Martim Berto Fuchs
O
Dep.Fed. Nelson Marquezelli (PTB-SP) criou uma celeuma ao fazer declarações no
sentido de que os ricos devem pagar para freqüentar a universidade. Estou de pleno acordo.
Vou mais
além. Quem tem condições financeiras, deve pagar não apenas a faculdade, mas
também o 1º e 2º grau. Que se crie uma tabela, baseada na declaração de renda
de cada um, para determinar se e quanto cada um, ou seu(s) dependente(s), deve
pagar para freqüentar a escola.
1.Em
Capitalismo Social, defendo que todas
escolas, de todos os graus, devam ser da iniciativa privada.
2.Cabe
ao Estado fiscalizar para que as mesmas passem a funcionar dentro das regras
pré-estabelecidas.
3.As
atuais escolas públicas seriam vendidas,
com financiamento a juro de apenas a inflação, para seus atuais professores e administradores, tendo primazia os professores, aqueles que estão trabalhando em salas de aulas.
4.O
excesso de pessoal que todas tem,
naquilo que hoje chamam de “administração”, seria o primeiro e principal
problema para os novos donos.
5.Aí
entra o pagamento da mensalidade, na ordem direta da declaração de renda dos
alunos ou responsáveis. De zero à 100%, cada um pagará até onde pode pagar. O
Estado pagará toda mensalidade, parte, ou nada.
6. O
custo da mensalidade + a margem de lucro, é facilmente calculado; levando em
conta que quem mantiver as atuais “gorduras” nas folhas de pagamento, não
conseguiria sobreviver.
7.As
mensalidades não seriam tabeladas ou uniformes. Depende o que cada escola
oferece aos alunos.
8.As
escolas que não mantiverem um padrão mínimo determinado – rigorosa fiscalização
por parte do Estado -, perderão o pagamento das mensalidades por parte do
Estado. Terão que sobreviver com os alunos que pagam. Contudo, se o padrão for
baixo, nem estes permanecerão. Fecha.
Brasil
O número
de alunos, mantendo o mesmo gasto
que o Estado tem atualmente para manter as escolas nos 3 graus, provavelmente
duplicaria. Ou mais.
Esta
seria a revolução no ensino que há décadas o Brasil reclama.
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