Carlos I. S. Azambuja
Algumas manchetes de jornais, segundo
o site do Movimento Paz no Campo (http://www.paznocampo.org.br):
“ - MST: 2 milhões de militantes e 1.800 escolas”
“ - 200.000 crianças no Brasil aprendem no Livro Vermelho de Mao”
“ - País terá graduação para assentados”
“ - Graduação na USP só para aluno assentado”
“ - MST forma professores e prega luta”.
Nas 1.800 escolas públicas dos assentamentos e acampamentos estão matriculados 160.000 sem-terrinhas. Essas escolas são reconhecidas pelo MEC e mantidas, evidentemente, com recursos provenientes do governo.
Em cerca de 20 Universidades existem cursos exclusivos para a formação de sem-terras, por convênio. Esses cursos em sua maioria são pagos pelo Incra. Para se candidatar ao curso é preciso ser assentado, filho de assentado, não ter formação superior e trabalhar como educador em escolas dos sem-terrinha.
A Universidade Florestan Fernandes, inaugurada em janeiro de 2005 pelo MST, em novembro do mesmo ano formava 60 alunos em cursos de especialização, com a presença do então Secretário-Geral da Presidência, ministro Luiz Dulci. Bem destacada no centro de cada diploma estava a frase: “Contra a intolerância dos ricos, a intransigência dos pobres. Não se deixe cooptar. Não se deixe esmagar. Lutar sempre”.
Existe também um projeto de uma escola sul-americana de agroecologia, cujo protocolo de intenções para sua implantação no Estado do Paraná foi assinado pelos governos do Brasil, Venezuela, Paraná e dirigentes da Via Campesina.
Pela primeira vez no Brasil teremos estudantes saídos de universidades com o diploma de professor rural. O Ministério da Educação fechou convênio com cinco universidades para a formação desses cursos. Segundo o MEC, esses cursos são inspirados nos cursos de graduação para os sem-terras. Há mais de três anos existem esses cursos na UFMG.
Na aula inaugural, em 2005, discursou Armando Vieira, líder do MST em MG. Pregou abertamente que as “universidades são latifúndios, e nossa presença aqui é uma ocupação”.
“ - MST: 2 milhões de militantes e 1.800 escolas”
“ - 200.000 crianças no Brasil aprendem no Livro Vermelho de Mao”
“ - País terá graduação para assentados”
“ - Graduação na USP só para aluno assentado”
“ - MST forma professores e prega luta”.
Nas 1.800 escolas públicas dos assentamentos e acampamentos estão matriculados 160.000 sem-terrinhas. Essas escolas são reconhecidas pelo MEC e mantidas, evidentemente, com recursos provenientes do governo.
Em cerca de 20 Universidades existem cursos exclusivos para a formação de sem-terras, por convênio. Esses cursos em sua maioria são pagos pelo Incra. Para se candidatar ao curso é preciso ser assentado, filho de assentado, não ter formação superior e trabalhar como educador em escolas dos sem-terrinha.
A Universidade Florestan Fernandes, inaugurada em janeiro de 2005 pelo MST, em novembro do mesmo ano formava 60 alunos em cursos de especialização, com a presença do então Secretário-Geral da Presidência, ministro Luiz Dulci. Bem destacada no centro de cada diploma estava a frase: “Contra a intolerância dos ricos, a intransigência dos pobres. Não se deixe cooptar. Não se deixe esmagar. Lutar sempre”.
Existe também um projeto de uma escola sul-americana de agroecologia, cujo protocolo de intenções para sua implantação no Estado do Paraná foi assinado pelos governos do Brasil, Venezuela, Paraná e dirigentes da Via Campesina.
Pela primeira vez no Brasil teremos estudantes saídos de universidades com o diploma de professor rural. O Ministério da Educação fechou convênio com cinco universidades para a formação desses cursos. Segundo o MEC, esses cursos são inspirados nos cursos de graduação para os sem-terras. Há mais de três anos existem esses cursos na UFMG.
Na aula inaugural, em 2005, discursou Armando Vieira, líder do MST em MG. Pregou abertamente que as “universidades são latifúndios, e nossa presença aqui é uma ocupação”.
Luta de classes e subversão em estado
puro!
A revista Época, em reportagem que ficou famosa – que trazia na capa a frase “MST, Eles querem revolução” – escreveu:
A revista Época, em reportagem que ficou famosa – que trazia na capa a frase “MST, Eles querem revolução” – escreveu:
“Há 20 anos eles eram crianças
colocadas pelos pais na linha de frente das invasões, para constranger a
polícia e suas baionetas. Hoje eles são o comando de ocupações, marchas e
saques pelo Brasil afora. A nova geração do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra
(MST), a primeira nascida nos acampamentos e formada nas escolas da
organização, chegou ao Poder. Quando boa parte do povo estiver pronta para
pegar na enxada, a gente faz uma revolução socialista no Brasil. Meus pais só
queriam um pedaço de terra. Agora queremos mudar a sociedade, mesmo que não
seja pela via institucional. A gente precisa ir para a luta, acampar e viver o
desconforto para destruir o capitalista que vive dentro de nós. Queremos a
socialização dos meios de produção. Vamos adaptar a experiência cubana e
soviética ao país”.
ENCONTRO DOS SEM TERRINHA
Car@s Compas,
O MST irá fazer um encontro dos Sem Terrinha, nos dia 11,12 e 13 de outubro de 2005; serão 1000 crianças e adolescentes do Brasil todo, mais 300 educadores.
ENCONTRO DOS SEM TERRINHA
Car@s Compas,
O MST irá fazer um encontro dos Sem Terrinha, nos dia 11,12 e 13 de outubro de 2005; serão 1000 crianças e adolescentes do Brasil todo, mais 300 educadores.
Nesses tempos de retrocesso profundo,
mais do que nunca experiências como essas devem ser apoiadas, o MST está
precisando do apoio de todas as entidades e lutadores sociais, precisa de:
recursos para garantir a vinda de todos, alimentação, local para ficar e todo
apoio logístico possível.
Camaradas, vamos lá exercitar toda a
nossa solidariedade nessa luta!!!
MST
Secretaria Estadual: 3663-1064
Danilo (setor de projetos): 7438-1413
Carlos I. S. Azambuja
Historiador.
Alerta Total – www.alertatotal.net
Nenhum comentário:
Postar um comentário