“País Canalha é o que não paga
precatórios”
Carlos Maurício
Mantiqueira
Bolsa de
Valores é uma entidade para possibilitar a troca de titularidade de
proprietários de ações emitidas por sociedades comerciais.
Surgiram
inicialmente num local físico onde compradores e vendedores se encontravam.
Com
autorização do Poder Público, formava-se uma mutualidade composta por agentes
especializados em representar os interessados em suas transações.
Atualmente,
a maioria das bolsas é constituída como sociedades comerciais cujas ações de
sua própria emissão também se admite à negociação.
Com o
avanço da tecnologia informática, hoje os pregões são eletrônicos.
As acões
das companhias listadas também não tem mais existência física.
Os
certificados de ações (“cautelas”) são apenas escriturais. Só existem nos
computadores dos agentes emissores (quase sempre bancos autorizados pelas
comissões governamentais fiscalizadoras).
Com o
advento da negociação dos derivativos (opções de compra ou venda, aluguel de
ações, etc.) a Bolsa perdeu seu objetivo inicial de dar uma porta de saída ao
investidor que quisesse ou precisasse obter liquidez imediata para seus haveres
aplicados em negócios produtivos.
Hoje uma
Bolsa está mais para um cassino que para um mercado de troca.
A soma
do jogo é sempre zero. Alguém perde exatamente o que outro ganha.
A perda
de valor na cotação das ações é quase sempre fictícia.
“Perde-se”
quase sempre só valor de estima.
As
“fábricas” de bens e serviços continuam intactas.
Não
houve terremoto, incêndio ou bombardeio.
Porém,
os especuladores e homens da mala fazem a festa em cima dos precipitados
“minorotários”...
Alerta Total
Nenhum comentário:
Postar um comentário