Brasil Soberano e Livre
Nova York/Londres/Hong Kong – No longínquo passado, estas
três cidades foram centros de produção e, simultaneamente, grandes portos. Há
cerca de 30 anos são sinônimos do “crème de la crème” dos serviços e do setor
terciário da economia. Em certa época as unia somente o mar e os contêineres.
Hoje, suas ligações são antes de tudo econômicas.
As três bolsas de valores (Nova York, Londres e Hong Kong) mantêm sob seus controles o comércio internacional e constituem os três pilares da aberta e globalizada economia. Estes três mercados de capitais superam em capitalização US$ 24 trilhões – quando a economia mundial calcula-se em cerca de US$ 60 trilhões – mantendo, paralelamente, entre si inquebrantáveis relações de cooperação.
Participam neste esquema colossos financeiros como JP Morgan, Goldman Sachs e Citigroup, que se encontram em cada esquina destas três cidades-metrópoles financiando o crescimento econômico dos EUA, Europa e Ásia. Sem que tenha sido planejado para ser feito assim, as três cidades compõem uma rede mundial comum ou parentela de cultura econômica, com centenas de vôos semanais de e para, tornando-a ainda mais poderosa.
Simultaneamente, as semelhanças entre os sistemas tributários, as legislações comerciais e os direitos que regulamentam o trânsito de capitais fazem com que as três cidades sejam parecidas muito uma com a outra, talvez não como reflexo do próprio modelo, mas, seguramente, complementado o quebra-cabeça que reflete o que de mais forte, moderno e dinâmico existe hoje neste mundo.
Imigrantes
Antes de tudo, os seres humanos. Os moradores das três cidades têm eles, também, grande parcela nisto. Seus passados marítimos as tornou abertas ao mundo e hospitaleiras aos imigrantes que competem, merecidamente, com elemento anglo-saxão.
A multinacional Nova York não necessita apresentações. Cerca de 34% de seus moradores nasceu fora dos EUA – na Itália, Irlanda, Haiti. O mesmo, também, em Londres: 31% são estrangeiros, a maioria originária da Ásia.
Em Hong Kong o percentual é ainda, maior: 40% não são nativos, a maioria vindo da China continental e de outros países da Ásia. Alguém poderia caracterizar as três cidades com torres de Babel. Entretanto, é este multicolorido e multinacional mosaico que as faz acumularem talentos e culturas de cada canto da Terra.
Fundições de civilizações, favorecem a inter-reação humana que, por sua vez, as conduz a novas tendências, novos pontos altos. Este elemento é aquele que atrai tantos seres humanos para imigrarem e trabalharem nestas três cidades, tornando-as ainda mais fortes na denominada economia do saber. A economia baseada sobre a capacidade e habilidade dos seres humanos.
Custo elevado
Mas essa caminhada rumo ao sonho tem, também, seus “acidentes”. O custo de vida nas três cidades é extremamente alto, a busca por habitação é uma questão difícil, e os aluguéis são caríssimos. Hong Kong ocupa neste momento a primazia da lista, com os aluguéis mais caros do mundo. Nova York está em terceiro lugar, enquanto Londres está em sexto. Em primeiro lugar na classificação com os imóveis mais caros para aquisição encontra-se Nova York, enquanto tanto Londres, quanto Hong Kong não ficam muito atrás.
Em Nova York, os preços aumentam seguidamente. Ano passado, o custo médio para compra de um apartamento de porte mediano atingiu US$ 1,4 milhão e, aliás, com muito “por favor”. Não é fácil encontrar imóvel para compra. Também, ascendentemente, está evoluindo o setor imobiliário em Londres. Na realidade, Londres foi sempre uma cidade de muito poder porque desde sempre atraia os poderosos do mundo inteiro.
Nos últimos anos, inúmeros “nouveau-riche” dos países da ex-União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, príncipes e outras figuras de peso árabes, assim como europeus ocidentais com contas bancárias de muitos zeros gastam, sem reservas, milhões de libras esterlinas para adquirirem imóveis nos bairros mais caros de Londres.
Apesar de Mônaco, em Monte Carlo, ter sempre tempo melhor, Londres tem escolas e universidades melhores, e isto faz com que muitos estrangeiros ricos a escolhem como permanente endereço residencial. Em Hong Kong, os preços são semelhantes e algumas vezes bem superiores. A Wall Street da China é minimamente diferente nos preços dos aluguéis e dos imóveis para compra daquela dos EUA. Muitas vezes a supera, com a demanda de altos executivos de empresas e bancos superando a oferta.
Civilização do consumo
Nova York, Londres e Hong Kong, além de sua civilidade, dividem as mesmas preocupações e o mesmo apetite para a civilização. Obviamente, Nova York detém, de longe, a coroa. Não são, somente, seus moradores vorazes consumidores das artes, dos museus, dos teatros e dos espetáculos de música em geral, mas também os mais de cerca de 50 milhões de turistas que visitam todos os anos a “Big Apple” em busca de uma generosa injeção de arte, cultura e civilidade. Oportunidades análogas oferece Londres, com seus inúmeros teatros e museus que constituem pólo de atração para os turistas estrangeiros.
Hong Kong – que foi colônia britânica de 1842 até 1997 – foi sempre considerada metrópole de civilidade da extensa região da Ásia. O ar da liberdade que sempre soprou na cidade continua oferecendo alimento para pensamento, diversão e arte. Detalhe: quase metade dos executivos nacionais e estrangeiros que trabalham na cidade estudaram em Londres.
Último elo das três cidades, o consumo e seus templos. Shopping centers, grandes marcas, brilhantes joalherias, desfiles de modas e produtos de raro luxo aguardam os cosmopolitas clientes. Da Sétima Avenida de Nova York até o famoso Harrods de Londres e as inúmeras lojas de luxo e beleza da Orchard Road em Hong Kong, a aura do cosmopolitismo reina.
Pessoas bonitas, vestidas com a última palavra da moda, fazem shopping. Aqui há produção e consumo de civilização, sob os modernos arranha-céus e as conservadas casas da época Vitoriana dos colonizadores britânicos.
Laura Britt - Sucursal da União Européia União e Lee Wong - Sucursal do Sudeste Asiático.
Monitor Mercantil
As três bolsas de valores (Nova York, Londres e Hong Kong) mantêm sob seus controles o comércio internacional e constituem os três pilares da aberta e globalizada economia. Estes três mercados de capitais superam em capitalização US$ 24 trilhões – quando a economia mundial calcula-se em cerca de US$ 60 trilhões – mantendo, paralelamente, entre si inquebrantáveis relações de cooperação.
Participam neste esquema colossos financeiros como JP Morgan, Goldman Sachs e Citigroup, que se encontram em cada esquina destas três cidades-metrópoles financiando o crescimento econômico dos EUA, Europa e Ásia. Sem que tenha sido planejado para ser feito assim, as três cidades compõem uma rede mundial comum ou parentela de cultura econômica, com centenas de vôos semanais de e para, tornando-a ainda mais poderosa.
Simultaneamente, as semelhanças entre os sistemas tributários, as legislações comerciais e os direitos que regulamentam o trânsito de capitais fazem com que as três cidades sejam parecidas muito uma com a outra, talvez não como reflexo do próprio modelo, mas, seguramente, complementado o quebra-cabeça que reflete o que de mais forte, moderno e dinâmico existe hoje neste mundo.
Imigrantes
Antes de tudo, os seres humanos. Os moradores das três cidades têm eles, também, grande parcela nisto. Seus passados marítimos as tornou abertas ao mundo e hospitaleiras aos imigrantes que competem, merecidamente, com elemento anglo-saxão.
A multinacional Nova York não necessita apresentações. Cerca de 34% de seus moradores nasceu fora dos EUA – na Itália, Irlanda, Haiti. O mesmo, também, em Londres: 31% são estrangeiros, a maioria originária da Ásia.
Em Hong Kong o percentual é ainda, maior: 40% não são nativos, a maioria vindo da China continental e de outros países da Ásia. Alguém poderia caracterizar as três cidades com torres de Babel. Entretanto, é este multicolorido e multinacional mosaico que as faz acumularem talentos e culturas de cada canto da Terra.
Fundições de civilizações, favorecem a inter-reação humana que, por sua vez, as conduz a novas tendências, novos pontos altos. Este elemento é aquele que atrai tantos seres humanos para imigrarem e trabalharem nestas três cidades, tornando-as ainda mais fortes na denominada economia do saber. A economia baseada sobre a capacidade e habilidade dos seres humanos.
Custo elevado
Mas essa caminhada rumo ao sonho tem, também, seus “acidentes”. O custo de vida nas três cidades é extremamente alto, a busca por habitação é uma questão difícil, e os aluguéis são caríssimos. Hong Kong ocupa neste momento a primazia da lista, com os aluguéis mais caros do mundo. Nova York está em terceiro lugar, enquanto Londres está em sexto. Em primeiro lugar na classificação com os imóveis mais caros para aquisição encontra-se Nova York, enquanto tanto Londres, quanto Hong Kong não ficam muito atrás.
Em Nova York, os preços aumentam seguidamente. Ano passado, o custo médio para compra de um apartamento de porte mediano atingiu US$ 1,4 milhão e, aliás, com muito “por favor”. Não é fácil encontrar imóvel para compra. Também, ascendentemente, está evoluindo o setor imobiliário em Londres. Na realidade, Londres foi sempre uma cidade de muito poder porque desde sempre atraia os poderosos do mundo inteiro.
Nos últimos anos, inúmeros “nouveau-riche” dos países da ex-União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, príncipes e outras figuras de peso árabes, assim como europeus ocidentais com contas bancárias de muitos zeros gastam, sem reservas, milhões de libras esterlinas para adquirirem imóveis nos bairros mais caros de Londres.
Apesar de Mônaco, em Monte Carlo, ter sempre tempo melhor, Londres tem escolas e universidades melhores, e isto faz com que muitos estrangeiros ricos a escolhem como permanente endereço residencial. Em Hong Kong, os preços são semelhantes e algumas vezes bem superiores. A Wall Street da China é minimamente diferente nos preços dos aluguéis e dos imóveis para compra daquela dos EUA. Muitas vezes a supera, com a demanda de altos executivos de empresas e bancos superando a oferta.
Civilização do consumo
Nova York, Londres e Hong Kong, além de sua civilidade, dividem as mesmas preocupações e o mesmo apetite para a civilização. Obviamente, Nova York detém, de longe, a coroa. Não são, somente, seus moradores vorazes consumidores das artes, dos museus, dos teatros e dos espetáculos de música em geral, mas também os mais de cerca de 50 milhões de turistas que visitam todos os anos a “Big Apple” em busca de uma generosa injeção de arte, cultura e civilidade. Oportunidades análogas oferece Londres, com seus inúmeros teatros e museus que constituem pólo de atração para os turistas estrangeiros.
Hong Kong – que foi colônia britânica de 1842 até 1997 – foi sempre considerada metrópole de civilidade da extensa região da Ásia. O ar da liberdade que sempre soprou na cidade continua oferecendo alimento para pensamento, diversão e arte. Detalhe: quase metade dos executivos nacionais e estrangeiros que trabalham na cidade estudaram em Londres.
Último elo das três cidades, o consumo e seus templos. Shopping centers, grandes marcas, brilhantes joalherias, desfiles de modas e produtos de raro luxo aguardam os cosmopolitas clientes. Da Sétima Avenida de Nova York até o famoso Harrods de Londres e as inúmeras lojas de luxo e beleza da Orchard Road em Hong Kong, a aura do cosmopolitismo reina.
Pessoas bonitas, vestidas com a última palavra da moda, fazem shopping. Aqui há produção e consumo de civilização, sob os modernos arranha-céus e as conservadas casas da época Vitoriana dos colonizadores britânicos.
Laura Britt - Sucursal da União Européia União e Lee Wong - Sucursal do Sudeste Asiático.
Monitor Mercantil
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