Luís Guita
(*)
O novo governo do primeiro-ministro
francês Edouard Philippe, é o reflexo dos desejos do Presidente Emmanuel
Macron, “nem à esquerda, nem à direita”. A mistura de cores políticas é o
cumprir da promessa de Macron para superar a divisão entre esquerda e direita.
Depois
de ter feito o conservador Edouard Philippe, membro do partido Les Republicains
(LR), seu primeiro-ministro no início da semana, Macron escolheu Bruno Le
Maire, um pró-europeu de direita, também republicano, como ministro da
Economia.
Jean-Yves
Le Drian, ex-ministro socialista da Defesa e amigo do ex-presidente François
Hollande, foi nomeado ministro dos Negócios Estrangeiros e da Europa.
O
socialista Gerard Collomb, presidente da Câmara de Lyon, é o Ministro do
Interior
O centrista
Francois Bayrou, líder do partido Modem, foi nomeado como ministro da Justiça.
Da
sociedade civil vem o ambientalista Nicolas Hulot, o conhecido ambientalista
foi nomeado ministro da Ecologia.
Ao
tornar-se presidente sem o apoio de um partido tradicional, as nomeações do
governo fazem parte de um delicado equilíbrio que Macron tem de conseguir para
o seu República em Movimento antes das eleições legislativas de meados de
junho.
Os Ministros nomeados são:
1 -
Gérard Collomb, Ministro do Interior
2 - Bruno
Le Maire, Ministro da Economia
3 -
Nicolas Hulot, Ministro da Transição Ecológica e Solidária
4 -
François Bayrou, Ministro da Justiça
5 -
Sylvie Goulard, Ministra da Defesa
6 -
Gérald Darmanin, Ministro do Orçamento e Contas Públicas
7 --
Marielle de Sarnez, Ministra dos Assuntos Europeus
8 -
Laura Flessel, Ministra do Desporto
9 -
Frédérique Vidal, Ministra do Ensino Superior
10-
Annick Girardin, Ministra do Ultramar
11-
Jacques Mézard, Ministro da Agricultura
12-
Jean-Michel Blanquer, Ministro da Educação
13-
Muriel Penicaud, Ministra do Trabalho
14-
Richard Ferrand, Ministro da Coesão Territorial
15-
Agnès Buzyn, Ministra da Solidariedade e Saúde
16-
Françoise Nyssen, Ministro da Cultura
17-
Jean-Yves Le Drian, Ministro da Europa e dos Negócios Estrangeiros
Euronews
(*) Comentário do editor do blog-MBF: e
nós, Brasil, país “rico”, tínhamos 39 ministros na época da presidente dispensada,
e ainda temos 27 com este presidente, que pelo bem do país, também deverá ser
dispensado.
Mais ou menos um ministro para cada
partido que participa da "base aliada", sem contar umas 5 empresas estatais
(empresas 2 em 1: um trabalha e dois olham) como feudo para cada um deles servir-se. É o
preço que nossos partidos cobram para olhar pelos seus interesses, que,
casualmente, nunca coincidem com os dos eleitores.
Solução ? Só um novo Contrato Social.
Chega de sustentar políticos e seus partidos, financiadores de campanha e funcionalismo público que não acaba mais, que só serve para fazer a felicidade de rentistas e a riqueza de banqueiros.
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