quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Direitos humanos ???

Nádia Lúcia Fuhrmann

As "lutas" progressistas são tão frágeis que não vale a pena dignar-se a debatê-las com alguma profundidade argumentativa - elas simplesmente não resistem à propria realidade.

Assim são as Comissões de Direitos Humanos espalhadas por todas as capitais do País - verdadeiros "cabides" de empregos que têm como objetivo vital defender a marginalidade e criar totens - símbolos sagrados, de adoração e consternação próprios da política populista praticada pela esquerda nacional.

Esse é o caso típico da vereadora Marielle, cujo aniversário de falecimento foi transformado em eventos mensais e é estampado semanalmente como manchete em grandes jornais locais e internacionais. Essa semana, a viúva de Marielle pediu proteção à Comissão Interamericana de Direitos Humanos por receber ameaças.

Segundo ela, " vou discutir medidas de proteção com as autoridades brasileiras e contar a respeito das ameaças que venho sofrendo" (observatório do Bol, 7 de agosto de 2018). A justificativa sobre as ameaças é risível "um carro me acompanhou na rua".

Foi desta forma que o discurso dos direitos humanos privatizou as narrativas da violação dos direitos das minorias e passaram a manter toda a sociedade brasileira como refém, por meio da pecha do "politicamente correto". Isso vale para qualquer discurso que "ouse" discordar do conteúdo puramente ideológico de suas pautas estapafúrdias.

Juliane era policial militar em São Paulo, filha caçula dentre três irmãs. Tinha acabado de ser tia e entrado em férias. Uma mulher comum, jovem, negra, lésbica, mas, infelizmente, estava do lado errado da sociedade - ela era policial militar, não era bandida. Ela foi morta esta semana com requintes de crueldade e o bandido, digo, o paciente, cujo apelido é "sem fronteira" já está sendo assessorado pelos direitos dos manos, digo, humanos.

Fica tácito que para os Direitos Humanos existem alguns brasileiros que são mais humanos do que outros. E fica também vergonhosamente claro que a sociedade foi aliciada ideologicamente por grupelhos cesaristas, a ponto da verdade ser considerada como "polêmica" pelos próprios meios de comunicação. Impende no Brasil uma profunda "reforma moral".

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