segunda-feira, 7 de maio de 2018

Os três Estados, político, econômico e social, em seu estágio atual

Martim Berto Fuchs

1.Liberalismo (1776).  Através do Estado Político (“democracia” dominada pelo capital através dos partidos políticos) chega-se ao Estado Econômico (mercado manipulado pelas grandes corporações privadas – finanças, comunicação/marketing e indústrias), e o Estado Social, à deriva, depende de cada um.

2.Marxismo/Comunismo (1917).  Através do Estado Político (autoritário) chegaram ao Estado “Econômico” (empresas estatais e mercado planejado), e deste ao Estado Social (coletivismo, todos iguais na pobreza).

3.“Comunismo” chinês (1.984).  Através do Estado Político (autoritário) chegaram ao Estado Econômico, misto de livre mercado (empresas privadas) com mercado planejado (empresas estatais sem garantia de emprego, geridas pela prática da administração saudável), e deste estão alcançando um Estado Social para seus 1,3 bilhões de habitantes.

Proposta:
Capitalismo Social.  Através do Estado Político (democrático, sem a utilização do capital através de partidos políticos) chega-se ao Estado Econômico (empresas sociais com capital privado em larga escala e empresas sociais com controle acionário do Estado em pequena escala, estas também sem garantia de emprego e geridas pela prática da administração saudável, ambas em economia de livre mercado) e deste, equilibradamente, democraticamente aceito, atende-se o Estado Social (justiça social).

Historicamente, para gáudio dos acumuladores de capital, as nações são fragilizadas pelo seu calcanhar de Aquiles, as finanças.
A verdadeira competição entre nações se dá nesta arena, e para que o Brasil esteja finalmente preparado para enfrentá-la, terá que:

1.determinar previamente o tamanho do Estado, através do Poder Constituinte,
2.exercer um rigorosíssimo controle fiscal nas finanças públicas, o que em absoluto quer dizer não investir,
3.incentivar o empreendedorismo através da garantia dos contratos, abandonando definitivamente o Estado paquidérmico e ladrão, algoz das empresas privadas e estatais,
4.dividir o lucro do resultado da produção, igualmente, entre capital e trabalho.

Isto depende de vontade política, e não acontecerá enquanto estivermos subjugados pelo tripé que sustenta nossa servidão:

- partidos políticos financiados pelos seus sócios no assalto aos cofres públicos + Senado + STF. Se auto sustentam. Ou um, ou outro, ou os três, barram qualquer mudança. 


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