Martim Berto Fuchs
A
história nos conta que a opção ao sistema Liberal foi a empresa estatal, seja
com o advento do socialismo inglês que viria se tornar a social-democracia, do
marxismo alemão ou do comunismo russo. Em todos os casos a emenda foi pior que
o soneto. Desde a dissolução da URSS (1991) que isto está comprovado. Também a
social-democracia falhou onde foi implementada.
A China manteve
o comunismo na esfera política, mas no campo econômico aderiu ao capitalismo. Então
não adianta enfrentar o Liberalismo com mais estatais ou com a enganação do socialismo
democrático. Sem comentários a respeito da invenção sul-americana do
bolivarianismo com sua pitada de rum cubano. Liberalismo tem que ser enfrentado
dentro da sua premissa básica: livre iniciativa.
Síntese da proposta de Capitalismo Social:
1.Constituição
Federal para dar um “norte” para o país. Nada de querer agradar gregos e
troianos. Tem que servir igualmente ao capital e ao trabalho, sem ideologias.
2.Estado
pré-dimensionado, no tamanho necessário para bem atender nos quesitos de
infra-estrutura, segurança, saúde e educação. Nem máximo (socialismo), nem
mínimo (liberalismo).
3.Fim
das organizações criminosas eufemisticamente chamadas de partidos políticos. Todos
candidatos selecionados pelos eleitores.
4.Lucro,
fermento do desenvolvimento, rateado meio à meio entre Capital & Trabalho,
na fonte. Nada de entregar uma terça parte para governantes fazer proselitismo.
5.FIPS -
Fundo de Investimento e Previdência Social, pertencente a todos trabalhadores,
como alavanca para o desenvolvimento sustentado.
6.Uma só
Legislação Trabalhista, para todos que trabalham. Não mais distinções entre
público e privado.
7.Um
país uno, indivisível, e representado igualmente no Poder Federal, e que não
mais alimente megalópolis e suas inevitáveis favelas, favelas que vem tomando
conta do que resta da outrora cidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário