Roger Bottini Paranhos
Conforme
prometido no capítulo 13 do livro “Universalismo Crístico Avançado”, segue o
“capítulo adicional” que relata a iniciativa de desativação da quarta pirâmide
hipnótica atlante no astral no dia 21 de dezembro de 2012.
Quinta-feira,
20 de dezembro de 2012. Olhei para o relógio, que marcava vinte e três horas e
dois minutos. Caminhei até a janela de meu apartamento e observei as luzes da
cidade.
Eu
estava preocupado. Apesar de todos os esforços para divulgar a vibração coletiva
do Universalismo Crístico para a entrada na Era da Luz e de muitos terem se
engajado nessa abençoada iniciativa, a grande maioria da população mundial
ainda permanecia alienada. Alguns temiam tragédias, outros contavam piadas
bobas sobre o suposto “fim do mundo”.
Infelizmente,
poucos realmente percebiam a importância desta data como marco do início de uma
nova era de amor, consciência e progresso espiritual e humano. E um grupo menor
ainda estava empenhado em fazer a sua contribuição, sintonizando-se e vibrando
sentimentos de amor e paz naquele momento.
Não me
refiro aqui apenas à nossa meditação, pois ainda é muito pequeno o número de
pessoas que conhece o Universalismo Crístico e apreendeu a sua mensagem
libertadora. Estou falando de uma conscientização espiritual e de valores que
todas as religiões apregoam e que a humanidade já deveria ter assimilado há
muito tempo, procurando seguir como roteiro de luz em sua vida para finalmente
encontrar a paz e a felicidade.
Hermes
havia me alertado nos últimos dias que a “chave fundamental” para desativarmos
a quarta e última pirâmide hipnótica dos magos negros atlantes seria a união e
a consciência coletiva, promovendo um sistemático despertar de consciências
mundo afora. Mas, claramente, parecia que isso não estava acontecendo; pelo
menos não na proporção esperada há milênios, desde que o nosso mundo deu os
seus primeiros passos como mais uma das infinitas escolas evolutivas do
Universo.
Suspirei,
apoiei as mãos por detrás da cabeça e prossegui observando a vista da minha
janela, absorto em meus pensamentos. Sentei-me em uma cadeira e meditei por
mais alguns instantes. Era necessário dar início ao processo de projeção
astral. Libertar-me do corpo físico e adentrar o mundo dos espíritos. Lá, local
a que o homem comum não tem acesso lúcido, é que seria travada a grande batalha
para a libertação das consciências humanas.
Respirei
fundo mais uma vez e procurei não pensar na responsabilidade que detinha em
minhas mãos. Felizmente, desta vez, eu não estaria sozinho. Estaria unido a
milhares de pessoas com o mesmo propósito.
Pela
primeira vez, um trabalho dessa magnitude havia sido revelado com antecedência
aos encarnados. Isso era positivo em vista do apoio que receberia, mas também
era demasiado perigoso. Várias pessoas seriam assediadas pelas trevas para
servirem-lhes de instrumento para confundir e atacar aqueles que estivessem
determinados a participar ativamente dessa empreitada de Luz.
Com
grande pesar, lembrei-me dos ataques diretos e indiretos que a “Vibração
Coletiva para a Entrada na Era da Luz” tinha sofrido nas últimas semanas,
prejudicando ainda mais a tarefa que executaríamos. Através do medo, a maior
arma dos magos negros, muitas pessoas tinham sido abaladas em sua convicção de
doar um pouco de sua energia positiva para a ação da Alta Espiritualidade.
Em
seguida, abandonei esses pensamentos e coloquei-me em posição confortável para
meditar. Os minutos se passaram lentamente, enquanto a minha consciência se
libertava das limitações impostas pelo mundo material.
Senti os
sons característicos do desprendimento da alma. Até que, às onze horas e trinta
minutos, percebi-me em meio a uma multidão de irmãos de boa vontade em uma
aprazível colônia espiritual do Mundo Maior. Todos estavam lá em projeção
astral, assim como eu; porém, a grande maioria não tinha a mesma lucidez para
perceber o desenrolar dos acontecimentos. Estávamos felizes, extasiados, ao
redor de Hermes e dos grandes mestres que trabalham em nome do Espírito
Criador. Uma música divina e idealista ecoava pelo ambiente, fazendo vibrar as
fibras mais íntimas de nossos corações.
Além de
todos que foram tocados pela intensa divulgação da nossa vibração coletiva,
estavam presentes pessoas espiritualizadas de todo o planeta que reconheciam
naquela data um momento importante para a tomada de consciência da humanidade,
e, assim, elevavam as suas preces a Deus com o objetivo de construir a
realidade de dias melhores, repletos de amor, fraternidade e consciência para o
nosso mundo.
Muito
emocionados, todos aguardamos as sábias palavras de Hermes. O líder do projeto
Universalismo Crístico na Terra, com infinito amor e carinho, buscou-nos com o
olhar, um a um, como a águia zelosa faz com os seus filhotes.
Percebi
em seu olhar que éramos poucos. Apesar disso, ele não se mostrava abatido.
Hermes abraçava cada um com o olhar, dirigindo-nos infinito amor e demonstrando
o seu agradecimento especial por todo o nosso empenho. O sorriso do nobre irmão
resplandecia em seu rosto magnânimo, cativando os nossos corações de modo
inenarrável.
Observei
aquela cena com elevada reverência e, em um misto de autoconfidência e prece
divina, falei para mim mesmo:
— Ó, meu
Deus, abençoados somos nós por termos a oportunidade de participar ativamente
deste momento sagrado. Ainda mais na companhia de tão maravilhoso mentor e
mestre!
Segue:
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