Correio do Povo
Funcionária havia denunciado que
dados eram usados para manipular índice de inflação
O presidente argentino, Mauricio Macri, restituiu nesta sexta-feira no cargo uma
técnica do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec) afastada na
gestão de Cristina Kirchner por seu desacordo com mudanças metodológicas
que, segundo denunciou na época, eram usadas para a manipular o índice de
inflação.
Graciela Bevacqua, ex-diretora do Índice de Preços ao Consumidor foi afastada em 2007 com vários diretores de ampla trajetória no instituto estatístico, cujas medições caíram desde então em descrédito.
A normalização do Indec foi uma das promessas de campanha de Macri, que assumiu na última quinta-feira e que nomeou Jorge Todesca como novo diretor do organismo. "Viemos reorganizar o Instituto", disse Todesca à imprensa ao entrar nesta sexta no Indec junto a Bevacqua para uma reunião com os funcionários que deixam o instituto.
Todesca é um economista que levou o polêmico ex-secretário de Comércio de Kirchner, Guillermo Moreno, à justiça em um caso por abuso de autoridade depois de ser denunciado por divulgar estatísticas de inflação contrárias aos números oficiais.
Por sua consultora privada Finsoport, Todesca estimou que a inflação em 2014 foi de 25%, frente aos 14,3% do Indec.
Os questionamentos às medições oficiais também atingem à estatística que mede a pobreza, que o governo anterior deixou de difundir em abril de 2014, quando a estimou em 4,7% de uma população de 42 milhões de habitantes.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou em 2013 uma moção de censura aos dados oficiais geridos pela Argentina, diante da enorme diferença entre os indicadores governamentais e as estatísticas de entidades independentes.
Desde janeiro de 2014 o Indec começou a divulgar o índice de inflação a partir de uma nova metodologia acordada com o FMI, que de todos modos continuou distante das medições privadas.
Graciela Bevacqua, ex-diretora do Índice de Preços ao Consumidor foi afastada em 2007 com vários diretores de ampla trajetória no instituto estatístico, cujas medições caíram desde então em descrédito.
A normalização do Indec foi uma das promessas de campanha de Macri, que assumiu na última quinta-feira e que nomeou Jorge Todesca como novo diretor do organismo. "Viemos reorganizar o Instituto", disse Todesca à imprensa ao entrar nesta sexta no Indec junto a Bevacqua para uma reunião com os funcionários que deixam o instituto.
Todesca é um economista que levou o polêmico ex-secretário de Comércio de Kirchner, Guillermo Moreno, à justiça em um caso por abuso de autoridade depois de ser denunciado por divulgar estatísticas de inflação contrárias aos números oficiais.
Por sua consultora privada Finsoport, Todesca estimou que a inflação em 2014 foi de 25%, frente aos 14,3% do Indec.
Os questionamentos às medições oficiais também atingem à estatística que mede a pobreza, que o governo anterior deixou de difundir em abril de 2014, quando a estimou em 4,7% de uma população de 42 milhões de habitantes.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou em 2013 uma moção de censura aos dados oficiais geridos pela Argentina, diante da enorme diferença entre os indicadores governamentais e as estatísticas de entidades independentes.
Desde janeiro de 2014 o Indec começou a divulgar o índice de inflação a partir de uma nova metodologia acordada com o FMI, que de todos modos continuou distante das medições privadas.
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