Paulo Eneas
A
Primeira Turma do STF, formada por três pessoas, decidiu autorizar que se
pratique livremente no país o crime de assassinato de seres humanos com até
três meses de vida em estágio gestacional. A decisão possibilita também que tal
crime seja perpetrado com recursos do contribuinte por meio do sistema público
de saúde. A decisão dos três integrantes da suprema corte do país vai
contra a índole e os valores éticos e morais mais fundamentais da esmagadora
maioria da população brasileira.
Trata-se
de uma decisão ilegítima e imoral, tomada pela instância superior de justiça do
país que, extrapolando sua função institucional de garantidora do cumprimento
do texto constitucional, passou a exercer ilegalmente e ilegitimamente o papel
de órgão legislador por meio do estabelecimento de jurisprudências, sem que
seus integrantes possuam mandato ou representação da população para o exercício
desta função. Essa prática se constitui um exemplo de ativismo judiciário ou
judicialização da política, que é uma das vertentes mais perniciosas do estado
autoritário.
O
ativismo judiciário no limite leva a um regime de juristocracia, no qual o
judiciário passa a ser o poder político de facto, absoluto e soberano. Essa
juristocracia se torna então a nova feição do estado autoritário, sob uma
fachada democrática, como já ocorre em vários países, e passa a ser o
mecanismo principal de imposição de itens caros da agenda ideológica globalista
da esquerda à revelia da vontade da maioria da população. Entre estes itens
estão o aborto, cotas raciais, ideologia de gênero, legalização de
drogas, desarmamento civil, políticas imigratórias e outras.
A imposição
dessa agenda ideológica por meio do ativismo judiciário se dá pela adoção
compulsória de políticas públicas cujas diretrizes já se encontram previamente
elaboradas por entidades globalistas transnacionais como as Nações Unidas e
suas agências, que conferem assim um selo de uma pretensa autoridade
inquestionável a essas políticas. Pouco importa para os agentes da agenda
globalista de esquerda, tais como os operadores do judiciário, se tais
políticas estão na contramão da vontade e da índole moral da maioria do povo.
Importa tão somente que tais políticas alinhadas com essa agenda esquerdista
sejam impostas e adotadas de qualquer forma.
A
decisão da instância máxima da justiça brasileira de autorizar o assassinato de
fetos de até três meses de vida encontrará forte resistência na sociedade
civil, e deverá ser combatida de todas as formas possíveis para ser revertida.
Os setores conservadores da sociedade têm agora a obrigação de unir forças
entre si para levar adiante o combate a essa aberração, em nomes dos valores
éticos e morais e da maioria da sociedade brasileira. Valores estes que não se
encontram representados na atual composição de nossa suprema corte. E um
primeiro passo para esse embate consistirá na inclusão desse tema na pauta das
Manifestações de 04 de Dezembro.
Crítica Nacional
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