sexta-feira, 6 de novembro de 2015

A Intervenção Cívico Militar

Ercio Braga

A atual realidade brasileira nos mostra claramente que Brasília transformou-se no esgoto da política brasileira. Arraigados no poder encontram-se os traidores e vendilhões da pátria, disfarçados em oposição democrática, corruptos, grandes e pequenos e também os aproveitadores dessa canalha escondida em uma Democracia de araque e sustentada por eleições fraudulentas.

Cinicamente arrotam uma legalidade para roubar, mentir, institucionalizar a propina e também desfazer-se do Patrimônio Público a valores bem inferiores aos de mercado. A Nação brasileira está em desacordo com o atual status quo e tal opinião ficou evidente com os milhões de brasileiros que compareceram às caminhadas feitas em todo País exigindo mudanças.
            
Se um General de Exército não pode fazer crítica a um Governo ridículo que pensa poder armazenar o vento, quem pode falar? O que ele disse é mentira? Se não é, porque a punição? Saibam todos os políticos, corruptos ou não, que é impossível desrespeitar um General de Exército sem desrespeitar todos os Generais, da ativa ou da reserva, e também os Almirantes, os Brigadeiros, todos os coronéis, capitães, tenentes, sargentos bem como todos os cabos e soldados.
                  
Não se pode falar em Democracia ignorando a hierarquia e a disciplina dentro das Forças Armadas. Há muito tempo o desrespeito às Forças Armadas é amplamente divulgado pela mídia acomodada ou comprada, sem que haja uma resposta de um militar de alta patente.

Em artigo publicado num jornal de grande circulação, o jornalista Zuenir Ventura assina um artigo com o título: “Nem com nem sem farda”, ou seja, nenhum militar ou civil, melhor dizendo, nenhum brasileiro, pode analisar e tentar corrigir todos os erros e abusos de poder executados pela atual máfia que se instalou no poder. Será que está sugerindo que a solução possa vir de um estrangeiro, ou de Deus, em quem ele, certamente não acredita.

Esse jornalista conclama as pessoas a adotarem uma posição de omissão ou um silêncio comandado pelo medo. Será que ele pensa que a covardia é uma característica dos brasileiros? Para ele tal omissão é uma legalidade garantida num regime democrático. Nossa opinião e que se trata de uma artigo encomendado ou resultado de uma ignorância da realidade nacional.

Além disso esse jornalista não sabe que é exatamente nos momentos de crise que surgem os grandes líderes. O que eles fazem depois é problema das Sociedades envolvidas. Bastaria conhecer um pouco de história para não escrever tanta besteira em um jornal que merece respeito.
                   
A defesa de uma Intervenção Cívico Militar, apresentada em outro artigo, com certeza seria taxada de GOLPE CONTRA A DEMOCRACIA pelos atuais integrantes locupletados no poder e que só deixarão as suas posições pela força. A retirada dessas pessoas seria legítima, pois representa a vontade do povo brasileiro, referencial maior em uma verdadeira Democracia.

Nós chamaríamos tal intervenção de contragolpe. Golpe é alegar legalidade no resultado de eleições fraudulentas. Golpe é o roubo do dinheiro público desde que seja cumprida uma legalidade, “leis”, preparadas para a realização do assalto.

Golpe é falar em direitos humanos para assassinos, ladrões, corruptos e corruptores. Golpe é legislar para que haja impunidade dessas pessoas escondidas pela legalidade.

Aliás, a legalidade é o maior alicerce para possibilitar a impunidade para todos os crimes cometidos contra o povo brasileiro, o patrimônio público, ou contra nossas Instituições ou Órgãos de Administração Pública, Federal, Estadual ou Municipal.
                   
Um grupo de patriotas, civis e militares, apresentarão uma forma para legitimar a intervenção cívico militar necessária e imediata.


ERCIO BRAGA
Brigadeiro do Ar Reformado.

Alerta Total – www.alertatotal.net




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