DW
(*)
Na sua primeira decisão, colegiado
ligado a Maduro afasta do cargo uma das principais críticas do presidente,
Luisa Ortega, e coloca um chavista no lugar dela. Horas antes, ela havia denunciado
cerco por militares.
A
Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela, que tomou posse nesta
sexta-feira (05/08), aprovou neste sábado a cassação da procuradora-geral Luisa
Ortega Díaz e a suspensão do direito de ela exercer qualquer cargo público,
após o Tribunal Supremo de Justiça alegar méritos para a decisão.
Ortega
Díaz, que é simpatizante do chavismo, converteu-se nas últimas semanas em uma
das principais críticas do regime do presidente Nicolás Maduro. Neste sábado,
ela havia denunciado que a sede do Ministério Público estava sendo cercada por
militares.
Ortega
Díaz será sustituída pelo defensor público Tarek William Saab, que se define
como chavista e terá poderes de emergência para reformar a
Procuradoria-Geral.
A troca
na comando do órgão é uma das primeiras decisões da Assembleia Contituinte,
cuja eleição foi duramente criticada pela oposição, que afirma que a Venezuela
está no caminho de se tornar uma ditadura.
Também
neste sábado, os chanceler dos demais quatro países do Mercosul decidiram
aplicar a cláusula democrática e suspender a Venezuela do bloco por tempo
indeterminado, conforme o anúncio do ministro das Relações Exteriores, Aloysio
Nunes.
Cerco ao Ministério Público
Horas
antes, Ortega Díaz havia denunciado o que chamou de cerco impostos
por militares que se posicionaram em frente e nos arredores da sede do
Ministério Público venezuelano, em Caracas.
O
episódio ocorreu um dia depois da posse da Assembleia Constituinte, cuja
criação foi duramente criticada por Ortega nas últimas semanas. A eleição da
Assembleia Constituinte foi boicotada pela oposição e fortemente criticada no
exterior.
"Rejeito
o cerco ao Ministério Público. Denuncio essa arbitrariedade à comunidade
nacional e internacional", escreveu a procuradora em sua conta no Twitter.
Ela também publicou fotos que mostram agentes da Guarda Nacional Bolivariana
nos arredores e acessos da sede.
Nesta
sexta-feira, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), que o
governo de Maduro vem ignorando, anunciou a concessão de uma medida cautelar de
proteção para Ortega, considerando que a vida e integridade dela "correm
risco iminente de dano irreparável".
DW – Deutche Welle
(*) Comentário do editor do
blog-MBF: oficializada a ditadura na
Venezuela, com total apoio dos “democratas” brasileiros, aqueles da Comissão da
Verdade e da Tortura Nunca Mais.
Única morte consentida é a dos
opositores; no momento, é a dos venezuelanos.
Na visão “democrática” da
esquerdalha*,
oposição pode ser assassinada. Aliás, deve ser, segundo a cartilha que eles
seguem, a de Marx, Lenin e Mao, três “expoentes” dos direitos humanos.
Como na América Latrina as coisas
acontecem com 50 anos de atraso, o caindo de Maduro continuará escutando seus
dois principais conselheiros: o “passarinho Cháves” e o agora sócio do capeta, Fidel,
para continuar com o Grande Salto Adiante, desta vez dos bolivarianos, e agora
também, com a Assembléia Constituinte, implementar paralelamente a Reforma Cultural,
ou seja, aumentarão os assassinatos de opositores, para gáudio da esquerdalha* da
América Latrina.
*Esquerdalha: esquerda burra,
hipócrita e canalha.
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