Martim
Berto Fuchs
4 - Benefícios
“Corte
de privilégios do funcionalismo e fim de isenções fiscais e de empréstimos
subsidiados concedidos por bancos públicos para grandes empresas.”
Considerações sobre a proposta de Paulo
Guedes
Corte de
privilégios do funcionalismo e fim de isenções fiscais e de empréstimos
subsidiados concedidos por bancos públicos para grandes empresas, são questões que
nem deveriam mais existir, mas que perduram.
Exemplo:
- Dia 15 de março teremos uma greve agendada pela Associação dos Juízes
Federais do Brasil (Ajufe), em razão da polêmica acerca do pagamento do
auxílio-moradia aos magistrados.
Qualquer tentativa de restrição aos seus privilégios auto-concedidos, e
eles paralisam o país.
Portanto,
sugestões neste sentido escuto há muitos anos, mas enquanto não for atacada a
estrutura do Estado-Nação, que está mais para Estado-Ladrão, nada vai mudar.
Eles tem liberdade para agir e criar privilégios.
Privilégios
e empréstimos subsidiados, são parte da nossa cultura. Já vem desde o Império,
quando ainda Monarquia Dinástica. Em 15 de Novembro de 1889, quando passamos a
ser uma Monarquia Republicana, as principais mudanças foram:
1.Imperador
para Presidente.
2.Supremo
Tribunal de Justiça para Supremo Tribunal Federal.
3.Abandono
das perucas.
4.Abandono
dos títulos nobiliárquicos.
No mais,
pouco mudou. Monarquistas, conservadores e liberais continuaram e continuam desfrutando
dos privilégios e benesses da Corte, agora Republicana, que, à partir de 2003,
acolheu em seu seio também os socialistas - primos-pobres - desesperados por participar
do butim, tanto que, por falta de hábito, se lambuzaram.
Liberalismo
não é solução, e sim parte do problema. Liberais não se reinventam. Continuam,
como há 200 anos, defendendo a concentração de renda de um lado e o escravismo de outro.
República Liberal pouco tem a ver com República Democrática.
Proposta Capitalismo Social-MBF:
Em
Capitalismo Social proponho uma República Democrática, baseada na livre iniciativa,
e sem privilégios e benesses para ninguém. Sem castas, sem empresários ungidos
pela Corte e sem vassalagem para banqueiros e rentistas, nem submissão para
outros países.
O lucro auferido pela produção dividido meio a meio entre capital e trabalho. Um não
existe sem o outro.
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