ESTIMATIVA DE SAFRA
2017/18
Companhia Nacional de Abastecimento divulgou nesta quinta-feira (8) o 6º Levantamento da
Safra de Grãos 2017/18. Apesar de maior que a última pesquisa, safra atual
ainda deve ser menor que a passada
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) elevou sua previsão para a Safra de Grãos
2017/18. Em fase de colheita na principais regiões, deverá ter um aumento de
466,3 mil toneladas. Isso é 0,2% a mais que o levantamento
realizado no mês passado, podendo atingir a 226,04 milhões de toneladas. Em
fevereiro, o número estimado era de 225,6 milhões de toneladas.
Os dados
são do 6º Levantamento da Safra de Grãos 2017/18 divulgados nesta quinta-feira
(8). Em relação à safra 2016/17, quando aconteceu o recorde de 237,67 milhões
de toneladas produzidas, a previsão é de queda de 4,9%. Mesmo assim, o país
ainda deverá colher a segunda maior safra de todos os tempos.
Estimativa de safra: soja e milho 2018
Os
técnicos da Conab informam em comunicado que o aumento em relação à projeção
anterior é resultado do avanço da colheita de soja, principal cultura do País,
que tem confirmado boas produtividades, com média de 3.225 kg/hectare, em
comparação com 3.185 kg/ha na estimativa anterior, totalizando safra de 113,02
milhões de t (menos 0,9% ante 2016/17).
Além da
soja, outro produto que merece destaque é o milho, informa a Conab. Essas duas
culturas continuam na liderança do total produzido no País. A safra de milho
(duas colheitas por ano) deverá atingir 87,3 milhões de t (queda de 10,8% ante
2016/17). Essa quantidade está distribuída entre a primeira (25,1 milhões de t,
menos 17,5%) e segunda safras (62,2 milhões de t, menos 7,8%).
Safra de algodão e arroz 2018
A Conab
destaca também o aumento da produção de algodão em pluma, que agora é estimada
em 1,9 milhão de t, representando um aumento de 21,3% em relação à safra
passada.
A safra
de arroz deve diminuir 8,5% em 2017/18, para 11,28 milhões de t. Já as três
safras de feijão devem alcançar 3,3 milhões de t (queda de 2,9%). A primeira
safra da cultura deve ter volume de 1,25 milhão de t (menos 8,2%); a segunda
safra está estimada em 1,24 milhão de t (mais 3,1%), enquanto a terceira safra
está projetada em 738,2 mil t (menos 3%).
Na área
plantada, as estimativas apontam para um aumento de 0,3% em relação à safra
anterior, atingindo 61,06 milhões de hectares. A soja deverá ter 1,1 milhão de
hectares a mais do que no ano passado. Aliada ao algodão, ambas foram responsáveis
pelo aumento da área total, por serem culturas que apresentam maior
rentabilidade e liquidez, diz a Conab.
Com o
término do plantio da segunda safra, a área de algodão teve novo incremento,
respaldado pelas boas perspectivas na comercialização. A estimativa atual é de
que a área brasileira da fibra supere 1,1 milhão de hectares, 21,8% maior do
que a safra anterior, com incremento equivalente a 204,3 mil hectares.
Estadão
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