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Acusando
governos europeus de "antidemocráticos" e "incapazes de defender
a Europa contra a imigração", em discurso Orbán propõe modelo de
"democracia cristã" para o Ocidente. E exige o fim das sanções à
Rússia.
O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, exortou a ascensão de
uma "democracia cristã" na Europa para substituir os atuais sistemas.
Falando a uma plateia de etnia húngara em Baile Tusnad, Romênia, neste sábado
(28/07), expôs sua visão para o continente, com vista ás eleições para o
Parlamento Europeu, em 2019.
Ele condenou os governos "antidemocráticos" da Europa
Ocidental, e conclamou os partidos de direita do toda a União Europeia a se
unirem em aliança. "Não há liberalismo no Ocidente, não há
democracia", afirmou, acrescentando: "A Comissão Europeia está indo,
nós estamos chegando."
O "novo modelo" de Orbán de "democracia cristã" é,
em suas próprias palavras, "anti-imigrantes, antimulticultural e calcado
no modelo cristão de família". "Os líderes europeus são inadequados,
eles são incapazes de defender a Europa da imigração", disse.
Além disso, o chefe de governo húngaro criticou como
"primitiva" a atitude da UE em relação à Rússia, exigindo o fim das
sanções contra Moscou, adotadas desde a anexação hostil da península ucraniana
da Crimeia.
Recentemente a Comissão Europeia denunciou o governo de Orbán ao
Tribunal de Justiça da União Europeia por decretar leis controvertidas punindo
quem dê assistência a migrantes, assim como devido a alegações de tratamento
injusto a refugiados nos centros de trânsito húngaros.
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