Martim
Berto Fuchs
Partido-cracia. Quem seleciona “à
dedo” os candidatos ? Pois é. Os partidos não procuram currículos. Procuram
folha corrida. Quanto maior (ou pior) melhor.
Não
satisfeitos, querem o Voto em Lista, ou seja, a perpetuação dos “capos”.
Partidos
foram criados com a queda das monarquias, a fim de que as elites, aristocráticas
ou burguesas, continuassem com o domínio da situação. O resto é história da
carochinha. Para “fazer a cabeça” do povo é que existem o Instituto Tavistock e
similares.
Demo-cracia. Só pode ser
exercitada em sua plenitude sem a
existência de partidos políticos.
Demo
= povo. Povo somos todos, inclusive os atuais políticos. A diferença está em
quem escolhe os candidatos aos cargos eletivos. O povo ou os partidos ? Dilma chegaria
à Presidência se a escolha dos candidatos fosse demo-crática ?
No
sistema eleitoral proposto em Capitalismo Social, provavelmente Dilma não
chegaria nem à Vereadora em Porto Alegre. No entanto, o país está, dado o
sistema político imperante, submetido à sua ignorância política e econômica já
pelo segundo mandato.
Capitalismo Social
Primeiro
ponto: lugar de analfabeto é na escola e não nas câmaras legislativas votando
Leis que ele não entende. Quando souber escrever e entender o que lê, pode fazer
a Prova de Qualificação aplicada pela Justiça Eleitoral – desenvolvida pela
sociedade – para então ser aceito ou não como candidato.
À
partir daí é o eleitor que decidirá se determinado candidato será ou não Vereador
pelo seu distrito.
Também será o eleitor que decidirá se
este Vereador tem competência ou não para seguir adiante e poder chegar até à
Presidência da República.
Solução: Intervenção Constitucional para impor um Poder
Instituinte, ou seja, o povo debater um novo Contrato Social.
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