Luiz Eduardo da Rocha
Paiva
O Brasil
tem sido governado por uma abjeta máfia dirigente, disseminada por quase todos
partidos do nefasto espectro político que envergonha o país. Seu poder de
corrupção sempre existiu, mas aumentou geometricamente após a ascensão da
esquerda radical, com seu populismo ideológico e embuste moral. Elas formaram a
aliança que governou o país desde 2003, mas se desfez em 2016 com o processo de
impeachment de Dilma Rousseff.
Essa
aliança foi abalada pela operação Lava Jato, uma espécie de aríete que iniciou
a derrubada da fortaleza da corrupção. A operação poderá ser o marco inicial de
uma autêntica e pacífica Revolução Brasileira, caso a sociedade lhe dê
continuidade e dissemine seu espírito saneador da enfermidade moral e ética que
contaminou a nação. É preciso força de vontade e perseverança para continuar
apoiando a Lava-Jato, cujos centros de irradiação estão em Curitiba, Rio de
Janeiro e Brasília.
Hoje,
conhecemos uma quantidade astronômica de fatos concretos ou de indícios
robustos, que revelam a podridão da máfia dirigente, que trata a nação como
marionete ou “garota de programa”, a fim de sanear seu apetite amoral e imoral.
Há algum
tempo vêm sendo tomadas medidas nos três Poderes da União, que despertam
fundadas desconfianças de terem o propósito de proteger ou salvar conhecidos
mafiosos de colarinho branco assentados em altos escalões do poder.
A nação
merecerá afundar ainda mais no abismo onde está, caso se omita no cumprimento
do dever cívico de impedir que essa máfia consiga melar a citada operação, bem
como lhe dê os votos, em 2018, para continuar fazendo corrupção política em
prol de seus membros e partidos.
Serão
apresentadas, de maneira bem resumida, quatro hipóteses de futuro, a médio
prazo, relacionadas ao tipo de liderança política que assuma o poder a partir
de 2018:
a. Liderança
patrimonialista fisiológica – continuidade da máfia dirigente; progresso e
estagnação intermitentes; nação descrente no futuro, sem autoestima e o país
sendo ator secundário e desprezado moral e politicamente pela comunidade
mundial. Latente possibilidade de conflitos internos e caos social em curto ou
médio prazos, bem como de retorno da liderança socialista radical ao governo em
2022.
b. Liderança
socialista radical – ampliação do aparelhamento do Estado; e aceleração da estratégia
gramcista revolucionária, sob a égide do Foro de São Paulo
(agremiação internacionalista-socialista), para prosseguir a destruição de
valores e da família tradicional, controlar a sociedade e as instituições,
tomar o poder e implantar o socialismo liberticida (com supressão das
liberdades fundamentais do ser humano).
Continuação
da estratégia da corrupção, como na liderança anterior, pois são duas faces da
mesma ignóbil moeda. Assim, fará aliança com partidos da atual máfia dirigente,
cuja ideologia é apenas dinheiro e poder. O socialismo é a estrada do
fracasso e o Brasil terá décadas de atraso, possibilidade de caos econômico,
político e social ou guerra civil a médio prazo.
c. Liderança
socialista fabianista (socialdemocrata) – recuperação da estabilidade política,
social e econômica e o emprego da estratégia
gramcista reformista (não revolucionária, nem marxista e nem
radical), de longo prazo, rumo ao socialismo. À semelhança da anterior, também
buscará o enfraquecimento da família, das tradições, dos valores, do espírito
cívico e do patriotismo. Por ser de linha internacionalista e aliada à
oligarquia financeira mundial, haverá perda progressiva de soberania, o país se
consolidará como fornecedor de matéria prima e será dependente de produtos de
maior valor agregado e tecnologia, importados ou produzidos aqui por empresas
estrangeiras.
d. Liderança
Centrista (liberal e democrata-social [1]) – haverá progresso econômico e
políticas sociais sustentáveis, garantidos pela liberdade, incentivo e
priorização da iniciativa privada, com o Estado participando do apoio social,
do desenvolvimento e do mercado de forma seletiva e controlada pela sociedade
através de seus representantes e instituições. Paz social e restauração dos valores
éticos, morais e cívicos e do patriotismo.
As duas
primeiras hipóteses levarão ao desastre, provavelmente, a médio prazo. A
terceira corresponde a uma incógnita no futuro, pois nem os fabianistas têm uma
noção muito clara de como deve ser concretamente esse tipo de socialismo. No
entanto, o país será um tipo de colônia de primeira linha, dividida
entre as maiores potências do mundo globalizado, ou campo de conflito de suas
disputas políticas, econômicas e, talvez, militares. Um país sem autoestima,
patriotismo e valores morais, com um Estado interventor, inclusive na
autoridade da família tradicional.
A quarta
hipótese selará a redenção do Brasil, mas depende de um povo com vontade
férrea, patriota, perseverante e de lideranças com estratégias que combinem
realismo e idealismo, pois o futuro não perdoará a ingenuidade dos que creem em
milagres para quem não faça por merece-los.
Portanto,
nossa redenção depende da neutralização do poder político da máfia dirigente e
das duas lideranças socialistas.
Luiz
Eduardo da Rocha Paiva é General de Divisão, na reserva.
Alerta Total – www.alertatotal.net
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