Carlos I. S. Azambuja
Bestializados,
os brasileiros assistiram ao julgamento do pedido de HABEAS CORPUS de José
Dirceu pelo STF.
Surpresos
com a decisão de soltura de um dos maiores ladrões da história e do segundo principal
líder da quadrilha petista que destruiu a nação brasileira?
Essa
decisão só pegou de surpresa quem não conhece a biografia dos ministros do STF.
O
compromisso do STF não é com a Constituição e com as leis de nosso país, mas
com o bom e velho “estamento burocrático”, essa simbiose macabra entre
políticos corruptos, burocratas ladravazes e empresários de compadrio.
Vejamos,
pois, a biografia de cada uma de Suas Excelências:
CELSO DE
MELLO – indicado ministro pelo dono do Maranhão, José Sarney, depois
de trabalhar no seu governo. Dividiu apartamento com José Dirceu nos tempos de
estudante universitário em São Paulo. Antes disso, havia sido burocrata no
Ministério Público de São Paulo.
MARCO
AURÉLIO DE MELLO – indicado ministro por seu primo, o famoso coronel
das Alagoas, Fernando Collor de Mello. Virou ardoroso defensor do PT após
sua filha, Letícia de Mello, ser indicada Desembargadora Federal por Dilma
Rousseff no Tribunal Regional Federal da 2ª Região, em 2014. Antes disso, foi
burocrata no Tribunal Superior do Trabalho.
GILMAR
MENDES – indicado ministro pelo sociólogo marxista, Fernando Henrique
Cardoso, depois de trabalhar no seu governo como Advogado-Geral da União. Sua
esposa trabalha no escritório do lobista jurídico Sérgio Bermudes, advogado de
Eike Batista. Não por coincidência, Gilmar Mendes soltou Eike Batista da
cadeia.
RICARDO
LEWANDOWSKI – indicado ministro pelo líder da quadrilha petista, Lula
da Silva. Sua mãe era amiga pessoal da esposa de Lula, a famigerada Dona
Marisa, aquela que mandou os coxinhas enfiarem as panelas no cu. Antes disso,
foi secretário da Prefeitura de São Bernardo do Campo, berço do PT e do
peleguismo. Durante o julgamento do impeachment de Dilma Rousseff, rasgou a
Constituição brasileira ao dividir a votação das penas a que Dilma seria
submetida. Com isso, favoreceu a ex-presidente, que não teve seus direitos
políticos cassados. Seu filho é advogado no escritório de advocacia Tauil e
Chequer, responsável pela compra da refinaria de Pasadena, que lesou milhões de
brasileiros e deu início às investigações da Operação Lava-jato. Quem também
atua nesse escritório é Luís Inácio Adams, ex-Advogado Geral da União de Dilma
Rousseff.
CARMEN
LÚCIA – indicada ministra pelo líder da quadrilha petista, Lula da
Silva. Foi burocrata na Procuradoria Geral do Estado de Minas Gerais.
DIAS
TOFFOLI – indicado ministro pelo líder da quadrilha petista, Lula da
Silva. Foi advogado do PT e assessor de José Dirceu na época do mensalão.
Reprovado duas vezes no concurso para juiz do Tribunal de Justiça do Estado de
São Paulo, foi aprovado pelo Senado Federal para virar ministro do Supremo
Tribunal Federal. Tendo sido assessor de José Dirceu, votou pela soltura de seu
ex-chefe.
LUIZ
FUX – indicado ministro pelo líder da quadrilha petista, Lula da
Silva. Antes de sua indicação para o cargo de ministro, reuniu-se com José
Dirceu para dizer que “mataria no peito” o julgamento do mensalão. Sua filha,
que atuava no escritório de Sérgio Bermudes – sim, o mesmo escritório em que
trabalha a mulher de Gilmar Mendes –, foi indicada desembargadora do Tribunal
de Justiça do Rio de Janeiro por Pezão, atual governador do Rio e melhor amigo
de Sérgio Cabral, ex-governador preso na Operação Lava-jato.
ROSA
WEBER – indicada ministra pela guerrilheira Dilma Rousseff. É uma das
melhores amigas do ex-marido de Dilma, Carlos Araújo, ex-assaltante de bancos e
advogado de sindicatos em Porto Alegre. Antes disso, foi burocrata no Tribunal
Superior do Trabalho.
LUÍS
ROBERTO BARROSO – indicado ministro pela guerrilheira Dilma Rousseff.
Foi advogado do terrorista Cesare Battisti e defensor do aborto. Seu antigo
escritório foi contratado por 2 milhões de reais pela Eletronorte (empresa
estatal federal). Antes disso, foi burocrata na Procuradoria Geral do Estado do
Rio de Janeiro.
LUIZ
EDSON FACHIN – indicado ministro pela guerrilheira Dilma Rousseff.
Pediu votos para Dilma Rousseff na campanha presidencial de 2010. Professor da
Universidade Federal do Paraná, apoiou a criação de turma especial para os
militantes do MST dentro da Faculdade de Direito. Sua filha, advogada da
empresa estatal Itaipu, já foi condenada por litigância de má-fé pelo próprio
STF. Foi procurador do Estado do Paraná e, rasgando a Constituição do Estado,
exerceu ao mesmo tempo a advocacia privada mesmo estado proibido de fazê-lo.
ALEXANDRE
DE MORAES – indicado ministro pelo atual presidente, ex-vice de Dilma
Rousseff. Foi secretário de Gilberto Kassab e de Geraldo Alckmin.
Depois
de ler tudo isso, você continua surpreso com a decisão tomada pelo STF de
soltar José Dirceu? Esse é apenas o início do desmonte da Operação Lava-jato e
da tentativa de fazer Lula voltar ao poder em 2018.
Momentos
antes de sair da cadeia, José Dirceu disse o seguinte:“Nada será como antes e
não voltaremos a repetir os erros. Seguramente, voltaremos com um giro à
esquerda para fazer as reformas que não fizemos na renda, riqueza, poder, a
tributária, a bancária, a urbana e a política. Não se iludam vocês e os nossos.
Não há caminho de volta. Quem rompeu o pacto que assuma as consequências”.
Sob a
batuta do STF, os políticos corruptos, os burocratas ladravazes e os
empresários de compadrio estão se preparando para a volta de Lula em 2018.
O STF
quer matar o Brasil. De que lado você está?
Carlos I. S. Azambuja
Historiador
Artigo no Alerta Total
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