Claudia
Wild
Na verdade
o Brasil vive um paradoxo entre seus desejos realizáveis e exigências
fictícias!
Nunca tivemos um país tão inculto, com tantos analfabetos funcionais,
tomado pela barbárie e pela falta de civilização, mas em contrapartida, as
exigências para a política se colocam à procura de um heróico e santo salvador,
que seja culto, probo, desligado da velha arte de fazer política, que possa
trazer a moralização total, e claro – que agrade uma elite intelectual que
sempre aprendeu male-male o beabá da tabuada, e arrota ensinamentos de Albert
Einstein. Uma turma que tem no atraso de Woodstock, a explicação do próprio
atraso brasileiro.
Muitos acusam Bolsonaro de “tosco“ e “despreparado“, mas não se
atentam para o que tivemos num passado recente.
Tivemos dois presidentes toscos (um analfabeto e outra
semi-alfabetizada) que ganharam o coração de boa parte dos brasileiros e que
jamais tiveram suas competências questionadas. Já um capitão do Exército que
tem boa formação educacional e moral, é sumariamente rechaçado por uma turma
que só curte uma aparência cool de um idealismo que não leva em conta a barbárie
civilizacional brasileira e que deve, portanto, ser enfrentada por alguém
corajoso e sem politicamente correto.
Bolsonaro pode ter sido infeliz em algumas falas, não é perfeito, não
é nenhum salvador da pátria, mas tem honestidade – que para o brasileiro não
vale se estiver divorciada de chavões retóricos, de vernizes literários, de
competências financeiras (que inclusive Lula e Dilma nunca tiveram).
Daí a implicância com relação ao seu nome e o que ele se propõe.
Daí a implicância com relação ao seu nome e o que ele se propõe.
Segundo meu amigo Mozart Lisboa, “Bolsonaro agride o senso estético do
provincianismo intelectual brasileiro“. É isto, um povo extremamente ligado à
“jecura” da nossa elite intelectual que tem “nojinho“ de quem fala a verdade
direta, crua, sem rodeios e que está disposto a colocar a mão na massa.
Bolsonaro precisa de uma boa equipe, bons assessores ligados à
competência e não aos apadrinhamentos políticos -geralmente espúrios e regados
a muita corrupção. As deficiências de Bolsonaro, para um país que teve Sarney,
Collor, Lula e Dilma, a nação tira de letra. Os defeitos de Bolsonaro são muito
menos importantes do que as suas qualidades, estas absolutamente necessárias ao
país neste momento. Um homem honesto, corajoso, patriota e que não está
comprometido com este nefasto projeto de poder marxista que varreu a
possibilidade de deixarmos nosso subdesenvolvimento.
Em sendo assim, para começarmos uma nova fase, Bolsonaro será
fundamental. Já tentam caricaturá-lo como fizeram com o saudoso Eneas Carneiro.
Tentam manchar 24 horas por dia sua ilibada conduta e reputação política.
Tentam afastar o brasileiro do caminho certo, e temo que não conseguirão! Sabem
por quê?
__Estamos enfastiados de canalhas e de homens sem compromisso com o
Brasil. No que depender de mim, Bolsonaro será o próximo presidente brasileiro.
Está com o tal “nojinho“ e repetindo os jargões de intelectuais de meia-tigela?
__Mude-se para a Inglaterra e aguarde a futura encarnação de Churchill
ou da Thatcher, ou então encare a nossa realidade! O que há de melhor no Brasil
neste momento. Sim, ele, o Capitão.
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