domingo, 31 de maio de 2015

Personalidades e seus pensamentos



Al-Rumi | 1210 - 1273
“Fui mineral, morri e me tornei planta, como planta morri e depois fui animal, como animal morri e depois fui homem, porque teria eu medo? Acaso fui rebaixado pela morte? Vi dois mil homens que eu fui; mas nenhum era tão bom quanto sou hoje. Morrerei ainda como homem, para elevar-me e estar entre os bem-aventurados anjos. Entretanto, mesmo esse estado de anjo terei de deixar.”


Albert Einstein | 1879 - 1955
“A ciência sem religião é manca. A religião sem ciência é cega."





Allan Kardec | 1804 - 1869
“Aquele que se esforça seriamente por melhorar assegura para si a felicidade, já nesta vida.”





Arthur Schopenhauer | 1788 - 1860
“Quando morremos, lançamos fora a nossa individualidade como roupagem usada, e nos regozijamos porque estamos para receber outra, nova e melhor.”






Benjamin Franklin | 1706 - 1790
“Aqui jaz o corpo de Benjamin Franklin, impressor, semelhante à capa de um velho livro de páginas arrancadas, abandonadas ao léu, com seu título e seus dourados apagados. A obra não se perderá, pois como ele acreditava, ela aparecerá uma vez mais em nova edição mais elegante, revisada e corrigida pelo autor.”



Bhagavad Gita | 1500 a.C.
“Da mesma forma que nos desfazemos de uma roupa usada para pegar uma nova, assim a alma se descarta de um corpo usado para se revestir de novos corpos."





Buda | 563 a.C. - 483 a.C.
“Os seres humanos que se apegam demasiado aos valores materiais são obrigados a reencarnar incessantemente, até compreenderem que ser é mais importante do que ter.”




Carl Jung | 1875 - 1961
"Minha vida, tal como a vivi, muitas vezes me pareceu uma história sem começo nem fim. Eu tinha a sensação de ser um fragmento histórico, um trecho ao qual faltavam o trecho anterior e o seguinte. Podia perfeitamente imaginar ter vivido em séculos precedentes, onde encontrava perguntas que ainda não era capaz de responder, que teria de nascer de novo por não ter cumprido a tarefa que me havia sido designada."


Chico Xavier | 1910 - 2002
"Renascer... eis a vida, o progresso incessante, o eterno evoluir, eis a lei do Criador! Eis do mestre Jesus, como luz rutilante o ensino imortal no evangelho do amor. Renascer... eis a lei imutável, constante, pela qual nosso "eu" no cadinho da dor, em sublime ascensão pela luz deslumbrante, subirá para Deus, nosso Pai e Senhor...”


Cícero | 106 a.C. - 43 a.C.
“Outro forte indício de que os homens sabem a maioria das coisas antes do nascimento é que, quando crianças aprendem fatos com enorme rapidez, o que demonstra que não os estão aprendendo pela primeira vez, e sim os relembrando.”


Dalai Lama | 1500
“Se aceitamos a crença numa continuação da vida, a prática religiosa se torna uma necessidade que nada pode suplantar, para preparar sua encarnação futura... Seja qual for o nome dessa religião, o fato de compreendê-la e praticá-la torna-se a base essencial de uma mente que está em paz, portanto, de um mundo em paz. Se não há paz na mente, não pode haver paz alguma no modo como uma pessoa se relaciona com as outras, e, por conseguinte, não pode haver relações entre os indivíduos ou entre as nações.”


Dante Gabriel Rossetti | 1828 - 1882
“Sei que já estive aqui antes, mas onde e quando não sei dizer; conheço a relva que há lá fora, o cheiro doce e penetrante, as luzes da praia, o som sussurrante. Já foste minha algum dia - Há quanto tempo não sei dizer: Mas o momento em que viraste o rosto para seguir o vôo daquele pássaro, foi como se um véu caísse, eu vira aquilo antes.”


Frederico "O Grande" | 1712 - 1786
“Sinto que logo deixarei esta vida terrena. Mas como estou convencido de que nada existe na natureza que possa ser aniquilado, tenho como certeza que o mais nobre de mim mesmo não cessará de viver. Embora eu me arrisque a não ser rei em minha próxima vida... ora, tanto melhor! Viverei mesmo assim uma vida ativa e, o que é melhor, sofrerei menos por ingratidão.”


Henry David Thoreau | 1817 - 1862
“Durante toda a minha vida, referi-me subconscientemente a experiências que tive em existências anteriores... Vivi na Judéia há oitocentos anos, mas nunca soube que havia um Cristo entre os meus contemporâneos. As estrelas que eu via no céu quando era pastor na Assíria, são as mesmas que hoje vejo como nativo da Nova Inglaterra.”


Henry Ford | 1863 - 1947
“Adotei a teoria da reencarnação quando tinha vinte e seis anos... Quando descobri a reencarnação foi como se tivesse encontrado um plano universal... A descoberta da reencarnação tranquilizou a minha mente. Se vai registrar essa conversa, escreve-a de forma a tranquilizar a mente dos homens. Eu gostaria de comunicar a outros a calma que a visão de uma longa vida nos dá.”


Hermes Trismegisto | 1250 a.C.
“Ninguém pode ser salvo sem renascer e sem livrar-se das paixões que entraram no último nascimento espiritual.”





Honoré de Balzac | 1799 - 1850
“As virtudes que adquirimos, e que se desenvolvem em nós lentamente, são elos invisíveis que ligam cada uma das nossas existências às outras. Existências das quais apenas o espírito tem lembranças, porque a matéria não guarda memória de coisas espirituais. Somente o pensamento guarda as tradições de uma vida passada.”


James Joyce | 1882 - 1941
"Há pessoas que acreditam que nós continuamos a vida num outro corpo depois da morte e que já vivemos antes. Eles chamam a isso reencarnação. Isto é, que vivemos antes na Terra milhares de vezes ou num outro planeta."




Jerome David Salinger | 1919 - 2010
“O que fazes é sair do teu corpo quando morres... todos fizemos isso milhares de vezes. Só porque não nos lembramos isso não significa que o não tenhamos feito.”




Jesus | João 3:3
“Respondeu-lhe Jesus: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.”






http://www.portaldareencarnacao.com.br/personalidades.html


sexta-feira, 29 de maio de 2015

Brasília, o câncer que suga o sangue dos brasileiros


Álvaro Pedreira de Cerqueira

Brasília, a ‘Ilha da Fantasia’, ao ser construída 'a toque de caixa' pelo ex-presidente Juscelino Kubitschek, para erigir a sua pirâmide, qual um faraó desatinado, à custa das futuras gerações; primeiro raspando os cofres da Previdência Social (num país sério ele seria deposto e processado criminalmente) ─ consumindo também as verbas da educação, do saneamento básico, que num país pobre deveriam ser  as verdadeiras prioridades ─, deixou gigantesco saldo negativo, que é crescente, pois Brasília virou um centro de custos avassalador, devorador e dissipador de impostos. Em seguida, esgotados aqueles recursos, emitiu moeda falsa, em estelionato monetário, que resultou na primeira grande espiral inflacionária que trouxe o caos à sociedade brasileira, sobre ser a inflação o mais iníquo dos impostos, pois castiga mais os mais pobres. 

Em seu livro 'Custo e Escolha' (Edit. IL), o prêmio Nobel de Economia americano James Buchanan diz que um governante que saca recursos inexistentes hoje, deixando a conta para as futuras gerações pagarem, é IMORAL (grifo meu). E este livro é um estudo sobre o CUSTO DE OPORTUNIDADE, um conceito basilar em Economia, que é a ciência que trata da aplicação de recursos escassos. E os recursos são sempre escassos, mormente num país pobre como o Brasil. Conceito este pouco conhecido por nossas elites, principalmente as universitárias, que só querem entender de Marx e de Keynes, para azar de nossos estudantes e da sociedade brasileira.

Brasília significou MÁ ESCOLHA, pois apresentou brutal custo de oportunidade. Quando se faz uma escolha em política, abre-se mão de outra. Um verdadeiro estadista faz essa escolha considerando um rigoroso critério  de prioridades, em face da escassez dos recursos, e no caso havia era a inexistência dos recursos (poupança pública) para construir uma nova capital no distante ermo do planalto central, ainda mais sem antes fazer uma ferrovia entre o sítio escolhido e os centros produtores de material de construção, no caso, São Paulo, na época.

Que prioridade deve ser a escolhida por um estadista que se preza? É investir os recursos escassos (jamais inflacionando CRIMINOSAMENTE os preços da economia pela emissão monetária sem lastro, num estelionato monetário, como fez o irresponsável presidente Kubitschek), investindo os recursos existentes naqueles setores capazes de trazer O MAIS RÁPIDO RETORNO DE BENEFÍCIOS para o bem-estar dos habitantes do país, ou para a sociedade. Desde meados do século XX se sabe que esses setores são a EDUCAÇÃO DE PRIMEIRO GRAU e o SANEAMENTO BÁSICO, e que por isso mesmo são chamados de investimentos no CAPITAL HUMANO.

Pois esta escolha foi abandonada para dar lugar à desnecessária construção de nova capital em apenas cinco anos. Qual o resultado dessa má escolha? O Brasil entrou no século 21 com IDH baixo do de Cuba! O que é vergonhoso e cruel para com os brasileiros. O IDH - Índice de Desenvolvimento Humano, criado pela ONU, é o que mede o verdadeiro desenvolvimento econômico e social de uma nação. O que prova que o tal "desenvolvimentismo" de JK era e é uma DESASTROSA FALÁCIA. O que fez a tristemente famosa frase cunhada pelo poeta Augusto Frederico Schmidt , amigo de JK, "CINQÜENTA ANOS EM CINCO", para slogan do programa de governo Kubitschek, virar, na verdade, CINQÜENTA ANOS DE PREJUÍZO EM APENAS CINCO, na minha paródia.

Para comprovar o que disse acima, tomemos o caso da Coréia do Sul. Terminada a Segunda Guerra Mundial, a comunista Coréia do Norte invadiu a Coréia do Sul. Os bravos americanos mandaram suas forças armadas para lá, expulsaram os comunistas e libertaram a Coréia do Sul. E este pequeno país, do tamanho aproximado do nosso Estado de Pernambuco, sem possuir petróleo nem jazidas minerais importantes, com poucas terras agricultáveis, investiu pesadamente em educação primária e saneamento básico. E adotou a economia capitalista de livre mercado, ou com pouca intervenção do Estado. Resultado, em menos de três gerações tirou o povo da pobreza, seu PIB per capita ultrapassou o do Brasil em três vezes, bem como suas exportações são o dobro das nossas. Produz automóveis excelentes, mais baratos do que os alemães e japoneses similares e produtos eletrônicos de alta tecnologia, a preços muito competitivos. Enquanto isso, vemos a Coréia do Norte matando, literalmente, seu povo de fome.

Mas vejamos outro exemplo mais recente e mais espetacular ainda. A República da Irlanda, do tamanho aproximado da Coréia do Sul e do nosso Pernambuco. Este país, (em 2001) há vinte anos era pobre como Portugal. Entrou para a Comunidade Européia de Nações e esta ofereceu ajuda de capital, sob a condição de que a Irlanda privatizasse suas empresas estatais, diminuísse o tamanho do governo e investisse fortemente em educação primária e saneamento básico.  Resultado, APÓS APENAS 20 ANOS a IRLANDA fez sua economia dar um salto do 33º lugar, equivalente aos US$17.456 de PIB por habitante (posição hoje de Portugal) para o QUINTO LUGAR, com US$48.604 de PIB por habitante, ultrapassando a posição de nada menos que a Dinamarca (6º lugar), os Estados Unidos da América (8º lugar), a Suécia (9º lugar) e a Holanda (10º lugar).

Enquanto isso, o Brasil de Brasília e JK amarga IDH abaixo do de Cuba e um PIB por habitante (no 74º lugar) de apenas US$4.320 (MENOS DE 9% DO PIB POR HABITANTE DA PEQUENA IRLANDA!).

É este o CUSTO DE OPORTUNIDADE perdida pelos Brasileiros para que o vaidoso e irresponsável ex-presidente Juscelino Kubitschek tivesse a sua pirâmide no Planalto Central, qual um faraó maluco.

Mas não é só. Construída sob a égide da corrupção, pois JK corrompeu o Congresso, o Judiciário e o próprio poder Executivo, para se permitir tamanho desatino, e dobrou os salários do funcionalismo (o que se chamou de “dobradinha”), que não queria abandonar a capital no Rio de Janeiro para mudar-se para a lama vermelha de Brasília. Esta "cultura" da ilimitada permissividade de gastos inflacionários se tornou marca da "ilha da fantasia", que suga para lá a maior parte dos absurdos impostos arrecadados nos estados e municípios, quase 40% do PIB, o dobro da média dos países emergentes, que é menos de 20%. É com esse espírito devasso que os canalhas deputados federais resolveram agora aprovar aumento de 90% dos próprios ganhos, mais de 20 vezes a inflação anual. Só em Brasília se admite este criminoso escândalo sem uma ação judicial para impedi-lo.

Muito mais teria a comentar, que seria sobre a eleição de um "salvador da pátria", desesperadamente buscado pelos brasileiros em meio ao caos inflacionário produzido por JK para construir Brasília, o outro desatinado, o ex-presidente Jânio Quadros. Que ao tentar o falso golpe da renúncia, após poucos meses de governo, foi substituído pelo vice-presidente, o caudilho esquerdo-populista João Goulart. O qual, com o aventureiro Brizola, seu cunhado, tentou implantar uma república comuno-sindicalista, abortada pelo contra-golpe de 1964.  O período militar se estendeu demais. Se trouxe muitos benefícios, também teve no Gen. Ernesto Geisel um desastroso governo, que criou mais de 250 empresas estatais, as quais deram filhotes, tornando-se mais de 600 só na área federal. Isso e mais a volta da inflação, resultante de tanta incompetência daquele governante militar.

Todas essas graves perturbações econômico-sociais originadas pela desastrada construção de Brasília, acabaram resultando numa redemocratização mal conduzida e as esquerdas tomaram conta do país. Resultado, com a eleição de Lula, temos hoje a república sindicalista de esquerda que Goulart e Brizola queriam implantar, sem precisar de revolução armada, através das urnas, tal como o nazismo subiu ao poder na Alemanha. Lula aparelhou o estado com a nomeação de mais de 300 mil militantes despreparados do PT e corremos o risco desse partido se perpetuar no poder, tal como o PRI no México, que dominou o país por seis décadas, arruinando sua economia e com vasta corrupção.

As únicas regiões que se beneficiaram com Brasília foram a Centro-Oeste e a Norte, mais o estado de Minas. Todas as demais pagaram altíssima conta, e continuam a pagar, como já demonstrado no início deste artigo. Quer dizer, o custo foi altíssimo e o benefício diminuto. Com a cultura da permissividade ilimitada de gastos, o Congresso Nacional é, disparado, o mais caro do mundo.  A concentração de riqueza no Brasil é uma das maiores do planeta. É só ver Brasília, que tem a maior renda per capita do Brasil sem ter indústria, sua indústria é a do privilégio, com um governo inchado de aspones, e com ascensoristas do Congresso e do Judiciário ganhando mais do que oficiais superiores das Forças Armadas, só para dar um pequeno exemplo.

Em suma, tudo que o presidente J. Kubitschek fez de bom, foi arruinado pela construção de Brasília.

Brasília revisitada em abril de 2014

Entrar numa das muitas dezenas de shopping centers de Brasília dá ideia clara do altíssimo poder aquisitivo dos seus habitantes. Todos os restaurantes da cidade, especialmente os de luxo, estão sempre lotados, no almoço e no jantar, de segunda-feira a domingo. As mansões do Lago Sul são suntuosas.

Isto é resultado do desenfreado empreguismo que se verifica no setor público, como de resto em todo o Brasil. Só que os salários nos poderes Legislativo e Judiciário são obscenamente elevados. Sem falar nos sistemas de aposentadoria de parlamentares, com benefícios equivalentes aos do tempo de atividade, sem que tenham que completar os trinta anos de trabalho dos aposentados da iniciativa privada pelo INSS, nem que contribuir, em valores atuarialmente calculados, para gozarem desse direito, e sem que se torne o atual escandaloso e injusto privilégio.

O governo central do Brasil é muito mais caro do que a Corte de Saint James, da Inglaterra, ou de qualquer outra corte real europeia. Nossos parlamentares e ministros de Estado ganham muito mais e têm regalias como automóvel com motorista e outras, do que qualquer parlamentar ou ministro de Estado europeu.

O apelido de ‘Ilha da Fantasia’ se aplica como uma luva à nova capital do Brasil. Tanta gente vivendo de sinecuras e privilégios cria uma atmosfera de fantasia nos ambientes sociais. Ganhar tanto dinheiro sem qualquer mérito, ressalvando as raras exceções, torna as pessoas alegres e sem problemas básicos de sobrevivência. E elas diariamente enchem as lojas, os bares, restaurantes, boates e casas de show para curtir a vida com aquela leveza dos bem aventurados.

Tudo isso resulta, como já disse acima, da cultura da permissividade ilimitada de gastos introduzida em Brasília pelo ex-presidente Juscelino Kubitschek, que é exaltado por muitos brasileiros, que o acham um grande estadista, com descortino notável sobre o futuro. Mas são pessoas que, por honestas e bem intencionadas que sejam, são destituídas de conhecimentos especializados em economia, como os proporcionados pelos livros do prêmio Nobel de Economia James Buchanan, no livro acima citado, ‘Custo e Escolha’.

Mas nas periferias de Brasília encontra-se o povão que sofre, pois o custo de vida é muito elevado, a moradia de aluguel é caríssima, tal como o custo dos imóveis, o transporte público é péssimo e muito caro. A vida para essa maioria dos habitantes da Capital é um sofrimento sem fim.

Tal sistema político e social brasileiro existe também por uma infeliz combinação de fatores na História do Brasil. Nossa origem colonial portuguesa, que desde a descoberta em 1500 instalou um governo mercantilista, com o Estado luso à frente, criando uma sociedade para servi-lo. Tal como ainda é hoje, para produzir é preciso uma licença múltipla das autoridades. E havia vários monopólios, concedidos a amigos ou parentes do rei, primeiro para benefício do monarca, e parte dos lucros para seu favorecido.

A extração de ouro em Minas Gerais, como do pau Brasil no litoral da Bahia, foram, como sabem os leitores, as primeiras atividades produtivas a serviço da corte da Metrópole d’além mar, seguidas da lavoura canavieira no Nordeste. Só mais tarde foi introduzido o café, primeiro na Amazônia, mas só viria a vingar em Minas e São Paulo, depois no Paraná. Essas atividades foram tributadas imediatamente, começando pelo quinto (20%) do ouro e o Marquês de Pombal, primeiro ministro de Portugal no século XVIII, montou um fisco rigoroso para cobrar os impostos. 

Foi esse fisco que se desenvolveu e viria se tornar o “leão” da Receita Federal. Tive ocasião de dizer, num Café Parlamentar na Associação Comercial de Minas (ACMinas), que uma sociedade, como a brasileira, que admite que o órgão arrecadador de impostos do governo adote como símbolo um leão, a mais feroz das bestas-feras que há na natureza, é uma sociedade de TROUXAS!

Significa que o Estado brasileiro tem um fim em si mesmo, e com símbolo próprio, que nos cobre de ridículo perante o mundo. Em vez de o Estado servir a sociedade, garantindo-lhe a segurança e a liberdade, serve-se dela, na pessoa de sua privilegiada burocracia, de cidadãos de primeira classe, enquanto os aposentados do INSS são cidadãos de segunda ou terceira classe. E com escárnio, os fiscais da Receita criaram este símbolo do leão que cobre de vergonha os brasileiros perante outras nações, como disse acima.

O contrário aconteceu com os Estados Unidos da América, cujos primeiros habitantes civilizados criaram uma sociedade, com treze colônias, organizadas como empresas, e só depois escreveram uma constituição tão simples que ainda é mantida depois de mais de duzentos anos, e criaram um Estado para servir a sociedade.

O outro fator que contribui pra esse quadro de distorções e desigualdade social no Brasil é que cerca de 80% da nossa força de trabalho – PEA – População Economicamente Ativa -  ganham até três salários mínimos, segundo a PNAD – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE. Significa que cerca dwe 80% da sociedade brasileira é pobre e ignorante. Com esse eleitorado não há possibilidade de melhoria no quadro, pois os políticos eleitos são uma amostra da sociedade.

O resultado é que temos talvez a maior carga tributária do planeta, para servir primeiro ao Estado, isto é, aos políticos e burocratas que o tripulam, e só as migalhas que sobram vão, com péssimos serviços, para a sociedade. Brasília ilustra, com tintas fortes, esse quadro absurdo que é o retrato de corpo inteiro, ao vivo e a cores tristes, do nosso infeliz País.

O Brasil tem solução?

Sim, com o pertinaz combate à Pobreza, através do Planejamento Familiar oferecido gratuitamente aos voluntários pobres de todo o Brasil, para que possam praticar a Paternidade Responsável, para quebrar o círculo vicioso da Pobreza. Só assim nos livraremos do domínio de líderes e partidos esquerdo-populistas, que compram votos com Bolsa-esmola de variados tipos, que Dilma distribui mais a quem tem mais filhos, estimulando a ampliação e perpetuação da Pobreza.

Livro ‘O Direito de Bem Nascer’, do Engenheiro e empresário José Olavo Mourão Alves Pinto, de que sou co-autor. Entrem no site:


Muito obrigado.

Álvaro Pedreira de Cerqueira é administrador de empresas pela FGV-SP (1962). Foi cofundador, em 1987, e executivo do Instituto Liberal de MG (IL-MG), que funcionou até 1997 (10 anos). Estudante autodidata da Escola Austríaca de Economia. Artigo escrito em Janeiro de 2001, revisado em 2010 e acrescido em abril de 2014.

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net



Comentário do blog: planejamento familiar só será implementado pelo governo, quando mudarmos o sistema político, permitindo que a sociedade escolha os candidatos para os diversos cargos eletivos.
Enquanto forem os partidos à imporem seus asseclas, esta situação não vai mudar. Pelo contrário, se facilitar, constroem outra Brasília.(MBF).

quinta-feira, 28 de maio de 2015

O Plano Marshall e a Petrobras

Hélio Duque

No pós-guerra, foi a fundamental alavanca para a reconstrução da Europa Ocidental.  O general George Marshall, coordenador da indústria bélica norte americana durante a II guerra, nos tempos de paz, seria responsável pelo Plano Marshall que reergueria a economia europeia. O programa implantado, até 1951, teve o custo de 13 bilhões de dólares. Atualizando aqueles valores para os dias atuais, equivaleria a 110 bilhões de dólares.

Dois terços investidos na reconstrução da infraestrutura da Alemanha Ocidental. Levando paralelamente a atração dos investimentos privados, ancorados em reforma monetária estabilizadora, executada pelo notável economista Ludwig Erhard, ministro da Economia e criador da economia de mercado social, base fundamental para o reerguimento da República Federal da Alemanha, até os dias atuais. O general George Marshall, em 1953, receberia o prêmio Nobel da Paz.

Essa introdução é para levar o caro leitor a fazer, conscientemente, reflexão sobre o desastre que atingiu a Petrobrás. No seu balanço do primeiro trimestre de 2015, registrou dívida líquida de 332 bilhões de reais. Em dólares, equivale ao montante dos recursos aplicados pelo Plano Marshall na reconstrução europeia.

No “Relatório da Administração e Demonstrações Contábeis Auditadas”, 2014, oficializado pela empresa, os números são impressionantes. Li, com enorme atenção, o balanço da estatal e nele se expressa ativos imobilizados no valor de 580 bilhões de reais. Os financiamentos para amortização do endividamento têm escala variável de 1 a 5 anos, sendo aproximadamente 80% em dólar.

Os investimentos temerários são citados, dentre outros o das refinarias Premium I (no Maranhão) e Premium II (no Ceará), projetos desativados por serem inviáveis, representando prejuízo de 2.825 bilhões. No Japão, a refinaria de Okinawa, comprada na gestão Gabrielli, com capacidade para processar 100 mil barris/dia, vai ter suas atividades encerradas por inviabilidade econômica. A refinaria de Pasadena no Texas, não merece considerações. Outros investimentos desastrosos são mencionados, destacadamente as investigações na operação da lava jato.

O relatório destaca: “Ao longo de 61 anos, construímos uma trajetória de superação de desafios. Tornamo-nos líderes mundiais em tecnologia para exploração e produção em águas profundas e ultraprofundas onde estão cerca de 90% das nossas reservas”.

A indiscutível competência técnica dos profissionais de carreira são responsáveis e construtores dessa Petrobrás que orgulha os brasileiros. Infelizmente levada a viver no presente, o inferno astral que estamos assistindo. A sua ressurreição ocorrerá nos anos próximos, se a interferência descabida e incompetente do governo Dilma Rousseff não atrapalhar.

Impedindo o aparelhamento da estrutura administrativa como empreguismo terceirizado. A título de exemplo, a nova diretoria descobriu estarrecida que o setor de comunicação, dirigido por 12 anos pelo sindicalista Wilson Santarosa (já demitido), tinha 1.146 funcionários contratados. No Banco do Brasil, o setor tem 105 servidores; na Vale, são 46. Retrata o empreguismo irresponsável.


O futuro da Petrobrás está na expansão da exploração das reservas do pós e do pré-sal. Equacionar os desafios para aumentar as reservas e sustentar o patamar de produção, ante uma dívida líquida estratosférica, precisará buscar investimentos em diversas fontes de financiamento, O seu fluxo de caixa para enfrentar novas operações é insuficiente no presente.

Felizmente a diretoria atual tem consciência dessa realidade: “Um novo rebaixamento do ranking de crédito da companhia pode resultar em um mercado menos líquido para a dívida”. Na contra mão e dirigindo um carro sem freio, a presidente da República parece desconhecer o que o seu governo fez com a empresa.

Em Pernambuco, em cerimônia de inauguração de dois navios petroleiros, desautorizou o ministro Eduardo Braga, das Minas e Energia, que defende mudanças na lei de petróleo. Também defendida pela diretora da ANPL (Agência Nacional do Petróleo), Magda Chambriard. E timidamente, mas na mesma perspectiva, pela diretoria da Petrobrás.

Hoje o regime de partilha obriga a empresa a ter 30% de cada campo do pré-sal e ser a principal operadora. Ocorre que não existe dinheiro para a sua execução, transformando o que seria um “bônus” em obstáculo na exploração da riqueza tão necessária para a economia brasileira. A mudança é imperativa. Igualmente na política de conteúdo nacional que vem prejudicando a Petrobrás e o setor petrolífero, com preços muito acima dos praticados no mercado internacional.

Para Dilma Rousseff, elas são imexíveis: “Podem contar, no meu governo, será mantido”. O jornalista Elio Gaspari (O Globo, 17-05-2015), ironiza: “A doutora sabe que o futuro a Deus pertence, mas, no presente, seu governo marqueteia essa política enquanto quatro encomendas feitas a produtores nacionais já foram substituídos por unidades importadas com cerca de 80% de conteúdo nacional japonês ou de Cingapura. São importadas pelas empresas que deveriam construí-las”.

Em síntese: no dialeto dilmês a realidade não importa, vale o poder da incompetência e arrogância que agride a sociedade brasileira e nela a Petrobrás é a grande vítima.

Helio Duque é doutor em Ciências, área econômica, pela Universidade Estadual Paulista (Unesp). Foi Deputado Federal (1978-1991). É autor de vários livros sobre a economia brasileira.

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net

Comentário do blog: somente no setor de comunicação, a Petrobras tinha, pasmem, 1.146 pessoas na folha de pagamento. Pelo menos mais de 1.000, desnecessários.
E no restante da empresa, quantos são ?
Assim, não há empresa que de lucro, nem sequer uma que explora petróleo.
Mas, o sindicalismo pelego penhoradamente agradece e se alguém quiser mudar esta situação, será considerado, no mínimo, golpista. 

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Passeatas já não adiantam mais



Mario Braga

Na década de 60, Roberto Carlos costumava cantar “cartas já não adiantam mais” e eu gostaria de repetir para quem quisesse me ouvir – passeatas já não adiantam mais.

Os movimentos populares nos mostram claramente que a população não está satisfeita com os rumos da política, mas pecam ao deixar de adicionar uma proposta concreta. Estas manifestações muito frequentemente caem no esquecimento e resultam ineficientes. Não adianta fazer uma passeata contra a corrupção se ela não for acompanhada de uma proposta de combate a este mal.
O Instituto ResNovae, criado aqui no Paraná e com adeptos em todos os estados brasileiros, prega que a democracia começou a mostrar sinais de fragilidade no dia em que apareceu a figura indesejável e desnecessária do representante público profissional.

Esta pessoa (o famoso político) quer de todas as maneiras nos fazer acostumar com a ideia de que todas estas falcatruas são normais na vida democrática, que são necessários os acordos espúrios e de que todas aquelas contribuições roubadas de empresários mal intencionados fazem parte das regras do jogo. Isto é uma mentira! Estes desvios de ética visam somente à preservação dos atuais dirigentes e são atitudes contrárias aos reais interesses dos eleitores.

O sistema democrático não precisa e nunca precisou de políticos profissionais. Todos os cargos no Legislativo e Executivo podem perfeitamente ser ocupados por nós mesmos, por empresários, professores, advogados, donas de casa, médicos, estudantes, jornalistas, etc. Pessoas que têm outra profissão e apenas se dispõem a nos representar por um mandato.

A democracia para voltar a ser bonita precisa da inelegibilidade automática, ou seja: um representante é eleito, exerce seu mandato e ao final volta para sua atividade profissional de origem. A política não pode ser encarada como carreira profissional onde o cidadão se elege para vereador, depois para deputado, depois para senador, prefeito, governador, senador de novo etc.

Trabalhar pela inelegibilidade automática seria portanto uma das maneiras de fazer algo concreto pelas futuras gerações. O Instituto ResNovae acredita nesta alternativa e está coletando assinaturas de apoio em todos os cantos do Brasil.

A ideia, inédita no mundo, é que este grupo (que não tem e nem pretende ter candidatos) vista uma “pele de lobo” e passe a falar no horário político. No dia em que isto acontecer (são necessárias setecentas mil assinaturas), muita coisa vai começar a mudar no Brasil e o horário político dará espaço, pela primeira vez, a um grupo que não está buscando votos, está apenas querendo dizer o que o eleitor pensa.

Precisamos mostrar claramente que estamos fartos da classe política e buscamos alternativas. Se a população der o seu apoio, com certeza um desses trinta e dois partidos registrados no TSE vai colocar a inelegibilidade automática em seu estatuto e passar a nos oferecer somente candidatos que não vejam a política como profissão. A partir daí nós eleitores passaremos a ter realmente uma opção nova no cardápio eleitoral.

Se passeatas fossem suficientes nós poderíamos fazer uma passeata contra o vírus ebola.

Mario Braga é engenheiro civil, economista e presidente nacional do Instituto Res Novae.

"A Voz do Cidadão" 
www.irn.org.br



Nota do blog: ou seja, para que partidos políticos ? Democracia será melhor exercida sem essas quadrilhas que se fazem passar por partidos políticos.


terça-feira, 26 de maio de 2015

No mato sem cachorro

Vespeiro

Executado inteiro o “ajuste” já não nos levaria longe. Consiste, como sempre, em aumentar tarifas e impostos, reduzir a renda privada e cortar investimentos para sustentar os gastos do estado no novo patamar a que chegaram. É mais um arranjo para evitar que se manifestem inteiras as consequências da nossa incapacidade de repactuar a distribuição de haveres e deveres entre o Brasil que paga os impostos e o que os arrecada para habilitar-nos a passar a disputar vitórias em vez de seguir postergando derrotas certas, sempre no limiar da sobrevivência.

O próprio “tripé” que rendeu nosso melhor momento em um século era um arranjo precário; uma espécie de “cortizona” tomada em doses diárias para permitir ao paciente conviver em relativo equilíbrio com a doença crônica que não se dispõe a enfrentar, e não uma cura.


Nós nunca revogamos nada do que nos vem comendo pelos pés. O estado brasileiro só tem porta de entrada. A norma fundadora do sistema que aqui aportou com d. João VI é que cada ungido pelo toque de midas dos “de dentro” torne-se um deles para todo o sempre. É em torno da compra e venda dessa “salvação eterna” ainda em vida que se estrutura o anel de ferro que o sustenta.

Ao fim de 300 anos dessa ordenha, tudo que o Brasil dos miseráveis não tem é o que obscenamente sobra no Brasil oficial. Os direitos gerais só passarão a caber na conta quando os “direitos especiais” deixarem de pesar nela. O drama brasileiro — as crianças sem futuro, os doentes no chão dos “hospitais“, os 56 mil assassinados por ano, a corrupção epidêmica — tudo é mera consequência dessa premissa.


Não ha brasileiro vivo que não saiba disso, mas até as verdades mais evidentes precisam ser repetidas todos os dias em voz alta para se impor.
Neste momento, a ancestral mentira brasileira estrebucha pela enésima vez no seu próprio paroxismo. A conta é proporcional ao tamanho da trapaça e nunca antes ela foi tão grande na história deste país. O desastre lulopetista, que está apenas começando, é daqueles capazes de levar espécies inteiras à extinção. Vai-se abrir uma dessas raras janelas de oportunidade que só o sofrimento extremo proporcionam, com o potencial de alterar a própria ecologia do sistema.

O século 20, quae sera tamen, está chegando ao fim também no Brasil. Ninguém que o represente representa, já, a platéia que vaga pelas ruas. E no entanto ainda é ele e a linguagem dele que dominam reacionariamente o palco.


Não se reconhecem mais, esses dois brasis e é aí que moram a esperança … e o perigo!
A destruição do aparato nacional de educação é a obra mais bem acabada do partido que pavimentou o caminho do primeiro presidente-operário a chegar ao poder nas américas, apenas para provar mais uma vez que a humanidade é uma só, de cabo a rabo, só que com a força dos seus piores vícios multiplicada pela ausência dos matizes críticos com que a educação formal, bem ou mal, acaba por diluí-los. A “educação” que sobrou não é o antídoto, é o veneno. O que resultou dessa desconstrução é um discurso político reduzido a um maniqueísmo primário, da ante sala da conflagração, incessantemente derramado sobre um país sem repertório para definir um projeto nacional.


Sendo característico dos sistemas de servidão que quem provoca as crises não as sofre, os ventos que neste momento arejam o Brasil não sopram em Brasília. Lá, onde a maré é eternamente montante, ninguém nunca é demitido e os salários nunca param de subir é à conquista do poder como ele sempre foi que tudo se refere. Os contendores posicionam-se exclusivamente uns em relação aos outros. O Brasil real não conta. “Se ele é contra eu sou a favor“, e vice-versa. A “primeira divisão” disputa poder político e dinheiro. A segunda só dinheiro e o poder que com ele se compra. Mas preservar o úbere onde todos mamam é o valor maior que, nas
emergências, se alevanta.

O terceiro elemento, intocável no seu pedestal, divide-se entre a minoria heróica que resiste reduzida a um papel de polícia, tolerada pelos demais por falta de remédio melhor, e a linha de frente corporativa pela qual a maioria dos acomodados omissos deixa-se docemente constranger cuja função é sangrar repetidamente a nacionalidade e o Tesouro mediante a articulação do “auxílio” ou do “reajuste retroativo” de cada temporada.


Fecha o quadro o “quarto poder” que — embora não dispute o mesmo queijo dos demais — vive hipnotizado pela mixórdia que eles protagonizam. Não olha para fora, não apresenta as alternativas do presente, não pesquisa as que redimiram outros povos no passado. Limita-se a reproduzir a cena doméstica segundo a linguagem e a pauta dos outros tres — quem “ganhou“?; quem “foi derrotado” no último crime de lesa pátria? — o que mantem o limite do possível no imaginário nacional exatamente onde o Brasil oficial quer que ele permaneça.

O país não avança porque não sabe onde é necessário chegar. Para sabê-lo com certeza, era preciso ir ao fundo das coisas, e ao fundo das coisas só se chega com a crítica“, é a citação do mexicano Daniel Cosio Villegas que Carlos Guilherme Mota e Adriana Lopez usam como mote do último capítulo da sua História do Brasil que um qualificado leitor define como “um extraordinário estudo sobre a resiliência do continuísmo“, a marca renitente da nossa trajetória histórica ao longo da qual, “todas as raras oportunidades de rompimento com o passado que aparecem acabam por ser reprimidas“.


A repressão da próxima, cujos protagonistas já se apresentaram com seus “generais” e “exércitos“, passa pela anulação, ainda que “em vida“, dos dois poderes cuja credibilidade o terceiro vem trabalhando abertamente para corromper.

Falta quem, pelo outro lado, levante uma bandeira digna de ser seguida para limpar o sistema “por dentro“, porque se ha uma coisa que o Brasil aprendeu de 1964 a 85 e nossos vizinhos comprovam todos os dias é que, se vamos mal com eles, pior iremos sem eles.


Fernão Dias Mesquita
Artigo para O Estado de São Paulo de 19/5/2015


Comentário do blog: 

Grande verdade !!!  "O estado brasileiro só tem porta de entrada. A norma fundadora do sistema que aqui aportou com d. João VI é que cada ungido pelo toque de midas dos “de dentro” torne-se um deles para todo o sempre. É em torno da compra e venda dessa “salvação eterna” ainda em vida que se estrutura o anel de ferro que o sustenta."