Essa charge diz muito sobre um dos grandes desafios a ser enfrentado pelo próximo presidente do Brasil. Para isso, será necessário dispor de competências pessoais e técnicas como tolerância, flexibilidade e uma visão ampla da diversidade social que se apresenta hoje no Brasil.
A esquerda politizou todas as demandas sociais - um prejuízo
incalculável à integração da sociedade brasileira. Para que possamos devanear
com a ordem, a não violência e a inclusão das chamadas "minorias",
antes devemos buscar a solução de conflitos entre os requerentes de proteção.
Quando nos referimos às pautas progressistas como, por exemplo,
racismo, homossexualidade, aborto, desarmamento, a crítica recai sobre o método
e não sobre o conteúdo. Quem de nós da direita é contra a integração e os
direitos iguais entre negros e brancos na sociedade?
Bem, os direitos são iguais perante a lei, vale construir meios
pedagógicos de integração e não um verdadeiro apartheid implantado pela
esquerda, a fim de usar o movimento negro como massa de manobra política e
econômica.
Sobre a pauta gay - não é possível no século XXI discriminar pessoas
adultas por sua opção sexual, desde que não violada a lei e o direito do não
gay. A pauta sobre o planejamento familiar e seus métodos poderá substituir gradativamente
o discurso da interrupção da gravidez e assim por diante. Pura ingenuidade
acharmos que um governo de direita vai calar os grupos de pressão existentes no
País.
Para esse fim, tentar usar do autoritarismo para dirimir conflitos
será um tiro no pé. Antes oferecer-lhes outros caminhos mais profícuos de
inclusão e garantia de segurança. Ou seja, o óbvio!
Resolvi escrever esse "ensaio" porque será necessário por
parte do próximo governo sensibilidade e empatia com as minorias, também
competência para desideologizar essas pautas. Tais temas, sem dúvida, farão
parte dos debates políticos e requerem atenção.
Sobre a violência urbana- a deixemos com as polícias, com o auxílio
luxuoso do Exército.
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