Jorge Serrão
Muita
bobagem tem se falado sobre “Intervenção Militar”. Ela não vai acontecer.
Descarte a hipótese de uma quartelada. As Forças Armadas não vão botar tropa na
rua para dar “golpe” do jeito convencional. Nenhum General vai subir no cavalo
para proclamar uma Nova República. Os militares brasileiros nunca tiveram tanta
clareza da importância democrática: a Segurança do Direito, que viabiliza a
Ordem Pública, e garante a vida - focada na obediência consciente às leis e
voltada para a paz social. Só quem pode assegurar isto é o povo – por mais
idiota que seja ou pareça ser.
Ainda
sob hegemonia do Crime Institucionalizado, o gravíssimo momento brasileiro tem
novidades históricas. A primeira é que a população atinge níveis recordes de
indignação e emputecimento contra o Estado-Ladrão e seus dirigentes: políticos
ou burocratas que formam uma espécie de baronato criminoso. A segunda é que
grupos com análise estratégica e capacidade pensante se unem para formular
soluções viáveis para o Brasil, raciocinando sobre conceitos corretos – coisa
que era rara no País das “idéias fora do lugar” ou copiadas de outros lugares,
inaplicáveis à nossa realidade.
Terceira:
a onda conservadora (tendência mundial) engole uma esquerda burra, incompetente
e criminosa, ao mesmo tempo em que ridiculariza e neutraliza uma zelite
estúpida, oligárquica, rentista, escravagista, que ainda se acha dona do
Brasil. Os dois extremos são estadodependentes. Só sobrevivem na máquina
estatal ou em função das benesses estatais, nem sempre legítimas ou “legais”.
Por isso dependem de relações promíscuas com as bandas apodrecidas do
Executivo, Legislativo Judiciário e dos diversos aparelhos repressivos do
Estado-Ladrão. O Crime se organiza na relação delitiva entre bandidos de toda
espécie e a burocracia estatal – gigantesca e cada vez mais caríssima.
Esses
“extremos” de canalhas e corruptos estão apavorados com a “intervenção Militar”
que não vai acontecer. Os imbecis deviam ter medo, de verdade, da outra ação em
andamento: a inevitável Intervenção Cívica Constitucional. A mudança cultural e
institucional é promovida pela parte do tal “povo” capaz de pensar, formular
soluções, agir racionalmente e liderar mudanças focadas na Democracia. O
fenômeno é facilmente perceptível nas redes sociais e nas ruas. É ignorado pela
mídia tradicional, emburrecida pelo gramscismo e contaminada pela canhotice. O
rentismo também finge que não percebe a realidade, alternando euforia com
ganhos fáceis e imediatos e com faniquitos emocionais a cada pequena perda,
enquanto dá uma especulada na bolsa de valores, uma golada no whisky, uma
baforada do charuto ou uma inútil aposta nas requintadas mesas de jogos de
azar, em clubinhos seletos.
O povo
que rala para sobreviver, do jeito que pode, começa a perceber que ele pode ser
o protagonista da História. Em protestos de massa, já percebeu que pode ajudar
a derrubar incompetentes do poder. Ao mesmo tempo em que descobriu que não é
fácil depor bandidos profissionais. A maioria já identificou que existem três
“culpados” (dolosos ou culposos): o Estado-Ladrão, sua atual Constituição (com
um infindável aparato de leis contraditórias e sem legitimidade) e uma
gigantesca burocracia, incluindo o segmento que mais criticado e odiado – os
políticos. Os “culpados” são parasitas que roubam recursos das pessoas e da
Nação.
A boa
novidade é que os “culpados” tomam tanta porrada ultimamente que nunca
estiveram tão acuados. Eles se borram de medo da “Intervenção Militar” que não
acontecerá. Deviam ter medo real da Intervenção Cívica Constitucional em andamento...
O problema é que vivem em outro planeta ou no ilusório mundo da
“burrocracia”... Só levam uma vantagem: o Estado-Ladrão é tão gigante no Brasil
que qualquer mudança estrutural é naturalmente sabotada pelo tamanho exagerado
da máquina. Acontece que uma “Intervenção Cívica Constitucional” tem capacidade
de romper, no tempo certo, com a estrutura criminosa.
O Brasil
caminha para a formulação de uma Constituição enxuta, com declarações de
princípios legais e liberais, entendida por qualquer um para ser facilmente
cumprida (sem necessidade de “interpretações” pelo Judiciário). Este é o
desenrolar da inédita Intervenção Cívica Constitucional. Neste processo – agora
sim para cagaço generalizado (sem trocadilho) dos bandidos -, o povo conta com
imenso apoio dos militares – que são estudiosos da realidade brasileira, por
formação e dever legal. Patriotas, os militares também clamam por mudanças. Em
livres debates com a sociedade, no limite legalista em que a atuação deles
permite, oficiais de nossas Forças Armadas participam de debates de alto nível
para o aprimoramento institucional brasileiro.
É por
isso que a polêmica em torno de uma manifestação livre e democrática do General
Mourão gerou tanto frisson – no “braço forte” que defende uma “intervenção”
contra o Estado-Ladrão e na “mão inimiga” da ladroagem e do rentismo
Capimunista. Pessoas de bem ou bandidos amadores e profissionais, é bom que
vocês saibam que a Intervenção Cívica Constitucional é um processo histórico
sem volta no Brasil. O fenômeno está em andamento. A velocidade vai depender do
grau de degradação da máquina estatal que produz muita roubalheira, injustiça,
impunidade, rigor seletivo e violência descontrolada.
O Crime
Institucionalizado será legitimamente “golpeado”, não por meras quarteladas,
mas sim por um movimento cidadão e muito bem estruturado de mudanças focadas na
Democracia.
Está se
formando e consolidando um Núcleo Monolítico do Poder Nacional. Tudo ocorre a
partir da fusão indissolúvel e legítima do povo com suas Forças Armadas. O Alto
Comando Militar, sobretudo no Exército, tem clareza deste fenômeno Histórico.
Outro poder com capacidade de moderação social, o Judiciário, começa a entender
isto, na base da pressão popular e da atitude corajosa e correta de alguns de
seus membros, principalmente nas primeiras instâncias.
Breve,
teremos uma nova Constituição para debater livremente. Chega de ficar nas redes
sociais fofocando, brigando feito idiota, falando abobrinha ou fingindo que faz
uma revolução ficando a bunda diante de um computador ou teclando no
smartphone. O mundo em conflito precisa de um Brasil em equilíbrio e livre do
domínio do Crime. Por isso, as mudanças são inevitáveis e inadiáveis.
Quem tem
medo de “Intervenção” é porque tem culpa (ou dolo) no “Cartório”... Deve tomar
remédio para dor de barriga, se recolher ou se mudar para Cuba (ou Miami)...
Enquanto
prepara a “mudança”, responda, com sinceridade: Como é que um Presidente com
apenas 3% de aprovação faz projeto entreguista de privataria, para alegria de
alguns rentistas sem noção?
Alerta Total
Nenhum comentário:
Postar um comentário