quinta-feira, 16 de agosto de 2018

CONQUISTA DO PODER - TRAMPOLIM PARA O REGIME SOCIALISTA

Luiz Eduardo Rocha Paiva

Desde 1922, o Brasil é palco de uma revolução socialista permanente, cujo final ainda é impossível visualizar. Naquele ano, nasceu a Seção Brasileira da Internacional Comunista (SBIC), origem do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e de sua futura dissidência, o PCdoB, após a cisão em 1962. Para se filiar à Internacional Comunista (IC), a SBIC teve de aceitar as 21 condições impostas pelo PC da União Soviética (PCUS). Entre elas, quatro determinavam que os PC deveriam: combinar ações legais com ilegais; fazer campanhas de agitação e propaganda com foco nos exércitos; ser partidos internacionais, renunciar ao patriotismo e ao pacifismo social; e obedecer ao PCUS

- Portanto, fica bem claro que o socialismo nasceu no Brasil incompatibilizado com o Exército e com os irmãos verdadeiramente patriotas. Assim será sempre!

Foram quatro tentativas de impor o regime socialista pela revolução, estando a quarta em pleno andamento. As três últimas tiveram fases coincidentes no início, distinguindo-se, entre si, pela linha estratégica adotada.

Em 1935, via violenta - linha bolchevista russa 1917 - golpe de Estado direto. Foi a Intentona Comunista liderada por Luís Carlos Prestes (LCP).
Em 1961/1964, via pacífica - linha pós stalinista - golpe de Estado preparado. Estratégias de infiltração nas instituições; subversão (agitação e propaganda); pressões de base e de cúpula. Chegou ao governo, como disse LCP, mas não tomou o poder como queriam ele e seus aliados – o presidente Jango e Leonel Brizola.

Em 1960/1978, via violenta - linha maoísta com revolução prolongada – luta armada urbana e rural.
Desde 1960 até hoje, via pacífica - linha gramcista - controle da sociedade e das instituições antes de tomar o poder. Chegou ao governo, não tomou o poder, mas contaminou profundamente a sociedade promovendo a crise de valores.
Sempre que chegaram ao governo (1961 e 2002) os socialistas passaram a usar de meios e ações legais, ilegais, ilegítimas – reformistas ou revolucionárias – para se consolidar e se perenizar no governo, passo inicial para conquistar, de fato, o poder total.

Hoje, os socialistas estão mobiliando quase toda a estrutura de governo com seus militantes. Dominam, também, os segmentos artístico, cultural, acadêmico e controlam grande parte da mídia, do Judiciário, do Ministério Público, do Legislativo e do sistema de ensino.

O foco do texto é a revolução socialista permanente no Brasil. Porém existem ainda mais duas ameaças internas à democracia, soberania, progresso, paz social e, inclusive, à unidade nacional. A tradicional liderança patrimonialista, fisiológica e corrupta (máfia do colarinho branco) e as ORCRIM violentas na área da segurança pública.

O único candidato competitivo a presidente da República, que demonstra disposição, coragem e firmeza para combater com perseverança a epidemia vermelha, a máfia do colarinho branco e as ORCRIM é Jair Bolsonaro. Se ele, pessoalmente, se empenhar nesse bom combate e constituir uma equipe de governo de alto nível, com liberdade de tomar as iniciativas necessárias, mas sob sua liderança e orientação, cumprirá muito bem a missão. O próximo presidente terá mais tranquilidade para prosseguir com o longo caminho da recuperação nacional.

Os outros candidatos competitivos ou vão fazer o jogo da acomodação, sendo mais do mesmo; ou são ligados ao movimento globalista apátrida, ou são controlados pelo Foro de São Paulo internacionalista, assim como o PCB, embrião da revolução socialista no Brasil, era submisso ao PC da URSS.

Bolsonaro. O Brasil não precisa de um Salvador da Pátria, mas sim de um presidente disposto a servir à sociedade e não dela se servir. Precisa de um ser humano com virtudes e defeitos, é claro, mas que reconheça seus erros e demonstre vontade de não e os repetir (você já está fazendo isso). Entenda que você não mais se pertence, pela responsabilidade de representar a volta da esperança e confiança da nação em um futuro luminoso. Boa sorte!
Brasil acima de tudo e Deus acima de todos!

Luiz Eduardo Rocha Paiva é General da Reserva

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