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A China
lançou, no dia 19 de Setembro 2017, o maior navio mineraleiro do mundo, na
cidade portuária de Qingdao, na Província de Shandong.
O navio batizado com o nome “ORE TIANJIN”, tem 362 metros de comprimento e 65 metros de largura e uma capacidade de carga de 400.000 toneladas, A sua coberta equivale a três capôs de futebol.
Considerando as enormes dimensões do navio, inúmeras inovações foram incorporadas no projeto para garantir a estabilidade, segurança e economia de energia e gerar menos demandas ao meio ambiente.
"A segurança da estrutura foi o maior desafio do projetos neste mega-navio. Otimizamos a estrutura do navio quando comparado à primeira geração do navios mineraleiros. Também introduzimos um sistema de monitoramento da estrutura em tempo real quando o navio estiver navegando carregado. Se algo acontecer diferente do padrão esperado, o Sistema imediatamente soará o alarme," disse Han Bing, gerente-geral do Qingdao Beihai Shipbuilding Heavy Industry da China Shipbuilding Industry Corporation (CSIC).
A estrutura do casco é feita com chapas de aço de 49mm de espessura. Soldar peças com esta espessura geraram dificuldades, que precisaram ser superadas.
"Ocorreriam trincas durante a soldagem se as placas não fossem pré-aquecidas o suficiente na operação de solda automática. Então foi criado um sistema sincronizado de pré-aquecimento que propiciava a temperatura requerida para a soldagem" afirmou Han.
O consumo de combustível é cerca de 20% menor comparado à primeira geração de mineraleiros, o que alcança cerca de 20 toneladas de combustível por viagem.
Com uma velocidade de 14,5 nós (26,9 km/h), tem uma autonomia de navegação de 25.500 milhas náuticas (cerca 47.000 km). Com sete compartimentos de carga os construtores afirmam que o carregamento e descarregamento tem o dobro de velocidade dos outros navios de 1ª geração.
Um total de 30 mineraleiros serão construídos por quatro estaleiros chineses. E todos os navios transportarão minérios especialmente do Brasil para a China.
CHINAMAX x VALEMAX
O Plano Estratégico concebido pela Companhia VALE para enfrentar as flutuações do preço do frete dos minérios, que em alguns períodos alcançaram mais de 1000%, e o ambiente em que não teria carga de petróleo no retorno ao Brasil, foi a frota dos Very Large Ore Carrier (VLOC).
A VALE concluiu que atingir taxas de frete competitivas sem uma carga de óleo para transportar na perna de retorno ao Brasil exigiria embarcações mais especializadas. Por conta disso, têm início estudos sobre o conceito de Very Large Ore Carrier (VLOC). Os estudos iniciaram nos anos 2000 . Com a explosão dos fretes pelo grande consumo de commodities e o fim de uma geração de navios surgiu a Classe VALEMAX.
O plano inicial foi de ter uma frota de 35 navios de 400.000 toneladas de deslocamento. Foram encomendados a partir de 2008 para estaleiros chineses e coreanos. Da frota dos 35 VALEMAX, 19 foram encomendados pela VALE e 16 por operadores do mercado.
Após enorme pressão e boicote do Governo da China, que proibiu os VALEMAX de aportarem em portos chineses, a empresa brasileira VALE anunciou a venda para armadores chineses e coreanos da frota dos VALEMAX, em Maio de 2015, durante o governo Dilma Rousseff.
Observar que o CHINAMAX, Ore Tianjin tem o mesmo comprimento dos navios da classe VALEMAX
Interessante que a domesticada imprensa nacional não publicou artigos sobre o a Guerra Comercial sem trégua empreendida pela China contra o Brasil.
A classe VALEMAX / CHINAMAX foi projetada para não depender da limitação de canais (Panamá e Suez) ou estreitos. A única limitação é a capacidade da aportar tanto para as operações de carga e descarga.
O navio batizado com o nome “ORE TIANJIN”, tem 362 metros de comprimento e 65 metros de largura e uma capacidade de carga de 400.000 toneladas, A sua coberta equivale a três capôs de futebol.
Considerando as enormes dimensões do navio, inúmeras inovações foram incorporadas no projeto para garantir a estabilidade, segurança e economia de energia e gerar menos demandas ao meio ambiente.
"A segurança da estrutura foi o maior desafio do projetos neste mega-navio. Otimizamos a estrutura do navio quando comparado à primeira geração do navios mineraleiros. Também introduzimos um sistema de monitoramento da estrutura em tempo real quando o navio estiver navegando carregado. Se algo acontecer diferente do padrão esperado, o Sistema imediatamente soará o alarme," disse Han Bing, gerente-geral do Qingdao Beihai Shipbuilding Heavy Industry da China Shipbuilding Industry Corporation (CSIC).
A estrutura do casco é feita com chapas de aço de 49mm de espessura. Soldar peças com esta espessura geraram dificuldades, que precisaram ser superadas.
"Ocorreriam trincas durante a soldagem se as placas não fossem pré-aquecidas o suficiente na operação de solda automática. Então foi criado um sistema sincronizado de pré-aquecimento que propiciava a temperatura requerida para a soldagem" afirmou Han.
O consumo de combustível é cerca de 20% menor comparado à primeira geração de mineraleiros, o que alcança cerca de 20 toneladas de combustível por viagem.
Com uma velocidade de 14,5 nós (26,9 km/h), tem uma autonomia de navegação de 25.500 milhas náuticas (cerca 47.000 km). Com sete compartimentos de carga os construtores afirmam que o carregamento e descarregamento tem o dobro de velocidade dos outros navios de 1ª geração.
Um total de 30 mineraleiros serão construídos por quatro estaleiros chineses. E todos os navios transportarão minérios especialmente do Brasil para a China.
CHINAMAX x VALEMAX
O Plano Estratégico concebido pela Companhia VALE para enfrentar as flutuações do preço do frete dos minérios, que em alguns períodos alcançaram mais de 1000%, e o ambiente em que não teria carga de petróleo no retorno ao Brasil, foi a frota dos Very Large Ore Carrier (VLOC).
A VALE concluiu que atingir taxas de frete competitivas sem uma carga de óleo para transportar na perna de retorno ao Brasil exigiria embarcações mais especializadas. Por conta disso, têm início estudos sobre o conceito de Very Large Ore Carrier (VLOC). Os estudos iniciaram nos anos 2000 . Com a explosão dos fretes pelo grande consumo de commodities e o fim de uma geração de navios surgiu a Classe VALEMAX.
O plano inicial foi de ter uma frota de 35 navios de 400.000 toneladas de deslocamento. Foram encomendados a partir de 2008 para estaleiros chineses e coreanos. Da frota dos 35 VALEMAX, 19 foram encomendados pela VALE e 16 por operadores do mercado.
Após enorme pressão e boicote do Governo da China, que proibiu os VALEMAX de aportarem em portos chineses, a empresa brasileira VALE anunciou a venda para armadores chineses e coreanos da frota dos VALEMAX, em Maio de 2015, durante o governo Dilma Rousseff.
Observar que o CHINAMAX, Ore Tianjin tem o mesmo comprimento dos navios da classe VALEMAX
Interessante que a domesticada imprensa nacional não publicou artigos sobre o a Guerra Comercial sem trégua empreendida pela China contra o Brasil.
A classe VALEMAX / CHINAMAX foi projetada para não depender da limitação de canais (Panamá e Suez) ou estreitos. A única limitação é a capacidade da aportar tanto para as operações de carga e descarga.
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a leitura do artigo
BR-CN – China torpedeia a frota dos VALEMAX Maio 2015 Link
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