Stephen
Kanitz
Sempre que
você defrontar com temas complicados, pense primeiro em princípios básicos.
Um industrial deveria produzir para a população de seu próprio país ou
produzir para exportação a outro país distante, como faz a China?
Claro que não!
Faz sentido uma política econômica, como a chinesa, que produz bens
que os chineses não possuem renda suficiente para comprar?
Claro que não!
Se toda a produção do Brasil for exportada para os Estados Unidos o
que os trabalhadores brasileiros irão comprar?
De fato, comprar da China pode ser mais barato para o consumidor, mas
se vocês somarem, como fez Trump, o salário desemprego, o Bolsa
Família, os custos da violência e prisões, valerá a pena?
Na Administração Responsável
da Nações, exportações são recomendadas somente para alguns setores, como
Siderurgia, onde o break even é elevado, tipo 90%. Abaixo disso, preju.
Então se o seu mercado for 120%, 100% mais 20% de exportações, e der
uma recessão mundial de 20%, seu mercado interno lhe garantirá os 100%. Ponto
final!
O seu lucro está garantido.
Mas na Teoria da Maximização do Lucro, defendida por globalistas eeconomistas das
vantagens comparativas, a produção é dissociada do trabalhador e do mercado
interno.
Vale o lucro máximo, e aí vem essa preocupação do câmbio e do Banco
Central.
Uma das coisas de que me orgulho é ter alertado o erro desses
globalistas e dos substituidores de importação que eles estavam ignorando nosso
mercado interno.
Paulo Secches, Prof. Wright da USP, Marcos Gouveia de Souza e eu
apontamos 20 anos atrás o potencial da Classe C e D, que revolucionou nossos
produtos produzidos, a nossa forma de vender, distribuir e anunciar.
Globalização não é a solução ética ou comunitária para um governo
Responsável.
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do kanitz
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