Manoela Z. Bruscatto
“É engraçado como nós fomos condicionados a ser arrogantes e prepotentes sem a mínima consciência disso. A “fé” cega está nos extremos: A religião doutrina os crentes e a ciência doutrina os céticos. Uma guerra sem acordo.
O
científico cético afirma que só pode acreditar naquilo que a
“ciência” pode provar. O religioso, coitado, acredita naquilo
que lhe convém de acordo com sua necessidade de acreditar em algo
conveniente. Ambos,
presas fáceis de quem as criou (religião e ciência).
Está óbvio
que nem um nem outro tem uma visão holística sobre tudo o que nos
cerca. Tem gente que gosta de misturar tudo e “mistificar” os
termos sem conhecê-los. Holismo vem de Holos em grego, que
significa: “inteiro ou todo”. Portanto, uma visão holística é
uma visão que procura abranger o todo SEM excluir nada. Uma mente
aberta não significa crer em tudo que vê ou ouve. Significa apenas
estar aberto ao NOVO. Ou seja, não descartar as possibilidades as
quais “fogem” da nossa superficial compreensão “instantânea”
das coisas. Isso te torna apto a aceitar novas possibilidades e
romper crenças e padrões. Resumindo: Isso te torna FLEXÍVEL!
Quando um
religioso fervoroso se depara com alguma evidencia de algo diferente
ao que crê, seus argumentos são baseados em sua fé, ou seja,
naquilo que aprendeu de sua doutrina religiosa.
Já um
científico cético ao se deparar com alguma evidencia que se “choca”
com sua crença, muitas vezes, ele as “joga pra debaixo do tapete”,
simplesmente porque “aquilo” é inconveniente aos padrões da sua
ciência ortodoxa. Ou seja, não muda muito da religião. Em outras
ocasiões, eles NEGAM fervorosamente, o que se caracteriza como uma
fuga.
Pra quem
segue uma dessas “doutrinas” (religião ou ciência ortodoxa),
romper um de seus padrões, se torna algo “DOLOROSO”.
A
ciência ortodoxa estabeleceu limites ao mundo “físico”, e ponto
final.
A religião
estabeleceu que o que não pode ser explicado, só pode ser algo de
“deus”. Quer dizer, eles se auto-limitam, dando a impossibilidade
de eles próprios aprenderem com aquilo, transformando-o em algo
inalcançável.
Podemos
então perceber que de fato ambos possuem uma visão BLOQUEADA,
limitada.
A ciência
deveria agir de acordo com o que seu nome significa: “CONHECIMENTO”
e, para se adquirir conhecimento, não podemos criar barreiras que
nos impeçam de conhecer algo novo.
A religião
apenas deveria aceitar a ciência como um aliado e assim poder
ampliar o conhecimento e consequentemente romper suas barreiras.
INFORMAÇÃO
É APENAS INFORMAÇÃO!
O incessante mau-hábito de julgar, no qual fomos condicionados, nos
leva a nossas “crenças e descrenças”, ou seja, à nossa plena
“AUTO-CONFUSÃO“.
Negar o
evidente, estando diante dele, é negar sua própria natureza, de um
SER apto a CONHECER sem nenhuma imposição de limites.
Rompa suas
barreiras e apenas permita-se OBSERVAR
com mais atenção aquilo que “foge” à sua compreensão. Procure
mais de uma resposta e não aceite qualquer uma também. Assim você
não estará negando sua natureza conhecedora e desvendadora.
Estamos
REPLETOS de evidencias misturadas com “desinformação” o que
gera uma grande confusão àqueles polarizados pelas religiões e/ou
pela doutrina científica.
Se você se
permitir pesquisar “os porquês” de tudo ser tão confuso, você
chegará a um ponto em que não poderá negar que esta confusão é
proposital. Você perceberá que o sistema é confuso porque ele foi
feito para ser confuso. Porque, assim é fácil manipular opiniões
polarizadas e estabelecer os limites das crenças. Assim é fácil
tornar a maioria das pessoas DEPENDENTES de um sistema complexo e
desagregador de crenças.
Se você é
incapaz de entender o que estou dizendo, recomendo que comece logo a
prestar mais atenção ao que você se propôs como crença. Se você
se nega a tentar entender o que quero dizer, sinto muito. Permaneça
então em seu mundo fechado e continue acreditando naquilo que lhe
convém. Tapar o sol com a peneira só vai te manter no mesmo lugar.
Verdade Mundial
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