniguados, dando o comando das estatais e autarquias para petistas incompetentes que mal sabem administrar suas vidas?

Só porque elegeu outro poste como prefeito da maior cidade do país, também com dinheiro roubado das estatais?

Só porque comprou milhões de votos com programas de esmola como o Bolsa Família?

Só porque criou o Bolsa Pescador, e deixou 3 milhões de falsos pescadores se inscreverem para receber a sua esmola compradora de votos?
Só porque aumentou nossa carga tributária de 33 para 40% do PIB?

Só porque aumentou nossa dívida pública para quase três trilhões de reais, tornando-a impagável?

Só porque favoreceu o sistema financeiro com taxas exorbitantes de juros, transferindo renda dos pobres para os ricos?

Só porque conseguiu fazer o Brasil torrar toda a bonança da maior onda de alta das comodities na década passada?

Só porque loteou todas as agências reguladoras fazendo-as inúteis na proteção dos cidadãos?

Só porque tentou aparelhar até o STF nomeando ministros comprometidos com a proteção à sua ORCRIM?

Só porque deixou a Bolívia expropriar a refinaria da Petrobras sem fazer nada?

Só porque humilhou nossas Forças Armadas nomeando ministros da Defesa comunistas e incompetentes?

Só porque favoreceu comercialmente ditaduras como as de Angola, Venezuela e outras?

Só porque esfriou relações e esnobou as maiores economias do mundo, direcionando nossas relações exteriores para países inexpressivos comercialmente, apenas no afã de ganhar prestígio e votos na ONU?

Só porque humilhou o Itamaraty orientando a política externa através de consiglieri mafiosos como Marco Aurélio Garcia?

Só porque nos envergonhou deixando nossas embaixadas e consulados sem dinheiro para pagar aluguéis?

Só porque comprou um aerolula da Airbus pelo triplo do que poderia ter comprado um Embraer e promovido nossa indústria aeronáutica?

Só porque descuidou dos programas de saúde pública através de ministros incompententes e desvio de verbas, permitindo a volta de doenças como a dengue e o zika?

Só porque aparelhou todas as universidades federais com reitores de esquerda, obtusos e incompetentes?

Só porque fez o Brasil ser motivo de chacota no mundo inteiro?

Só porque nos tirou o orgulho de sermos brasileiros?

Só por estes motivos? ORA. NÃO É JUSTO!

Hélio Bicudo
Jurista e político brasileiro, militante de direitos humanos, bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, turma de 1947. Fundador do PT foi um dos primeiros a se posicionar a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Alerta Total – www.alertatotal.net
Brasil Soberano e Livre



Teori x Gilmar. Até agora o jogo está empatado

Martim Berto Fuchs

Por enquanto o jogo do “segura na gaveta” está empatado. Teori (nomeação da Dilma) segura o processo do demitido Lula da Casa Civil, que ele não ocupou formalmente, apenas informalmente no Royal Tulip Brasília (não sabemos quem pagou a conta, uma vez que seus amigos empreiteiros estão presos) x Gilmar (nomeação do FHC) que segura o(s) processo(s) contra o escondido Aécio.

Isto apenas os mais notórios, pois são de dois presidenciáveis. O número de processos contra políticos, conforme já noticiado, supera 500, sendo que apenas 5 foram condenados, até hoje.
Por exemplo: no Senado, 60% dos seus membros, entre efetivos e suplentes, que votaram no impeachment, respondem a processos. Se não tivessem o Foro Privilegiado (excrescência), os “juízes” poderiam fazer os julgamentos lá mesmo na cadeia. Não estando soltos, ficariam longe da chave do cofre, que é a único objetivo desses senhores estarem na vida pública.  

É fácil entender esses números. Todos principais Tribunais do país tem seus membros indicados por políticos, que, tempos depois, serão julgados pelos indicados. Ora, se eu indico um amicíssimo meu para determinado cargo, salvo que ele se chame Sérgio Machado, será muito difícil se voltar contra mim tempos depois. No mínimo, muito constrangedor. Por isso mesmo já proibiram, no papel (papel aceita tudo), a indicação de parentes (sempre acham uma maneira de burlar).

Esses cargos, além de bem remunerados, são vitalícios. Para quem não se importa com ética e moral, essas “banalidades” provincianas e totalmente fora de moda, é o paraíso na terra. Vida boa, tranqüila e pouco trabalho. Cada Tribunal desses tem milhares de pessoas à disposição dos “reizinhos”. Basta levantar a mão e dezenas de áulicos se apressam atender os desejos dos politicamente indicados, registrados e entronizados.

Por exemplo. O STJ-Superior Tribunal de Justiça, o tribunal da “cidadania” (os marketeiros sempre arranjam uns nomes pomposos para enganar o povão), criado em 1988 pela “Constituição Cidadã” do Ulisses Guimarães, o conciliador.

O STJ tem 2.741 servidores efetivos, e como miséria pouca é bobagem, tem mais 1.018 terceirizados. Para trabalhar mesmo, eles contrataram, sem licitação, mais um serviço externo de secretariado (O Globo).
Já o STF, mais “modesto”, tem um pouco menos de “trabalhadores”.

Sem contar que em Brasília também tem o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJ-DF), que vai gastar cinco vezes mais que o Supremo Tribunal Federal (STF) com a folha de pagamento e o dobro das despesas do Superior Tribunal de Justiça (STJ) com pessoal (Estadão).

Pois é, mesmo assim, os processos simplesmente ficam na gaveta. Ora, se for para não serem julgados e sim engavetados, bastaria contratar uma empresa especializada em guardar objetos, e deixá-los mofando por lá. Ou, poderiam manter nos quadros do Tribunal apenas arquivistas.
Nós, contribuintes compulsórios, seríamos extorquidos um pouco menos, o que antecipadamente agradeceríamos.

Esta esbórnia com dinheiro dos impostos e descaso com aquilo que seria justiça, não se restringe à Brasília, pois se estende pelos 26 estados, e também pelos 5.565 municípios. Todos tem Tribunais, TODOS tem pessoal em excesso e TODOS engavetam processos dos amigos e cúmplices. Exceção parece ser o Tribunal Federal na “República de Curitiba” em que opera o juiz Sérgio Moro. Pelo número de processos que ele está despachando, creio até que esteja faltando servidores. Dinheiro já está faltando, pelo menos para as operações da Polícia Federal.

Estrutura do Estado
Precisamos repensar a estrutura do Estado brasileiro. Somos um país rico em recursos naturais, um dos mais ricos do planeta, e permitimos que a sociedade padeça com os desmandos do setor público que criamos.
Melhor seria dizer, do setor público que nos impingiram, pois os princípios que adotamos até hoje foram trazidos pelo pessoal que aportou por aqui em 1808, obrigados que foram pelos invasores de Napoleão, de trocar de endereço.

A inoperância do Poder Judiciário está na razão direta do empreguismo escancarado. Órgãos que abrigam milhares de pessoas desnecessárias em suas folhas de pagamento, sabidamente um ato de corrupção, de roubo, não tem moral para julgar ninguém. Que moral tem um criminoso para julgar outro criminoso ?

É imperioso lembrar, que a implosão da URSS se deu pela burocracia (pleno emprego sem trabalho) que acabou por paralisar a atividade econômica na Rússia. O burocrata, para que as horas que permanece no setor designado não se transformem num suplício, pois trabalho não tem, cria formulários desnecessários que circulam de mesa em mesa, de secção em secção, para cima e para baixo, em tal quantidade, que simplesmente paralisa o andamento daquilo que efetivamente precisa de atenção. O primordial, misturado a quantidade de papéis supérfluos, estaciona nas centenas de gavetas. Volta à circulação apenas quando reclamado em altos brados por pessoas de fora do departamento, e mesmo assim, depende de outros fatores. Por exemplo: no departamento em que o documento está engavetado, será que neste dia tem alguém fazendo plantão, ou estão todos em licença médica ou em férias, ou de folga porque amanhã é feriado ?

A conclusão à que eu cheguei, e com certeza não sou o único, é que nossos políticos, que seriam os encarregados de refazer a estrutura do Estado brasileiro, não farão. Não fizeram ontem, não farão hoje, nem farão amanhã.

E então ? Deixa como está para ver como fica ? Vamos esperar pela  eventual volta da incomPeTência afastada ? Sabemos que se depender do ministro Lewandowski e seu colega Marco Aurélio, a desonesta volta.
Vamos esperar por uma solução por parte dos atuais ocupantes do Palácio, que já recuaram duas vezes em apenas 15 dias naquilo que deveria ser feito ?
Vamos esperar pelo aumento de impostos que fatalmente virá, pois ou diminui a despesa, o que não está sendo feito, ou aumenta a receita. Simples.

Ou vamos tomar a iniciativa democrática (Poder do Povo) de Intervir por tempo pré-determinado e estabelecer uma nova estrutura ? Esta seria, por incrível que pareça, a forma menos dolorosa de resolver o impasse que se prolonga e que poderá levar a ruptura. Se houver confronto, haverá Intervenção de toda forma e aí ela será mais traumática.

“1.Militares da reserva, que possuem homens cultos, patriotas e conhecedores dos nossos problemas, apoiados pelas FFAA, assumem o Poder Executivo, escolhendo entre si um líder, sem interferência de civis.
2.Extinguem todos partidos políticos formados e os em tramitação.
3.Cassam os direitos de todos políticos com mandato, em todo país, ficando as Casas Legislativas fechadas até que a Justiça Eleitoral organize a Assembléia Nacional Instituinte Exclusiva. Trabalho com prazo determinado.
3.1.Nomeiam os Ministros de Estado do Poder Executivo, não mais de 14.
3.2.Nomeiam os governadores e seus Secretários, não mais de 14.
3.3.Nomeiam os Prefeitos e seus Secretários, não mais de 14.
Único. Todos atuarão exercendo ativamente suas funções, não obstante transitórias.
4.Os políticos cassados e com ficha suja passam à ser julgados imediatamente pelos órgãos competentes, estritamente dentro das Leis vigentes. Caso os julgadores façam corpo mole como até agora, serão aposentados incontinenti e nomeados outros. Os aposentados estarão proibidos de voltar ao serviço público, seja via eleição ou concurso.
5.Revisão imediata da função e necessidade de permanecer no serviço público, em todas esferas, os concursados que detestam trabalhar e os não concursados sem capacidade e sem trabalho. 
6.Para as eleições da A.N.I.E., serão aceitos todos cidadãos com ficha limpa, mesmo os atuais políticos cassados, apenas que todos como candidatos independentes e aprovados na Prova de Qualificação aplicada pela Justiça Eleitoral. Partidos políticos: extintos e proibida a formação de novos.
Único. Os que participarem da A.N.I.E. não poderão se candidatar para as eleições que se darão logo após o término da Assembléia, as quais concederão mandato de 5 anos para os novos eleitos.
7.Uma vez apuradas e confirmadas as apurações da eleição, os governos de transição à nível federal, estadual e municipal, transmitirão para os novos eleitos seus cargos.”

Artigos relacionados:
10.05.16.  “Ponte para o Nada


sexta-feira, 27 de maio de 2016

Clubes Militares - Democratas e Nacionalistas

Nota Clubes Militares
Democratas e Nacionalistas

Na terça-feira passada o Diretório Nacional do PT divulgou sua Resolução Sobre a Conjuntura, que visa a orientar seus filiados na estudo dos problemas atuais do pais e guiá-los para a luta que pretendem travar contra os -golpistas' que estão prestes a derrubar Dilma e afastar o PT do poder depois de 13 anos.

O documento apresenta uma série de chavões esquerdistas, como dizer que o Estado está agora sob a direção de velhas oligarquias, que as mesmas aplicaram um golpe de estado, que estamos adotando o modelo económico preconizado pelo grande capital, que o impeachment é um golpe casuístico para depor um governo democraticamente eleito, e por ai vai.

Analisa, também, as possíveis falhas que levaram ao fim do projeto socialista de eternização no poder.

Entre tais erros, aponta:
'Fomos igualmente descuidados com a necessidade de reformar o Estado, o que implicaria Impedir a sabotagem conservadora nas estruturas de mando da Polícia Federal e do Ministério Público Federal; modificar os currículos das academias militares; promover oficiais com compromisso democrático e nacionalista: fortalecera ala mais avançada do Itamaraty e redimensionar sensivelmente a distribuição de verbas publicitárias para os monopólios da informação."

O parágrafo é particularmente revelador sobre a mentalidade distorcida que domina a esquerda e a insistência em suas teses de dominar instituições que, no cumprimento da lei. Impedem a realização de seus sonhos totalitários, que eles denominam democratas, na novilingua comunopetista.

Assim, enxergam uma sabotagem conservadora na ação democrática que os impediu de dominar a Policia Federal e o Ministério Público Federal, seu objetivo permanente.

Voltam, ainda, a insistir na reformulação dos currículos das escolas militares, reduto de resistência à releitura da História que pretendem, o que fica claro na Base Nacional Comum Curricular proposta pelo MEC, e também nos textos revisionistas constantes dos livros didáticos, particularmente os de História, com que vem difundindo suas ideias distorcidas e fazendo verdadeira lavagem cerebral em nossos jovens estudantes, há longo tempo. Diga-se. Também, que isso ocorre sob a olhar complacente e até mesmo sob o aplauso de mestres e pais politicamente corretos.

Insistem, por outro lado, no domínio da imprensa por meio do controle das enormes verbas publicitarias que controlam.

Quanto á promoção de oficiais com compromisso democrático e nacionalista, isto e o que vem sendo feito desde sempre, pois as Forças Armadas são o maior depósito e fonte de brasileiros democratas e nacionalistas de que a Nação dispõe.

Neste caso, democratas e nacionalistas no sentido registrado nos dicionários da língua portuguesa, ao contrário do já assimilado no senso comum modificado de que nos fala Gramsci, o que já é empregado como o sentido "verdadeiro' dos termos pelos Mistas.

Para Gramsci democracia é o sistema de governo que se funda na hegemonia das Classes Subalternas {o povo) e na absorção da Sociedade Política (o Estado) pela Sociedade Civil (Estado Ampliado). Neste conceito, democracia é "governo do povo". no qual não se inclui a burguesia — -não-povo". Não somos democratas neste sentido deturpado da palavra.

Quanto ao nacionalismo, este sentimento patriótico é explorado pelos movimentos revolucionários de esquerda conto Ideologia Intermediária que induz nas integrantes da sociedade nacional atitudes e opiniões (senso comum modificado e ativismo anil-Imperialistas e, por extensão, anticapitalistas antiliberais.

Para nós, o nacionalismo e um sentimento patriótico de vinculação do indivíduo à nação, que se manifesta em atitudes e ações políticas, econômicas e sociais espontâneas e construtivas, dando prioridade ao que nos é próprio e aos interesses nacionais. Não é, necessariamente, contra ninguém ou contra qualquer ideia que não nos agrida.

Por ai vemos, mais uma vez, o cuidado que devemos ter ao ler qualquer documento de partidos esquerdistas, pois a linguagem que empregam é, maliciosamente, deturpada para que concordemos com ela.

Valte Paulo Frederico Sorianos
Presidente Clube Naval

Gen Div Gilberto Pimentel
Presidente do Clube Militar

Maj Brig-do-Ar Marcus Vinicius Costa
Presidente do Clube da Aeronáutica

DefesaNet



Liberalismo x bolivarianismo

Martim Berto Fuchs

As idéias liberais estacionaram por muito tempo nos teóricos que as desenvolveram no século XIX. Quando passaram para o século XX, se perderam na especulação financeira.

Os acumuladores de capital e sua ação predatória continua, tendo há longa data como clientes preferenciais os Estados governados por irresponsáveis e que garantem seus resultados crescentes. Governos estes apoiados por empresários “liberais”, mas que também querem “beber água” na mesma fonte dos governantes, o que muitos conseguem.

Agora, além dos grandes que tratam à nível de governo, também se faz presente no nosso dia a dia, seus filhotes, defensores do liberalismo especulativo, que tem como alvo os clientes individuais, pequenos poupadores, assediados diuturnamente com as promessas de lucros rápidos e garantidos, conseguidos através da circulação de papel pintado nas mais lindas cores, mas sem lastro na realidade, baseado apenas no mundo mágico do ilusionismo. 

Há uma clara diferença no meio liberal, entre os intelectuais, esses que não precisam gerir uma empresa nem colocar seu patrimônio em risco e vivem do teórico e para o teórico, e aqueles que produzem e precisam enfrentar o tal do “livre mercado”, onde a luta é desonesta, sem regras, e onde as teorias são esquecidas na guerra pela sobrevivência.

Estados com seus governantes imorais sempre houve, mas deles sempre participaram os empresários ditos liberais, e por esses mesmos governos foram sustentados muitos dos intelectuais do liberalismo, que neste caso não reclamaram do fato de escrever suas teses e expor suas idéias, enquanto mantidos com dinheiro público.

A revolução industrial na Europa, que mudou para melhor a vida no mundo ocidental, se fez com as novas invenções, capital e trabalho escravo. Mão de obra usada até o limite da resistência física, descartada, largada à míngua, e trocada por outra, sempre abundante.

O colonialismo praticado pelos monarquistas e liberais europeus em volta do mundo, começou arrefecer após a primeira guerra mundial, sendo substituído quase totalmente pelo modelo liberal e expansionista americano, que pouco mudou para os povos locais, sua situação de dependência.

Por incrível que pareça, essa prática escravocrata para o desenvolvimento, defendida abertamente pelos liberais ortodoxos da Escola Austríaca de Economia, idéias do século XIX, continua em vigor na mente estreita daqueles que defendem essa corrida de obstáculos, onde quem consegue ultrapassá-los,  usando de todos métodos legais e ilegais ao seu dispor, se dá bem. Quem não consegue, depois de laboriosamente usado, fica pelo caminho, nas mãos sabe-se lá de quem.

O Estado eles nem querem que exista, ainda mais que gaste o dinheiro arrecadado de todos, imposto sobre o consumo, para usar uma parte no atendimento dos que ficaram pelo caminho, seja por desgaste físico, por doença, por idade, ou por incapacidade física ou mental desde cedo.
Pudera, poderia faltar dinheiro para saldar os compromissos com os rentistas.

Mas esta moeda tem dois lados
Aí desponta no cenário um Marx, curiosamente ateu, mas sustentado por um cristão, Engels, filho de industrial, pregando a implantação aqui no mundo material da igualdade existente no mundo espiritual.
Para um ateu, o homem nasce, vive, morre e fim, não tendo alma, espírito ou o que o valha. Portanto, para ele Marx, ou o homem aceitava sua teoria, onde todos deviam ser robotizados e igualados na pobreza, ou teriam que enfrentar, como acabou acontecendo, os humores de Lenin, Stálin, Mao Tsé Tung, Fidel e outros dos seus cultuadores.

Dado a grita contra o capitalismo liberal e contra o marxismo, os novos pensadores criaram o capitalismo de estado, ornamentado com o pomposo título de bem-estar-social. Quer dizer, decretaram uma mudança na Lei da Gravidade, e determinaram que à partir dali todos deveriam ser classe média, e não mais igualados na pobreza.

Um dos precursores do capitalismo de estado, que se tivesse sido melhor estudado teria evitado muita decepção e desilusão, foi o populista Perón com sua desastrada intervenção na Argentina. Desastrada porque acabou com os resultados financeiros positivos que o capitalismo selvagem sempre consegue com seu modelo escravocrata, mas sem deixar em seu lugar um novo e duradouro legado para atender seus descamisados. Enquanto tinha dinheiro no cofre, ele distribuiu camisas, quando acabou, deram uma passagem só de ida para ele ir morar na Espanha.

No América Latina, numa versão típica de países de terceiro mundo, criaram o Foro de São Paulo e seu bolivarianismo. Esses governos, orientados pelas “mentes esclarecidas” da intelectualidade esquerdista, enterraram novamente a Argentina, soterraram a Venezuela que vai para a guerra civil e estavam enterrando o Brasil.

Independente de onde veio o ser chamado humano - esta criação pronta e irretocável segundo alguns, ou iniciado com a ameba como afirmam outros -, a verdade é que enquanto não atingir determinado grau próprio de evolução, continuará sendo usado pelos demais seres animais como “humano de carga”.

Se se apoiar nos liberais que temos, lhe sugam até a alma em nome do deus lucro. Se se apoiar no outro lado da moeda, nos “bondosos” socialistas bolivarianos, deve aceitar mugir em coro em troca de casa, comida e lavagem cerebral, também chamada de educação, ou vai antes para o matadouro.

A verdade é que os dois espectros ideológicos dominantes ainda se agridem mutuamente, seja em guerra quente ou guerra fria, disputando o serviço do trabalhador mantido ignorante por conveniência, que se pular da frigideira, cai no fogo.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Nióbio – O Ouro que o Brasil dá aos estrangeiros

TôNoCosmos

“O dinheiro do Mensalão não é nada, se comparado com o dinheiro do contrabando do Nióbio. O ministro José Dirceu estava negociando com bancos uma mina de nióbio da Amazônia”, disse Marcos Valério.

Você já ouviu falar do Nióbio? Sabia que o Brasil é o país mais rico do mundo neste elemento? Que ele vale MUITO dinheiro? Provavelmente você não sabe, mas por quê?

Descoberto em 1801 pelo inglês Charles Hatchett, o Nióbio, o mais leve dos metais refratários, é utilizado principalmente em ligas ferrosas (tão poderoso que é utilizado na escala de 100 gramas para cada tonelada de ferro), criando aços bastante resistentes que são utilizadas em tubos de gasodutos, motores de aeroplanos, propulsão de foguetes e em outros chamados supercondutores, além de soldagem, indústria nuclear, eletrônica, lentes óticas, tomógrafos, etc. Com 99% das reservas do mundo e mais de 90% da comercialização mundial, o Brasil explora muito pouco, perto da capacidade disponível.

O nióbio é o ele­mento metálico de mais baixa con­cen­tração na crosta ter­restre, sendo encontrado na natureza a uma pro­porção de 24 partes por mil­hão. Cada vez mais essencial à tecnologia atual por ser altamente resistente às altas temperaturas e à corrosão, o Nióbio, número 41 na tabela periódica, é alvo de muitas polêmicas.

Em relatos vazados pelo Wikileaks, por exemplo, o governo americano caracteriza o Nióbio como um recurso estratégico e imprescindível aos planos americanos. Além disso, outros países e consultorias especializadas incluem o metal na lista de elementos em situação crítica ou ameaçada. Veja a reportagem abordando o vazamento do Wikileaks, como nos mostra o site Oficial da Net.

Com bilhões de toneladas já confirmadas do minério em solo brasileiro e centenas de anos de extração (somente em uma das minas), caso mantenha-se a extração atual, o país exporta cerca de 70 mil toneladas por ano.

Mas por que tão pouco? Para elevar o preço? Não, pois segundo alguns, estamos vendendo uma das maiores riquezas brasileiras à preço de banana, gerando variados apontamentos de fraude.

Um dos maiores críticos, e talvez o único, tenha sido o deputado federal e candidato à presidência, Enéas Carneiro, que afirmava que só a riqueza de Nióbio enterrada no solo brasileiro seria maior que nosso pib atual. Algo parecido com isto que era pregado pelo deputado foi o caso do manganês do Amapá, que acabou após incessante extração e agora só resta os buracos abertos pela mineradora como recordação. A multinacional e o “Defense Materials Procurement Agency”, do Ministério da Defesa dos Estados Unidos da América, é que podem dizer para onde foi o mineral. Na época o então Deputado Enéas Carneiro falou sobre o assunto.

Dr. Enéas Carneiro, afirma que poderíamos ter uma moeda oriunda do Nióbio, o qual é essencial para os aviões supersônicos.
Mas o descaso parece ser somente do governo brasileiro, os chineses, por exemplo, estão antenados no assunto. Prova disso é possível compra de uma extensa área florestal em Rondônia. O interesse levou até mesmo o embaixador chinês no Brasil, Qiuiu Xiaoqi, e sua esposa a visitarem a região. O motivo não foi explicitado por nenhuma das partes, mas o Nióbio é a principal, e provável, causa, já que reservas enormes estão no subsolo. Lembrando que a China não tem produção de Nióbio e importa 100% do que sua imensa indústria de aço consome. Apenas para complementar: o Japão e a União Europeia também importam 100% do que consomem do material e os Estados Unidos, 80%.

Frente a este panorama, não é impossível que os chineses adquiram a área (que está disponível para a venda a qualquer um), explorem o recurso e levem o Nióbio brasileiro para fora. Lembremos que o mesmo ocorreu há cerca de 1 século, com o ciclo da borracha na Amazônia, no qual o Brasil detinha um elemento vital para a indústria da época, e, por não saber administrar, perdeu uma rara oportunidade de transformar a riqueza natural do país em desenvolvimento, educação, saúde, qualidade de vida, etc. Vale ressaltar que perto do local que foi sondado pelos chineses está a maior reserva de Nióbio do mundo (e pasme, os estudos ainda não
estão concluídos, podendo, portanto, ser ainda maiores).



Alguns fundamentos da EAE-Escola Austríaca de Economia

Martim Berto Fuchs

Tomei conhecimento dias atrás do site ”Instituto Ludwig Von Mises Brasil”, e por conhecer por alto a defesa que fazem do equilíbrio fiscal nas contas públicas, defesa que também faço, por indispensável, fui ler o artigo postado naquele dia – “Como a tributação sobre a renda e o lucro afeta os empreendimentos e os investimentos produtivos” - e fiz um comentário, que foi rebatido; fiz a réplica, e esta não foi contestada.

Quatro dias depois postaram o artigo “Os economistas austríacos contra o mainstream econômico no Brasil de Temer” e fiz o seguinte comentário:

“1.Não encontrei artigo ou livro que descreva como deveria ser o sistema político eleitoral, democrático, ou então autoritário, para que as pessoas que chegassem ao governo, imbuídas com as teorias econômicas da escola austríaca, as implementassem.
2.Uma vez no poder, qual seria a estrutura deste governo, ou dos três poderes, não apenas à nível federal, mas também estadual e municipal.
Não estou pedindo que descrevam aqui, neste espaço para comentários, apenas que indiquem onde consigo tomar conhecimento das propostas existentes neste sentido, pois acredito que já devem estar explicitadas.”

A primeira resposta a este meu comentário me deixou intrigado: “Por que a tara com o voto da maioria ?”

“Redrado 24/05/2016 18:57:09
Por que a tara com o voto da maioria? 
Há vários arranjos políticos que não implicam democracia ou voto da maioria: República Constitucionalista, 
Ordem Natural formada pelas Elites Naturais, Monarquia, secessão e formação de mini-estados etc.
Se quer realmente entender, pode começar com este este livreto:” (seguem diversos links)


Fui ler e comecei entender o que o Sr. Redrado quis dizer com “Por que a tara com o voto da maioria ?”. Confesso que fiquei perplexo com o que passei a ler, para não dizer assustado.

Os defensores da Escola Austríaca de Economia não condenam apenas a democracia, mas condenam também a existência do Estado democrático. Um dos mestres da EAE, Hans-Hemann Hoppe, dá a seguinte explicação:

Em uma democracia, a entrada no aparato governamental é livre. Qualquer um pode se tornar presidente, primeiro-ministro, senador, deputado, prefeito, vereador etc.”

À partir desta premissa, falsa digo eu, ele desenvolve toda uma teoria justificando a supressão do Estado democrático. Saudoso Joelmir Betting tinha uma expressão que bem se aplica ao caso: “Matar a vaca para acabar com o carrapato.”

Afirmo que é uma premissa falsa, porque a entrada no aparato governamental via eleições NÃO é livre, sendo justamente este um dos principais pontos abordados na minha proposta de Capitalismo Social.
Em função da intermediação dos partidos políticos no sistema eleitoral, a entrada somente é livre para o cargo de vereador, mas no sentido de que se uma determinada pessoa fora das pré-escolhidas pelos donos do partido deseja ser candidata, terá que mostrar alguma qualificação para a disputa, tais como:
1.bastante dinheiro para bancar toda sua campanha e melhor ainda se ajudar na de outro candidato indicado pelo partido,
2.ser bem popular, pelo menos no bairro, o que dispensaria pagar toda despesa da campanha.
3.não indispensável, mas oportuno, ter ficha limpa, pois poderia ser mostrado como troféu na nominata apresentada ao eleitores.

Ainda assim, o candidato a vereador que se eleger, sendo ele um dos candidatos do “bem”, será logo informado das condições que ali vigoram, às quais ele terá que se amoldar, caso contrário será cozinhado em banho maria durante todo mandato e sem chances de nem sequer ter legenda para tentar a reeleição.
A desfaçatez dos donos dos partidos chegou quase ao ápice com o Voto em Lista; digo quase porque eles podem sempre fazer novas propostas indecorosas.

Acima de vereador, para Prefeito ou Deputado Estadual, já depende exclusivamente de quem os donos dos partidos políticos escolherem e imporem como candidato, e como sabemos, eles escolhem quase que exclusivamente aqueles com prontuário em lugar de currículo, ou, aqueles que aceitam as condições pré-estabelecidas, obviamente não constantes no programa do partido, mas impostas ao candidato caso vença as eleições.

Ora, antes de se pensar em acabar com o Estado democrático, proposta da EAE, acabe-se definitivamente com os partidos políticos, que dominam o Estado desde o fim da Revolução Francesa, e a escolha dos candidatos que passe a ser dos eleitores, e ainda assim depois que os pretendentes passarem por uma Prova de Qualificação aplicada pela Justiça Eleitoral. Isto na minha visão, desde 1975, quando comecei desenvolver este projeto e cunhei o termo Capitalismo Social.

Mas vamos adiante para que eu possa mostrar o que me assustou nas poucas leituras (continuarei lendo) que já fiz sobre a proposta da EAE.

Em outro comentário que fiz em dito artigo:
Até agora só li (vou continuar lendo) uma extensa filosofia contrária ao Estado democrático, N opções, mas sem apontar UMA opção prática e viável para o mundo em que vivemos e o Brasil em particular.
De blá, blá, blá, já basta o dos socialistas, na sua ideologia de sustentar parasitas com o dinheiro dos outros.”

Recebi esta resposta:

Gladstone 24/05/2016 22:17:45
"sustentar parasitas com o dinheiro dos outros"
Isso é o que VOCÊ defende com o seu "capitalismo social", que, segundo vc mesmo, significa "Repartir igualmente o lucro de uma empresa entre capital (acionistas) e trabalho (seus funcionários)"
Isso sim é defender o sustento de parasitas com o dinheiro dos outros.
"Repartir igualmente lucro" entre capitalista e funcionários nada mais é que
defender o sustento de parasitas com o dinheiro dos outros.”

A resposta que dei ao Sr. Gladstone foi censurada pelo site:
“Creio que nem o pessoal da Klu Klux Klan me daria uma resposta tão estúpida como a sua. Não merece nem consideração.”

Na verdade, o sr. Gladstone deve estar satisfeitíssimo com a situação atual no Brasil, pois 11 milhões de “parasitas” já deixaram de ser sustentados pelos empresários da iniciativa privada, donos do capital (acionistas). Deve estar feliz.

Minhas respostas foram censuradas, mas não os novos comentários por parte dos defensores da EAE:
Jorgette 24/05/2016 19:42:28
Andre 24/05/2016 23:20:19.
Por último, comentou Berry 25/05/2016 13:21:28, a quem obviamente não mais respondi.

Voltando as leituras que me foram indicadas pelo Sr. Redrado, destaco mais uma, que nas palavras dele:
Ou então pode ficar com este artigo, que é o mais moderado, porém mais completo de todos:”

É um plano para 48 meses, mês a mês, todo um mandato, onde o autor propõe o que fazer à cada mês. Reproduzo abaixo apenas as propostas para o 2º mês. Leiam todas se acharem por bem e tirem suas conclusões. Boa leitura.

Um plano de governo para o próximo presidente brasileiro
por Leandro Roque, quarta-feira, 13 de maio de 2009 (editor e tradutor do site)

Mês Dois:  Sob essa nova lei, assassinos são mortos, estupradores são castrados e seqüestradores são confinados perpetuamente em jaulas a céu aberto, alimentado-se de bananas (ou de qualquer outro alimento mais barato) e bebendo água de chuva.  Ladrões são submetidos a trabalhos forçados até que produzam algo de valor igual ao que roubaram de suas vítimas, restituindo-as.  Desta forma, ladrões de galinha têm uma pena muito mais leve que a de criminosos do colarinho branco.  Políticos tornam-se a maioria dos condenados, vários delas com penas humanamente impagáveis.  Prostitutas estão livres para exercer sua atividade empreendedorial e os traficantes que comprovadamente não estiverem envolvidos em nenhum dos crimes listados acima também estão livres para comercializar seus produtos.  As penitenciárias federais, nada mais do que hotéis caros e ineficientes, e habitadas por burocratas bem pagos e desocupados, ganham o mesmo destino de Alcatraz.”