Nádia Lúcia
Fuhrmann
As "lutas" progressistas são tão frágeis que não vale a pena
dignar-se a debatê-las com alguma profundidade argumentativa - elas
simplesmente não resistem à propria realidade.
Assim são as Comissões de Direitos Humanos espalhadas por todas as
capitais do País - verdadeiros "cabides" de empregos que têm como
objetivo vital defender a marginalidade e criar totens - símbolos sagrados, de
adoração e consternação próprios da política populista praticada pela esquerda
nacional.
Esse é o caso típico da vereadora Marielle, cujo aniversário de
falecimento foi transformado em eventos mensais e é estampado semanalmente como
manchete em grandes jornais locais e internacionais. Essa semana, a viúva de
Marielle pediu proteção à Comissão Interamericana de Direitos Humanos por
receber ameaças.
Segundo ela, " vou discutir medidas de proteção com as
autoridades brasileiras e contar a respeito das ameaças que venho
sofrendo" (observatório do Bol, 7 de agosto de 2018). A justificativa
sobre as ameaças é risível "um carro me acompanhou na rua".
Foi desta forma que o discurso dos direitos humanos privatizou as
narrativas da violação dos direitos das minorias e passaram a manter toda a
sociedade brasileira como refém, por meio da pecha do "politicamente
correto". Isso vale para qualquer discurso que "ouse" discordar
do conteúdo puramente ideológico de suas pautas estapafúrdias.
Juliane era policial militar em São Paulo, filha caçula dentre três
irmãs. Tinha acabado de ser tia e entrado em férias. Uma mulher comum, jovem,
negra, lésbica, mas, infelizmente, estava do lado errado da sociedade - ela era
policial militar, não era bandida. Ela foi morta esta semana com requintes de
crueldade e o bandido, digo, o paciente, cujo apelido é "sem
fronteira" já está sendo assessorado pelos direitos dos manos, digo,
humanos.
Fica tácito que para os Direitos Humanos existem alguns brasileiros que
são mais humanos do que outros. E fica também vergonhosamente claro que a
sociedade foi aliciada ideologicamente por grupelhos cesaristas, a ponto da
verdade ser considerada como "polêmica" pelos próprios meios de
comunicação. Impende no Brasil uma profunda "reforma moral".
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