Renato Sant’ Ana
Quem já
viu algum líder do Estado Islâmico morrer num atentado suicida? Jamais! E
alguém acredita que vai ver, um dia, os exaltados líderes esquerdistas de nosso
país arriscarem-se nos atos de violência que eles sugerem à militância
periférica na luta pelo poder?
Os
líderes islâmicos pregam o terrorismo, mas o trabalho sujo é da raia miúda:
homens-bomba (psicologicamente insignificantes) confundem a violência mais
impiedosa com heroísmo e se explodem a si mesmos para destruir inimigos mais
imaginários que reais. Por aqui, a esquerda revolucionária insufla a récua de
militantes à prática de violência, o que pode ir desde ofender jornalistas em
aeroportos até incendiar automóveis e edifícios públicos.
Vanguarda do ódio
É
inacreditável, mas é fato! A cada tanto, nas redes sociais, ativistas dessa
esquerda apelam a que "matem o juiz Sergio Moro". E segue circulando
na internet um vídeo com manifestações "revolucionárias" de Roberto
Requião e Benedita da Silva, incitando claramente a raia miúda à ação violenta.
Requião,
guiado pelas diretrizes de uma instituição nefasta chamada Foro de S. Paulo,
faz um manifesto claramente FASCISTA, mas não sem antes chamar de FASCISTAS
aqueles que discordam dele. E apela: "O que, então, estamos esperando para
cruzar o rio, para jogar a cartada decisiva de nossas vidas? (...)
Convençam-se. Não há mais espaço para a conversa e para os bons modos." E
Benedita da Silva, híbrido de fundamentalismo medieval e populismo marxista,
acrescenta: "Quem sabe faz a hora e faz a luta. A gente sabe disso. E na
minha Bíblia está escrito que sem derramamento de sangue não haverá redenção.
Com a luta e vamos à luta, com qualquer que sejam as nossas armas!"
Traduzindo: eles mandam a militância rasgar a lei, esquecer a Constituição, e
abraçar a violência.
Desde
sempre, mas com maior furor depois que começou a cair a máscara do lulopetismo,
líderes dessa esquerda vêm atiçando a raia miúda a fazer o que faziam os
"camisas negras" do fascismo italiano comandado por Mussolini. Foi
assim que, em 24/05/17, "ativistas" mascarados, munidos de bombas,
pedras e coquetéis molotov atacaram a polícia, tentaram pôr fogo na sede de
ministérios e promoveram um quebra-quebra. Conseguiram destruir a biblioteca do
Ministério da Cultura. Sem comentários. É o trabalho sujo dos insignificantes.
Sem meias palavras
A
conduta desses comandantes sedentários está descrita no Código Penal:
"Art. 286 - Incitar, publicamente, a prática de crime". Sim,
"incitação ao crime". Está no título IX do CP, dos crimes contra a
paz pública.
Agora,
alguém acredita que esses valentões, que atiçam a militância subalterna,
arriscariam o próprio couro nas ações que pregam? Haverá dúvida de que eles
estão, efetivamente, incitando a raia miúda à prática de crimes? Com a palavra
a Polícia Federal, o Ministério Público (guardião da lei) e a OAB, a qual, por
seu estatuto, tem por finalidade defender a Constituição e a ordem jurídica do
Estado democrático de direito.
Uma
coisa é certa: esses bandidos, esses revolucionários de gabinete ainda apostam
no sucesso de sua revoluçãozinha só porque há, entre nós, uma maioria passiva,
queixosa, que acha que são os outros que devem responsabilizar-se, e que,
inconscientemente, engrossa o caldo de cultura em que se desenvolve a bactéria
do totalitarismo.
Alerta Total
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