Milton Pires
Desde 2014, as manifestações, nas ruas ou nas redes
sociais, têm reunido uma quantidade impressionante de gente que (não é preciso
dizer) tem um objetivo único: derrubar o Governo Dilma Rousseff. Apesar disso,
a interpretação daquilo que de fato "É" o Regime Petista no Brasil
não é “unânime”. Em outras palavras: as pessoas, mesmo sendo antipetistas, não
têm a mesma ideia sobre a natureza da organização criminosa e revolucionária
contra a qual lutam, nem que tipo de relação essa gente mantém com o “Estado de
Direito”.
Dividiram-se os manifestantes sempre em dois grupos: aqueles que pensam ser possível derrubar Dilma através de procedimentos legais e aqueles que pensam que isso não é viável. Para piorar a situação, quando finalmente alguns brasileiros começaram a entender o que é comunismo, gente famosa, usando as redes sociais, veio “lutar contra o PT dizendo que comunismo não existe mais”. Outros, ainda, argumentam que ele - o PT - “é coisa do diabo”.
Quem acredita no impeachment precisa acreditar no Supremo que, atendendo ao PC do B, rasgou a Constituição. Quem acredita em intervenção militar, precisa fingir que não é o mesmo PC do B (que ironia...) que manda nas Forças Armadas.
Dividiram-se os manifestantes sempre em dois grupos: aqueles que pensam ser possível derrubar Dilma através de procedimentos legais e aqueles que pensam que isso não é viável. Para piorar a situação, quando finalmente alguns brasileiros começaram a entender o que é comunismo, gente famosa, usando as redes sociais, veio “lutar contra o PT dizendo que comunismo não existe mais”. Outros, ainda, argumentam que ele - o PT - “é coisa do diabo”.
Quem acredita no impeachment precisa acreditar no Supremo que, atendendo ao PC do B, rasgou a Constituição. Quem acredita em intervenção militar, precisa fingir que não é o mesmo PC do B (que ironia...) que manda nas Forças Armadas.
Dia 17 de dezembro de 2015, o Supremo Tribunal
Federal, na atitude que manchará para sempre a sua história, rasgou a
Constituição para defender a presidente Dilma Rousseff. Os ministros do STF,
nomeados pelo Regime Petista, agradeceram com a toga. Transferiram para o
Senado aquilo que, pela Carta Maior, deve ser estabelecido pela Câmara dos
Deputados.
Desesperado com o fato de não poder subornar nem derrubar um deputado corrupto mas contrário ao seu governo, o PT resolveu apostar “todas as suas fichas” num senador corrupto, mas pró-governo e para isso contou com o aparelhamento e a conivência dos juízes da nossa Suprema Corte.
Os ministros do STF serviram ao PT cumprindo exatamente a função para qual foram escolhidos e, se a Alemanha teve “juízes de Hitler”, o Brasil tem os “juízes de Dilma”. O partido sabia que algum dia seria necessária a conivência do Judiciário com o projeto criminoso de poder iniciado em 2003. A hora chegou em 2015 e a “dívida” foi paga com a encenação, com aquele teatro que todos nós assistimos no dia 17.
Desesperado com o fato de não poder subornar nem derrubar um deputado corrupto mas contrário ao seu governo, o PT resolveu apostar “todas as suas fichas” num senador corrupto, mas pró-governo e para isso contou com o aparelhamento e a conivência dos juízes da nossa Suprema Corte.
Os ministros do STF serviram ao PT cumprindo exatamente a função para qual foram escolhidos e, se a Alemanha teve “juízes de Hitler”, o Brasil tem os “juízes de Dilma”. O partido sabia que algum dia seria necessária a conivência do Judiciário com o projeto criminoso de poder iniciado em 2003. A hora chegou em 2015 e a “dívida” foi paga com a encenação, com aquele teatro que todos nós assistimos no dia 17.
O processo de impeachment vai prosseguir... de
maneira mais difícil e, talvez, mais lenta, mas vai prosseguir – disso não
tenhamos dúvidas. Os motores do processo serão o caos na economia, agravado
agora pela saída de alguém com quem o capital internacional conseguia, pelo
menos, conversar e a Operação Lava Jato – que deve evoluir com uma devassa na
vida dos 81 senadores sobre os quais vai cair a decisão sobre o destino de
Dilma.
De tudo que aconteceu perante as câmeras de
televisão no dia 17, fica uma dura lição: O Brasil começou a compreender o que
é o PT. A Nação sabe agora que não é só dentro das ONGS, dos sindicatos e das
associações, que não é só nas autarquias ou nos conselhos de classes... na
Igreja Católica ou na Universidade que o PT colocou suas patas: é na nossa
Justiça!
É no próprio poder que sustenta o “Estado de Direito” - o Judiciário – que estes marginais conseguiram se infiltrar e agora deixaram claro: “se a Constituição serve ao Partido, cumpra-se, senão; reúnam-se nossos juízes no STF e rasgue-se a Lei!”
É no próprio poder que sustenta o “Estado de Direito” - o Judiciário – que estes marginais conseguiram se infiltrar e agora deixaram claro: “se a Constituição serve ao Partido, cumpra-se, senão; reúnam-se nossos juízes no STF e rasgue-se a Lei!”
O Brasil chegou ao fundo do poço e o que encontrou
lá é mensagem muito clara: em primeiro lugar o Partido; depois (se for
conveniente) a Constituição. Morreu o Estado de Direito; nasceu o Estado de
Esquerda.
Milton Simon Pires
Médico.
Alerta Total – www.alertatotal.net
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