Martim
Berto Fuchs
Quando
o PT era oposição e sendo defensor das teorias marxistas, não conseguiam,
obviamente, financiamento de empresas privadas para suas campanhas eleitorais.
Nada
mais óbvio, portanto, que por interesse direto, condenasse e batalhasse para o
fim dos financiamentos por parte dos empresas privadas.
Suas
maiores contribuições vinham dos filiados que eles conseguiam, à nível
municipal e estadual, encaixar nas empresas estatais, nas prefeituras e outros órgãos
públicos, além, é claro, dos políticos que conseguiam eleger e que também contribuíam
com parte do salário.
Tendo
assumido a chave do cofre em 2003, com Lulla, a história mudou. Os eternos
financiadores de todos governos, as empreiteiras, passaram à financiar também
os novos donos do phoder, agora os sindicalistas marxistas, os vermelhinhos.
Em
retribuição à garantia das obras públicas, tiveram no entanto que cobrar um sobre-preço
maior do que de costume, pois o PT até então não dispunha de outros
financiadores, empresas privadas - e portanto a parte destinada ao caixa do
partido deveria ser maior.
Depois
do sucesso midiático do Lulla, analfa mas inescrupulosamente esperto, a
estratégia do partido foi reforçar a campanha pela proibição do financiamento privado; agora que tinham
garantido para si o assalto aos cofres
públicos, o objetivo era impedir os adversários de ter financiamento. Golpe perfeito.
Certos
que permaneceriam no phoder por muitos e muitos anos, e depois de transformar o
STF em escritório de advocacia do partido, 8 togados indicados pela dupla
Lulla/Dilma, contra 3 de outros partidos, esta seria a coroação do golpe perfeito.
Eles, PT, com dinheiro jorrando em grande quantidade em função do assalto às estatais, e a oposição à mingua, sem financiamento.
Eles, PT, com dinheiro jorrando em grande quantidade em função do assalto às estatais, e a oposição à mingua, sem financiamento.
O
que eles não contavam é ser “apeados” do phoder tão rapidamente. E agora ? Se
fizeram um bom saldo em caixa do partido com a roubalheira, terão grana para as próximas
campanhas. Se não, se ferraram.
Sem
contar que Lulla pode acabar sem prestígio, salvo o de ladrão, e Dilma, que nunca
teve prestígio político, levará de lembrança apenas o de administradora incomPeTente.
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