sábado, 19 de setembro de 2015

O grande golpe pode virar contra

Martim Berto Fuchs

Quando o PT era oposição e sendo defensor das teorias marxistas, não conseguiam, obviamente, financiamento de empresas privadas para suas campanhas eleitorais.

Nada mais óbvio, portanto, que por interesse direto, condenasse e batalhasse para o fim dos financiamentos por parte dos empresas privadas.

Suas maiores contribuições vinham dos filiados que eles conseguiam, à nível municipal e estadual, encaixar nas empresas estatais, nas prefeituras e outros órgãos públicos, além, é claro, dos políticos que conseguiam eleger e que também contribuíam com parte do salário.

Tendo assumido a chave do cofre em 2003, com Lulla, a história mudou. Os eternos financiadores de todos governos, as empreiteiras, passaram à financiar também os novos donos do phoder, agora os sindicalistas marxistas, os vermelhinhos.
Em retribuição à garantia das obras públicas, tiveram no entanto que cobrar um sobre-preço maior do que de costume, pois o PT até então não dispunha de outros financiadores, empresas privadas - e portanto a parte destinada ao caixa do partido deveria ser maior.

Depois do sucesso midiático do Lulla, analfa mas inescrupulosamente esperto, a estratégia do partido foi reforçar a campanha pela proibição do financiamento privado; agora que tinham garantido para si o assalto aos cofres públicos, o objetivo era impedir os adversários de ter financiamento. Golpe perfeito

Certos que permaneceriam no phoder por muitos e muitos anos, e depois de transformar o STF em escritório de advocacia do partido, 8 togados indicados pela dupla Lulla/Dilma, contra 3 de outros partidos, esta seria a coroação do golpe perfeito. 
Eles, PT, com dinheiro jorrando em grande quantidade em função do assalto às estatais, e a oposição à mingua, sem financiamento.

O que eles não contavam é ser “apeados” do phoder tão rapidamente. E agora ? Se fizeram um bom saldo em caixa do partido  com a roubalheira, terão grana para as próximas campanhas. Se não, se ferraram.
Sem contar que Lulla pode acabar sem prestígio, salvo o de ladrão, e Dilma, que nunca teve prestígio político, levará de lembrança apenas o de administradora incomPeTente.


Nenhum comentário: