segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Os diversos enfoques para a expressão Capitalismo Social (2)

Outra versão e definição para Capitalismo Social foi dada pelo Nobel da Paz de 2006, Muhammad Yunus.
Ele criou o  banco Grameen, na Índia,  mentor do microcrédito destinado aos desfavorecidos de Bangladesh, pequenos tomadores, mas com juros baixos e sem fiador. Fiador no conceito que nossos bancos entendem, pois o empréstimo tem a garantia de pessoas ligadas ao tomador, garantia moral.
Também não vejo essa modalidade como um novo paradigma para o capitalismo selvagem, esse capitalismo que nos domina, pois salvo essa pequena quantidade de pessoas beneficiadas, e que poderão sim se tornar grandes empreendedores e aí passar à ser iguais os existentes, a grande maioria da população continua com rendimentos anuais abaixo da dignidade humana.

Como disse no artigo anterior (1), “Capitalismo Social é aumentar a renda de todos que trabalham, para que esses possam se integrar ao consumo de produtos decentes”.

Vence no capitalismo o empreendedor mais persistente e sagaz, mas infelizmente o dinheiro parece corromper as pessoas, pois quanto mais tem mais querem e aí começa a extorsão dos que trabalham para si.
Faço no entanto uma ressalva imprescindível. Se o empreendedor acaba se tornando inescrupuloso, inescrupulosos são, antes dele, os diversos governantes com quem se defronta no decorrer da sua vida profissional. Sendo os governos um fim em si mesmo, há uma verdadeira guerra entre os empreendedores e seus achacadores, historicamente incompetentes e despreparados para serem políticos. Basta ler a história de governos, e constatamos que a grande maioria não tem a mínima competência para bem administrar a coisa pública. São aventureiros que se lançam aos cargos públicos, escolhidos “à dedo” pelos partidos políticos, amparados pelos representantes máximos do capitalismo selvagem, e com intuito de enriquecer, se valem de todos  estratagemas válidos ou não para alcançar seus objetivos.

A história, pelo menos desde o início do Império Romano, 60 a.C., em nada mudou. Como sempre, à cada reforma exigida pela sociedade, mudam os nomes. A exploração do ser humano, desgraçadamente, continua a mesma.

A proposta marxista, errada em todos sentidos, tinha  à seu favor tão somente o fato de constatar a exploração do ser humano, fato que acontecia desde os primórdios da civilização, não sendo pois uma novidade do século19. Mas no que toca à solução proposta e depois imposta à revelia por Lenin na Rússia, não podia ser pior. Aliás, chega ser patética a bandeira por eles levantada à favor do proletariado, pois era a categoria de menor expressão, tanto na quantidade de pessoas como na soma dos valores agregados, ou, econômica. A categoria de maior expressão, dos camponeses, os que não aderiram, sob coação, foram assassinados friamente e “aliviados” dos seus bens.

Capitalismo Social é uma proposta que não partiu de remendos nos sistemas políticos em vigor, seja no Brasil ou em qualquer país e não apenas ocidental.
Propõe um novo paradigma para o ente governo, esse eterno explorador e enganador da população. Governos, todos, de todos países, hipocritamente,  estão sempre alardeando trabalhar em nome do povo. Até podem estar trabalhando em nome do povo, mas não para o povo, pois trabalham para si e para se manter no Poder.


Estas formas de governos, historicamente enganadoras, é que tem que ser mudadas, para então podermos denominá-las de Capitalismo Social. Capitalismo, meios de produção nas mãos da iniciativa privada – vede capítulo Empresas Sociais – e Social, definindo a justa distribuição dos resultados entre capital e trabalho.  


sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Condenaram os mensaleiros. E o que vai mudar ? Nada, apenas um abrandamento temporário nas falcatruas.

Colocar na cadeia alguns mafiosos apenas satisfaz o espírito dos desavisados e alegra o coração dos adversários políticos; dá-lhes um pouco de munição para as próximas eleições, até que eles mesmos sejam flagrados no mesmo ilícito ou similar. Na prática, nada muda, pois as causas que permitem a facilidade do atos de se “associar” impunemente ao dinheiro dos impostos, continuam intactas.
Em Minas Gerais, começo desta interminável novela de horário nobre, que apelidaram de “mensalinho mineiro”, os protagonistas continuam soltos e ativos, enquanto um ministro do STF mantém o processo na gaveta. Na própria Minas, personagem de outro partido já surgiu, engorda suas contas no exterior, e mui fagueiramente passeia sua impunidade pelo Planalto, pois acobertado pelos companheiros nos postos de comando do Executivo; está blindado contra ação do departamento de justiça, vulgo Poder Judiciário.
Em São Paulo, parece que finalmente estoura a fachada de administradores probos mantida até então pelo PSD do B, poleiro de tucanos. Um procurador mantém engavetados desde 2010 todos ofícios pedindo apuração sobre as já conhecidas ações dos mafiosos em qualquer obra de vulto, neste caso, do metrô. Claro, como sempre, juram inocência, mas seus advogados faturam alto para mantê-los longe das grades.
Em qualquer um dos 5565 municípios brasileiros, basta ler jornais; escândalos estouram todos os dias, envolvendo o dinheiro dos impostos nas mãos dos administradores públicos e seus financiadores de campanha e fornecedores.
Nos 27 Estados não é diferente. Obras superfaturadas é a regra. Aí não existe exceção. E no governo federal então, todos que acompanham já conhecem o tamanho do rombo que esses roubos causam.


Deveríamos nos perguntar: - Mas isso não tem jeito de parar ? Pois é, não tem jeito não. Não enquanto forem os bandidos à escolher seus eventuais substitutos, isso não vai mudar.
Já começam a surgir na internet os remendos que querem nos impingir como se uma reforma política fosse. O pior é que a população que acompanha e opina está entrando na deles, dos políticos, e debate o que eles sugerem, sem se dar conta que é justamente essa enganação que lhes interessa, ou seja, mais um remendo no velho colchão, mas que no fundo deixa tudo como está.
Mudam a distribuição de tempos de propaganda eleitoral; mudam cocientes eleitorais; mudam regras de associação entre dois ou mais partidos, etc, mas não entregam o filé mignon dessa maracutaia toda, que é eles, partidos e seus donos, imporem os candidatos para os idiotas (nós) referendarem.
Acreditem, escrevo, assino embaixo, me cobrem depois: NADA vai mudar ! Eles continuarão nos roubando com a maior desfaçatez, e se reclamarmos muito, os cara de pau ainda nos jogam na cara que somos nós que não sabemos votar.
Votar bem como, se não nos apresentam candidatos com currículos e sim folhas corridas ?
Não haverá reforma no sistema político que encare um novo futuro para a sociedade enquanto os partidos políticos não forem proibidos de existir ! E isto é apenas o começo, para então debatermos um novo paradigma, onde justiça social não seja apenas um mote de campanha, utilizado à cada dois anos, mas que jamais alcança aqueles à quem é dirigida, salvo através de bolsas-voto, onde para cada dois reais distribuídos, um real é gasto só para alardear o feito e que a mídia beneficiada também aplaude. Pudera. Nunca antes “necepaiz” ...


quarta-feira, 20 de novembro de 2013

VOCÊ VAI ENGOLIR ISSO???

Danilo Gentili
Se o texto fica extenso no Facebook é chato pra ler. Então serei bem objetivo, OK? Tem hora que você precisa chamar as coisas pelo nome.
1) Quando ficou comprovado todo esquema de corrupção, o PT, diferente de outros partidos, não expulsou Genoíno, Zé Dirceu, Paulo Cunha, Delúbio e cia. Ao contrário. Abraçou-os ainda mais. Se esses caras são criminosos condenados pela Justiça e ainda são membros do PT, significa que o PT concorda com os crimes desses caras, admite criminosos entre seus membros e portanto é uma instituição criminosa. A juventude do PT fez um jantar para arrecadar fundos para os mensaleiros. Eles amam ou não esse caras que cometeram crimes contra você? Após a prisão, o próprio Lula ligou pros caras e disse: “Estamos Juntos”. Ele é ou não um comparsa? Você vai engolir isso?
2) O sentimento de vergonha alheia ao ver Dirceu com sorriso amarelo e Genoino quase se cagando tentando manter a dignidade (coisa que não conseguiu) ao fazer aquele gestinho comunista patético, foi diametralmente substituído por enorme regozijo ao constatar que todo mundo cagou para a tentativa de imprimirem alguma pose heróica ao serem presos. Os caras fizeram o gesto “sagrado” entre assassinos e genocidas do nacional e do internacional socialismo. E esse gesto “sagrado” está, até agora, sendo amplamente profanado e ridicularizado pela internet, ultrapassando em milhas e milhas qualquer mensagem de apoio aos mesmos. Isso deixa claro que num ambiente realmente livre esses caras não são respeitados, suas ideologias são abominadas e a rejeição ao que eles planejam é gigantesca. Na internet, um ambiente que respira liberdade, fica nítido que esses caras são ridículos e não merecem respeito. Por isso, eles estão desesperados para criar o tal Marco Civil da Internet e acabar com esse ambiente 100% livre. Eles precisam urgentemente controlar o que você faz, lê e fala por aqui para evitar esse tipo de coisa futuramente. Você vai engolir isso?
3) Petistas, blogueiros e twitteiros (alguns pagos inclusive com o seu dinheiro) continuam chamando Joaquim Barbosa de Macaco e Capitão do Mato pela internet. Uma rápida pesquisa e você encontrará até montagens gráficas colocando o Juiz nessas imagens. Nenhum militante de minorias ou patrulheiro do politicamente correto parece se importar com isso no momento. Justo eles que são tão atentos as minhas piadas, por exemplo. Preciso de mais provas que esse discurso de minorias é monopólio dos esquerdistas que por sua vez escolhem a dedo o que é racismo e o que não é para tentar calar ou rebaixar alguém que os incomoda? O que é racismo? Homofobia? Machismo? Se for de um esquerdista é um detalhe a ser ignorado. Se for de um opositor é um crime. Se você for do lado deles pode ser racista, criminoso e até mesmo matar (aliás, eles imprimem fotos de genocidas e usam na camiseta. Adoram isso). Pesquise na internet e comprove que o mesmo tipo de gente, os mesmos perfils fakes e reais no twitter e facebook e os mesmos blogueiros pagos por banners estatais que enchem o saco de comediante ou jornalista opositor dizendo que estão numa cruzada contra o racismo são os mesmos que no momento defendem os corruptos e estão, não com piadas, mas de forma séria e agressiva, chamando um honrado homem que cumpriu seu dever de macaco. Você vai engolir isso?
4) A tentativa de tentar passar por nossa goela que Dirceu e Genoino são “presos políticos” consegue ser mais patética ainda do que aquele gestinho de punho cerrado que ambos fizeram quase se cagando nas calças e convulsionando em chiliquinhos risíveis. Como pode dois caras do partido de situação, do alto escalão do atual governo, da alta cúpula do PT, serem presos por perseguição política dentro do País que o seu governo comanda há 11 anos? Aliás, onze pessoas do esquema de corrupção foram presas. Mas somente os dois mais “famosinhos” e do alto escalão do PT são presos “políticos”. Você vai engolir isso?
5) Por serem do partido dominante e da alta cúpula do governo não resta dúvidas que esses caras serão soltos logo. Ou cumprirão a pena com inúmeras regalias que você jamais terá direito caso um dia vá preso. E olhando para a Venezuela, aliada de longa data do PT na América Latina, ser preso em breve pode significar apenas “Não concordar com o governo”. Separe então esse momento que você viu alguns sociopatas serem presos, não para celebrar o fim da impunidade, pois ela está longe de acontecer. Separe esse momento para identificar os que estão contra você. Se informe sobre todos artistas, intelectuais, jornalistas, revistas, blogueiros, militantes e políticos que estão nesse exato momento defendendo esses criminosos e mandando mensagem de apoio pra eles – guarde esses nomes. Não confie neles. Todos aqueles que estão a favor de Genoino, Dirceu e mensaleiros são exatamente os mesmos que estão contra você. Não engula isso.
Danilo Gentili Júnior é um humorista, escritor, cartunista, repórter, empresário e apresentador brasileiro.

Comentário do blog:
Sem comentários.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

A supremacia dos juros


por Paulo Rubem Santiago

No memorável documentário O longo amanhecer, de José Mariani, professor da Escola de Cinema da PUC-RJ, o mestre Celso Furtado, já bastante debilitado, responde ao diretor do filme, quando perguntado quem manda no país: “É essa taxa de juros de fantasia”. Recentemente, a partir de sua tese de doutorado, o cientista social Ricardo K. Iwata publicou “Ordem mundial e as agências de rating: o Brasil no contexto mundial de 1996 a 2010”, lançado pela Editora Senac.

Na obra, o autor disseca de forma didática as transformações da economia mundial nos últimos 40 anos, a passagem da supremacia do capital da esfera produtiva para a área financeira, destaca os agentes fundamentais desse processo, a consolidação das agências e seu papel doutrinário e quase ditatorial sobre as opções econômicas dos países que não estavam nos centros de decisões e origem dos grandes fluxos de capital mundo afora no período. Iwata transcreve depoimentos de diretores das agências nos jornais de circulação nacional, nos quais são ditadas regras e decisões que nossos governantes deveriam adotar para garantir melhores notas e, com isso, terem assegurados os mágicos investimentos estrangeiros.
Nessa linha, destaco outra obra: “Economia, dinheiro e poder político”, de Gerson Lima, editado pela IBPEX, de Curitiba. O autor, doutor em economia pela USP e ex-professor da UFPR, com rigoroso cuidado didático, analisa as questões macroeconômicas, nos capítulos fiscal, monetário e cambial, revelando, de modo preciso, as artimanhas engendradas quando da aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), em 2000, considerada a linha de superação do vale tudo fiscal, administrativo e contábil, marca de anos e anos nas contas da União, estados e municípios.
Da análise de Lima percebe-se que o DNA da lei não é, exatamente, um sinal de qualidade para as contas públicas, mas sim a submissão de toda a gestão fiscal, da política de investimentos e da condução monetária do país a um único objetivo: consolidar, por meio de vários de seus artigos, a tese de que inflação se combate com juros altos (daí a supremacia desse mecanismo), tornando as despesas disso decorrentes soberanas e sem limite frente às demais necessidades e possibilidades de gastos públicos, sejam eles sociais ou de investimentos.
Direto, o autor denuncia a transformação de uma hipótese do campo monetário (inflação se combate com juros altos), controversa, inclusive, nos meios acadêmicos, em norma de lei, com mais dívida pública sempre que isso ocorre. Lembra que mesmo assim a LRF não foi cumprida quando determina caber a União submeter ao Congresso proposta para que se estabeleça o limite da dívida mobiliária federal. O autor de “Economia, dinheiro e poder político” analisa, ainda, o reinado do investimento estrangeiro e suas conseqüências no câmbio, nas contas de capital e no balanço de transações, defendendo cautela quando à sua livre circulação, que desestimula a poupança interna, para que nos protejamos de sua obstinação lucrativa, na renda fixa, gerando pressão de juros e baixo investimento na produção.
Furtado, Iwata, Lima e tantos outros revelam o nó que o país tem a obrigação de desatar a partir de 2015. A supremacia dos juros é uma ditadura que torna mais ricos os que já detém maior parcela de riquezas no país e no mundo.

Transcrito do Congresso em Foco de 15/11/2013.


Comentário do blog:
E por que não conseguiram desatar esse nó até hoje ? Porque nossa Corte, Monarquia Republicana, não pode viver sem MUITO dinheiro para suas orgias, fausto, “multiuso” do dinheiro público, não importando de onde venham os recursos, se dos impostos ou dos investidores nacionais ou estrangeiros e sendo destes, requerem lucros garantidos.

Não será com a mudança da Lei de Responsabilidade Fiscal que iremos mudar o quadro de eterna dependência. Para início de conversa, nossos “governantes” não respeitam lei alguma, estão acima delas e disto já deram provas.

Essa história que os governantes nos contam de que aumentam os juros para conter a inflação está mal contada. A taxa básica de juros, atualmente, acompanha a inflação em curso mais a remuneração do capital. Se não aumentarem a Selic em função do aumento da inflação, o pessoal retira sua grana e vai aplicá-la em outros países onde inclusive recebem menos, porém com menor risco de calote, do qual somos pertinazes. Que o diga a PEC dos Precatórios, também conhecida como a PEC do Calote.

A falta de confiança na seriedade do governo brasileiro tem sido o calcanhar de Aquiles dessa questão dos juros. No entanto, dos males o menor. Passaram a acreditar um pouco mais no Brasil depois que tiveram um de seus empregados, Henrique Meirelles, à frente do Banco Central e que esse colocou ordem na casa, pois se o presidente Lulla agora no seu terceiro mandato, apenas exercido pela sua ventríloqua, tivesse colocado um dos “aloprados” do PT desde o início, estaríamos em situação muito difícil. Lulla não teria sido reeleito da primeira vez e nem seria mais candidato. E não gosto nem de pensar sobre as dificuldades que teríamos enfrentado.

Para mudarmos nossa situação de eternos devedores e estancar uma dívida que cresce de forma exponencial, só existe um caminho: precisamos procurar nossa Independência financeira – e é possível sim - e proclamar finalmente uma Republica Democrática, esquecendo das farsas que foram 1822 e 1889.

Ou paramos de sustentar uma monarquia disfarçada de república, à cada reinado mais desavergonhada, ou continuaremos refém da Oligarquia Financeira Internacional. Para eles, como está, está ótimo. Foi assim que Rothshild fez sua fortuna, às custas de governos monárquicos, devassos e irresponsáveis, onde qualquer semelhança com nossa eterna situação não é mera coincidência.



sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Os diversos enfoques para a expressão Capitalismo Social (1)


Da forma como eu entendo e defini Capitalismo Social.
Em 1975 iniciei a participação em um curso, se é que assim podemos defini-lo, de nome Cibernética Social, criado pelo professor Waldemar de Gregory.
Como diretor de empresa na época - empresa com mais de 1.000 funcionários -, empresa que por orientação do sócio majoritário já tinha o que hoje chamamos de consciência social, pois colocava à disposição dos seus funcionários, armazém interno (supermercado) desde 1960, refeitório, médico plantonista para os funcionários e seus familiares, e pagava os melhores salários na cidade.

Esta visão de empresa, somada ao curso de Cibernética Social, me levou a criar a expressão Capitalismo Social, para definir um novo modelo empresarial, juntamente com outras mudanças à nível de sistema de governo, onde os empregados deveriam participar dos lucros auferidos pela mesma e não apenas os donos do capital, pois sem os empregados nem sequer empresa existiria.

Não sei quem utilizou primeiro, ou criou a expressão Capitalismo Social e isso não vem ao caso; o que me chama atenção hoje em dia é que estão utilizando-a até para definir estratégias empresariais, como por exemplo, chamar de Capitalismo Social a orientação de consultores de mercado, indicando para poderosos grupos transnacionais, que para expandir seus negócios é preciso olhar para os 50% mais pobres da população, pois ali estaria um grande potencial de consumo.

Ora, desde quando isto é socializar o capitalismo ? Produzir para os pobres, vendendo para eles porcarias que só aumentam os lixões das cidades ? Fabricar cada vez mais produtos do tipo supositório e preservativo, que usa uma vez e joga fora ? E, para conseguir produzir essas drogas e vendê-las à baixo preço, achatar cada vez mais os salários dos nossos trabalhadores ou levar nossas empresas à produzir no sudoeste asiático ?
Creio que chamar essa proposição de Capitalismo Social é uma heresia !
Capitalismo Social é aumentar a renda de todos que trabalham, para que esses possam se integrar ao consumo de produtos decentes.

Para isso é necessário vontade política, sem histerismos, demagogias e hipocrisias. É preciso que governos parem de extorquir a sociedade para manter-se como um fim em si mesmo e retornem à ela serviços que já cobraram, caro, antecipadamente.
É de todo lamentável que utilizem essa expressão, não para melhorar a vida do pobre, mas para explorá-lo mais ainda.

Já não bastam os governos explorando à tudo e à todos de forma inescrupulosa, mentirosa e hipócrita ?

ONDE ESTÁ A FÁBULA DE DINHEIRO QUE OS GOVERNOS  NOS EXTORQUEM  ANUALMENTE, HUM TRILHÃO E SETECENTOS BILHÕES DE REAIS ATUALMENTE, E QUE QUANDO A POPULAÇÃO RECLAMA, INDIGNADA, PELO SEUS DIREITOS EXPRESSOS  NA CONSTITUIÇÃO, PRECISAM AUMENTAR NOVAMENTE OS IMPOSTOS PARA DAR UM MÍNIMO DE SATISFAÇÃO ?


Também é disto que trata Capitalismo Social como eu o entendo. 


terça-feira, 12 de novembro de 2013

Black Blocs afirmam que são financiados por ONGs nacionais e estrangeiras

por Leonel Rocha

“Em um sítio no interior de São Paulo, pouco mais de 30 pessoas se reuniram, no fim de semana do Dia dos Finados, para organizar uma nova onda de protestos contra tudo e contra todos. O local se tornou um centro de treinamento para uma minoria que adotou o quebra-quebra como forma de manifestação política e ficou conhecida como Black Bloc. O repórter Leonel Rocha testemunhou as reuniões e relata na edição de ÉPOCA desta semana que, ao contrário do que afirmam órgãos de segurança federais e estaduais, eles não são manifestantes que aparecem nos protestos “do nada”, sem organização. Os Black Blocs têm método, objetivos, um programa de atuação e, segundo afirmaram, acesso a financiamento de entidades estrangeiras.
De acordo com Leonardo Morelli, jornalista que coordena a ONG Defensoria Social, braço visível e oficial que apoia os Black Blocs, a ONG Instituto St Quasar, ligada a causas ambientais, já repassou, neste ano, € 100 mil aos cofres da entidade. Morelli recebeu a reportagem de ÉPOCA no sítio em São Paulo. Segundo ele, o próprio veículo (uma Kombi) que levou Leonel Rocha ao local do treinamento, a partir do vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), foi financiado com doação de entidades nacionais e estrangeiras. Morelli diz que um Jeep Willys também foi comprado com esse dinheiro. Ele também cita entre seus doadores organizações como as suíças La Maison des Associations Socio-Politiques, sediada em Genebra, e Les Idées, entidade ligada ao deputado verde Jean Rossiaud. Procurados por ÉPOCA, ambas negaram ter enviado dinheiro. Morelli diz que a Defensoria Social também foi abastecida pelo Fundo Nacional de Solidariedade, da CNBB. A CNBB negou os repasses. Morelli ainda relacionou entre seus contatos os padres católicos Combonianos e a Central Operária Boliviana.”
Reportagem da Revista Época

Comentário do blog:
Em artigos anteriores e comentários que postei em artigos de outros sites, tenho reiterado que esses baderneiros profissionais não apareceram por acaso e que são pagos por alguém.
Também tenho frisado, ser muito estranho que o serviço de inteligência brasileiro, ABIN, não saiba quem são esses baderneiros e quem os paga e determina a ação.

Agora, aparece um simples repórter, posicionado no local certo na hora certa e: “o próprio veículo (uma Kombi) que levou Leonel Rocha ao local do treinamento, a partir do vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp),” e descobre tudo com a maior facilidade.
Me parece óbvio que alguém do serviço de inteligência deixou vazar para o repórter essa “dica”, uma vez que os próprios estão impedidos de atuar, pois é IMPOSSÍVEL que não tenham conseguido descobrir quem são esses baderneiros profissionais e quem os paga e direciona.

Se vocês chegaram à outra conclusão que não esta, não se acanhem, retruquem, mas até lá é essa leitura que faço do acontecimento, ou seja, interessa ao governo central que esses arruaceiros façam o que a polícia, por lei, não pode fazer: impedir as manifestações pacíficas da sociedade.
Essas manifestações interromperam a até então ininterrupta inserção do Brasil nesse projeto nunca explicitado pelo PT, desenvolvido  pelos teóricos do foro de São Paulo, para sermos a cabeça do “bolivarismo” na América do Sul, que antes chamava-se marxismo, agora descartado por não ser aceito pelos brasileiros nem pela comunidade internacional.

Eles são cautelosos. Se não der hoje, tentarão amanhã e assim vão até conseguir emplacar as medidas que visem a este fim.
Devem estar lembrados da insistência desse pessoal com aquela história do PNDH III. Quando viram que não seria aceito, o mantém “esquecido” em alguma gaveta até uma melhor oportunidade. Inovam, mudam de nome, mas com certeza voltará às manchetes.

As manifestações pacíficas do mês de junho apanharam esse pessoal desprevenido. Tiveram que contratar baderneiros profissionais para tentar acabar com elas, de forma que não fossem incriminados pela proibição. Tanto que calaram até a ABIN.

É lamentável que um projeto como Capitalismo Social não seja sequer analisado por esses nossos políticos. Só prova que eles não querem soluções, pois para eles assim como está, está MUIO BOM.
Impunidade total, absoluta, para se locupletar à vontade. 


Creio que os sindicalistas pelegos, comandados pelo pelegão-mor, agora os novos ricos, últimos a fazerem parte da Corte, estão se tornando oligarcas e não pretendem mais largar o osso, além de darem um viés esquerdista às suas ações. 

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Nem um pouquinho

Por Olavo de Carvalho
A reação geral da mídia impressa e bloguística à presença de Reinaldo Azevedo e Rodrigo Constantino na equipe de articulistas da Folha de S. Paulo traz a prova definitiva de que o "establishment" comunopetista não está disposto a aceitar nem mesmo oposição jornalística, individual e apartidária. 
Nem mesmo um pouquinho dela. Aqueles que ainda se recusam a crer que estamos sob um regime de controle totalitário da opinião pública são os melhores aliados desse sistema de dominação cínico e intolerante, que cresce e se alastra sob a proteção da invisibilidade postiça com que o encobrem, como ontem fizeram com o Foro de São Paulo.
Incluo nisso aqueles que, com ares de guardiães da pátria, continuam pontificando sobre uma iminente "ameaça de tomada do poder pelos comunistas". Esses só ajudam a camuflar a realidade: os comunistas já estão no poder, já controlam   os canais de ação política e propaganda, e não existe nem mesmo quem possa tomar o lugar deles.
A passagem da "fase de transição" para a da "implantação do socialismo" não está lenta porque alguém, entre os líderes políticos, militares ou empresariais, lhe ofereça resistência. Está lenta porque, após a primeira tentativa forçada com o Movimento Passe Livre, a liderança comunista está em dúvida quanto ao próximo passo, natural num país com a extensão, a diversidade regional e a complexidade deste Brasil.A única oposição que essa gente enfrenta é a natureza das coisas, cuja resistência passiva às mudanças forçadas é o pesadelo mais antigo e permanente dos guias iluminados da espécie humana. Oposição deliberada, organizada, não há. E as poucas vozes isoladas, se depender da classe jornalística a que pertencem e que as odeia, serão caladas em nome da democracia e da liberdade de opinião.
Na nomenclatura política reinante, os liberais moderadíssimos Azevedo e Constantino já foram transferidos para a "extrema direita", que está a um passo do "crime de ódio" e do "terrorismo". Dizem que os dois só foram admitidos na Folha por exigência pessoal do sr. Otávio Frias Filho, contra o consenso da reda ção. Se isso é fato, fala alto em favor do sr. Frias, mas mais alto ainda, grita de cima dos telhados a realidade de uma situação em que os empregados da empresa, regiamente pagos e sem ter investido nela um tostão, agem como se fossem os donos e ditam regras que o dono, juntando todas as reservas de coragem que lhe restam após décadas de complacência gentil, ousa contrariar pela primeira vez na vida.
Alguém duvida que, desde esse gesto, o sr. Frias é diariamente amaldiçoado no prédio inteiro da Alameda Barão de Limeira como "ditador" e "tirano"  por ter ousado mandar no que é seu, ainda que um tiquinho só? Não posso deixar de cumprimentá-lo pela iniciativa de inserir, na massa de duzentos esquerdistas que dominam as páginas da Folha dois articulistas liberais. Pelos critérios correntes, é um abuso, uma invasão, um golpe de extrema direita.
Entrei na imprensa em 1965. Estou nessa coisa há quase meio século, e nunca um dono de jornal veio me pressionar para que escrevesse o que não queria ou deixasse de escrever o que pensava. Otávio Frias pai, os Marinhos, Samuel Wainer, os Civitas, os Mesquitas e agora a Associação Comercial de São Paulo sempre respeitaram minha lib erdade, mesmo quando eu pensava o contrário deles. Pressões, tentativas de intimidação,  difamação e toda sorte de cachorradas vieram sempre da redação, daqueles que eu considerava companheiros de trabalho, mas que se imaginavam meus patrões.
Lembro-me de um colega, militante comunista, que, tendo falhado à confiança do Partido nos anos 1960  foi excluído não só do emprego mas da profissão jornalística com a maior facilidade, mediante um simples zunzum passado de boca em boca nas redações pela liderança comunista, como se fosse um decreto: "Esse aí? Esse não. É mau caráter."Mau caráter sou eu, que vi isso com meus próprios olhos e fiquei quieto, esperei vinte anos para denunciar a prepotência de jornalistas que assim agiam ao mesmo tempo que posavam de coitadinhos, de perseguidos e até de classe operária espoliada!
           
***
Um palhaço que se diz historiador assegurou, em debate pela internet, que a CIA havia fornecido aos golpistas de 1964 ajuda de US$ 12 bilhões, seis vezes o custo da fabricação da bomba atômica, numa época em que a totalidade dos investimentos estrangeiros no Brasil não passava de 86 milhões. Em valores de hoje, 12 bilhões equivalem a 90 bilhões: 45 vezes os gastos totais da eleição americana mais cara de todos os tempos.            
Desafiado a provar a enormidade, apelou à autoridade de outro igual a ele, sem nenhum documento comprobatório.
Como eu citasse o livro do espião checo Ladislav Bittman, que confessava ter inventado a história da participação americana no golpe, o homenzinho respondeu: "Se foi assim, por que ele não escreveu um livro?" Tsk, tsk.
 Feito isso, passou a me dar lições sobre o rigor científico que deve prevalecer no uso historiográfico de testemunhos, logo após ter repassado a seus leitores, como testemunho probante e fidedigno, a historinha do sr. Paulo Ghiraldelli, segundo a qual eu teria sido reprovado num vestibular da USP, o qual, aliás, jamais prestei. É esse tipo de gente que ensina História nas universidades do Brasil.
Olavo de Carvalho é jornalista, ensaísta e professor de Filosofia. Originalmente publicado no Diário do Comércio de São Paulo em 4 de novembro de 2013 - http://www.dcomercio.com.br/index.php/opiniao/sub-menu-opiniao/117516-nem-um-pouquinho

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

IPTU dos paulistanos tem que aumentar mais. É pouco ainda !!!


Explico. Em 1984 na época dos governos militares, o governo cobrava da população em forma de IMPOSTOS, um percentual que chegava a 20% do PIB.
No fim do governo FHC, 2002, eles nos tomavam 26%.
Na era do lullo-petismo, de 2002 até agora, eles aumentaram a extorsão para 38% do PIB. E, detalhe: para investimento, simplesmente NÃO sobra dinheiro, não sobra praticamente NADA. De toda essa fábula de dinheiro extorquido da população via Impostos, o que não desperdiçaram,
R-O-U-B-A-R-A-M  e  R-O-U-B-A-M.

O que vejo nos jornais, revistas, internet, TV, é todo povo paulistano indignado com o novo aumento. Porém, indignação apenas com o que chamo de efeito, ou, o aumento em si. Não vejo a mídia escandalizando nem a população se indignando sobre as causas que determinaram mais um aumento de Impostos.

Casualmente, também neste momento, somos informados que depois de 20 anos condenaram o nosso velho conhecido Paulo Maluf, por uma obra licitada em 158 milhões e que foi concluída por 900 milhões. Era o Prefeito na época dessa verdadeira mágica.
Casualmente, também neste momento, e isto apenas porque uma mulher denunciou, prenderam uma quadrilha – todos funcionários - que agia e age na Prefeitura de São Paulo e que desviou mais 500 milhões.
Casualmente, algumas semanas atrás, estourou o escândalo do metrô; Siemens e outros em conluio com funcionários da Prefeitura e Estado de São Paulo, de mais algumas centenas de milhões.

Agora, o novo Prefeito, eleito pela parceria PT-ARENA, Lulla-Maluf, para poder executar algumas obras – corredores para ônibus por exemplo – vê-se na obrigação de aumentar violentamente o IPTU. Logicamente, estão todos a berrar contra o aumento. Tanto a mídia como a população.
Logo, acho que o Haddad deveria aumentar mais ainda o IPTU, para ver se assim a população se indigna de uma vez por todas e começa à se perguntar e perguntar para os políticos:

- Por que mais um aumento ? Onde está o dinheiro que vocês já estão arrecadando ???

Quando conseguirem chegar às causas para NUNCA ter dinheiro para investimentos e forem tomadas providências sérias, então os políticos podem até baixar os Impostos, que mesmo assim conseguirão fazer aquilo que hoje não conseguem e que não passa de obrigação.

Até lá, espero que o atual menino de recados da dupla Lulla-Maluf, aumente mais ainda o IPTU, até que a coisa “expluda” !!!  Só não vale contratar os “Black blocs”, esses baderneiros profissionais, para quebrar o patrimônio de quem nada há tem a ver com isso.

Ia esquecendo. Parabéns para os marqueteiros do PT. Para fazer passar o novo aumento, usam novamente a desculpa hipócrita e cretina de que os pobres serão beneficiados, como se isso justificasse que com o dinheiro já extorquido não é possível atender os reclames de uma cidade como São Paulo.

Lembrete para o “poste” de plantão na Prefeitura: Vocês já arrecadam mais do que o suficiente. Basta parar com as “maracutaias”.  Os teus dois chefes, Lulla e Maluf conhecem bem essas transas. Pergunte para eles, se é que você desconhece do que até os postes sabem.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

“Democracia” pluripartidária e seus vícios centenários


Corroborando o que venho afirmando há anos, de que a corrupção, já em processo de podridão, existente em quase todos países ditos democráticos, tem suas raízes no acobertamento que os partidos dão para seus “sócios”.
Inicia, que os donos desses partidos ao selecionar candidatos para os pleitos previstos, escolhem “à dedo” os que os representarão, sempre à revelia dos filiados,  e ao povo só cabe referendar um deles. Mas como miséria pouca é bobagem, acabamos levando a culpa pelos desmandos praticados pelos eleitos, pois de acordo com “cientistas políticos”, não sabemos votar. Nos enganam e ainda por cima nos culpam pelas mazelas do país.

O site/Revista Congresso em Foco do dia 29 de outubro, através do colunista * Pedro Valls Feu Rosa, nos traz essa reportagem que bem demonstra os vícios de um sistema apodrecido:

 “A frase é de Nelson Rodrigues: “O Brasil é muito impopular dentro do Brasil”. Assim, tudo que diga respeito à nossa pátria logo recebe os adjetivos “esculhambado”, “avacalhado” etc. Nosso grande sonho, acalentado desde a infância, é chegar ao sério “1º Mundo”, no qual tudo funcionaria melhor.
Fiquei pensando nisso há poucos dias, quando li que Willie Bean se candidatou à prefeitura de Fairhope (EUA) – trata-se de um cachorro da raça Labrador. Aliás, ainda sobre eleições, deu empate na de Cave Creek, também nos EUA. A solução? Decidiu-se a vaga através de um jogo de baralho! Fiquei pasmo ao ver a fotografia do juiz da cidade embaralhando as cartas diante dos dois candidatos ao cargo.
Não menos curiosa é a Constituição do Arkansas (EUA), a qual previa que “nenhuma pessoa idiota ou maluca pode votar”. Sugeriu-se, recentemente, uma mudança nesta lei, proibindo que idiotas se candidatem a cargos públicos.  Enquanto isso, na Romênia, os eleitores devem ter achado todos os candidatos idiotas, e decidiram eleger Neculai Ivascu – um morto!
Na conceituada Coréia do Sul descobriram 134 servidores públicos  pelas ruas distribuindo dinheiro e presentes a eleitores, buscando a reeleição dos políticos que os contrataram. No Reino Unido, anunciou-se que os eleitores que comparecessem às eleições locais seriam premiados com televisores, iPods e até vales para compras de supermercado. Diante da repercussão na imprensa, o governo inglês defendeu-se dizendo que a ideia já era utilizada nos EUA, onde são distribuídas até galinhas para os eleitores. Na Rússia, registrou-se que o partido “Rússia Unida”, do presidente Putin, estava a distribuir mochilas e até garrafas de vodca para os eleitores. E nos EUA jornais denunciaram que um dos candidatos a prefeito de Nova York gastou US$ 85 milhões em sua campanha.
Para completar, na China os eleitores da cidade de Dingmei foram às ruas protestar contra a falta de corrupção eleitoral. Em diversas entrevistas, os moradores declararam sempre ganhar dinheiro e presentes dos candidatos, algo que não aconteceu nas últimas eleições em função de uma promessa religiosa feita por estes, e que desagradou a todos.
No sério Japão, os jornais denunciaram que os membros do Congresso Nacional embolsaram um salário de R$ 45 mil por apenas dois dias de trabalho no mês de agosto do ano passado. No México, denunciou-se que os parlamentares apreciaram apenas 2,6% dos projetos que lhes competiam durante um período legislativo inteiro. Na séria e conceituada União Européia, um eurodeputado alemão tornou públicas as provas de que em 7,2 mil casos seus colegas assinaram a lista de presenças logo de manhã e foram embora para casa, recebendo sem trabalhar.
Na Argentina, uma ONG levou à justiça o caso de 17 listas de frequência do Congresso Nacional, que davam como presentes às sessões deputados que estavam em Brasília, Nova York e até nas Filipinas. No Japão, denunciaram em 2008 que nada menos que 150 parlamentares viajaram para o exterior durante as férias por conta do governo. E na Índia explodiu o escândalo dos parlamentares que receberam propostas de venda de votos a troco de R$ 1 milhão.
Diante deste quadro, que tal olharmos com um pouco mais de carinho e esperança as nossas instituições, nos situando no mundo com mais justiça?  Afinal, e volto a citar Nelson Rodrigues, “nossa tragédia é que não temos o mínimo de autoestima”.
* Pedro Valls Feu Rosa é desembargador há 18 anos e atual presidente do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES).

Na Grécia antiga eram os cidadãos, que reunidos em praça pública, votavam diretamente as regras do jogo. Depois, passaram a admitir representantes para grupos de cidadãos com pensamento igual. Esses representantes tinham a defender as idéias de quem os nomeava, mas que no caso, eram os próprios eleitores. Foi no século 17 que os ingleses, criando partidos, absorveram os representantes, sendo esses então nomeados pelos partidos e não mais pelos eleitores.
Acontece que os partidos eram e são dominados por interesses que dificilmente caminham na mesma direção dos cidadãos. Quanto aos filiados à determinado partido, os pensamentos só coincidem com os dos donos em partidos radicais e ideológicos,  quando a verdade deles é a única que existe e prevalece, ao ponto de aniquilarem os contrários, ou no mínimo, calá-los. Para isso ainda servem os partidos. Dominação. Sem falar, óbvio, da necessidade de MUITO dinheiro para seu sustento e o de seus donos.
O que o colunista nos expõe é uma triste realidade. Somos roubados e ridicularizados pelos partidos e seus políticos escolhidos entre fichas sujas, quanto mais sujas melhor. Toda defesa deles se baseia em que a democracia não pode funcionar sem ser através das suas quadrilhas. Isto chama-se sofismar. Uma autentica falácia.

A sociedade precisa debater uma nova estrutura de Poder, mas para isso não pode contar nem confiar naquilo que chamamos de Congresso Nacional. Desses 513 deputados e 81 senadores, poucos concordarão em rever conceitos e disputar eleições sem ser amparados e acobertados por partidos e financiadores privados, sem contar que os ocupantes do Poder também usam e abusam de dinheiro público para se auto-promoverem, não só em época de eleições, mas durante todo mandato.

Num novo paradigma, esses atuais “usuários” teriam que concorrer com quem ostenta currículo e não folha corrida e não mais teriam um “caminhão” de dinheiro para sustentar suas ridículas e esdrúxulas candidaturas.
Sei e apoio que o site/Revista Congresso em Foco tenha, juntamente com deputados e senadores eleitos como destaque do ano em enquete promovida pelo site/Revista, proposto um projeto à que deram o nome de Projeto suprapartidário por um novo Brasil”. Aguardarei o anúncio das regras definitivas para tal projeto, mas antecipo que se ficar na mão dos políticos, é projeto natimorto.

Um desses políticos já antecipou que vai propor a criação de comissões para elaborar esse projeto: “Constituiremos grupos técnicos para que essas propostas sejam apresentadas não individualmente, mas como iniciativa do grupo.” Cada vez que o Poder Público se propõe a criar comissões para analisar alguma coisa, é sinal de que tudo ficará como está, quando muito algum retoque cosmético, anunciado depois com bastante alarde, no mais autêntico engana trouxa.

Toda e qualquer mudança para valer, terá que começar por eliminar a intermediação dos partidos políticos e suas “ideologias” regadas à dinheiro, muito dinheiro. Uma, que não precisamos mais de ideologias, uma mais canhestra que a outra e que só servem para dividir a sociedade em classes. E outra, que entramos no século 21 e até hoje os tais partidos continuam atuando mais para dividir do que para somar. Para somar, as tais bases aliadas – muito mais para enlameadas - cobram somas exorbitantes e como sempre extorquidas dos cofres públicos.

Ou acabam com essas tramóias legalizadas ou tudo continuará como está e a iniciativa do Congresso em Foco será mais uma oportunidade desperdiçada. Seria lamentável.


terça-feira, 5 de novembro de 2013

Mono_arquia x poli_arquia


Mono_arquia x poli_arquia

Os maçons bem que tentaram acabar com a mono_arquia fomentando a Revolução Francesa. Não conseguiram. Foram traídos, pois ao perderem as rédeas da mesma em função do período de terror iniciado e conduzido por Robespierre & Cia., tiveram que apelar para Napoleão para por ordem na casa novamente. Se deram mal, pois o “Corso” aproveitou a oportunidade e se coroou Imperador, acima inclusive da série dos Luízes.

Foi realmente uma oportunidade perdida, pois a mono_arquia impera até hoje, apenas com novo rótulo: Presidencialismo. No Brasil, para falar apenas da terra brasilis, o poder conferido ou que os Presidentes se autoconferiram em nada difere dos monarcas absolutistas. Chegamos ao ponto inclusive de o último Presidente “indicar” uma filha adotiva para sucedê-lo e trabalhar sob seu comando.

Teoricamente, com a divisão em três Poderes - Legislativo, Executivo e Judiciário -, o Presidente da República como chefe do Poder Executivo deveria apenas cuidar da administração pública de acordo com as leis criadas pelo Poder Legislativo, sendo que em caso de impasse, caberia ao Poder Judiciário interpretar e decidir.
Na prática, o chefe do Poder Executivo manda em tudo. É um Rei com a denominação de Presidente. Manda e desmanda nos três Poderes, tanto que já os chamamos de três podres poderes e com mal cheiro cada vez pior.

O que podemos esperar de uma reforma política conduzida pelos comensais da Corte, ou, para chamá-los pelo nome que se comprazem em definir, Congressistas ? Nossa lei inclusive permite que o réu se cale para não autocondenar-se. Ora, qual o “congressista” que legislará contra si ? Nenhum. Logo, o que esperar de uma reforma conduzida por réus ? 

Acontecerá o mesmo de sempre: um passo prá frente e dois prá traz, sendo que no frigir dos ovos, mudarão apenas os nomes para nada mudar. Essa solução é nossa velha conhecida, pois cada vez que a corrupção atinge o ápice num Ministério, muda-se o nome do Ministério e resolvido/corrigido está o agora denominado “mal-feito”. Até aí mudaram o nome; banditismo passou à ser mal-feito !

Será tempo perdido e muito dinheiro gasto, entregar essa reforma, já há muito necessária, aos mesmos de sempre, que já tiveram todas oportunidades para mostrar a que vieram e que nem com as manifestações públicas de junho se mexeram. Diria que é melhor assim, pois desse “mato não sai cachorro”, nem que a “vaca tussa”.
Não basta aprimorar – se isso fosse possível – as regras de um sistema que não funciona. Não há solução, através de alterações cosméticas na atual estrutura de Poder, que possa nos elevar para outra categoria de país, ou seja, de explorados por dentro e de fora, para de iguais oportunidades para todos seus cidadãos.

Vivemos em uma verdadeira guerra de conquistas, onde o prêmio é a chave do cofre através da Presidência da República, ou, do Poder monárquico, onde o “eleito” por um sistema viciado e corrupto TUDO pode, desde nomear os chefes dos outros dois poderes, até mentir, iludir e roubar impunemente.

Numa República Democrática poliárquica como proposto em Capitalismo Social, a Presidência da República não perde seu Poder e sua capital importância; perde sua arrogância, impunidade e desrespeito pelas instituições; perde o direito de comprar consciências através de um salário em um ministério criado para esse fim; perde o direito de comprar votos de pobres através de uma bolsa qualquer; perde o direito de tratar os cidadãos como imbecis e manejáveis através de publicidade enganosa onde são desperdiçados BILHÕES de reais todos anos. 

Perde o direito, comprado, de nos enganar, e continuar.


segunda-feira, 4 de novembro de 2013

9 - Projeto suprapartidário por um novo Brasil – Randolfe Rodrigues



Randolfe Rodrigues (Psol-AP), senador


“Tese acadêmica é para academia. Quem está na política compreende que pode mudar o mundo através da política. Mais importante que o debate é propor conclusões. Dos debates, sairiam propostas legislativas. Constituiremos grupos técnicos para que essas propostas sejam apresentadas não individualmente, mas como iniciativa do grupo. Queria sugerir que o resultado dessas discussões seja transformado num livro em junho. Em agosto, o Congresso em Foco promoveria um debate com presidenciáveis, com quatro blocos, em que os temas seriam exatamente esses.”

Comentário do Blog:  
1.   “Constituiremos grupos técnicos para que essas propostas sejam apresentadas não individualmente, mas como iniciativa do grupo.”  E nós, povo, participaríamos desses grupos técnicos, ou eles se restringiriam à pessoas indicadas por vocês políticos, com agenda pré-definida, tipo, marxismo é bom, capitalismo é ruim ?

Se você se der o trabalho de ler o que sugeri ao Senador Pedro Simon, não preciso repetir aqui. E quanto à constituir comissões, acima chamadas de grupos técnicos, essa é uma velha fórmula para não se alcançar resultado NENHUM !


Já existe um projeto COMPLETO para ser analisado, que se chama Capitalismo Social. Poderiam começar por aí. Garanto que não vão gostar, pois acabaria com nossa Monarquia Republicana, transformando o Brasil em uma República Democrática. Duvido que os membros da Corte – oligarcas, burgueses, sindicalistas - aceitarão perder seus incontáveis privilégios e sua TOTAL impunidade.


domingo, 3 de novembro de 2013

8 - Projeto suprapartidário por um novo Brasil – Pedro Simon


Pedro Simon (PMDB-RS), senador


“Antes da redemocratização, a gente fazia muito esse tipo de debate. A gente ouvia a voz do povo sobre a anistia, as Diretas Já. É a primeira vez que faremos esse debate dentro da democracia. Defendo que vocês do Congresso em Foco coordenem isso. Vocês comandam. Nós seremos os soldados para ajudar a viabilizar o que for possível, porque as coisas acontecem quando a sociedade toma a frente. Aquilo que fica dependendo da iniciativa do Congresso não acontece. Na Ficha Limpa, por exemplo, 24 horas antes todos davam como certo que ela ia ser derrubada no Senado. Fizeram manifestação no gramado, encheram o Congresso de gente e, no dia seguinte, a mobilização popular fez mudar tudo. O projeto foi aprovado por unanimidade.”

Comentário do Blog:  
1.   “Antes da redemocratização ...”  Estimo saber que ao menos um político reconheça que sem pressão popular nada será mudado por iniciativa desse “Congresso”.

Uma história:
”Ano: 1966
Local: Hotel Plaza San Rafael – Porto Alegre-RS.
Assunto: seleção de candidatos para bolsas de estudo no exterior por conta do Rotary.
Um dos entrevistadores: deputado estadual Pedro Simon.
Um dos entrevistados: Martim Berto Fuchs.
Pergunta do deputado: - O que o Sr. pensa sobre a construção de Brasília ?
Resposta desse entrevistado: - Fazem apenas 6 anos da sua inauguração e o Congresso funciona mais no RJ do que em Brasília. É cedo para opinar.”

Pois é Senador Pedro Simon. Passados estes 47 anos, se fosse responder à esta pergunta hoje, até neste blog que escrevo e edito, eu censuraria a resposta.

Concordo integralmente que sem pressão popular a reforma política, a primeira à ser feita se quisermos mudar o Brasil, se sair, o que duvido, sairá como mais um remendo, ou, um Frankstein. A reforma política tem que obrigatoriamente surgir de uma proposta externa, ser debatida fora do Congresso e só depois entregar à ele para ser votada. Não pode nem deixar que hajam emendas ou remendos. Se permitir, “avacalha” de novo.
Político que quiser opinar, tem que opinar fora do Congresso e nem como político e sim como cidadão comum, sem prerrogativas, sem imunidades e sem impunidades, especialidade da Casa.

Senador Simon, o Sr. tem uma biografia como poucos, mas não obstante, tem uma pecha que irá constar dela: “Diga-me com quem andas e te direi quem és.” Andar tantos anos em companhia do dono da sesmaria do Maranhão, Sir Ney Ribamar, também conhecido por Marimbondo do Fogo,  não recomenda muito.
Termine sua biografia com fecho de ouro, encampando a idéia de um projeto que se desenvolva sobre um novo paradigma, esquecendo essa história arcaica de direita x esquerda. Isso é bananeira que já deu cacho. Estamos no século XXI e não mais podemos ficar discutindo propostas de liberalismo cristão x marxismo materialista.

1.   Governo inchado como é o nosso consome TODA arrecadação e quando não consegue aumentar mais ainda os impostos, passa à depender dos bancos. Passando à depender dos bancos, canaliza para si quase a totalidade do dinheiro disponível e o juro aumenta.
2.   Empresas estatais NÃO funcionam. Comprovado.
3.   O sindicalismo tem que atuar independente do Governo.  Tem que ser elo agregador entre trabalhador e empresa.
4.   As empresas tem que ser olhadas com todo carinho mas com rigor. Examine como proponho o funcionamento das empresas na proposta de Capitalismo Social, as quais denominei de Empresas Sociais.
5.   O projeto completo está em agosto de 2012.

Cordiais Saudações.

Martim Berto Fuchs

sábado, 2 de novembro de 2013

7 - Projeto suprapartidário por um novo Brasil – Paulo Teixeira


Paulo Teixeira (PT-SP), deputado
“Os jovens que foram às ruas em junho levantaram a plaquinha ‘eles não me representam’. O tema da democracia vai além do Parlamento. Talvez possamos dar uma abrangência maior a esse item, discutir a democracia na política, a representação, a democracia participativa. O tema ‘Parlamento do futuro’ restringe. Poderíamos debater a ‘democracia do futuro’, algo mais abrangente.”

Comentário do Blog:  
1.   “Os jovens que foram às ruas em junho levantaram a plaquinha ‘eles não me representam’.”  Eu digo que vocês não me representam há 38 anos, desde 1975. E digo, porque os candidatos são escolhidos em conchavos partidários e impostos goela abaixo dos eleitores. Só nos cabe referendar um de vocês; mas a escolha não foi nossa, povo. E partidos não são povo, são organizações criminosas que servem para, além de outras falcatruas, manter o status quo que lhes interessa, aos partidos e seus donos, onde povo só entra com a bovina e obrigatória concordância através do voto. Não temos escolha, ou votamos no ruim ou no pior.
2.   “O tema da democracia vai além do Parlamento.”  A democracia participativa foi duplamente adulterada à partir do momento que introduziram os partidos políticos. No início era o povo que discutia e resolvia aberta e diretamente os problemas da comunidade. Depois, passou-se à ter representantes para uma quantidade de povo com as mesmas idéias. Aí resolveram interpor mais os partidos - de ideológicos passando à fisiológicos - entre o povo e as decisões e esses partidos foram dominados por ególatras inescrupulosos, onde o que menos se discute são as prioridades da sociedade. Quase se matam entre si para dominar os partidos, pois sabem que isso significa dinheiro e por conseguinte, poder; quanto mais dinheiro conseguem amealhar por qualquer meio, mais poder.
3.   “Democracia participativa.”  Há neste termo uma certa redundância, pois democracia já significa participação. Mas vá lá que seja. Das decisões tomadas em praça pública diretamente pelos presentes, povo, temos que admitir a representação, pois atualmente não poderia ser de outra forma. Mas partidos são perfeitamente dispensáveis. E mais, DEVEM, PRECISAM, ser extintos e enterrados. TODOS. O bem da maioria não pode mais depender de ideologias criadas pela exploração de uns sobre outros e sim de trabalho; trabalho, bem entendido, e não apenas emprego. A dignidade tem que vir do trabalho produtivo e do seu justo valor em termos financeiros. Trabalho & capital. Somados e não antagônicos. Sozinho nenhum deles evolui, salvo mediante mágica e mágica é ilusionismo.

Se estão mesmo dispostos encarar um novo paradigma e não apenas papo furado, então podem começar por conhecer a proposta de Capitalismo Social.  Está pronta na sua parte macro. Precisa ser mais debatida em detalhes, no micro. Mas é um novo paradigma, uma proposta para um novo Contrato Social, para o presente e sem a necessidade de assassinar contrários.

Projeto completo:  agosto 2012.






sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Livros Especiais – 13. “A Viagem em Busca da Linguagem Perdida” – Gustavo Korte.


01. “Teoria da Organização Humana”  - AntonioRubbo Müller.
02. “A verdadeira história do Clube de Bilderberg” - Daniel Estulin.
03. “O Comitê dos 300”, que revela as entranhas do Clube Bilderberg - Dr. John Coleman.
04. “O Instituto Tavistock de Relações Humanas - Conformando o Declínio Moral, Espiritual, Político e Econômico dos Estados Unidos da América”- Dr. John Coleman.
05. “O Instituto Tavistock” - Daniel Estulin.
06. “ILLUMINATI” - Paul H. Kochs.
07. “História Secreta do Brasil” -Gustavo Barroso.
08. “Os judeus, o dinheiro e o mundo”- Jacques Attali.
09. “Mauá – Empresário do Império” -Jorge Caldeira.
10. “História Social e Econômica da Idade Média” - Henri Pirenne.
11. “Carlos Lacerda - Depoimento”.
12. “Genes, Povos e Linguas” - Luigi Lucas Cavalli-Sforza.
13. “A Viagem em Busca da Linguagem Perdida”  -  Gustavo Korte.
14. “Um Estudo da História” - Arnold J. Toynbee.
15. “História da Civilização” - Oliveira Lima.
16. “O Dinheiro do Mundo” - JefreiTeodofit.
17. “Uma História da República” - Lincoln de Abreu Penna.
18. “CHINA – A corrida para o mercado” - Jonathan Story.
19. “Ascensão e Decadência da Burguesia” - Emmet John Hughes.
20. “Manifesto Comunista” - Karl Marx.
21. “Crítica ao Programa de Gotha” - Karl Marx.
22. “O Positivismo” - Augusto Comte.
23. “História Eclesiástica” - Abade Fleury
24. “Holocausto Brasileiro” - Daniela Arber.
25. “Inquisição – O reinado do medo” - Toby Green.
26. “A Vida de Mahomét” - ÉmileDermenghem
27. “The Black Pope” (O Papa Negro) - M. F. Cusack.
28. “As Deusas, as Bruxas e a Igreja”- Maria Nazareth Alvim de Barros.
29. “A Armada do Papa” -Os segredos e o poder das novas seitas da igreja católica. Gordon Urquhart .

30. “Reencarnação” - Annie Besant.
31. “Reencarnação: o elo perdido do cristianismo” - Elizabeth C.Prophet& Erin L.Prophet.
32. “Casos sobre reencarnação – 4 volumes“ - Ian Pretyman Stevenson.
33. "A Reencarnação Segundo a Bíblia e a Ciência" -José Reis Chaves - 6ª Edição – 2001.
34. “Recordando Vidas Passadas” -Dra. Helen Wanbach. (+ de 1.000 regressões em pacientes)
35.“Espíritos entre nós” - James Van Praagh.
36. “Nos Céus da Grécia” - James Van Praagh.
37. “A Vida Além da Sepultura” - Ramatis.
38. “A Noite de São Bartolomeu” - J.W.Rochester/WeraKrijanowsky.
39. “O Faraó Mernephtah” – ditado pelo Conde J.W.Rochester, psicografado por WeraKrijanowsky
40. “O Universo dos Espíritos” - D.Hemmert&A.Rondéne.
41. “Psicoterapia Reencarnacionista”- Mauro Kwito.
42. “Muitas Vidas muitos Mestres” -Brian L. Weiss.
43. “Uma Prova do Céu – A jornada de um neurocirurgião à vida após a morte”  -  Dr. Eben Alexander III
44. “A Roda da Vida” - Elizabeth Kübler-Ross.
45.“Medicina Vibracional” - Dr. Richard Gerber.

46. “Mãos de Luz” - Bárbara Ann Brennan.
47.“Luz Emergente” - Barbara Ann Brennan.
48. “Reiki” - Pe. MikaoUsui.

49. “Espaço-tempo e além” - Bob Toben e Fred Alan Wolf.
50. “Quem Somos Nós ?” - William Arntz, Betsy Chasse e Mark Vicente.
51. “O Universo Holográfico” –MichaelTalbot.
52. “A Experiência da Intenção” - Lynne Mc Taggart.
53. “2012 – A Era de Ouro” - Carlos Torres & Sueli Zanquim.
54. “2012 – A História”  -  John Major Jenkins
55. "A física da alma"  -  Amit Goswami

56. “O Livro dos Espíritos”   -  Allan Kardec
57. “O Livro dos Médiuns”  -  Allan Kardec
58. “Viagem Espiritual” -psicografado por Wagner Borges. Instituto de Pesquisas Projeciológicas e Bioenergéticas.
59. “Viagens fora do Corpo” – Robert A. Monroe.
60. “Viagens além do Universo” –Robert A. Monroe.
61. “A Última Jornada” - Robert A. Monroe.
62. “O Poder da Comunicação” - Joel Lewey e Michelle Lewey.
63. “Vestida do Sol – O livro das iluminações” - Anna Kingsford.
64. “Sadhana: o Caminho Interior” -Sathya Sai Baba, tradução assinada pelo Professor Hermógenes.
65. “Autobiografia de um IOGUE” -ParamahansaYogananda.
66. “Apometria – “Espírito/Matéria: Novos Horizontes para a Medicina" - Dr. José Lacerda de Azevedo.
67. “Apometria” - Holus Editora -J.S.Godinho.

“A maior de todas ignorâncias é rejeitar uma coisa sobre a qual você nada sabe”  -  H. Jackson Brown.


“Depois dos 40, ninguém gosta de reformar os seus conhecimentos, porque os velhos erros são mais cômodos do que as novas verdades”  -  Fritz Kahn.