domingo, 30 de março de 2014

Lullo-fascismo e seus sócios da alta burguesia da Corte, batalhando pelo totalitarismo

por Martim Berto Fuchs

Fascismo

“Nome genérico dos movimentos políticos ultra-nacionalistas que se caracterizam pela soberania absoluta da Estado em contraposição aos interesses individuais”.
“Tal movimento tem o fito de fortalecer o governo totalitário nacional e impedir movimentos contrários, consolidando e ampliando os interesses de uma casta privilegiada”.
“O âmago da teoria político-social fascista é o estabelecimento de um regime autocrático centralizado, que imponha aos cidadãos o dever de renderem-se, em obediência cega, a seus ditames, sem permitir a divisão de forças do pluripartidarismo democrático e lançando mão de rígida censura às opiniões da minoria”.


PT - Partido dos Trabalhadores, criado em 1980 para se contrapor ao poder de aglutinação de Brizola que voltava do exílio e que pretendia reviver o PTB com sua carta-testamento, acabou também se desviando para a receita marxista.
Em 1989, com a queda do Muro de Berlim, o comunismo foi soterrado tranquilamente e sepultado em 1991 com a desintegração da URSS, que quase levou a Rússia de roldão. Desde essa época que o PT perdeu o rumo.

Até 2003 - quando com o apoio do escritório das multinacionais no Brasil, FIESP, através de carta pública, render-se aos mesmos, conseguiu para si, para seus sindicalistas e para seus financiadores de campanha a chave do cofre do Tesouro Nacional - ele tinha se especializado em ser do contra. Independente do que se debatia no Congresso Lamaçal e nas Assembléias Legislativas, o PT era do contra.
Votou contra o Plano Real – que salvou o Brasil -, votou contra a Lei de Responsabilidade Fiscal - que permitiu que nossos governantes não afundassem novamente o país -, votou contra qualquer proposta que pudesse melhorar nossa situação. “Se há governo, sou contra” era sua máxima.

Quando chegou ao poder o partido se dividia em 13 alas. Desde moderados até radicais. Venceu a ala dos pragmáticos, do Lula, sua principal liderança: o poder pelo Poder, a qualquer custo, independente de programa, que aliás, estava já então soterrado.

Hoje é um partido que faz qualquer trambique no Balcão de Negócios de Brasília, também conhecido como Congresso Lamaçal.
Se analisarmos o que define fascismo, vemos que é o que mais se aproxima do Lullo-petismo de hoje. Sim, porque PT original não existe mais.

Lastreado nos sindicatos pelegos copiados justamente do fascismo de Mussolini por Getúlio Vargas e mantidos por todos governos, na propaganda enganosa que CONAR nenhum, menos ainda nossa “Justiça Eleitoral” consegue impedir, e no assistencialismo que sempre caracterizou nossas medidas governamentais como “solução” para diminuir a pobreza, o Lullo-fascismo caminha célere para mais um mandato de 4 anos no comando da desgovernada nau brasileira. Eles vão acabar conseguindo afundar este país. Pelo menos se esforçam.

Amparados pelo partido da boquinha, também conhecido por PMDB, e mais alguns penduricalhos que compõem a "base enlameada", que eles reinam soberanos sobre a sociedade brasileira, criando grandes empresas em nome de apaniguados e de laranjas, todos escorados nos cofres do BNDES.
Esta conta vai estourar, assim como já estourou a “mega-empresa” do Eike Batista. Não há empresa que se sustente girando apenas com capital de empréstimos bancários.

Não adianta mudar apenas os governantes, ou ficar bailando entre comunismo, fascismo e capitalismo. O tal de Foro de São Paulo é a cara dos seus fundadores, Fidel e Lulla: arcaico e atrasado. E é esse anacronismo que dita as regras da política brasileira. Oposição ? Na Corte não tem oposição, tem apenas a luta suja pela chave do cofre.

Estamos no século XXI e estamos discutindo propostas do século XIX. Temos que mudar o conceito de convivência entre nós, tanto social como econômica.


Capitalismo Social




sexta-feira, 28 de março de 2014

31 de março de 1964. Revoluções.


Reis.  Antigos chefes de clãs. Com o passar dos séculos, o clero, para atender seus interesses, aceitou transformá-los em “divinos”.

Imperadores.  Reis oriundos dos militares.

Nobres.  Título que os ex-funcionários públicos do Império Romano, com o decorrer dos tempos, se outorgaram. Na época do Império eles eram funcionários públicos enviados para administrar as áreas conquistadas, taxando os povos residentes, tanto para seu sustento como para o envio dos impostos à Roma.

Burgos.  Foi aproximadamente no ano 1000 que começaram à surgir os burgos. Surgiram naturalmente, por incapacidade dos senhores feudais de manterem todos servos com serviço, principalmente pelo aumento do número de filhos e de novas famílias.

Trabalhadores.  Primeiro eles foram escravos, ascenderam à servos, depois passaram à ser conhecidos como sansculottes, depois proletários e atualmente são chamados de trabalhadores.
O que tem eles em comum e que os caracteriza, desde quando escravos ? Por falta de formação, não tem condições próprias de se organizarem, sendo sempre dependentes de “representantes”.
Explorados e ignorados, só são lembrados quando alguém precisa deles para defender seus próprios interesses de classe.  

Sindicatos pelegos.  Criados por Getúlio Vargas em 1934 - cópia do modelo fascista de Mussolini - os atuais “defensores” dos trabalhadores  passaram das mãos de Getúlio para as mãos de Jango e Brizola e depois de 1980 para as mãos de Lulla.
É nas mãos dos sindicalistas que atualmente está a chave do cofre do Tesouro Nacional, da qual “bom uso” estão fazendo. Para si e seus “colaboradores” diretos. Aos trabalhadores, como sempre, sobram as migalhas da orgia da Corte.

Corte.  Onde se reúnem os três grupos de exploradores – os “nobres” sem mais as perucas e títulos, os burgueses e os sindicalistas pelegos -, para debater, entre um descanso remunerado e outro, como melhor explorar os trabalhadores.

Monarquia Republicana.  Sistema de governo brasileiro desde 1889.

1640 – Revolução Inglesa.  Primeira luta declarada dos burgueses contra a “nobreza” feudal para acabar com o modelo econômico feudalista. Os trabalhadores serviram apenas como bandeira e como bucha de canhão.

1776 – Revolução Americana.  Primeira vitória efetiva da burguesia sobre a realeza e seus “nobres” e que mudaria o mundo conhecido dali para frente. Nas colônias do sul, a revolução precisou de mais cem anos e uma sangrenta guerra civil para os escravos alcançaram o “status”  de  trabalhadores.
1789 – Revolução Francesa.  Primeiro, uniram-se os “nobres”  sem cargos comissionados na Corte, aos burgueses, que viam o progresso  do país obstaculizado pela Monarquia.

Inovaram com a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão:
Liberdade – Igualdade – Fraternidade
Não obstante, a bem da verdade, os trabalhadores permaneceram de fora desta intenção.
A França passou nesse período histórico (1789-1870) por 10 sistemas de governo:

1 - Nova Constituição (1789-1792). 
2 - Terror (1793-1794 = 14 meses = 17.000 execuções oficiais).
3 - Diretório (1795-1799). 
4 - Consulado (1799-1804). 
5 – Império. Napoleão Bonaparte (1804-1814). 
6 - Monarquia Bourbon, restaurada (1815-1830).
7 - Monarquia Constitucional (1830-1840). 
8 - República (1848-1851).
9 - Império (1852-1870).
10 - República (1870-  )

Napoleão traiu a Revolução, ao permitir a volta da “nobreza” quase à mesma posição e privilégios de antes. A República então consagrada, foi apenas a passagem de Monarquia Absolutista para Monarquia Republicana, pois os “nobres” continuaram usufruindo das suas regalias, apenas que agora não mais dispunham de terras para a exploração dos servos. Estavam todos enrustidos e garantidos nas folhas de pagamento da Corte, onde criaram novos feudos, mantendo os títulos, apenas não as terras.

Revolução Russa:
1ª parte: 1917-fevereiro.  Tomada do poder e formação de um governo provisório pelos socialistas moderados – mencheviques - pelos burgueses e camponeses.
2ª parte: 1917-outubro.  Derrubada do governo moderado menchevique de Kerenski pelos médios e pequenos burgueses radicais - bolcheviques de Lenin – utilizando os proletários da incipiente indústria russa como ponta de lança. Aplicação dos princípios desenvolvidos por Marx, qual seja, o assassinato puro e simples dos contrários, principalmente dos camponeses e proprietários de terras, sem contar toda “nobreza”.
No plano econômico, novo modelo de produção: tudo na mão do Estado e o Estado na mão dos bolcheviques. Neo-feudalismo.
3ª parte: 1991.  Fim da experiência comunista. Milhões de pessoas sacrificadas. Eleições para escolha dos novos dirigentes: fraudulentas. E os trabalhadores com salários baixos, não encontrando mais mercadorias à venda pela ineficiência do sistema de produção até então. Novamente o elo fraco da corrente foram os trabalhadores, pois aqueles que ascenderam aos cargos de chefia, deram-se bem.

1889 – Revolução Brasileira I.  Mudou apenas a linha de sucessão. Até então, era de pai para filho, quando muito uma disputa em família. À partir daí, o cetro e a coroa ficaram livres para serem disputados pelos cortesãos da Corte e o vencedor passou à chamar-se Presidente em vez de Imperador.
Os “nobres” aposentaram os títulos nobiliárquicos e as perucas e continuaram todos nas folhas de pagamento da Corte, e, como sempre, sem nada produzir, à não ser papéis para atrapalhar a vida de quem os sustentava e sustenta.

1930 – Revolução Brasileira II.  Primeiro, para permitir que a disputa pela chave do cofre não se restringisse à São Paulo e Minas Gerais como até então.
Segundo, foi uma tentativa de cortar o cordão umbilical com os patrões externos, pois colônia continuávamos sendo. Apenas, em vez de Portugal nos conduzir pela coleira, esta tinha passado às mãos dos ingleses.
O processo de industrialização na mão de brasileiros intensificou-se.

1964 – Revolução Brasileira III. Os militares brasileiros formaram e formam um agrupamento ideológico e que a própria estrutura disciplinar  mantém coeso e em constante revoluções desde 1922.
Em 1961 ao proibir a posse do Vice-Presidente Jango (PTB), após renúncia de Jânio (UDN ???), tornaram nacional a liderança de Brizola (PTB), que desfechou a campanha da “Legalidade” para garantir a posse de Jango.
Com isso criaram um forte antagonista, que antes tinha se auto-declarado herdeiro de Getúlio Vargas, ao se “adonar” da carta-testamento do mesmo. Liderança nata, das poucas que o Brasil já teve, inspirou-se no sucesso de Fidel Castro em Cuba e quis imitá-lo na implantação do marxismo.
1966. Forte arrocho econômico para consertar o desastre da construção de Brasília.
1970. “Plante que o Brasil garante”. Crescimento do PIB à 10% a.a.
1973.  Primeiro choque do petróleo.
1976.  Fim do sucesso econômico. O empresário privado brasileiro plantou e o governo não garantiu. Início da quebra da indústria nacional.
1979.  Segundo choque do petróleo. Volta da inflação. Volta dos exilados. Criação do novo chefe dos sindicalistas por Golbery: Lula.
1982.  Estagnação e maxi-desvalorização do dólar. Afundamento da indústria nacional e de todos que acreditaram no agora “Plante que o João garante”.
1985.  Entrega do Poder para os políticos, quando a inflação já estava à 200% a.a.
Os governos de então acreditaram no crescimento econômico à base de empréstimos externos, tanto para o desenvolvimento das indústrias privadas nacionais existentes, como para a instalação de novas empresas estatais, onde Geisel criou mais estatais do que haviam até então.
Com a escalada dos juros à nível internacional, o programa afundou. As empresas estatais deficitárias, por ineficiência e má gestão e mais os juros da dívida, foram bancadas com dinheiro dos impostos para que as mesmas sobrevivessem. A indústria privada nacional, as que não foram vendidas, faliram, logo ou mais tarde, em função do endividamento.
Some-se à isto, o principal problema ainda existente: o custo da máquina pública. Os antigos “nobres” estão todos encostados nas folhas de pagamento do setor público, e hoje, acompanhados pelos cabos eleitorais, parentes, amantes e amigos dos políticos eleitos, que à cada 2 anos, aumentam este número.
Sem contar os trabalhadores filiados aos partidos de esquerda, que tendo apenas o 1º grau completo, fazem um intensivo de 2º grau em sindicalismo e passam à gerentes de estatais.

E os trabalhadores  em 1985 ? Não estavam em uma situação melhor do que 1964. Perderam a estabilidade no emprego nas empresas privadas e ganharam o FGTS, dinheiro este, desde os pecúlios utilizados e não repostos por JK para construir Brasília, mal remunerados e politicamente  empregados por todos os governos, até hoje.

Os trabalhadores não precisam de babás, pseudo representantes, que os utilizam como ponta de lança ou estandartes. Precisam estar na agenda dos governos não apenas em época de eleição, mas sempre.
Sem o seu trabalho, não há Estado como fim em si mesmo; não há empresários; não há acumulação de capital; não há especulação financeira nem imobiliária.
São o eixo da roda, em tôrno do qual tudo gira, mas por incrível que pareça, são o elo fraco da corrente.

Então a questão não é afastar novamente os atuais babás. É inserir pela primeira vez e definitivamente os trabalhadores, via atuação política  de governos, na justa distribuição da riqueza produzida anualmente e não futuramente, em que este futuro nunca chega.


Revolução.  Ato ou efeito de revolver ou revolucionar; insurreição política pacífica ou armada, que muda radicalmente a ordem de coisas existentes num país; mudança profunda da Constituição de um Estado ou na opinião pública de um país e que estabelece nova ordem de coisas.
É isto que é proposto em:  Capitalismo Social



quinta-feira, 20 de março de 2014

Entramos na verdadeira Era da Incerteza. O mundo está em transe, porque não se pode conciliar a miséria absoluta e a riqueza total. Isso será sempre impossível.

por Carlos Newton
 
Em 1977, o economista e humanista John Kenneth Galbraith (nascido canadense e naturalizado americano, um dos mentores intelectuais de importantes teorias  e da reconstrução da economia mundial do pós-guerra) lançou o livro “A Era da Incerteza”, que depois se transformou  numa extraordinária série televisiva coproduzida pela BBC, CBC, KCET e TVOntario, apresentada por Galbraith e exibida no Brasil pela antiga TVE, que o entrevistou aqui no Rio de Janeiro.

Quase 40 anos depois, o título-advertência de Galbraith está cada vez mais atual. Agora é que entramos mesmo na Era da Incerteza, ninguém sabe o que pode acontecer nesse mundo dominado pelo sistema financeiro, em que os países e as pessoas físicas e jurídicas se endividam como nunca, num consumismo desvairado, inconsequente e enlouquecedor.

Neoliberalismo e globalização são meros eufemismos para apelidar o que na verdade funciona como uma ditadura financeira transnacional, que tenta alcançar uma situação verdadeiramente utópica e inviável — a convivência pacífica entre a miséria absoluta e a riqueza total. É óbvio que isso é impossível e representa uma condição de altíssima irresponsabilidade, porque funciona como uma bomba-relógio, que cedo ou tarde irá explodir.

Aliás, já está até explodindo em diferentes países, inclusive do chamado Primeiro Mundo. Aqui no Brasil, as manifestações se repetem, cada vez mais violentas, como se viu sexta-feira em São Paulo, e a aproximação Copa do Mundo funciona como um rastilho de pólvora rumo ao desconhecido.

TODOS ESTÃO ATÔNITOS
Governantes, parlamentares, cientistas políticos, filósofos, jornalistas, sociólogos e intelectuais de todo tipo estão atônitos. As manifestações ocorrem nas mais diversas nações. O ponto em comum é que os jovens exigem uma vida melhor, mas não há nada que se possa oferecer a eles, porque os governos da maioria dos países (com as exceções de praxe) estão curvados à ditadura financeira internacional.

O comunismo fracassou e o capitalismo também permanece injusto e perverso. Sobrou a social-democracia dos países nórdicos, que é uma espécie de meio-termo, com Estados fortes e influentes em países bem resolvidos economicamente, onde não existe abismo profundo entre os maiores e os menores salários, situação que caracteriza o chamado capitalismo selvagem. Sobrou também o que poderíamos classificar como capitalismo de Estado, adotados pela China, Coreia do Sul e Vietnã.
O Brasil vinha desenvolvendo seu próprio modelo de capitalismo de Estado, chegou a ser o país de maior desenvolvimento no século passado, ultrapassando a Alemanha e o Japão, mas os “modernismos” de Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma Rousseff nos fizeram dar uma bela recuada.

E agora estamos mergulhados na mesma Era da Incerteza que fustiga a maioria das nações. A grande diferença é que o Brasil tem todas as condições de se desenvolver sustentavelmente (recursos minerais abundantes, maior potencial agrícola do mundo, quinto maior país em extensão, sexto em população, e com razoável grau de industrialização).
Só precisa de governantes competentes. Mas onde encontrar algum político confiável? Estamos num deserto de homens e ideias, como dizia o genial Oswaldo Aranha.

Publicado originalmente na Tribuna da Internet dia 15/03/2014

Comentário do blog: 

"Sobrou também o que poderíamos classificar como capitalismo de Estado, adotados pela China, Coreia do Sul e Vietnã.
O Brasil vinha desenvolvendo seu próprio modelo de capitalismo de Estado, chegou a ser o país de maior desenvolvimento no século passado, ultrapassando a Alemanha e o Japão, mas os “modernismos” de Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma Rousseff nos fizeram dar uma bela recuada."

Caro CN.
China. O que a salvou foi abandonar em 1978 o modelo econômico comunista, tudo na mão do Estado.
Coréia do Sul. É economia na mão da iniciativa privada, com recursos públicos.
Brasil. Antigo modelo de capitalismo de Estado. Faliu completamente. Estaríamos pior se tivessemos continuado com um modelo que não deu certo em lugar algum do mundo.
Não temos um modelo econômico definido. Temos sim um Estado como fim em si mesmo, que absorve todos recursos extorquidos via impostos, apenas para se sustentar. O pouco de obras - superfaturadas - que fazem é através de empréstimos e venda de títulos públicos, que hoje em dia são renovados, mais para rolar a dívida do que iniciar novas obras.
Novas obras só existem na propaganda oficial, que torra mais de 5 bilhões por ano para mentir para os desinformados; aqueles que assistem lá de vez em quando os noticiários da TV aberta e depois votam nos candidatos impostos pelos partidos, principalmente naqueles que mais aparecem na telinha, mesmo que seja nas crônicas policiais.

É isto que precisamos enfrentar se quisermos mudar este país.
Um abraço.
Martim. 

sábado, 15 de março de 2014

A Micareta do PT


por Maria Lucia Victor Barbosa
Sem dúvida, o carnaval foi o mais alegre de todos os tempos para o PT. Graças a sutil manobra dos embargos infringentes, filigrana manuelina utilizada no julgamento histórico do mensalão pelos melhores e mais bem pagos advogados do país e que foi aceita graças ao voto de desempate do ministro Celso de Mello, oito anos de trabalho na instância mais alta do Poder Judiciário baseado em provas do Ministério Público, no desempenho notável do ministro Joaquim Barbosa, parcialmente caiu por terra. Parcialmente, porque petistas poderosos ficarão ainda um tempo atrás das grades e a maior parte dos coadjuvantes como o gerente de José Dirceu, Marcos Valério e o grosso de seus auxiliares vão apodrecer no cárcere.
Em breve, porém, José Dirceu, Delúbio Soares, José Genoíno e João Paulo Cunha deixarão a prisão onde, diga-se de passagem, desfrutam de regalias contrastantes com a situação dos demais presos. Eles poderão promover a micareta do PT, demonstrando mais uma vez que no Brasil a corrupção compensa, mesmo porque, sem fazer esforço Dirceu, Delúbio e Genoíno ficaram mais ricos na cadeia depois que de forma fulminante os companheiros arrecadaram 2,5 milhões, quantia acima do necessário para pagar as multas a que foram condenados.
Indiferente, a sociedade brasileira não acusou a afronta ao STF nem o deboche a si mesma e, se duvidar, José Dirceu, que já foi chamado de chefe da quadrilha, poderá voltar a seu plano de continuidade do PT e ser eleito presidente da República.
O ministro Joaquim Barbosa chamou de triste a tarde em que o STF voltou atrás beneficiando réus do regime fechado que passaram para o aberto. De fato, foi triste para a frágil democracia brasileira, porque sendo o Legislativo facilmente comprável, algo cabalmente demonstrado pelo mensalão, e o Judiciário estando cooptado, restará o Executivo que, se no Brasil sempre foi o Poder mais forte, se robustecerá ainda mais conduzindo ao simulacro de democracia que no fundo é uma ditadura. Especialmente, se o PT continuar no comando, o país poderá descer ao nível dos tiranetes populistas de mais baixo estrato, como acontece na conflagrada Venezuela e em outros países da América Latina.
Note-se, que a desmoralização do STF se evidenciou em sentenças que não são mais finais, ficando as mesmas num vaivém baseado no direito alternativo que varia de acordo com o humor, a ideologia, as amizades ou inimizades do juiz e não conforme a lei. 
Tal coisa deve ter encantado ao presidente de fato, Lula da Silva, que nunca ocultou sua aversão à lei e sua admiração pela escória mundial de ditadores da pior espécie, inclusive, latino-americanos como Fidel Castro e outros déspotas transfigurados de democratas. Exemplo disso no momento é o vergonhoso apoio dado pelo governo petista ao genérico de Hugo Chávez na Venezuela, Nicolás Maduro, que vem matando, prendendo, torturando seu povo que não aguenta mais a violência, a inflação, a penúria.  A brutalidade de Maduro é chamada pelo PT de democracia e, se assim é entendida, ai de nós.
A visão de Lula da Silva se reflete como não poderia deixar de ser nos seus auxiliares. Em recente seminário que abordou conflitos fundiários, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, lamentou que o “aparelho de Estado” seja obrigado a cumprir “a tarefa ingrata, inglória” de fazer cumprir a lei, mesmo uma lei com a qual, “sabidamente nós não podemos estar de acordo” (O Estado de S. Paulo, 03/03/2014 A3).
Além da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), nenhuma outra entidade se manifestou. Seria interessante saber a opinião da OAB ou de algum partido com relação a esse tipo de ideia que permeia o partido governante. Afinal, o PT tem planos hegemônicos e de duração a perder de vista.
Chega-se, então, às causas fundamentais do fortalecimento do PT. A primeira reside na própria sociedade, pois como bem disse o ministro do STF, Marco Aurélio de Mello, “a sociedade não é vítima, ela é culpada”. “Reclama do governo e se esquece de que quem colocou os políticos lá foi ela mesma” (VEJA, 12/02/2014). A segunda causa advém, como já escrevi várias vezes, na ausência de oposições tanto partidárias quanto institucionais.
A par disso o PT tem especificidades fortalecedoras: mais que um partido é uma seita que induz ao fanatismo dos membros, possui uma mística e um ordenamento militarizado no que diz respeito à obediência à palavra de ordem dos líderes, enquadra-se nas diretrizes do Foro de São Paulo que são cumpridas através de um calculado processo, aperfeiçoou a propaganda e com esta o culto da personalidade de Lula da Silva.
Com relação ao que se assiste no STF é prudente recordar Montesquieu em OEspírito das Leis. Segundo ele, tudo estaria perdido se um mesmo homem ou corporação exercessem os três Poderes. Reinaria, então, espantoso despotismo.

Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga - www.maluvibar.blogspot.com.br - mlucia@sercomtel.com.br

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net

quinta-feira, 13 de março de 2014

Sem espaço para dois impérios em paz

por Gelio Fregapani
Não há no mundo lugar para dois Impérios Romanos e se existirem não permanecerão em paz. Após longa queda de braço as contradições do comunismo implodiram a União Soviética e durante curtas três décadas o mundo viveu a Pax Americana, sucessora da Pax Britânica, que havia sucedido a Pax Romana. Nesse interregno agiganta-se o colosso chinês anunciando ser o próximo desafiante do atual “Hegemon” e a Rússia é retirada do caos por um líder nacionalista e corajoso capaz de jogar tudo para não perder a posição de seu país.
Os EUA, país ainda hegemônico, também defende seus interesses com garra, respondem a ameaças à sua moeda com invasões se for necessário e jogam com tudo para trocar os governos que lhes são hostis. Bem sucedidos em atrair algumas das “repúblicas” da antiga  URSS, no momento procuram atrair a Ucrânia para a OTAN, enfraquecendo a posição da Rússia, que reage com audácia arriscando mesmo a uma nova guerra. Os EUA procuram também mudar o governo da Venezuela. 
O Caso do Sudeste europeu
Poucas dúvidas restam que a Ucrânia se dividirá, ficando o núcleo ucraniano aliado à OTAN e a Criméia, talvez mais alguma parte incorporada à Rússia ou ao menos autônoma. Para evitar a secessão, a Ucrânia teria que concordar com todas as exigências russas, mas as amargas lembranças tornam o entendimento muito difícil, na verdade a Ucrânia teve muito pouco tempo de independência e nunca chegou a constituir uma unidade nacional. Habitada originalmente por população etnicamente búlgara, esses se fundiram com invasores mongóis formando o povo tártaro, de onde saíram os famosos guerreiros cossacos, quase sempre a serviço do Império Russo.
Ainda que romantizados por Hollywood, os cossacos nunca tiveram a confiança do exército do Czar, que preferia utilizá-los em missões de reconhecimento, mas os monumentos existentes demonstram que teriam prestado excelentes serviços ao Império na conquista da Sibéria.
Na revolução bolchevista os cossacos se posicionaram contra os comunistas e foram massacrados. Só a lembrança desse fato já justificaria a animosidade dos povos, mas pior, sob Stalin os comunistas resolveram exterminar os ucranianos pela fome, confiscando-lhes todos os mantimentos, num genocídio que certamente superou em crueldade o genocídio turco sobre os armênios ou o nazista contra os judeus. A partir daí a amizade entre os dois povos se tornou impossível. Naturalmente os ucranianos receberam os invasores alemães como libertadores, mas com a derrota foram entregues pelo ocidente à União Soviética, onde constituiu contra a vontade uma das “repúblicas” daquele Império. Nessa situação recebeu o território da península da Criméia, até então parte da “república” da Rússia e habitada predominantemente por russos étnicos.
A História e a etnia da Criméia indicam que ela voltará a fazer parte da Rússia.  Se os EUA e seus aliados quiserem atrair o que restar da Ucrânia terão que arcar com um apoio econômico, difícil na atual conjuntura. Quanto a declarar guerra à Rússia por causa da invasão, como fez a Inglaterra quando da invasão da Polônia, consideramos  fora de cogitação, as circunstâncias são outras. Nesse choque de vontades tende a vencer a vontade mais forte e parece ser a da Rússia. E será uma batalha defensiva.
O Caso da América do Sul
É onde é mais fácil para os EUA de manter ou mesmo ampliar sua posição. Tendo o nosso País se metido onde não devia na política interna do Paraguai, era previsível a aproximação daquele país com os EUA, como já o fazem a Colômbia e secundariamente o Chile e o Peru. Os governos hostis, mais por serem maus governos do que por influência norte-americana estão ameaçados de substituição e coopera para isto o inconcebível apoio à Cuba, em detrimento de seus próprios povos, motivados por uma ideologia que já se revelou nefasta.
Contudo, na defesa de seus interesses, os EUA não descansam. Através de ações diplomáticas, pressões econômicas e domínio da imprensa desenvolvem a “guerra de 4ª geração” para minar não só quem o hostiliza mas também a quem poderia ensaiar o libertar-se do semi protetorado existente.
Na Venezuela intensifica a atuação com suas Forças Especiais e certamente auxiliará a derrubar o governo do Presidente Maduro, que governa com a mesma incompetência mas sem o carisma do Chavez.
A imprensa anuncia que Cuba mandará tropas em apoio a Maduro. Forças Especiais e agentes subversivos já o faz há décadas. Tropas, se for verdade, serão mal recebidas pelo exército venezuelano que se voltará contra o Governo. Os povos sul-americanos, na maioria, não compartilham dos ideais esquerdistas de seus dirigentes. Ao que pese as justas restrições a atuação dos Estados Unidos e dará a este o pretexto que precisam para intervir, mas e a UNASUL não vai reagir militarmente? – Claro que não,a UNASUL é apenas uma ficção. Limitar-se-á a fazer discursos.
No Nosso País
Quanto a nós, ao que parece, os EUA (como peça de manobra da oligarquia financeira internacional) já decidiu tirar o PT do governo, aliás em boa hora, porque vai mal. Claro, não podemos esperar coisa melhor, talvez venha alguém mais entreguista ainda, mas pelo menos que não tenha o mesmo amor pela Cuba e seu regime.
Se fosse apenas essa interferência em nossa política interna já deveríamos estar com as barbas de molho em relação aos EUA , mas a situação ainda é pior, no receio que possamos um dia a fazer-lhes sombra procuram nos dividir em nações étnicas. Usam de todas as falsidades com suas malditas ONGs, apelam para a defesa da democracia (só quando interessa, jamais na Arábia Saudita), na defesa do meio-ambiente aqui  (farms here, Forest there), forçam o afastamento das Forças Armadas da Direção Nacional, bloqueiam o avanço industrial e científico e quem sabe explodem nossos foguetes e com eles nossas tentativas de entrar no clube espacial.
O cenário brasileiro torna-se assustador. Além da interferência estrangeira a insegurança pública atinge a nível alarmante, com a população alarmada implorando uma intervenção. A causa da insegurança não está somente na inadequação das leis, mas é também um efeito colateral da campanha do desarmamento, que orientada do estrangeiro visa acovardar o povo de forma a acostumá-lo a ceder a qualquer ameaça sem pensar em reagir. Uma vez “domesticado”o povo, a Nação também não reagirá as ameaças externas. Isto faz parte da guerra de 4 ª geração, ainda que a população não o compreenda.
O nosso medo da inflação leva o mau governo a aumentar os juros, o que faz baixar o crescimento, os programas governamentais são incompetentes, deficitários e inflacionários. O ideal socializante do governo já acabou com a indústria nacional e com ela com os empregos e agora tenta acabar com o agronegócio e ainda teremos que pagar a Copa e as Olimpíadas.  É difícil saber em qual dos Três Poderes a podridão é maior.  A dívida do país está chegando à casa dos 3 trilhões...  2015 será de uma recessão braba. Contudo, temos um Governo escolhido pelo povo. Foi uma má escolha, mas não sabemos se a outra alternativa seria ainda pior. Somente as Forças Amadas ainda são respeitadas e para elas se voltam as esperanças de correção dos rumos.
Claro, não cabe a nenhum Exército o ditar em qual regime o País deve viver, nem tampouco estabelecer o nível  de corrupção, mas nenhum Exército pode assistir impassível ao desmanche de sua nação.
Entretanto, os episódios conflituosos envolvendo indígenas em vários estados, não deixam dúvida: ou a sociedade brasileira se decide a interromper o avanço do “indigenismo” estimulado do exterior ou o País verá multiplicarem-se de forma explosiva os conflitos entre estes últimos e os não-indígenas, com sérias ameaças para a ordem social e no extremo, até mesmo para a sua integridade territorial, ainda mais do
 que a situação da economia, do que a estéril discussão política, do que a corrupção desenfreada e do que o revanchismo suicida da Comissão da “Verdade” é a questão indígena que forçará o Exército a intervir novamente.
 A Nação Brasileira está sendo esquartejada. O inimigo divide para vencer.
Sabemos que teremos que intervir. Já o fizemos outras vezes. Certamente  não cabe ao Exército escolher em qual regime o País deve viver, mas não assistiremos impassíveis ao desmanche de nossa nação.
Orgulho e vergonha
Tenho orgulho do nosso Exército. Emociona-me a Epopéia dos Guararapes, as lutas no Sul, os lances da Guerra no Paraguai, a FEB e tantas figuras heróicas, avultando a personalidade sem jaça de Caxias, transformando adversários em colaboradores e ex-inimigos internos em camaradas de armas.
Também tenho vergonha de alguns episódios. Não me envergonha a ação de 64. O Exército fez o que tinha que ser feito. Envergonha-me a quartelada que proclamou a República, encerrando o melhor governo que já tivemos e jogando o nosso País no caos. Envergonha-me do episódio de Canudos onde exterminamos nossa gente, além de ter demonstrado uma incompetência dificilmente igualada por outro Exército. Finalmente me envergonho do apoio dado aos órgãos traidores da Funai e Ibama no despovoamento da Amazônia e da traição ao dificultar ao máximo a fabricação de armas no Pais.
Talvez nossos militares, nos diversos níveis da hierarquia, tenham recebido ordens superiores de expulsar brasileiros de suas terras para entregá-las até mesmo a índios vindos do exterior; a impedir a agricultura e a indústria para preservar bagres e sapos, tudo a comando de ONGs estrangeiras dirigidas pelo capital internacional. Eles sabem que estão agindo contra a Pátria, mesmo assim cumprem as ordens.
Com tal atuação o Exército está perdendo sua única vantagem: a confiança da população. A FAB, antigamente considerada benemérita na Amazônia, já perdeu, quando por falta de combustível passou a voar para a Funai e o Ibama, os inimigos do progresso. Agora é a vez do Exército. Pode ser que ideologicamente cooptados, alguns militares o façam com prazer. Neste caso são traidores. Mais provavelmente o fazem por covardia, escudando-se, em nome da disciplina, numa distorcida lealdade que deveria ser primeiro para com a Pátria. Para estes ofereço simbolicamente uma pena branca. Eles sabem o que isto significa. 
Que Deus ilumine nossas decisões!  
Gelio Fregapani é escritor e Coronel da Reserva do EB, atuou na área do serviço de inteligência na região Amazônica, elaborou relatórios como o do GTAM, Grupo de Trabalho da Amazônia.

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


sábado, 8 de março de 2014

Venezuela. Mais uma sendo tragada pelo comunismo


por Martim Berto Fuchs

Mais um país, este rico em petróleo, entrando em declínio pelo fato de alguns de seus dirigentes, pela força, imporem esta patologia, comunismo, como sistema de governo.

Na visão estrábica dos dogmáticos de esquerda, empedernidos no marxismo e por isto mesmo passíveis de tratamento médico, a nova vítima nesta nossa América Latrina – à isto transformada pelo velho liberalismo cristão, desde que espanhóis e portugueses por aqui aportaram com seus jesuítas e demais aventureiros à soldo de “nobres”, bispos, cardeais e papas – a bola da vez chama-se Venezuela.

Não bastaram os horrores perpetrados por Lenin, Stalin e Mao Tse Tung para implantar o nati-morto marxismo, proposta social autoritária e burra, que nem deve ser classificada como ideologia e sim como patologia, pois é uma proposta doentia – assassinar os contrários e aplicar lavagem cerebral nos indecisos -, e os infectados pela doença continuam no trabalho de dissolução de nações, pois solução eles não tem e nem se interessam em conhecer.

Enquanto não levam um país à guerra civil, com todo barbarismo e sofrimento que isto acarreta e significa, eles não dão trégua, não sossegam.
É um prazer mórbido, doentio, ou burro, em destruir o existente; e pior, sem nem sequer apresentar claramente uma alternativa coerente e que modifique uma situação que se não está à contento, pelo menos funciona.
Combatem incêndio, propositadamente, com caminhões tanque abastecidos com gasolina.

Fraternidade.  A proposta francesa surgida com o Iluminismo, 1789 - Liberdade, Igualdade, Fraternidade -, foi sepultada pelos doentes de esquerda já naquela época e tudo que conseguiram foi implantar em seu lugar um reino de terror.

É certo que o velho liberalismo cristão também não é a solução, mas pelo menos, em termos de solução, é menos pior que o marxismo, agora sob novo rótulo, bolivarismo, que confunde-se com bovinismo, de bovino, manada, com um exemplo bem pertinho da Venezuela: a fazenda neo-feudalista dos irmãos Castro, há 64 anos submetendo os cubanos ao cerco de arame farpado e metralha, para impedir que os mesmos fujam do “paraíso”.

Fora da fraternidade não tem solução. Ela já pressupõe liberdade e acaba levando para a igualdade.  Não a igualdade burra e materialista pregada por Marx, onde se quis igualar por baixo os desiguais, que por mérito evoluíram.

Livre-arbítrio para o empreendedorismo, sob a égide de leis aceitas em decisão democrática e conjunta da sociedade, aplicadas por um governo legitimamente escolhido, sem o engodo comum que os políticos tentam aplicar, tanto os de esquerda como os de direita, é o caminho que deve ser buscado incessantemente pela maioria esclarecida, sem esquecer jamais da bandeira da fraternidade.

Tem solução ? Tem sim !!! Basta se libertar das amarras da velha e surrada dicotomia esquerda x direita, ou, marxismo burro x liberalismo cretino, onde se estimula o crescimento do bolo para uma futura distribuição entre todos participantes, distribuição esta que jamais chega, pois ela se dá ininterruptamente e apenas entre aqueles que controlam o crescimento, e o pouco que distribuem por direito à quem participou, retomam pela especulação.

Capitalismo Social é a única proposta que encara este novo paradigma, este novo Contrato Social, baseado nos pressupostos acima enumerados. Basta levá-lo ao debate público, em lugar de impor pelas armas soluções surgidas de mentes ignorantes e doentes.




quinta-feira, 6 de março de 2014

Burocracia. O poder por traz do poder


Criada e desenvolvida naturalmente já desde o Antigo Egito, ela quando sob o controle de Faraós de pulso firme, foi positiva. Sob o governo de Faraós fracos, como o foram muitos, ela dominou, extravasou, e acabou com o próprio regime. Foi uma das principais causas do fim do Antigo Egito.

A administração no setor público, a burocracia, como também em qualquer empresa, precisa estar sempre sob controle; se ela dominar, é um câncer difícil de debelar.

Nossos homens públicos, eletivos, para entrar no esquema político que vige e nele se manter, vem alimentando indiscriminadamente a burocracia. Com o tempo, criou os seus barões e seus feudos, já intocáveis. Hoje, no Brasil contemporâneo, ela já é o poder por traz do poder.

Como chegamos lá.
Dois exemplos:

Um colunista nos contava que determinado Prefeito convidou determinado vereador para uma conversa. Motivo: votar com a situação. Preço estipulado pelo Vereador: colocação de 50 pessoas por ele indicadas na folha de pagamento. Resposta do Prefeito: - É muito. Já tenho dois Vereadores por 25 cada um. Resultado deste artigo na imprensa: o colunista foi dispensado do jornal.

Eleição de 2004. Recebi em minha casa um candidato à Vereador, ex- colega de faculdade de um dos meus filhos. À certa altura da conversa, perguntei: - A Prefeitura tem “X” funcionários. Quantos estão sobrando ? Resposta: a metade. Perguntei novamente: qual a atitude que ele iria tomar à respeito. Resposta: vou fazer todo esforço para colocar também todo meu pessoal na folha. Se elegeu e cumpriu sua promessa. Continua vereador, colocando à cada nova eleição mais pessoas na folha de pagamento e que trabalham para ele durante os 4 anos seguintes.

À cada 4 anos são criados novos departamentos para alocar esse pessoal todo. Isto não é pior. Pior é que para arrumar serviço para esse pessoal e conseguir mais dinheiro para cobrir a folha, criam novos formulários para o público preencher, e logicamente antecedidos por uma taxa.

Esta é a tal burocracia que inferniza e atrasa o país, que dado o sistema político não é atacada e diminuída, mas aumentada e utilizada em proveito deles políticos e obviamente em detrimento do público.

No Brasil temos aproximadamente 11 milhões de pessoas nas diversas folhas de pagamento do setor público, sem contar aqueles que já estão aposentados. Dizer que a metade está sobrando não é exagero. Qualquer empresa de consultoria, empresa séria, chegaria facilmente à esta conclusão.

Não é pois difícil entender a necessidade de à cada novo mandato de Prefeito, Governador ou Presidente, eles precisarem criar e aumentar os impostos, criar mais papéis para serem preenchidos e suas respectivas taxas, e elaborar milhares de novas leis, com suas respectivas multas. O inferno não vem depois da morte. Já o enfrentamos em vida.

PS.: Gostaria que alguém informasse, pois não consegui este dado, que se refere às Secretarias de Educação, Estaduais. De qualquer Estado:
1.   Total de funcionários na folha de pagamento da Secretaria: 100%
2.   Destes, quantos estão efetivamente nas salas de aulas: “x” %
3.   Quantos na parte administrativa: “y” %
4.   Quantos nos serviços gerais: segurança, limpeza e manutenção, se houver: “z” %


http://capitalismo-social.blogspot.com.br/2012/08/503-capsoc-poder-constituinte.html


segunda-feira, 3 de março de 2014

STF – Exemplo da vassalagem ao Rei/Presidente


por Martim Berto Fuchs

O Estado moderno no Brasil e na maioria dos países “democráticos” do ocidente, é uma mistura do profano, feudalismo dos reis, duques, condes, etc. na sua luta constante pelo mando, com o sacro, Igreja Católica, na época da Idade Média. O Poder passava de um para outro lado dependendo das circunstâncias, e dessa síntese origina-se nosso conceito de Estado.

Hoje a religião, Católica, está oficialmente afastada do Estado, mas na prática está presente em todos órgãos oficiais. E isto incomoda os atuais detentores do Poder, materialistas e ateus que são. Lamentável que a religião tenha afastado tanta gente da realidade espiritualista.

Os maçons passaram a condenar a Monarquia Absolutista,  desde a morte na fogueira do Grão-Mestre Templário Jaques de Molay em 1307, “condenado” por ordem de Felipe IV “o Belo”, Rei da França, com a concordância do Papa Clemente V - eleito por maquinações de Felipe IV - onde o Rei legislava, executava e julgava, diretamente.

Em 1776 os maçons americanos derrubaram a Monarquia Absolutista nas colônias inglesas da América do Norte, e fundaram a primeira República Democrática, unindo as 13 colônias naquilo que seria os Estados Unidos da América.

Em 1789 os franceses tentaram o mesmo, uma República Democrática, com aquilo que conhecemos como Revolução Francesa, mas que, traída por Napoleão, se transformou no que caracterizo como Monarquia Republicana, pois mudaram a designação de Rei para Presidente, criaram os Três Poderes que não passam de departamentos sem poder, apenas que agora o Rei/Presidente não atua mais diretamente e sim através de prepostos, que ele nomeia.

Cem anos depois, 1889, como sempre atrasados, proclamamos nossa “república”, copiando o modelo francês.

Até hoje ocorreram duas ditaduras, a de Vargas de 1930 até 1945 e a de 1964 à 1985, que se caracterizou como sendo a dos militares, tantas vezes tentada anteriormente e finalmente implantada.

As duas ditaduras não conseguiram modificar a essência do nosso sistema político e hoje ainda amargamos a traição de Napoleão aos ideais da Revolução Francesa:  Liberdade, Igualdade, Fraternidade.

Nada adianta discutirmos os votos espúrios do STF na questão dos “mensaleiros” enquanto os membros do Supremo forem nomeados pelo Chefe do Poder Executivo, Rei/Presidente, que muito obviamente exige dos seus vassalos a mais plena obediência. As vezes algum nomeado se rebela, como aconteceu com Joaquim Barbosa. Mas isto raramente acontece, pois via de regra, eles, principalmente do tipo Lewandowski e Toffoli, obedecem cegamente.

O único poder que desafia o Rei/Presidente e não obedece, é a tenebrosa burocracia, os barões feudais do governo permanente, entrincheirados em seus domínios e fortalecidos por seu senso de direito de propriedade. Este o maior entrave para toda e qualquer modificação que se queira fazer no setor público: enquadrá-los em normas democraticamente debatidas, implementadas e que sejam respeitadas.

Espero sinceramente que o Dr. Joaquim Barbosa não aceite concorrer à Presidência da República nas regras atuais. Seria desperdiçar seu potencial.




sábado, 1 de março de 2014

Livros Especiais - 44 - "A História de Joana d'Arc", ditada por ela mesmo - psicografia de Ermance Dufaux

01. “Teoria da Organização Humana”  - Antonio Rubbo Müller.

02. “A verdadeira história do Clube de Bilderberg” - Daniel Estulin.
03. “O Comitê dos 300”, que revela as entranhas do Clube Bilderberg - Dr. John Coleman.
04. “O Instituto Tavistock de Relações Humanas - Conformando o Declínio Moral, Espiritual, Político e Econômico dos Estados Unidos da América”- Dr. John Coleman.
05. “O Instituto Tavistock” - Daniel Estulin.
06. “ILLUMINATI” - Paul H. Kochs.
07. “História Secreta do Brasil” - Gustavo Barroso.
08. “Os judeus, o dinheiro e o mundo”- Jacques Attali.
09. “Mauá – Empresário do Império” - Jorge Caldeira.
10. “História Social e Econômica da Idade Média” - Henri Pirenne.
11. “Carlos Lacerda - Depoimento”.
12. “Genes, Povos e Linguas” - Luigi Lucas Cavalli-Sforza.
13. “A Viagem em Busca da Linguagem Perdida”  -  Gustavo Korte.
14. “Um Estudo da História” - Arnold J. Toynbee.
15. “História da Civilização” - Oliveira Lima.
16. “O Dinheiro do Mundo” - Jefrei Teodofit.
17. “Uma História da República” - Lincoln de Abreu Penna.
18. “CHINA – A corrida para o mercado” - Jonathan Story.
19. “Ascensão e Decadência da Burguesia” - Emmet John Hughes.
20. “Manifesto Comunista” -  Karl Marx.
21. “Crítica ao Programa de Gotha” - Karl Marx.
22. “O Louco e o Proletário”  -  Emmanuel Todd.
23. “Depois do Império”  -  Emmanuel Todd.
24. “O Positivismo” - Augusto Comte.
25. “História Eclesiástica” - Abade Fleury
26. “Holocausto Brasileiro” - Daniela Arber.
27. “Inquisição – O reinado do medo” - Toby Green.
28. “A Vida de Mahomét” – Émile Dermenghem.
29. “The Black Pope” (O Papa Negro) - M. F. Cusack.
30. “As Deusas, as Bruxas e a Igreja”- Maria Nazareth Alvim de Barros.
31. “A Armada do Papa” - Os segredos e o poder das novas seitas da igreja católica.  Gordon Urquhart .

32. "O Sublime Peregrino"  -  Ramatis  - psicografado por Hercílio Maes.
33. “Reencarnação” - Annie Besant.
34. “Reencarnação: o elo perdido do cristianismo” - Elizabeth C.Prophet & Erin L.Prophet.
35. “Casos sobre reencarnação – 4 volumes“ - Ian Pretyman Stevenson.
36. "A Reencarnação Segundo a Bíblia e a Ciência" - José Reis Chaves - 6ª Edição – 2001.
37. “Recordando Vidas Passadas” - Dra. Helen Wanbach. (+ de 1.000 regressões em pacientes)
38. “Espíritos entre nós” - James Van Praagh.
39. “Nos Céus da Grécia” - James Van Praagh.
40. “A Vida Além da Sepultura” - Ramatis.
41. “A Vida no Outro Lado”  -  Sylvia Browne.
42. “A Noite de São Bartolomeu” - J.W.Rochester/WeraKrijanowsky.
43. “O Faraó Mernephtah” – ditado pelo Conde J.W.Rochester, psicografado por WeraKrijanowsky
44. "A História de Joana d'Arc", ditada por ela mesmo - psicografia de Ermance Dufaux
45. “O Universo dos Espíritos” - D.Hemmert & A.Rondéne.
46. “Psicoterapia Reencarnacionista” -  Mauro Kwito.
47. “Muitas Vidas muitos Mestres”  - Brian L.Weiss.
48. “Uma Prova do Céu – A jornada de um neurocirurgião à vida após a morte”  -  Dr. Eben Alexander III
49. “A Roda da Vida” - Elizabeth Kübler-Ross.
50. “Medicina Vibracional” - Dr. Richard Gerber.
51. “Mãos de Luz” - Bárbara Ann Brennan.
52. “Reiki” - Pe. MikaoUsui.

52. “Espaço-tempo e além” - Bob Toben e Fred Alan Wolf.
53. “Quem Somos Nós ?” - William Arntz, Betsy Chasse e Mark Vicente.
54. “O Universo Holográfico” – Michael Talbot.
55. “A Experiência da Intenção” - Lynne Mc Taggart.
56. “2012 – A Era de Ouro” - Carlos Torres & Sueli Zanquim.
57. “2012 – A História”  -  John Major Jenkins
58. "A física da alma"  -  Amit Goswami
59. "A Dinastia de Jesus"  -  James D.Tabor.

60. “O Livro dos Espíritos”   -  Allan Kardec
61. “O Livro dos Médiuns”  -  Allan Kardec
62. “Viagem Espiritual” - psicografado por Wagner Borges. Instituto de Pesquisas Projeciológicas e Bioenergéticas.
63. “Viagens fora do Corpo” – Robert A. Monroe.
64. “Viagens além do Universo” – Robert A. Monroe.
65. “A Última Jornada” - Robert A. Monroe.
66. “O Poder da Comunicação” - Joel Lewey e Michelle Lewey.
67. “Sadhana: o Caminho Interior” -Sathya Sai Baba, tradução assinada pelo Professor Hermógenes.
68. “Autobiografia de um IOGUE” - ParamahansaYogananda.
69. “Apometria – “Espírito/Matéria: Novos Horizontes para a Medicina" - Dr. José Lacerda de Azevedo.
70. “Apometria” - Holus Editora -J.S.Godinho.

“A maior de todas ignorâncias é rejeitar uma coisa sobre a qual você nada sabe”  -  H. Jackson Brown.


“Depois dos 40, ninguém gosta de reformar os seus conhecimentos, porque os velhos erros são mais cômodos do que as novas verdades”  -  Fritz Kahn.


Projeto completo de Capitalismo Social:  agosto 2012.