Martim Berto Fuchs
Em nome
de uma reestruturação ética dos partidos políticos, pessoas ligadas ao PSL,
como o filho do seu próprio Presidente, queriam eliminar a parte que trata do Social
do seu programa, e transformá-lo apenas em mais um clássico Partido Liberal.
O
Liberalismo defende e representa o que há de selvagem no Capitalismo. Isto
desde a Revolução Industrial. Depois, já no século XX, não satisfeitos em
explorar o trabalho dos menos dotados intelectualmente, apoiaram a especulação
financeira até suas últimas conseqüências.
Desde
fins do século XX, reverteram a Revolução Industrial as suas origens, isto é,
fecharam suas fábricas, transferindo a produção para os confins do mundo,
sempre a procura de trabalho escravo, livre de encargos sociais. Ficaram apenas
com a marca e a comercialização.
A
Revolução Industrial começou assim; pela deficiência em comunicação e
transporte, centralizaram a produção em um único local. Resolvidos estes
gargalos, voltaram às origens, ou seja, 12 a 16 horas de trabalho por dia, 6
dias por semana, US$ 2 por dia.
E, na
visão Liberal, estão fazendo um grande favor aos miseráveis, pois se eles não
criassem esta “gloriosa” oportunidade de trabalho, os coitados não teriam nada.
Sempre me “comoveu” esta visão
“humanista” dos liberais.
Só não
alardeiam em suas propostas de total liberdade de ação, que o lucro desses “bons
samaritanos” com a comercialização desses produtos gira em torno de 400%, sem
contar com a especulação financeira, a bolsa de valores e a de mercadorias.
Os
vencedores da 2ª GG estigmatizaram e proibiram o Nazismo. Bem que fizeram.
Agora, para termos finalmente prosperidade com paz, precisamos estigmatizar e
proibir também os vencedores de então: Liberalismo e Comunismo.
Liberalismo
traz resultados econômicos lixando-se para o social. Comunismo nem isto.
Fracassou tanto no econômico como no social. Para ambos, o ser humano não passa
de produto descartável.
Para
constar. Como sabem, não sou defensor de partidos políticos. Na proposta de Capitalismo
Social, eles não devem nem existir, pois a democracia para ser exercida em sua
plenitude, não necessita deles.
No caso
atual, Bolsonaro precisa estar filiado a um deles, pois nossa legislação não
permite candidato independente. E, mesmo que permitisse, candidato
independente, se ganhar, não governa. O Congresso não permitiria.
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