Martim Berto Fuchs
Ontem, domingo, 08 de julho de 2018, a “intektualidade
petista” tentou um Golpe de Estado via Judiciário.
Personagens presentes no golpe:
Ministro do STF indicado pelo PT – José Antonio Dias Toffoli
Desembargador do TRF-4 indicado pelo PT - Rogério Fraveto
Dep.Fed.
Wadih Damous – PT/RJ
Dep.Fed. Paulo Pimenta – PT/RS
Dep.Fed. Paulo Teixeira – PT/SP
No momento em que escrevo, falta o pronunciamento do
petista Toffoli, que provavelmente não se dará, uma vez que o juiz Sérgio Moro,
com agilidade e presteza, conseguiu abortar o golpe, não permitindo que o
assunto subisse até sua esfera.
Escalada do Golpe:
1.Presidente do STF Carmen Lúcia ocupando
interinamente a Presidência da República
2.Ministro Toffoli ocupando interinamente a
Presidência do STF
3.Juiz Sérgio Moro em férias.
4.Desembargador Rogério Fravetto de plantão no TRF-4
5.Os três deputados do PT dão entrada no TRF-4 com
pedido de HC à favor do presidiário Lulla
6.Desembargador do PT, de plantão, aguardando com o
despacho pronto
7.Concedido o HC, Desembargador telefona
imediatamente para o Delegado de plantão na Polícia Federal em Curitiba,
exigindo a imediata soltura do presidiário Lulla
8.Os três Deputados do PT cercados pela militância, esperando
na entrada do prédio da Polícia Federal em Curitiba a saída do presidiário
Lulla
9.Lulla solto, aí sim viria o respaldo do Toffoli como
plantonista no STF, dando legalidade ao golpe.
Difícil imaginar o caos que iria se formar nas proximidades da Polícia
Federal em Curitiba e depois pelo Brasil, para reverter essa situação planejada
pela “intelektualidade petista”, para quem, o preço a pagar era compensador,
pois teria Lulla solto. E se mantido solto, também conseguiria ser candidato em
outubro. Isto equivaleria a esquerda ter novamente futuro no Brasil e na
América Latina, caso contrário cairia no ostracismo, para onde já está indo.
Até outubro, para quem tentou este golpe hoje, todo
cuidado passa a ser pouco, pois outros virão, apenas não sabemos de que forma e
lado.
Parece que a forçada de barra dada pelos golpistas Jango,
Brizola, Arraes & outros, no mês de março de 1964, não ensinou nada.
Já deviam ter aprendido, desde 1935, que comunismo no
Brasil não passa. Depois de um Sergio Moro, caso este não tivesse conseguido agir
prontamente, ainda teriam que se ver com as FFAA, nacionalistas sim, mas jamais
comunistas.
Quem sabe passem a encarar a possibilidade de tentar impor suas idéias
de modo democrático. À força, o revide, desta vez, pode ser mais forte do que
foi em 1935.
Um recado para os golpistas: tomem ciência da atitude firme do
Presidente da Turquia, Erdogan, em represália ao golpe desfechado pelos
opositores ao seu regime. Depois não venham se queixar e pedir indenização.
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