terça-feira, 13 de março de 2018

HOLANDA EM RISCO DE SE TORNAR UM “NARCO-ESTADO”

Cláudia Wild 

“Hoje me deparo com esta reportagem em que o chefe da polícia holandesa declara; “perdemos a luta contra o crime” e que a Holanda está se tornando um “narco-Estado”. Ele relata que após a política de tolerância - gedoogbeleid - com as drogas e a legalização da maconha com sua venda nos Coffee-Shops, "a porta para a criminalidade foi aberta e que ela está tomando o país".

Notem que o alerta vem do CHEFE DA POLÍCIA holandesa, e não de um sociólogo, antropólogo, historiador, ou cientista político.
Conforme é cediço, o tráfico de drogas tem longos tentáculos. A partir dele, uma série de delitos tornam-se ‘praticamente' obrigatórios, sendo que os crimes mais comuns são os crimes contra o patrimônio, crimes sexuais e crimes contra a vida.

Pieter-Jaap Aalbersberg conta que a polícia holandesa consome de 60 a 70% do seu tempo de trabalho apenas investigando os crimes ligados à máfia das drogas que se instalou no país. Pelo porto de Roterdã passa pelo menos metade da cocaína que entra na Europa. A Holanda tem o mais robusto mercado de produção do Ecstasy - contralado por marroquinos. Ele relata que, a legalização da erva só fez aumentar o tráfico de drogas no país. Segundo Aalbersberg, ele viu "pequenos traficantes se tornarem grandes empresários do ramo com excelentes contatos políticos e no meio empresarial”. A tolerante Holanda se tornou um paraíso para o tráfico de drogas na Europa - que foi indubitavelmente reforçado depois da legalização da cannabis.

Daí a conclusão: se a Holanda aquele país mínimo, super organizado, rico, de gente culta e alfabetizada está se tornando um "narco-Estado" sem conseguir controlar a criminalidade após a legalização da maconha e seus efeitos, imaginem só o que se transformará a baderna subdesenvolvida brasileira? O Brasil é um país enorme, de fartíssima bandidagem, pobre, de gente inculta, desorganizado, tomado pelo crime e um grande consumidor de crack, cocaína e maconha - que se liberada poderá fazer do Brasil um Rio de Janeiro continental.

Que o exemplo da fracassada experiência holandesa em relação à tolerância ao consumo e venda de maconha sirva para o Brasil. E não adianta buscar "aconselhamento técnico” - para provar os “benefícios de uma eventual legalização” - com maconheiros de plantão, pois droga é droga e ninguém mudará esta realidade.”



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