Martim Berto Fuchs
1.Cenário um.
- Uma quadrilha
estoura um caixa eletrônico e rouba, digamos, R$ 50 mil reais. Este valor será
coberto pelo banco ou pela seguradora.
- Esses “trabalhadores”
tem família para alimentar, mas se a quadrilha for descoberta, irá para cadeia,
com certeza, sem muitas sutilezas ou prerrogativas, sem advogados caros para
defendê-los.
2.Cenário dois.
- Um vereador
qualquer, de um partido qualquer, é chamado ao gabinete do Prefeito, que lhe
pede para fazer parte da base aliada, pois precisa passar projetos importantes
para o município e lhe falta um voto para tanto. Expõe ao mesmo quais são os
projetos.
Resposta do
vereador: - Se me contemplar com 50 vagas na Prefeitura, não tem problema.
Resposta do
Prefeito: - 50 não pode ser, pois já tenho dois votos com 25 vagas contempladas
para cada um.
Nota: extraído de coluna de jornal, com o nome dos personagens. Portanto, já
identificados. Continua tudo igual, como se nada tivesse acontecido, nem
denunciado.
Cinqüenta pessoas
(50), desnecessárias,
multiplicado por um salário mensal de, digamos, R$ 3.000,00, soma R$
150.000,00/mês x 13 = R$ 1.950.000,00 + os encargos sociais + as despesas que
qualquer empregado gera, trabalhe ou não. No mínimo R$ 3 milhões/ano x 4 anos =
R$ 12 milhões; se considerarmos que o Prefeito se reeleja, serão R$ 24 milhões.
Este valor não será coberto pelo banco ou pela seguradora. Será coberto por
nós, contribuintes/eleitores/otários. Ou não ? Se faltar dinheiro para as
folhas de pagamento, aumenta-se os impostos ou criam-se novos. CPMF, por exemplo.
O Brasil tem 5.565
Prefeituras, quebradas, 27 estados, quebrados, e um governo federal, quebrado.
O Brasil tem 11
milhões de pessoas (6,5 milhões nas Prefeituras, 3,5 milhões nos estados e 1
milhão na União), como funcionários públicos, recebendo salário dos governos.
Qualquer empresa
qualificada, obviamente não contratada pelos próprios, que fosse fazer um
levantamento das reais necessidades
do setor público, para que este nos desse um atendimento bem melhor do que o atual, chegaria à uma conclusão arrepiante: MAIS da
metade desses 11 milhões não tem trabalho, não obstante eles inventarem papéis
para serem preenchidos e assim tentar justificar a presença desse pessoal nos seus
gabinetes com ar condicionado, ou nos prédios especialmente alugados dos
amigos, à peso de ouro, para poder abrigar o “excedente”.
Se tomarmos um valor
baixo, R$ 4.000,00/mês, bem abaixo dos salários milionários que esse pessoal
recebe, principalmente em Brasília, nas capitais e no Judiciário, multiplicando
5,5 milhões de pessoas, teríamos a “bagatela de (5,5 milhões x R$ 4 mil x 13 meses)
R$ 286 bi/ano.
Sem contar encargos sociais e despesas correntes que eles automaticamente
criam.
1.Tínhamos, antes da
crise, já existente em 2014 e camuflada para ganhar as eleições, 5 milhões de
desempregados.
2.Teremos até o
final de 2016, na ordem 10 milhões de pessoas desempregadas.
Detalhe: trabalhadores das empresas privadas que
perderam o emprego por não ter mais trabalho para eles, originado por uma crise
criada pela má fé, incompetência e roubo do dinheiro dos impostos.
Pergunta que não
quer calar: - Por que a iniciativa privada, que trabalha, produz, recolhe impostos e sustenta as contas dos
governos, precisa despedir 5 milhões de seus trabalhadores para tentar não
fechar as portas de suas empresas, enquanto os governos mantém, com nosso dinheiro, sem trabalho, apenas emprego, 5 milhões de desocupados que nos custam
R$ 286 bi/ano ?
E aí vem essa
senhora, dona Dilma, que prima pelo absurdo, afirmar em alto e bom som, que se
não pagarmos ainda mais impostos, a
crise vai piorar.
É importante frisar,
que em 1984 pagávamos de impostos 20% sobre o PIB, e que em 2015 pagamos 36% sobre
o PIB, o que significou em valores, 2,7 trilhões de reais.
Portanto, temos
roubos, e ... roubos. Nos 13 anos do PT e de sua base enlameada no poder, foram
desviados (R$ 286,00/bi x 13) 3,718 trilhões de reais, de necessários investimentos
produtivos, que trariam retorno, trariam trabalho
e conseqüentemente empregos reais; mas foram desviados para sustentar a grande
família dos políticos (cabos eleitorais, parentes, amantes e amigos).
Não estaríamos em
crise, pelo contrário, em crescimento, nem precisaríamos arcar com ainda
mais impostos, que de toda forma também serão desperdiçados, pois nada mudou de
ontem para hoje, nem vai mudar.
A lógica da nossa
“justiça” é a seguinte: se não colocarmos os ladrões de bancos na cadeia e permitir
que a onda se alastre, não sobrará dinheiro para os outros “ladrões”.
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