Stephen Kanitz
Chama atenção como alguns
brasileiros perseguem riqueza sem parar, sem limites.
Por quê?
Pessoas
como Abilio Diniz, já suficientemente rico, foi se meter numa aventura com a
BRF, e perdeu fortuna.
O que
mais ele queria que ainda não possuía?
Ou,
Marcelo Odebrecht que acabou corrompendo e sendo preso?
Ou, um
Sérgio Cabral e a turma do PT que
roubaram, roubaram e roubaram dinheiro que jamais poderão gastar.
Quando
cheguei aos 51 anos de idade eu alcancei o nível de riqueza que achava
suficiente, que garantia tranquilidade, e tudo o que eu precisava para viver.
Era
inclusive um objetivo de vida, a independência financeira, valor que eu
calculara quando eu tinha 30 anos de idade.
Surpreendi
todo mundo largando a edição de Melhores e Maiores aos 50, que eu havia criado
e que me dava certa projeção nacional e centenas de contatos.
Passei a
fazer o que se espera de pessoas financeiramente independentes.
Passei a
ser voluntário e a me dedicar à filantropia.
Criei
dois sites, o voluntarios.com.br e
o filantropia.org, já no
início da internet.
Novato,
passei seis meses entrevistando e perguntando aos líderes do terceiro setor o
que eles mais precisavam.
Dentre n coisas
que eles mencionaram, precisavam urgentemente de reconhecimento público, divulgação
do que faziam, projeção nacional.
Isso eu
sabia fazer.
Assim,
criei nos moldes de Melhores e Maiores, o Prêmio Bem Eficiente, premiando todo
ano as 50 Melhores entidades desse país.
O Prêmio
se tornou um dos projetos sociais mais eficientes do Brasil, custava R$
700.000,00 por ano, e as entidades premiadas ganhavam R$ 50.000.000,00 de
doações adicionais.
Por que pessoas mais ricas do que eu
não fazem o mesmo?
No
máximo devotam 2% do seu tempo para causas mais nobres, quando não doam um
mísero milhão, e só?
Por que
nossa Direita só
pensa em dinheiro sem limites, por que nossos Liberais só pensam nos Direitos
do indivíduo?
Se
Abilio Diniz e Marcelo Odebrecht tivessem se aposentado aos 50 e passado a
fazer trabalho filantrópico, descobririam que dinheiro não é tudo na vida.
blog.kanitz
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