segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Ameaça de secessão, Preconceitos, Conceitos de Democracia

Gelio Fregapani

A ameaça de esfacelamento nacional
Ainda que se saiba que a união faz a força, sempre haverá gente insatisfeita pensando que sua comunidade estaria melhor fora da Patria-Mãe. Sem erro se pode afirmar que contam ou contarão sempre com auxílio estrangeiro, em maior ou menor grau conforme o interesse deste. Em qualquer caso um cisma enfraquece ambos os lados.

Se quisermos inspiração na História, sabemos o que aconteceu quando o grande reino de Davi e Salomão se dividiu: dez das doze tribos foram exterminadas pelos assírios e as outras duas escravizadas pelos babilônios. Só suspeitamos, nesse caso longínquo, do interesse assírio no cisma, mas ao longo da História sempre podemos perceber o sempre presente interesse e apoio externo a qualquer grupo separatista.

Entretanto em nenhum caso conhecido esse interesse externo ficou tão evidenciado como na preparação da independência das "nações" indígenas que contam com o apoio direto de diversos países, da própria ONU, liderados pelos anglo-saxões através de suas ONGs, numa verdadeira guerra de 4ª geração. Nesta guerra, o separatismo conta com exigências do Senado Americano, com auxilio em dinheiro para as ONGs separatistas e com eficientes operações psicológicas que incluem preparação e doutrinação de líderes indígenas nas universidades americanas. Isto é conhecido.

Qual o motivo? - Os platôs dos afluentes do Amazonas alojam reservas de bauxita de grau metalúrgico da ordem de 3 bilhões de toneladas. Nesses ambientes geológicos encontram-se as reservas nacionais de caulim, das maiores do mundo, e de bauxita refratária, mineral raro, estratégico, encontrando-se apenas na China, Guiana, Suriname e Brasil.

Nos contrafortes brasileiros  do maciço Guianense  está o maior depósito  de cassiterita do mundo, as rochas do Pitinga também são hospedeiras de ouro, nióbio, tântalo, zircônio, terras raras – ítrio, em particular-, e criolita, esta última um composto de flúor indispensável na eletrólise do alumínio, e só existe uma mina, na Groelândia, e está em exaustão. São imensas as potencialidades dos Escudos Amazônicos; são mais de 200 chaminés vulcânicas localizadas das quais somente três foram submetidas à pesquisa.

Agora uma nova pressão: o presidente colombiano orientado pelos EUA propôs um “ambicioso programa” de criar o chamado Corredor Ambiental Triplo na América do Sul, que vai da Colômbia até o Atlantico, passando pelo nosso País, englobando nossas principais jazidas minerais. A idéia  partiu da  ONG Gaia Foundation, vinculada à Casa de Windsor, a casa real inglesa.

Felizmente o nosso País está despertando. O Governo PT pouca importância deu a este perigo secessão, na linha do traidor FHC. Esperemos que agora entremos em nova fase. Entretanto uma sedição que se julgava apenas folclórica ameaça por as unhas de fora: um velho desejo de maior autonomia dos Estados da Grande Região Sul, que toma ares de separatismo.

O desejo de maior autonomia existe também no Nordeste e quem sabe, até em São Paulo, mas não chegam a querer se separar. A massa da população se sente brasileira. As elites sabem que, separadas, as partes perdem o mercado cativo; que lhes faltaria produtos e matérias primas essenciais e que isto só facilitaria a vida dos políticos, os quais teriam a disposição mais cargos de presidentes, mais um Senado por país, mais Câmaras, Tribunais Supremos... O triste é que as elites se constituem, em grande parte, de políticos ou de pessoas ligadas a políticos

Deixando de lado os aspectos práticos, vamos ao emocional:  temos orgulho de pertencer a um grande País e no juramento à Bandeira, todo reservista promete defender a integridade da Pátria com o sacrifício da própria vida, se preciso for. Eu e a maioria dos brasileiros estamos dispostos a sacrificar até a vida para manter uma a nossa Pátria. Estarão os separatistas igualmente dispostos a se sacrificar para dar mais cargos aos políticos? Duvido Só se forem muito burros.

No entanto, os políticos que representam esta Pátria não permitem que seus cidadãos defendam a própria vida, a dos seus entes amados, do seu patrimônio e até a vizinhança.  Defenderão eles a unidade da Pátria que não permite que seus cidadãos se defendam? Será isto que os políticos querem, para garantir mais cargos ou é apenas uma manobra das esquerdas para poderem impor seu regime?

A escalada das guerras mundiais
Há quem afirme que a partir da 1º Guerra Mundial não houve mais paz; apenas tréguas. Há algum fundo de verdade mas as guerras não eram desejadas.  Em 1914 ninguém queria uma guerra; Por uma questão de alianças a Alemanha e a Rússia se envolveram em uma querela entre a Áustria e a Servia. Usando o pretexto também de alianças a França quis uma revanche da derrota de 1870 e a Inglaterra a apoiou visando principalmente expandir seu império colonial.

 Ambas, a Inglaterra e a França conseguiram o que queriam, mas o rigor das sanções impostas à Alemanha acendeu o rastilho para a próxima, na qual a Alemanha queria apenas recuperar os territórios que lhe tinham sido tomados no leste europeu, mas serviu de pretexto para declaração de guerra da França e Inglaterra; esta porque estava perdendo seus mercados para a Alemanha. Se fosse para defender a Polônia, teriam guerreado também a União Soviética, que também invadira a Polônia.

Após a vitória a divergência ideológica desemboca na Guerra Fria, que por vezes esquentou, mas sempre com o cuidado de não desencadear uma guerra geral. Na Coréia e no Vietnam os EUA chegaram a empregar suas tropas, porém sem permitir a escalada para a 3ª Guerra. Todos sabiam que seria penoso demais.

Entretanto agora, na Síria há tropas de ambos os lados, mas se for permitido que um eventual atrito evoluir para uma guerra, será em função da disputa pelos mercados e assarão de pretextos. Tal como nas guerras anteriores.

Preconceito racial
Somos um país miscigenado. Os exames de DNA e as estatísticas comprovaram que 30% dos brasileiros que se acreditam brancos puros tem parcelas de sangue indígena. Em respostas espontâneas, algo como 40% dos brasileiros se consideram “pardos ou mulatos; seja, uma mistura de branco e negro, sem preponderância de um deles. A “raça” não é tão bem definida como os racistas gostariam.

A maioria mestiça incomoda os que insistem numa campanha segregacionista que, para jogar negros para um lado e brancos para o outro e  desconsidera a mestiçagem como se somente um DNA sobrevivesse, preferentemente o negro. Os mulatos desapareceram; viraram negros. Isso é parte de uma agenda que pretende fomentar a divisão do país com base no conceito de raça, e que avançou muito durante a era petista porque assim facilita apontar os "negros como oprimidos pelos brancos, incorporando a maioria que não é totalmente negra nem branca, a qual teria dificuldade de se considerar opressores a metade de seus ancestrais. Quanto aos índios e não índios o problema é ainda mais radical. O preconceito, antes quase inexistente, foi ampliado propositadamente.

Quem sabe algo sobre guerra psicológica conhece o método de dividir um povo fazendo uma parcela atribuir todos os males a outra parcela.

Foi o que aconteceu... O estrago na coesão nacional foi profundo. Contaminou instituições. Hoje, para o IBGE, a maioria da população brasileira é negra por decreto e os mulatos não tem o direito de ser um meio-termo entre uma cor e outra. São obrigados a serem negros para criar uma maioria oprimida. Assim a esquerda, as vezes iludida por políticas orientadas do estrangeiro fomenta uma guerra racial.

Sem o amortecimento feito pelos mulatos, os quais não tem como atacar nenhum dos lados, num futuro não muito distante, negros e brancos poderão se matar nas ruas do nosso país. Se a nação não reagir a isso enquanto é tempo e não exigir do IBGE que pare de obrigar todos os pardos a serem negros, isso vai nos levar a uma guerra racial.

Os estrangeiros usando a imbecilidade de alguns esquerdistas não vão descansar enquanto o Brasil não estiver claramente dividido, com apenas duas “raças”, e de preferência uma contra a outra. O PT levou um duro golpe das urnas, mas algo de seu legado - a parte pior - continua entre nós, maquiavelicamente usando a “educação”.

Que saudade da época em que, se alguém não gostasse de negros era visto como um bobão convencido e não como criminoso racista, assim como podia não gostar de carecas ou de alemães ou mesmo de pessoas comuns.

Sorrateiros radicais das esquerdas já conseguiram mudar algumas das boas características da nossa gente, como a quase ausência de preconceito racial e agora tentam até mudar a nossa História através do enfoque nas mazelas (algumas realmente existiram), cuidando apenas de exaltar as virtudes da resistência dos "oprimidos" , aliás de forma distorcida.[i] abolição da “história ocidental”.

Democracia – Conceitos e interpretações
A palavra "Democracia" faz um efeito bonito. Todos gostam de aproveitá-lo, inclusive governos tirânicos como os comunistas se intitulam de República Democrática (de tal País.) Para evitar o efeito psicológico a imprensa ocidental traduz por República Popular. Aliás, ainda para evitar que governos nacionalistas gozem da simpatia do termo "democracia", quando houver reação às tentativas de se apossar de territórios e bens públicos de algum país, país, este não será considerado democrático para os países ambiciosos.

O fato é que a democracia está sendo considerada na nossa época como o bem supremo, a única forma de governo que pode trazer o progresso e a felicidade o que pode ser uma falácia, pelo menos em relação a "nossa" democracia. Na Colônia e no Império Dom João VI e Pedro II trouxeram o progresso e cuidaram do o bem comum. Depois ressalvado o período Juscelino, somente o Ditador Getúlio Vargas e os Governos Militares fizeram alguma coisa. Nos demais períodos (democráticos) acabaram-se as boas intenções e durante a democracia ninguém mais legislou pelo bem do povo brasileiro – foram só conchavos políticos originados por um grupo palaciano, que mandou e desmandou, legislou em causa própria.

O povo foi o bobo nas mãos de gente gatuna, mal intencionada, estelionatários, que finge brigar um com os outros nas campanhas, mas nos gabinetes se unem para desfalcar os cofres públicos.  Essa gente clama pela democracia, pela igualdade, pela justiça, prometem de tudo um pouco, mas nada faz de proveitoso para a sociedade.  Acusa os militares como os responsáveis por tudo de ruim tal como antes acusava a ditadura e antes ainda a Monarquia – quando na verdade são eles os vilões. Enganam com promessas vãs quando eles querem é enriquecer mesmo sem merecer. Esses tem razão em idolatrar a democracia, enquanto ela lhes dê oportunidade de roubar.

Entre eles ainda há piores; os que, com objetivos inconfessáveis jogam umas pessoas contra as outras, dividindo-as em credos, em cor, em camada social. Fazem de conta que combatem os exploradores, mas é mentira, mantém os humildes na pobreza e na ignorância se isto favorece sua ideologia ou sua eleição e, pior ainda, escolhendo os altos escalões da justiça, cujos membros serão os guardiões, os amigos, que mais tarde impedirão que sejam punidos e que paguem pelos danos causados a União de onde roubaram todos os recursos. Esses aproveitam da democracia. Na verdade não a amam e até a destruirão se chegarem ao poder.

Indignado com a roubalheira de todos partidos o povo rejeita a classe política e com razão. O político fala em democracia mas é destituído de sentimentos, de honra e com poucas exceções não possuem compromissos com as a pátria nem gerações do futuro.

Que Deus nos ajude a nos livrarmos desses parasitas.


DefesaNet

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