Luiz Tito
O presidente Temer comemora
o êxito de seu relacionamento com o Congresso, traduzido na quase total
aprovação dos projetos que o governo encaminhou à Câmara. A moeda de troca,
além do duro e incontestável convencimento que a situação de caixa do tesouro faz
por si só, é a lembrança de que deputados da base assim são considerados se se
filiam ao ideário governista, muitas vezes como ônus, e os bônus se dão pela
manutenção em seus cargos dos apadrinhados dos votantes.
O toma lá dá cá, disciplina obrigatória do curso de que é mestre, além do próprio Michel Temer, o sacudido ministro Geddel Vieira Lima, a quem foi delegado o comando da operação “afagos”, corre solto. Infelizmente, faz parte do jogo essa prática, sem a qual, quando bem-administrada, governo nenhum no Brasil torna lei o que pretende e, muitas vezes, faz-se essencial.
A total aprovação da PEC do Teto dos Gastos, ponte de passagem obrigatória para que, no entendimento dos economistas e técnicos do governo, haja dinheiro para se pensar em equilíbrio fiscal, é fundamental mais do nunca neste momento; há 30 anos se debate no Brasil a atualização dos critérios da aposentadoria, especialmente dos servidores públicos. Também há 40 anos falta dinheiro na Previdência, e o argumento de quem não quer ver seu vencimento ser afetado é a contraposição do reconhecimento do direito de quem trabalha com os subsídios dos deputados, com a histórica corrupção que mora confortável nos governos e propriamente na Previdência. O discurso é sempre o mesmo: “Querem mudar direitos adquiridos dos trabalhadores, mas não põem fim à corrupção”, gritam em sua maioria funcionários públicos, empregados de estatais, professores, médicos, policiais civis e militares.
Ninguém acha absurdo um militar ou um professor se aposentarem aos 48 anos de idade porque trabalharam 25 anos, muitas vezes juntando os tempos que colecionaram na atividade privada. Ou um funcionário do Legislativo, que ingressou como datilógrafo, mas que, por concurso público nas Assembleias, ou nas Câmaras, ou mesmo no Senado, ganha R$ 45 mil de aposentadoria conquistada aos 50 anos. “É a lei” é sempre a resposta. Mas passou muito da hora de mudá-la. Esse quadro está estatística e moralmente desatualizado. Mantê-lo é irresponsabilidade com o dinheiro público.
Querendo ou não, União, Estados e municípios, empregados das estatais, dos Poderes Judiciário e Legislativo têm que entender que, há décadas, terminou a temporada da fartura. Que os critérios atuais da Previdência pública são inaplicáveis também há décadas. Que, quando o ingresso de recursos não muda e as demandas evoluem desordenadamente, é da gestão eficiente e justa que virá a solução, combatendo-se a corrupção, principalmente, mas também os erros. Dinheiro não nasce em árvore.
O toma lá dá cá, disciplina obrigatória do curso de que é mestre, além do próprio Michel Temer, o sacudido ministro Geddel Vieira Lima, a quem foi delegado o comando da operação “afagos”, corre solto. Infelizmente, faz parte do jogo essa prática, sem a qual, quando bem-administrada, governo nenhum no Brasil torna lei o que pretende e, muitas vezes, faz-se essencial.
A total aprovação da PEC do Teto dos Gastos, ponte de passagem obrigatória para que, no entendimento dos economistas e técnicos do governo, haja dinheiro para se pensar em equilíbrio fiscal, é fundamental mais do nunca neste momento; há 30 anos se debate no Brasil a atualização dos critérios da aposentadoria, especialmente dos servidores públicos. Também há 40 anos falta dinheiro na Previdência, e o argumento de quem não quer ver seu vencimento ser afetado é a contraposição do reconhecimento do direito de quem trabalha com os subsídios dos deputados, com a histórica corrupção que mora confortável nos governos e propriamente na Previdência. O discurso é sempre o mesmo: “Querem mudar direitos adquiridos dos trabalhadores, mas não põem fim à corrupção”, gritam em sua maioria funcionários públicos, empregados de estatais, professores, médicos, policiais civis e militares.
Ninguém acha absurdo um militar ou um professor se aposentarem aos 48 anos de idade porque trabalharam 25 anos, muitas vezes juntando os tempos que colecionaram na atividade privada. Ou um funcionário do Legislativo, que ingressou como datilógrafo, mas que, por concurso público nas Assembleias, ou nas Câmaras, ou mesmo no Senado, ganha R$ 45 mil de aposentadoria conquistada aos 50 anos. “É a lei” é sempre a resposta. Mas passou muito da hora de mudá-la. Esse quadro está estatística e moralmente desatualizado. Mantê-lo é irresponsabilidade com o dinheiro público.
Querendo ou não, União, Estados e municípios, empregados das estatais, dos Poderes Judiciário e Legislativo têm que entender que, há décadas, terminou a temporada da fartura. Que os critérios atuais da Previdência pública são inaplicáveis também há décadas. Que, quando o ingresso de recursos não muda e as demandas evoluem desordenadamente, é da gestão eficiente e justa que virá a solução, combatendo-se a corrupção, principalmente, mas também os erros. Dinheiro não nasce em árvore.
Jornal
O Tempo
2 comentários:
Senhor: Martim Berto Fuchs
Veja isso...
"Manchete em destaque no jornal “O Estado de S. Paulo” de 11 de outubro: “Com compra de US$ 1,2 bilhão, chinesa CTG vira a maior geradora privada do País” "
"No setor elétrico, teríamos nos quatro primeiros lugares estatais brasileiras, com suas sequelas de roubalheira, empreguismo, favoritismo e incompetência. Logo a seguir, uma grande empresa privada, a CTG, de capital chinês. Lá pelo meio do artigo, contudo, informação rápida: “A CTG é uma estatal chinesa”. Demorou, mas chegou ao ponto. De outro modo, dirigida inteiramente pelo Estado chinês, ela é longa manus do Partido Comunista Chinês. Todos os diretores precisam do aval do PCC para exercer seus cargos…"
FONTE: http://www.abim.inf.br/ocultando-a-realidade-ameacadora/
IMAGINE AGORA ESSA "EMPRESA" FINANCIANDO CAMPANHA DE POLÍTICOS E PARTIDOS COMUNISTAS EM 2018 ...
1.Venda de empresas brasileiras para o estrangeiro. Isto acontece porque nossas elites são podres. Roubam e desperdiçam toda arrecadação pública, que não é pouca. Minha resposta a isto é o FIPS.
2.Marxismo, comunismo, socialismo, bolivarianismo, etc., são a mesma proposta com nomes diferentes, que não vingaram. Tentaram em diversos países e não funcionou, e, jamais vai funcionar. Atenta contra a natureza humana.
Capitalismo Social é um conceito que alia a iniciativa privada com justiça social, o que o liberalismo clássico não consegue por não aceitar que os que usam mais o físico do que o intelecto, também merecem respeito e dignidade.
3.Sou espiritualista, ou seja, creio na reencarnação, independente de uma determinada religião.
4.Sou contra a necessidade, dogmática, de que democracia para funcionar exija a presença de partidos políticos. Na escolha dos candidatos, ela pode e deve ser exercida pelos eleitores alfabetizados. Enquanto alguém for analfabeto, não poderá votar (voto facultativo) e muito menos ser candidato. Cinco anos para alguém se formar em Direito, para depois cumprir Leis determinadas por analfabetos ?
5.Financiamento de campanha: a Justiça Eleitoral, através de fundo específico para este fim, deve financiar IGUALMENTE todos os candidatos em campanha, com pouco dinheiro e com todo material. Sou contra o financiamento por parte de empresas privadas, pessoas físicas, e, sem cogitação, por parte de empresas estatais. De empresas estrangeiras, nem pensar.
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