Priscila Santos
Como a maioria das pessoas que tentam trilhar o
caminho da espiritualidade sabe, um dos maiores dilemas para que isso ocorra
com sucesso é a questão de ajustar esses novos padrões morais e comportamentais
a uma rotina de hábitos que temos há anos, sem que o eu físico e o eu
espiritual entrem em conflito. Isso acontece porque, mesmo que não percebamos,
há uma certa “guerra” entre seu ego (aquela parte sua extremamente
individualista e muito “simpática” que dá um jeitinho de justificar todos os
seus defeitos e culpar o mundo por qualquer coisa desagradável que aconteça com
você) e o seu Eu interior, seu espírito, sua essência. Esse conflito é
realmente desgastante, e para evitar essas guerras desnecessárias, sugiro que
não tente exterminar seu ego na marra, mas contê-lo e mostrar pra ele quem é
que manda, que ele não te controla tanto ou mais do que seu verdadeiro Eu.
Eis algumas dicas para domar essa fera:
1 – Respire fundo sempre que sentir que está perdendo o controle.
Parece uma atitude clichê, porém quando você presta atenção à respiração, que na verdade é um processo natural e orgânico, que não exige nossa “permissão” para acontecer, você está realizando uma função que não é programada para realizar, ou seja, naquele momento não é o seu eu físico, orgânico, que está no comando e sim a sua INTENÇÃO, sua consciência inteligente que vai além do cérebro físico, naquele momento é o seu verdadeiro Eu quem manda na coisa toda. Nesses pequenos instantes em que dominamos nossa respiração, conseguimos raciocinar sem os entraves do ego nos incitando a acreditar que a culpa pode ser de tudo e todos, menos nossa.
Parece uma atitude clichê, porém quando você presta atenção à respiração, que na verdade é um processo natural e orgânico, que não exige nossa “permissão” para acontecer, você está realizando uma função que não é programada para realizar, ou seja, naquele momento não é o seu eu físico, orgânico, que está no comando e sim a sua INTENÇÃO, sua consciência inteligente que vai além do cérebro físico, naquele momento é o seu verdadeiro Eu quem manda na coisa toda. Nesses pequenos instantes em que dominamos nossa respiração, conseguimos raciocinar sem os entraves do ego nos incitando a acreditar que a culpa pode ser de tudo e todos, menos nossa.
2 – Enxergue em você o que te irrita nos outros.
Se alguém não te agrada de forma alguma, ou seja, há uma pessoa que está ou esteve na sua vida que simplesmente te tirava do sério por algum motivo, pare e reflita se todas aquelas características que tanto te irritam podem ser suas próprias que você não tem coragem de encarar e por isso se incomoda tanto. Parece complexo, mas a verdade é que somos todos espelhos uns dos outros. Fazendo isso, no início seu ego vai levar um duro golpe e, claro, tentará te dizer que isso é inútil (pra não dizer ofensivo), mas persista mesmo assim. A longo prazo, essa prática vai te ajudar a identificar com mais facilidade seus defeitos, e combater algo real e palpável, sem contar que é um verdadeiro tapa na cara no sentido de nos chacoalhar pra dizer “ei, você nem sabia, mas tem esse defeito também!”. Conhecer nossos defeitos é o primeiro passo para superá-los.
Se alguém não te agrada de forma alguma, ou seja, há uma pessoa que está ou esteve na sua vida que simplesmente te tirava do sério por algum motivo, pare e reflita se todas aquelas características que tanto te irritam podem ser suas próprias que você não tem coragem de encarar e por isso se incomoda tanto. Parece complexo, mas a verdade é que somos todos espelhos uns dos outros. Fazendo isso, no início seu ego vai levar um duro golpe e, claro, tentará te dizer que isso é inútil (pra não dizer ofensivo), mas persista mesmo assim. A longo prazo, essa prática vai te ajudar a identificar com mais facilidade seus defeitos, e combater algo real e palpável, sem contar que é um verdadeiro tapa na cara no sentido de nos chacoalhar pra dizer “ei, você nem sabia, mas tem esse defeito também!”. Conhecer nossos defeitos é o primeiro passo para superá-los.
3 – Exercite a empatia diariamente.
Coloque-se no lugar das pessoas, mas comece pelas desconhecidas, como as que encontra no caminho para o trabalho, escola, curso, enfim. Entre naquele ônibus ou fale com o manobrista do estacionamento, tentando se imaginar naquela função, visualize-se usando as mesmas roupas que eles, realizando o mesmo serviço e reflita alguns segundos sobre quais seriam as vantagens e desafios de estar naquelas funções. Depois, vá aumentando esse círculo de empatia para seus colegas de trabalho, amigos de longa data e, por fim, as pessoas com quem você mais se importa e gosta. Ao se colocar no lugar dessas pessoas, você desenvolverá a habilidade de não só tratar os outros como você gostaria de ser tratado, mas como eles gostariam de ser tratadas. Isso vai habituando seu ego a ficar cada vez mais e mais obediente às suas ordens mentais, e mais uma vez mostra “quem é que manda” na coisa toda, pois o exercício de empatia com certeza é algo contrário ao que seu ego te recomendaria. Logo, quando você realiza esse exercício, está agindo por que quer, com a força de sua intenção e vontade, não porque seu ego te ordena a fazê-lo.
Coloque-se no lugar das pessoas, mas comece pelas desconhecidas, como as que encontra no caminho para o trabalho, escola, curso, enfim. Entre naquele ônibus ou fale com o manobrista do estacionamento, tentando se imaginar naquela função, visualize-se usando as mesmas roupas que eles, realizando o mesmo serviço e reflita alguns segundos sobre quais seriam as vantagens e desafios de estar naquelas funções. Depois, vá aumentando esse círculo de empatia para seus colegas de trabalho, amigos de longa data e, por fim, as pessoas com quem você mais se importa e gosta. Ao se colocar no lugar dessas pessoas, você desenvolverá a habilidade de não só tratar os outros como você gostaria de ser tratado, mas como eles gostariam de ser tratadas. Isso vai habituando seu ego a ficar cada vez mais e mais obediente às suas ordens mentais, e mais uma vez mostra “quem é que manda” na coisa toda, pois o exercício de empatia com certeza é algo contrário ao que seu ego te recomendaria. Logo, quando você realiza esse exercício, está agindo por que quer, com a força de sua intenção e vontade, não porque seu ego te ordena a fazê-lo.
Tenha sempre em mente que o mais importante não é
obter absoluto sucesso logo nas suas primeiras tentativas, e não se choque ou
fique deprimido com o que descobrir sobre si mesmo. A auto piedade e martírio
desnecessário também é uma manifestação do ego – por incrível que pareça –
porém de forma mais suave. Sempre lembre que todos nós temos pontos a melhorar
e aperfeiçoar, e que a determinação em seguir o caminho do autoconhecimento e
crescimento pessoal e espiritual é constante. Trilhá-lo com paciência e
persistência é mais importante do que chegar logo ao fim dele.
Aprendiz na Espiritualidade
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